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quinta-feira, julho 16, 2009


O CURA D’ARS, SÃO JOÃO VIANNEY

São João Maria Vianney


De 19 de junho desse ano a 19 de junho de 2010, a Igreja católica propõe um ANO SACERDOTAL, um ano de oração pelos padres e um ano de conscientização de seu valor e missão. Esse ANO se insere nos 150 anos de morte de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars.
Recordar São João Vianney é recordar a comovente simplicidade de um padre cujo único e glorioso título é “O Cura de Ars”, o vigário da pequena Ars. Servindo-se de um paradoxo profundamente cristão, em uníssono com uma palavra de Santo Agostinho, ele dizia aos seus paroquianos: “Nós devemos nutrir um grande amor por todos os homens, pelos bons e pelos maus. Quem tem o amor não pode dizer que alguém faça o mal, porque o amor perdoa tudo”. Esse foi seu segredo e é esse segredo que ele passa a quem é cristão: ser rigoroso com o pecado, nunca com o pecador.
João Maria Vianney nasceu em Dardilly, França,.em 8 de maio de 1786, filho do casal Mateus e de Maria Béluse, que deram aos filhos uma formação cristã sólida e pródiga em obras de caridade.
Eram tempos da Revolução Francesa (1789) e o novo pároco de Dardilly tinha prestado juramento à Constituição Civil do Clero. Para os Vianney, segui-lo era rejeitar a autoridade do papa e ingressaram no círculo de um padre “refratário” (que não prestou o juramento). Não pôde fazer a primeira comunhão na igreja, porque estava fechada ao culto, mas em uma clareira onde o padre se havia escondido, aos 13 anos. No dia da Crisma acrescentou o Batista a seu nome: João Batista Maria Vianney.
Dois aspectos marcaram profundamente a vida de João Maria: a educação cristã da família e o testemunho corajoso do padre refratário. Pouco a pouco amadureceu nele a idéia de tornar-se padre. Escolha confirmada aos 20 anos de idade. Mas, não tinha um mínimo de instrução e por isso não foi aceito no Seminário de Lyon. Mas foi acolhido na casa paroquial de Écully, cujo pároco, Pe. Balley, pacientemente lhe deu a primeira instrução. Foi um homem santo que percebeu a interioridade do jovem: “É um jovem que reza. A graça de Deus fará o resto”.
Ordenado presbítero em 13 de agosto de 1815, com 29 anos, foi nomeado coadjutor do Pe. Balley, com este competindo na vida de oração, penitência, abnegação e jejum. Foram dois anos preciosos para complementar sua formação cultural e com a graça de ser jovem sacerdote junto a um velho e sábio sacerdote, morto em 1817. Nesses anos não tinha a faculdade de ouvir confissões, pois julgavam-no incapaz de dirigir consciências.
Em 1818 foi nomeado cura (pároco em 1821) da pequena Ars-en-Dombes, com pouco mais de 250 moradores, mais assíduos à taberna e aos bailes que à igreja.
A Eucaristia, a catequese e a confissão formam o núcleo de todo seu trabalho e da vida cristã. Gosta de ter a igreja arrumada, paramentos e toalhas limpos e bem passados. Nada é bastante para agradar a Deus. Diferente de tantos padres de seu tempo, Pe. Vianney dá uma enorme importância à instrução dominical, à homilia. Numa linguagem moderna, diríamos que o Cura d’Ars iguala a Liturgia da Palavra com a Liturgia Eucarística: “Nosso Senhor, que é a própria Verdade, não dá menos importância à sua palavra do que ao seu corpo. Não sei se é mais prejudicial ter distrações durante a Missa do que durante as instruções, eu não vejo diferença. Durante a Missa, deixamos perder os méritos da Morte e Paixão de Nosso Senhor, e durante as instruções deixamos perder sua palavra que é ele mesmo”.
Foram necessários 10 anos para que o povo aprendesse o caminho da igreja paroquial.
Aprendeu atraído por aquele padre pobre entre os pobres, capaz de tirar não só o manto, mas também toda a vestimenta, para dar aos pobres. Muitas vezes voltou para casa descalço.
Pe. João foi um homem marcado pelas doenças: agripnia, distúrbios pulmonares, pleuropulmonite na base do pulmão direito, nevralgias faciais, dor de dente, enterocolite, hérnias, reumatismos, etc. Tudo isso lhe dava forças para trabalhar, amar e expiar os pecados do mundo. Recompensava seu corpo com uma refeição diária com batatas cozidas dias antes, três horas de sono deitado numa táboa de madeira, mortificações corporais. Possuía uma receita para as dificuldades, calúnias, críticas, dores, humilhações: Não tenho outro recurso contra essa tentação de desespero que me jogar aos pés do Tabernáculo como um cãozinho aos pés do seu dono”.
Seu grande ministério foi o das Confissões, geralmente 17 horas diárias, interrompidas às 11 horas para uma pequena catequese ao povo. Tinha o dom de ler as consciências, curava as almas, e também os corpos. Era misericordioso nas penitências dadas aos pecadores: uma breve oração, pois, dizia, “a penitência maior fica ao meu encargo”. Vivia uma visão bíblica e singela da misericórdia divina: “Deus perdoa o pecador mais depressa do que uma mãe salva o filho do fogo”.
Expulsava os demônios, mas suportava o feio diabo que o atormentava de todos os modos durante as poucas horas que dedicava ao sono. Dava-lhe o nome de Grappin (Gancho). O demônio tinha prazer em perturbar suas poucas horas de sono. Fazia tanta arruaça que os vizinhos, sem saber quem era, diziam que “nosso vigário é muito barulhento!”. Depois compreenderam o que acontecia.
Pe. João Maria ouvia uma média anual de 80 mil confissões. As multidões que de toda a França e de outras nações européias acorriam a Ars escandalizavam a intelectualidade francesa, ciosa de seu racionalismo e de seu desprezo pela Igreja católica. Chegaram a dizer que o humilde “Pe. João Vianney perturbou o século XIX”.
Era tal a multidão que acorria a Ars que o Governo francês, anti-cristão, teve de se conformar e construir uma ferrovia ligando Lyon a Ars. O bispo nomeou-o “Cônego Honorário: Vianney vendeu a murça por 50 francos, para uma obra de caridade. Rejeitou as distinções, pois dizia ser muito ridículo apresentar-se diante de Deus com essas bugigangas e dele ouvir: “Já foi recompensado!”
Para atender as jovens carentes instituiu a Casa da Providência e, em seguida, outra, para os jovens, depois confiadas às Irmãs Filhas de São José. Tinha consciência da importância da instrução, ele que dela fora privado. Criou instituições para os famintos, pobres e sofredores. Construiu nova igreja paroquial. Estimulou as missões paroquiais e diocesanas. Ars tornou-se centro de irradiação missionária.
Achava-se tão indigno de ser vigário que por duas vezes tentou fugir de Ars (1843 e 1853), pois desejava ingressar num mosteiro: o povo conseguiu alcançá-lo e trazer de volta…

Sem. Agnaldo Bueno / By admin

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