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quinta-feira, janeiro 13, 2011

O adeus do povo goiano a Dom Manoel Pestana Filho

 
A manifestação de carinho, afeto e respeito das milhares de pessoas que acompanharam as celebrações do velório e sepultamento do bispo emérito de Anápolis, Dom Manoel Pestana Filho, durante todo o dia desta segunda-feira (10), revela o sentimento que ligava este religioso de 82 anos de vida e mais de 60 de vocação missionária ao povo anapolino e goiano de maneira geral. Dom Manoel faleceu no sábado (8), pela manhã, em Santos (SP), sua terra natal, onde passava as férias.

O corpo de Dom Manoel foi velado no sábado e domingo no litoral paulista. Ainda no domingo (9) foi trasladado a Anápolis. Nos primeiros momentos da segunda-feira começou a ser velado na nova Matriz de São Joaquim. Às 9 horas, numa viatura dos Bombeiros, foi levado à Catedral do Bom Jesus, para a sequência do velório.

Ao longo do dia, milhares de pessoas prestaram sua última homenagem ao bispo emérito. Várias missas foram celebradas por padres diocesanos e também por bispos Maronitas. Às 19 horas o bispo Dom João Wilk presidiu a Missa das Exéquias. Em seguida foi realizada procissão em torno da Praça Bom Jesus. O corpo de Dom Manoel foi sepultado por volta de 21h30, na Capela do Santíssimo Sacramento, na própria Catedral.

O carinho das pessoas a Dom Manoel foi demonstrado de várias formas. Na Matriz de São Joaquim foram realizadas orações durante toda a madrugada. No deslocamento para a Catedral as pessoas saíam às portas de suas casas e locais de trabalho, para aplaudir e entoar cânticos. As lágrimas eram comuns nos olhos de clérigos, amigos e fiéis. A expressão de um sentimento profundo de gratidão ao pastor que por 25 anos conduziu a Igreja Católica e escolheu Anápolis para morar depois de sua aposentadoria, ocorrida há seis anos.

A visitação do público ocorreu durante todo o dia. Do lado de fora da Catedral foram montadas tendas com telões, para que todos pudessem acompanhar as celebrações. Os familiares de Dom Manoel vieram de Santos e acompanharam todas as homenagens. Os padres, especialmente aqueles ordenados por Dom Manoel, expressavam sentimento de quem havia perdido mais que um pastor e orientador.

O vigário geral da Diocese, padre Juvêncio José Abade, expressou seu luto: “perdi mais que um formador e bispo, perdi um pedaço de mim”. Padre Luís Lima, profundo admirador de Dom Manoel, mostrou seu agradecimento regendo a Banda Jesus, Maria e José, que ele mesmo constituiu com a ajuda da comunidade. Foi a banda que acompanhou a procissão com o corpo do bispo emérito em volta da Praça Bom Jesus executando cânticos religiosos.

O reitor do Seminário Maior Diocesano, padre Edmilson Luiz de Almeida, mostrou-se agradecido a Dom Manoel, que segundo ele foi quem o “pescou” para a Igreja. “Um dia ele me enviou para a paróquia de Jaraguá, agora sou reitor do seminário que ele construiu”. O atual bispo Diocesano, Dom João Wilk, adotou todas as providências necessárias desde a comunicação do falecimento de Dom Manoel e assegurou que todos os ritos previstos pelo Código Canônico e pela tradição da Igreja fossem cumpridos, inclusive o sepultamento na Cripta da Catedral, segundo ele, “um privilégio reservado pelo Código Canônico apenas aos bispos”.

Na Missa das Exéquias compareceram autoridades eclesiásticas, civis e militares. O bispo Dom João Wilk foi auxiliado na celebração pelos arcebispos Dom João Braz de Aviz (Brasília) e Dom Washington Cruz (Goiânia), os bispos Dom Waldemar Passini (auxiliar-Goiânia) e Dom Odair Guimarães (Rubiataba), e o bispo emérito de Uruaçu, Dom José Silva Chaves.

O governador Marconi Perillo participou da Missa ao lado do prefeito Antônio Roberto Gomide. Também estiveram presentes o diretor do Fórum, Gleuton Brito Freire; o presidente da Câmara, Amilton Batista de Faria; o presidente do Conselho de Pastores de Anápolis, Leordino Lopes; prefeitos de cidades como Campo Limpo e Goianápolis, entre outras autoridades.

O bispo Dom João Wilk disse que se encerra agora uma etapa não só na vida de Dom Manoel Pestana, mas também da Igreja em Anápolis. “Ele viveu a fé, os valores cristãos, se identificava concretamente com a mensagem do Evangelho. Por isso agradecemos a Deus”, disse.

O governador Marconi Perillo, ao final da Missa, disse que recebeu com “profundo pesar” a notícia do falecimento de Dom Manoel. “Com ele mantive longos anos de apreço, consideração e respeito. Sei da dor e do sentimento da comunidade anapolina por esta perda. Dom Manoel foi homem de muitas convicções, corajoso, de fé, e a defesa da vida talvez tenha sido seu principal legado”, concluiu.

O prefeito Antônio Roberto Gomide decretou luto oficial por três dias, devido o falecimento de Dom Manoel. Na juventude, Gomide teve sua formação em instituições católicas e, assim como nutre relacionamento próximo com o atual bispo Dom João Wilk, era profundo admirador de Dom Pestana.


Formação

Dom Manoel Pestana Filho tinha 82 anos e foi o primeiro bispo nascido em Santos. Em 1979 foi eleito bispo da Diocese de Anápolis, onde permaneceu até 2004.

Entre as ações que se destacaram durante o bispado de Dom Pestana, estão a realização da pastoral familiar e do movimento Pró-Vida, que tem como finalidade divulgar campanhas que são contra a legalização do aborto no Brasil.

Durante as homenagens a Dom Manoel Pestana também foram destacadas, além de sua atuação na Pastoral Familiar do Centro-Oeste pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sua atuação como professor no Seminário Maior Diocesano e do Institutum Sapientiae do Mosteiro de Santa Cruz. O religioso também escreveu sua história de fé atuando no corpo de professores da Faculdade de Filosofia de São Miguel Arcanjo em Anápolis e no Instituto Católico de Teologia Santo Tomás de Aquino. Dom Manoel também teve programas semanais no rádio e na televisão.

Dom Manuel Pestana teve sua ordenação Sacerdotal em 5 de outubro de 1952 em Roma na Itália. Em 30 de novembro de 1978 aconteceu a sua nomeação Episcopal. A ordenação Episcopal veio em 18 de fevereiro de 1979 em Santos. O Bispo estudou filosofia no seminário Maior Central Ipiranga em São Paulo entre 1946 e 1948. Entre 1949 e 1953 cursou teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma. Em 1972 no Rio de Janeiro se especializou no Estudo de Problemas Brasileiros na Universidade Federal do Estado (UFRJ).


Homenagem

O secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, assinou, nesta segunda-feira (10), uma nota de pesar pela morte do bispo emérito de Anápolis, Dom Manoel Pestana Filho. Leia a nota na íntegra:


“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24).
Causou-nos profunda tristeza a notícia da morte do bispo emérito de Anápolis-GO, Dom Manoel Pestana Filho, ocorrida ontem, dia 8, em Santos-SP, sua cidade natal. Manifestamos, pois, nosso pesar e nossa solidariedade aos familiares de Dom Manoel, bem como à diocese de Anápolis e a seu bispo diocesano, dom João Wilk.
Durante 25 anos, de 1979 a 2004, Dom Manoel exerceu um fecundo ministério pastoral à frente da Diocese de Anápolis, marcado por um inquebrantável compromisso de fidelidade a Jesus Cristo e à sua Igreja, na permanente defesa e promoção da fé, da vida e da dignidade da pessoa humana.
Alenta-nos, neste momento de dor e lágrimas, a palavra do Evangelho, que assegura a verdadeira vida para o que crê em Jesus Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,25-26).





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