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terça-feira, abril 28, 2009

São Luís Maria Grignion de Montfort

Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido a sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida. Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia de Senhor.São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria, inclusive o Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou para a vida o Totus Tuus, isto é, "Sou todo teu, ó Maria". São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!

Confessor Grande doutor marial dos tempos modernos, combateu arduamente a influência jansenista nos meios católicos, pregou no noroeste da França -- precisamente na região em que, 80 anos depois, os camponeses se levantaram de armas na mão contra a Revolução Francesa -- e fundou a Companhia de Maria e a Congregação das Filhas da Sabedoria. Vivia abrasado no amor de Deus e de sua Santa Mãe, e aspirava ardentemente, como demonstram seus escritos, pelo advento de uma época em que Nossa Senhora fosse efetivamente obedecida como Rainha. Sua obra mais célebre é o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, em que ensina a Escravidão por amor à Santíssima Virgem como meio mais seguro de servir a seu Divino Filho.

segunda-feira, abril 27, 2009


A vida de Santa Margarida Maria Alacoque - Serva do Sagrado Coração

Santa Margarida Maria Alacoque nasceu na aldeia de Lautecour, na Borgonha, no dia 22 de Julho de 1647, no seio duma família religiosa, honesta, de boa posição, reputação e de seriedade. Seu pai, Claude Alacoque, era notário real. Sua mãe, Philiberte Lamyn era filha também dum notário do rei, François Lamyn.

Horror ao pecadoOs seus pais perceberam logo o horror que Margarida Maria tinha pelo pecado quando ainda era pequena de três anos. Bastava lembrar-lhe que um ato qualquer ofendia a Deus para que a menina se afastasse horrorizada. Nas suas memórias a Santa afirma que Deus lhe fez ver “o grande horror do pecado, o que me horrorizou tanto que a mais mínima mancha resultava para mim num tormento insuportável.” (1)A essa aversão ao pecado acrescentou-se logo um agrado muito grande pela oração e pela penitência, juntamente com uma tendência enorme para ajudar os pobres. “Deus, escreve a Santa, deu-me um amor tão terno pelos pobres que eu teria desejado só ter contato com eles.

Ele incutiu-me uma compaixão tão grande pelas suas misérias que, se estivesse em meu poder, abandonaria tudo por eles. Quando tinha dinheiro, dava-o aos pobres para os estimular a aproximarem-se de mim e então ensinava-lhes o Catecismo e a rezar.” (2)Dos quatro aos sete anos, ou seja entre 1652 e 1655, seguindo um costume comum na época, foi morar no castelo de sua madrinha, Madame de Corcheval, dama nobre da região. Ali, num ambiente sereno e austero, começou a sua formação.Duas senhoras ocupavam-se da sua educação. Uma era simpática e gentil. Margarida Maria, porém, fugia dela. A outra era severa e impertinente. Curiosamente Margarida sentia atração por esta última. Ninguém conseguia compreendê-lo.

Mais tarde perceberam que este fato era mais um sintoma de que a proteção divina pairava sobre a menina. A primeira senhora levava uma vida irregular; a segunda era de uma conduta sem mancha. Nisto se manifestava o seu horror instintivo ao pecado.A sua educação teve de ser interrompida quando morreu Madame de Corcheval. A sua afilhada tornou à casa paterna. Mas em 1655, no mesmo ano da morte de sua madrinha, falece também o seu pai. A mãe, com o objetivo de melhorar a situação patrimonial que o marido deixara complicada, e não dispondo do tempo necessário para providenciar a educação da filha, mandou-a como pensionista para um convento de Clarissas, o que era muito freqüente então.No silêncio dos claustros, refletindo durante longas horas no recolhimento e observando a modéstia e o espírito de oração das irmãs, Margarida sentiu o chamamento à vida religiosa. Foi ali onde, por volta dos nove anos, recebeu pela primeira vez Jesus Sacramentado. A partir de então, as graças na oração e o seu gosto pelo recolhimento aumentaram sensivelmente.A jovem Margarida Maria tinha de completar junto às Clarissas a educação que recebia habitualmente uma menina de sua condição para ser mãe de família e também dama de sociedade.

Isto significava uma sólida formação moral, na qual se punha especial cuidado nos hábitos de modéstia, discrição e domínio de si mesma.Tal educação completava-se com o ensino da arte da conversa, música, pintura, dança... que desenvolviam a delicadeza, o tato, o bom gosto. Dessa forma florescia nas pensionistas o sentido da proporção, da naturalidade bem educada, ao mesmo tempo que recebiam uma capacidade de julgar as pessoas e os fatos.Judiciosa, sensata e caritativaO seu espírito equilibrado e alguns traços da educação recebidos por Santa Margarida Maria foram entendidos mais tarde pela Madre Greyfié, uma das suas superioras em Paray-le-Monial, que a descreveu assim: “Era naturalmente judiciosa, sensata e tinha um espírito bom, humor agradável e o coração mais caritativo que se possa imaginar; numa palavra pode dizer-se que era uma criatura das mais aptas para ter êxito em tudo.” (3)No pensionato das Clarissas, Margarida Maria contraiu uma doença grave, pelo que foi preciso reenvia-la à casa da mãe.

Ali permaneceu cerca de quatro anos prostrada na cama, sem conseguir levantar-se. Deus Nosso Senhor visitava-a com o sofrimento. Só em 1661 recuperou a saúde depois de fazer um voto à Santíssima Virgem.Na sua casa, outra situação muito dolorosa a aguardava. Sua mãe tinha transferido a gestão do patrimônio a um cunhado, Toussaint Delaroche, homem avaro e de temperamento irritável. A Santa suportou durante anos a quase escravidão a que a submetiam as injustiças do tio. Às vezes tinha de mendigar pão ao vizinho. A casa materna transformou-se então numa prisão torturante. “Não tínhamos já nenhum poder em casa e não ousávamos fazer nada sem seu consentimento”, escreveu a Santa.

Passava horas num canto do jardim a rezar ou refugiava-se na capela da aldeia. Mas nem sequer lá encontrava repouso: o tio acusava-a de sair de casa para ver os rapazes. “Às vezes os pobres da aldeia, por compaixão, davam-me um pouco de pão, de leite ou alguma fruta na parte da tarde”. (4)Reparação, desagravo, amor à CruzDeus permitia esses sofrimentos para a preparar para a vida de renúncia e expiação que depois abraçaria com entusiasmo. Santa Margarida Maria devia pregar a devoção da reparação o do desagravoao Sagrado Coração de Jesus; precisava ser um modelo dessa atitude de alma. Os sofrimentos desta etapa da sua vida, aceites com paciência exemplar, fortificaram-na para a vida de reparação que a Providência tinha escolhido para ela. Durante este período a Santa recebeu graças místicas extraordinárias.

Além disso, já desde muito pequena, teve um trato muito familiar com Nosso Senhor. “(O Salvador) sempre estava presente sob a figura do crucificado ou do Ecce Homo a carregar a Cruz, o que me produzia tanta compaixão e amor ao sofrimento, que todosos meus sofrimentos pareciam leves em comparação com o desejo que experimentava de sofrer para me conformar com o meu Jesus sofredor.” (5)Tal compreensão do valor do sofrimento na vida espiritual foi crescendo nela e será uma das características da sua santidade. Mais tarde, já visitandina, esta pioneira dos caminhos de Deus, dirá: “Deus deu-me tanto amor à Cruz que não consigo viver um momento sem sofrer: mas sofrer em silêncio, sem consolo, alívio ou compaixão; e morrer com este Soberano da minha alma, sob o peso de toda sorte de opróbrios, dores, humilhações, esquecimentos e desprezos...” (6)O amor à Cruz foi característico em Santa Margarida Maria e é também condição indispensável de qualquer forma de santidade: “Jesus disse então aos discípulos: se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome sua Cruz e siga-me.” (Mt. 16,24)
Provações familiaresA sua família, de início, quis encaminha-la para um convento de Ursulinas onde já vivia uma prima. Santa Margarida Maria – que era muito afeiçoada a essa prima, deu-lhe uma resposta gentil em que transparece o seu grande desejo de perfeição: “Olha, se entro no teu convento será por amor a ti. Mas quero ir a um convento onde não tenha parentes nem conhecidos para ser religiosa só por amor a Deus.” (7)Uma voz interior tinha-lhe advertido: “Não te desejo lá, mas em Santa Maria”, que era o nome do convento de Paray-le-Monial. (8)Entretanto as pressões familiares para que optasse pelas Ursulinas continuavam.

Mas uma doença da mãe e também de um irmão, forçaram-na a prolongar os seus planos de vida religiosa.Numa certa altura, um sacerdote franciscano hospedou-se na casa dos Alacoque durante uma missão. Santa Margarida Maria aproveitou a ocasião para fazer uma confissão geral. Ao conhecer o alto grau de virtude e os desejos de vida religiosa da jovem, o padre julgou que devia seguir a sua vocação. O religioso falou com o irmão e convenceu-o a mudar de atitude. A prova em casa acabava.

Outras cruzes, mais dolorosas, viriam no Convento da Visitação de Paray-le-Monial, aonde foi ter em seguimento de uma clara inspiração da Providência.A nossa Santa foi ali aceita como noviça a 20 de Junho de 1671; vestiu o hábito a 25 de Agosto do mesmo ano e fez a profissão solene a 6 de Novembro de 1672. Assim ficava preparado o quadro para a mensagem do Sagrado Coração de Jesus.A missão de Santa Margarida Maria AlacoqueEm 1647, quando nasceu Santa Margarida Maria, a devoção ao Sagrado Coração não era muito conhecida, se bem que já existia. A sua missão foi dar-lhe um impulso e uma difusão universal, precisar o seu espírito, adapta-lo às necessidades da Igreja nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.Santa Margarida Maria foi uma simples freira que nunca transpôs os muros do seu convento e morreu antes de completar 45 anos, em 1690.

A Providência compraz-se deste modo em realizar um desígnio imenso a partir de uma humilde religiosa que, para fugir do mundo, tinha-se retirado a um obscuro convento da Ordem da Visitação e levou ali uma vida apagada aos olhos dos homens e até das freiras visitandinas com as quais convivia.O quadro hoje é completamente diverso. Ornato da Ordem da Visitação, a religiosa então apagada foi elevada ao ápice de glória na Igreja e, do alto dos altares, da sua santidade despede raios de salvação à terra inteira, enquanto a maioria dos homens famosos e importantes da sua época são desconhecidos pelos nossos contemporâneos.

O Papa Pio XII, depois de fazer a lista dos Santos que a precederam na prática e difusão da devoção ao Coração de Jesus, diz a este propósito: “Mas entre todos os promotores desta excelsa devoção, merece um lugar especial Santa Margarida Maria Alacoque que, com a ajuda do seu diretor espiritual, o Beato Cláudio de la Colombière (hoje santo) e com o seu zelo ardente, obteve, não sem a admiração dos fiéis, que este culto adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã.” (9)

1. Bougaud, História de Santa Margarida Maria, citado em Péricles Capanema Ferreira e Melo, membro da Academia Marial de Aparecida, “O Estandarte da Vitória - A devoção ao Sagrado Coração de Jesus e as necessidades de nossa época”, pg 28.
2. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, tI, p.52 in Op. Cit. p. 28
3. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, tI, p.456 in Op. Cit. p. 30
4. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, tI, p.40 in Op. Cit. p. 31
5. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, tI, p.41 in Op. Cit. p. 32
6. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, tI, p.44 in Op. Cit. p. 33
7. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, p.25 in Op. Cit. p. 33
8. Sainte Margarite-Marie Alacoque, Vie et ouvres, p.25 in Op. Cit. p. 33
9. Encíclica Haurietis Aquas, 49

sexta-feira, abril 24, 2009

ACONTECEU na Quarta-feira, 25 de Março de 2009,

Festa da "Anunciação à Maria: «A Encarnação do Filho de Deus"

Uma confraternização dos amigos de Betânia em união com os membros do OPUS DEI (O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica, fundada por São Josemaria Escrivá.Sua missão consiste em difundir a mensagem de que o trabalho e as circunstâncias do dia-a-dia são ocasião de encontro com Deus, de serviço aos outros e de melhora da sociedade. O Opus Dei colabora com as igrejas locais, oferecendo meios de formação cristã (palestras, retiros, atenção sacerdotal), dirigidos a pessoas que desejam renovar sua vida espiritual e seu apostolado.) e os FOCOLARES (Foi em 1943, durante a última guerra, que surgiu o Movimento dos Focolares, fundado por Sílvia Chiara Lubich, chamado oficialmente ´Opera di Maria´. No meio da destruição geral, causada pelos bombardeios, Chiara e um grupo de jovens companheiras se perguntaram: ´Haverá um ideal que não passa, que nenhuma bomba pode destruir´? E a resposta chegou: Sim, este ideal é Deus, que se manifesta no que realmente é: Amor. Decidiram que se fossem vítimas da guerra, se escrevesse em suas sepulturas: ´Nós acreditamos no amor´ (1 Jo 4,16). A data histórica do Movimento é 7 de dezembro de 1943, quando Chiara se consagrou ao Senhor. Em pouco tempo, atingiu centenas de pessoas em Trento e, depois da guerra, espalhou´se pelo mundo inteiro, envolvendo diversas formas de vocação: focolare masculino e feminino, voluntários, casados no Movimento Famílias Novas, Sacerdotes, Movimento sacerdotal seminarista, Movimento Gen, e numerosas publicações. A Santa Sé aprovou em 1962 com João XXIII e em 1965 com Paulo VI, com uma estrutura interna do conselho geral de coordenação, cujo presidente, por estatuto, sempre deve ser uma mulher.), acontenceu na chacará Monjolo, na diocese de Anápolis Goias, foi um dia repleto de alegria entre todos, assim vivemos a cada dia todos juntos num unico objetivo louvar e bendizer a Deus. Que a Virgem Maria Mãe do Amor Infinito proteja a todos.

Sem. Agnaldo Bueno

ATENÇÃO AMIGOS E AMIGAS DE BETÂNIA E A TODOS OS QUE ADMIRAM E VVEM O CARISMA DA OBRADO AMOR INFINITO, QUEREMOS CONVIDAR VOCÊ A PARTICIPAR DO NOSSO RETIRO ESPIRITUAL 2009
Betânia Missionária São José

TEMA: “A IMPORTÂNCIA DA VIDA E MISSÃO DO APOSTOLO PAULO PARA A IGREJA”

DIA: 03 DE MAIO 2009; APARTIR DAS 08:00 HORAS

NA CATEDRAL DO BOM JESUS.

Informações: Sem: Agnaldo Bueno: 81920339 / Anita: 92350947 / Rosa Maria: 3321-1479.

Observação: Entregue a ficha o mais rápido possível a responsável ou deixe na Secretaria da Catedral. Trazer a levar a Bíblia

domingo, abril 19, 2009


Jesus da Divina MisericórdiaDom Sinésio Bohn (*)O Apóstolo Paulo, na carta aos Efésios (Ef 4, 27 ss), dá um conselho aos discípulos de Jesus: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” E continua: “Afastai de vós toda amargura, paixão, cólera, gritos, insultos e qualquer tipo de maldade. Sede amáveis e compassivos uns para com os outros. Perdoai-vos, como Deus vos perdoou em atenção a Cristo”. Em outras palavras, Paulo sugere a misericórdia em vez do rancor e do ódio. Um jovem cometeu um crime e foi condenado à morte. Antes de sentar na cadeira elétrica, ele perguntou: “A mãe veio me ver”? O advogado respondeu: “Não”. O condenado voltou a perguntar: “Alguém de minha família está aqui”? E o advogado: “Ninguém”. Então o jovem disse: “Ao menos meu advogado está comigo. Agradeço de coração”. E morreu. Jesus fez o contrário. Pendurado entre o céu e a terra, entre dores lancinantes, encheu-se de misericórdia e disse: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34). Superou o sentimento de vingança e de rancor. Sua vinda até nós foi só por amor. Um amigo foi ofendido. Ele meditou sobre o caminho do Evangelho e decidiu: Vou deixar por isto mesmo. Achei bem evangélico: ele não quis acrescentar ódio ao ódio. Venceu o rancor dentro dele mesmo. A misericórdia venceu. O Papa João Paulo II, pelo Decreto “Misericors et Miserator Dominus”, de 23/05/2005 instituiu a festa da Divina Misericórdia e mandou celebrá-la no segundo domingo depois da Páscoa. O Papa Wojtyla tinha conhecimento das revelações particulares de Jesus a Santa Faustina e das promessas ligadas à devoção de Jesus da Divina Misericórdia. Mas a divina misericórdia é testemunhada desde os primórdios da história sagrada. João Paulo II escreveu uma encíclica sobre a Misericórdia Divina. Segundo o Pontífice, em Cristo torna-se visível a misericórdia de Deus. Pela encarnação o próprio Cristo é, em certo sentido, a misericórdia. É chocante a atitude da família que se negou a ver o filho antes de ele ser eletrocutado. Na parábola do “filho pródigo”, o pai acolheu o filho arrependido e explica ao filho mais moço: “Era preciso que fizéssemos festa e nos alegrássemos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15, 32). Assim Jesus descreve o coração de Deus. A humanidade está muito influenciada pela eficácia técnica. Bento XVI insiste na purificação da razão, pois a razão é dura, inclemente. Superar a dureza de coração e a crueldade da razão pela misericórdia é uma das tarefas dos discípulos de Jesus. Ele mesmo nos promete (Mt 5, 7): “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.

Dom Sinésio Bohn

domingo, abril 12, 2009

Nesta Páscoa!
Um dia eu me questionei se ser cristão, é viver o mistério pascal. Serei eu cristão?

Mas, o que é PÁSCOA - perguntei-me.

Li então o Evangelho de João, 20,19-22. (Você também pode lê-lo)

Compreendi então que meu serestava fechado com trancas de egoísmo .

A solidão e o medo me envolviam... "A Paz esteja convosco".

Senti Cristo, vivo, a me envolver; aquele que me amou, e por mimse entregou à morte e RESSUSCITOU..."A Paz esteja convosco".

Insistiu...

E a paz foi desabrochando...

Foi crescendo...

Era Deus em mim.

Compreendi então que DEUS FAZ TRANSPLANTE!

Tirou o meu coração de pedra- indiferente e mesquinho; deu-me um coração de carne, misericordioso e compassivo.

DEUS FEZ TRANSPLANTE, também de meus olhos.

Eu tinha um olhar míope.

Só buscava meus interesses.

Êle alargou o meu horizonte:"Como o Pai me enviou, também eu vos envio".

Eu compreendi que Cristo é o DOM do Pai para mim; Agora devo ser um dom para os meus irmãos, "Recebei o Espírito Santo".

É o Espírito de Cristo que me faz ser dom: "Tudo o que fizerdes a um destes pequeninos, é a mim que fareis". (Mt.25,40)

MEU DEUS, faz sempre Transplante em mim.

Dá-me um coração e um olhar de criança, simples, aberto, sincero; que eu saiba amar a ti, meu Pai e a todos os meus irmãos, Amém.

Assim minha vida se tornou feliz porque eu comecei a vivera dimensão da PÁSCOA!!

E é isso que desejo também a você!


"Feliz Páscoa, com Cristo no coração!"


Autor Desconhecido

sexta-feira, abril 10, 2009



Hoje é Sexta-feira Santa, dia em que a Santa Igreja comemora (commemorat) a paixão e morte de Nosso Senhor. A meditação piedosa desse evento ao mesmo tempo doloroso e salvador é de grande proveito para o progresso da vida espiritual.
Santo Tomás ensina que na imagem do Crucificado está presente, como num compêndio, todo um programa de vida espiritual: “Quem quiser viver perfeitamente não deve fazer outra coisa senão desprezar o que Cristo desprezou na cruz, e desejar o que nela Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude está ausente da cruz” (In Symbolum Apostolorum expositio, art. 4). De fato, na cruz de Cristo vemos a caridade suprema, a paciência confiante, a obediência resoluta... Virtudes essas pelas quais Cristo cancela o pecado do homem, que consiste exatamente no movimento inverso à caridade, à paciência, à obediência...
Sim; na cruz Cristo não apenas nos deu um grande exemplo de virtude, mas também cancelou o pecado do homem, de modo que este pudesse ver-se justificado pela graça que vem de Cristo mediante a fé. A obediência de Cristo desfez o nó da desobediência de Adão e “assim, o homem, pela justiça de Cristo, foi libertado” (Santo Tomás, Summa theologiae, III, q. 46, a. 1).
Embora Deus pudesse ter-se valido de outros meios para nos justificar, ou mesmo pudesse simplesmente ter-nos concedido o perdão sem mais, quis, no entanto, que fôssemos libertados do pecado mediante a cruz de Cristo. Não que Deus tenha organizado a paixão e a morte do Filho induzindo os homens a entregá-lo para ser crucificado, mas no sentido de que, tendo sido realizadas contra Deus as ações que levaram o Inocente ao patíbulo, por intermédio de sua “permissão”, tais ações foram subordinadas por Deus à salvação dos homens, contra todas as intenções de seus autores.
A nossa justificação pela cruz mostra-se conveniente de diversos modos. Além do exemplo que Cristo nos Deus na cruz, incitando-nos a desprezar o pecado e a amar a virtude, o evento do Calvário soube unir de modo admirável a justiça e a misericórdia divinas no esplendor do amor. O Papa Bento XVI fala de um “virar-se de Deus contra si mesmo, com o qual ele se entrega para levantar o homem e salvá-lo" (Encíclica Deus caritas est, 12). Esta curiosa expressão do Papa - virar-se de Deus contra si mesmo - quer significar que tanto a justiça quanto a misericórdia de Deus foram harmonizadas de modo admirável na cruz. Pela justiça, o homem devia satifazer a Deus por causa do pecado. Mas pela misericórdia, convinha que Deus o perdoasse. Aconteceu, pois, que foi o próprio Deus que realizou essa satisfação pelo homem, para o homem e como homem, em Jesus Cristo, já que o homem sozinho não teria força para realizá-la. Deus como que se virou contra si mesmo.
E, assim, a justiça de Deus não foi negligenciada, e sua misericórdia se mostrou de forma extraordinária. Desse modo, pela cruz, o amor de Deus pelo homem se manifestou com muito mais evidência e poder do que se teria manifestado se Deus simplesmente lhe tivesse perdoado sem mais.

(cf. Santo Tomás, Summa theologiae, III, q. 46, a. 1, ad tertium).

Padre Elílio de Faria Matos Júnior

quarta-feira, abril 08, 2009

Papa propõe São José como modelo para os sacerdotes
No dia 18 de março na Basílica Maria Rainha dos Apóstolos, em Iaundê, realizou-se a celebração das Vésperas da Solenidade de São José com os bispos, sacerdotes, religiosos, seminaristas, diáconos, movimentos eclesiais e representantes de outras confissões cristãs em Camarões.
Na celebração, de acordo com a liturgia vespertina, Bento XVI convidou a contemplar os traços característicos de São José.Falando da paternidade, Bento XVI afirmou que ser pai é ser, primariamente, servidor da vida e do crescimento. Esta mesma paternidade deve ser vivida pelos sacerdotes.
"O sacerdócio ministerial comporta um vínculo profundo com Cristo, que nos é dado na Eucaristia", recordou, fazendo votos de que a celebração da Eucaristia seja verdadeiramente o centro da vida sacerdotal, para que seja também o centro da missão eclesial."Celebrando este sacramento em nome e na pessoa do Senhor, não é a pessoa do sacerdote que deve aparecer em primeiro plano: ele é um servidor, um instrumento humilde que reenvia a Cristo, porque o próprio Cristo é que Se oferece em sacrifício pela salvação do mundo", afirmou, acrescentando que o ministério pastoral não é feito somente de renúncias, mas é também fonte de alegria.
São José deve servir de exemplo também aos irmãos e irmãs comprometidos na vida consagrada ou nos movimentos eclesiais. José acolheu o mistério que estava em Maria e o mistério que ela própria representava. São José, disse o papa, ensina-nos que se pode amar sem possuir: "José desvenda-nos o segredo duma humanidade que vive na presença do mistério.
Nele, não há separação entre fé e ação. A sua fé orienta decididamente as suas ações".Dirigindo-se aos membros das outras confissões cristãs, Bento XVI citou a vida de São José como um sinal eloqüente para todos os discípulos de Jesus que aspiram à unidade da Igreja. "O seu exemplo incita-nos a compreender que é abandonando-se plenamente à vontade de Deus que o homem se torna um obreiro eficaz do desígnio de Deus, que deseja reunir os homens numa única família, numa única assembleia, numa única "ecclesia". (...) É em Jesus que somos chamados a reconhecer-nos irmãos, filhos de um mesmo Pai", concluiu o Pontífice.

Da Redação da Rádio Vaticano

terça-feira, abril 07, 2009



Proclamará o santo Cura de Ars como padroeiro de todos os sacerdotes do mundo CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 16 de março de 2009.

O Papa convocou um Ano Sacerdotal, por ocasião do 150º aniversário da morte do santo Cura de Ars, a quem proclamará como padroeiro de todos os sacerdotes do mundo, segundo deu hoje a conhecer a Santa Sé em um comunicado. O Papa fez este anúncio durante a audiência concedida aos participantes da Plenária da Congregação para o Clero, e esta o divulgou posteriormente em um comunicado, no qual detalha algumas das iniciativas postas em andamento por ocasião deste ano jubilar sacerdotal. O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é o de «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Está previsto que o Papa o abra com uma celebração de Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal, «em presença da relíquia do Cura de Ars trazida pelo bispo de Belley-Ars», Dom Guy Claude Bagnard, segundo informa a Santa Sé. O encerramento será celebrado justamente um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro. Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Diretório para os Confessores e Diretores Espirituais», assim como de uma «recopilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época atual». O objetivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa hoje aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea». Outro tema importante no qual se quer incidir, segundo o comunicado da Congregação, é a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes ligando-a à dos seminaristas».

http://sacerdotibus.blogspot.com/

Minha prece diária pelos padres

Ajude-nos rezar pelos Padres esta Oração.
Ó Deus eterno e Todo-Poderoso, olha para a face de Teu Cristo e por amor a Ele que é o eterno Sumo Sacerdote, tem piedade de Teus padres. Lembra, ó Deus cheio de misericórdia, que eles são seres humanos, fracos e frágeis. Desperta neles a graça da vocação que está neles pela imposição das mãos do Bispo. Guarda-os unidos a Ti para que o inimigo não prevaleça contra eles,a fim de que nunca façam coisa alguma por mínima que seja, indigna de sua vocação sublime.
Ó Jesus, eu te peço pelos teus padres fiéis e fervorosos, pelos Teus padres infiéis e tíbios, pelos Teus padres que trabalham em sua terra ou fora no campo de missão: pelos Teus padres em tentação, pelos padres isolados e solitários, pelos Teus padres jovens e idosos, pelos Teus padres doentes e agonizantes, pelas almas dos Teus padres no purgatório. Mas acima de tudo, eu Te recomendo os padres a quem mais devo: o padre que me batizou, os padres que me absolveram dos pecados, os padres de cujas missas participei e que me deram Teu Corpo e Teu Sangue na Santa Comunhão; os padres que me ensinaram e me instruíram ou me ajudaram e encorajaram, todos os padres a quem sou devedor de uma ou de outra forma, particularmente...
Jesus, guarda-os todos junto de Teu coração e abençoa-os ricamente no tempo e na eternidade. Amém.

Maria, Rainha do Clero, roga por nós; obtém para nós muitos padres santos.

Padres ClaratianosSeminários Dominguez Compton - Califórnia
C / aprovação eclesiástica

O Papa Bento alenta a sacerdotes a formar retamente as consciências

O Papa Bento XVI alentou aos sacerdotes a ser dignos ministros da penitência e retos formadores das consciências dos fiéis, através da catequese, a pregação, a homilia, a direção espiritual, e os sacramentos da Reconciliação e a Eucaristia.
Na mensagem lida recentemente pelo Cardeal James Francis Stafford, Penitenciário Maior do Tribunal da Penitenciária Apostólica, dirigido aos participantes no Curso para o foro interno, que teve lugar esta semana em Roma, o Papa Bento precisa que "formar retamente a consciência dos fiéis é uma das prioridades pastorais, porque se se perde o sentido do pecado, desgraçadamente aumenta o sentido de culpa, que se desejaria eliminar com remédios paliativos insuficientes".
"Uma adequada catequese estimula as consciências a perceber sempre melhor o sentido do pecado, hoje em parte apagado ou pior, abafadfo por um modo de pensar e de viver" que "denota um relativismo fechado ao verdadeiro sentido da vida", escreve o Santo Padre.
"À catequese vai unida a um uso sapiente da pregação", precisa. Neste sentido sublinha que a homilia "é sem dúvida a forma de pregação mais difundida, com a que cada domingo se educa a consciência de milhões de fiéis. No recente Sínodo de Bispos (outubro 2008), dedicado à Palavra de Deus na Igreja, vários pais sinodais insistiram oportunamente sobre o valor e a importância da homilia, que se deve adaptar à mentalidade contemporânea", prossegue.
"A direção espiritual também contribui a formar as consciências. Hoje mais que nunca são necessários 'mestres do espírito' sábios e Santos: um importante serviço eclesiástico para o que é necessária uma vitalidade eclesiástica que se deve implorar como dom do Espírito Santo mediante uma oração intensa e prolongada e uma preparação específica que se deve adquirir com atenção", acrescenta.
"Cada sacerdote está chamado a administrar a misericórdia divina no sacramento da Penitência, mediante o qual perdoa os pecados em nome de Cristo e ajuda ao penitente a percorrer o caminho exigente da santidade com uma consciência reta e informada. Para poder realizar este indispensável ministério, cada presbítero deve alimentar a própria vida espiritual e cuidar uma permanente atualização teológica e pastoral", continua.
O Papa ressalta que "a consciência do fiel se afina cada vez mais graças a uma participação devota e consciente na Santa Missa, que é o sacrifício de Cristo para a remissão dos pecados".
Ao final da mensagem, Bento XVI pede aos participantes que "mantenham sempre viva a consciência de ter que ser dignos 'ministros' da misericórdia divina e responsáveis educadores das consciências. Que se inspirem no exemplo dos Santos confessores e mestres de espírito, entre os que eu gosto de lembrar em particular ao Padre de Ars, São João Maria Vianney, cujo 150 aniversário de morte se celebra esse ano".

VATICANO, 16 / 03 / 2009.

sexta-feira, abril 03, 2009

As intenções do Papa Bento XVI para o mês de Abril.

são estas:

Geral: Para que os cristãos, inclusive nas situações difíceis e complexas da sociedade de hoje, não se cansem de proclamar com sua vida que a ressurreição de Cristo é fonte de esperança e de paz.

Missionária: Para que os futuros presbíteros, das jovens Igrejas, sejam sempre mais formados culturalmente e espiritualmente para evangelizar suas nações e todo o mundo.

Beato Damião de Molokai

A vida de Damião de Molokai revela algo de fundamental para o caminho da missão:o amor a Jesus Cristo traduz-se numa vida doada e oferecida aos mais pobres e excluídos, sem reservas e até às últimas conseqüências
Gandhi chegou a dizer que o mundo político e jornalístico não tem figuras do tamanho e do valor da pessoa de pe. Damião de Molokai. Este sacrificou sua vida pelos leprosos e morreu vítima da mesma doença.
Qual a fonte que pode ter alimentado tal heroísmo?
Damião De Veuster nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, na Bélgica, e morreu no dia 15 de abril de 1889, com o corpo e o rosto desfigurados pela lepra. Declarado bem-aventurado pelo papa João Paulo II, a figura deste missionário continua suscitando perguntas sobre a radicalidade de sua entrega.
Enviado para o Havaí, Damião deixa o porto de Brema, na Alemanha, em 1863. Distribui seu retrato aos familiares, sabendo que nunca mais iria revê-los, e carrega consigo somente um pequeno crucifixo, único companheiro de sua vida missionária. A entrega total de sua vida a Deus e à causa missionária começa já neste momento da saída definitiva, para não voltar mais. A missão é sempre um caminho sem retorno. Arrebatado pelo amor de Jesus, o missionário vive completamente pelo Reino. Quando, em 1873, o bispo Maigret convoca os missionários e revela sua preocupação e dor pela situação de miséria e abandono em que se encontravam os leprosos na ilha de Molokai, Damião se oferece, como o primeiro, a pisar naquela ilha “maldita”. A lepra, naquele tempo, era um verdadeiro terror para todos.
Quem se contagiasse deixava de fazer parte da sociedade civil e era totalmente segregado. Os leprosos daquela área eram obrigados a procurar Molokai e viver como animais, até a morte. Damião chega à ilha no dia 10 de maio de 1873. Um grande grupo de leprosos aproxima-se e ele não hesita em apertar a mão de cada um. Bem cedo, torna-se a única esperança daqueles pobres. Ama-os e identifica-se com eles. Começa sempre seus discursos com as palavras: “nós, leprosos”. Ainda não sabe que, mais tarde, isso será realidade também para ele. Ajuda a organizar a comunidade dos leprosos e a garantir-lhes uma dignidade.
Esta completa dedicação faz-se amor sem limites. Compartilhando a vida dos excluídos, luta para que não vivam como animais. A dedicação faz o missionário solidário. Morre leproso e abandonado com seus amigos leprosos.
A vida de Damião de Molokai revela algo de fundamental para o caminho da missão: o amor a Jesus Cristo traduz-se numa vida doada e oferecida aos mais pobres e excluídos, sem reservas e até às últimas conseqüências. Não se pode reter uma parte de si mesmo. Não pode ser oferecido algo de supérfluo. A missão é um projeto de vida doada para sempre e em toda sua radicalidade. A fonte para tal heroísmo pode ser expressada com estes termos: a vida adquire seu maior significado e tem valor de imortalidade, quando é doada aos pobres, sem reservas, por amor a Jesus e ao seu Reino.
A figura de pe. Damião de Molokai é tão significativa na história missionária e na vida do povo do Havaí que, quando se tratou de indicar um símbolo do novo Estado que estava se formando, sua pessoa foi lembrada. Em 1965, o Estado das ilhas do Havaí, tornando-se o qüinquagésimo Estado da Federação norte-americana, escolhe ser representado pela imagem de Damião de Molokai no Statuary Hall do Capitólio de Washington. A estátua do religioso, obra de um artista de New York de origem venezuelana, Marisol Escobar, encontra-se lá, desde 1969.

Giogio Paleari