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quarta-feira, dezembro 30, 2009

Foram 37 missionários mortos em 2009

Da Redação, com Rádio Vaticano


A Fides, agência do Vaticano para o mundo missionário, informou que 37 agentes pastorais foram assassinados enquanto desempenhavam sua missão nos cinco continentes ao longo de 2009.

O número é praticamente o dobro em relação a 2008, quando foram mortas 20 pessoas, e também o mais alto na última década.O elenco dessas mortes refere-se não apenas aos missionários “ad gentes”, mas a todo o pessoal eclesiástico que morreu de forma violenta ou que sacrificou sua vida consciente do risco que corria.

Do total de mortes, 30 foram de sacerdotes, duas de religiosas, duas de seminaristas e três de voluntários leigos.Nesta quarta-feira, 30, a Fides publica um elenco com notas biográficas, informações sobre a circunstância das mortes e uma panorâmica por continentes.

Os números da Agência mostram ainda que, desde 1980, morreram 949 missionários, com destaque para as vítimas provocadas pelo genocídio do Ruanda, em 1994. Desde 2001, foram registradas pela agência do Vaticano 220 mortes.


"Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna."

São Francisco de Assis

sábado, dezembro 26, 2009


Mensagem de Natal

Jesus ao nascer na humanidade não encontrou entre os homens nenhum espaço digno para que a sua mãe lhe trouxesse à luz, nem foi por eles bem recebido...a não ser por três magos do oriente.

E até hoje Jesus continua não encontrando o lugar Real para o seu nascimento nos corações humanos.

Não há na vida pessoal e individual de cada ser humano nenhum espaço para Ele. E isto acontece porque o lugar que lhe é devido está entulhado por filosofias, por falsas religiões, por misticismos, por superstições e por toda uma sorte de racionalidades e auto-conceitos deformados e doentios.

Por tudo isto continua sendo mais fácil Jesus encontrar lugar para si numa estrebaria entre os animais...ou até mesmo numa lata de lixo, em meio aos ratos, do que no coração do homem moderno tão arrogante, tão “auto-suficiente” e auto-endeusado.

Se você ainda não cedeu espaço Real no seu coração para o nascimento de Jesus, também você não tem qualquer direito de participar da festa do seu aniversário, pois como pode alguém comemorar o aniversário de uma pessoa que ainda nem nasceu na sua vida?

Dê a Jesus um espaço digno em seu coração. Diga-lhe que em você há lugar para Ele e o convide para nascer na sua vida neste SEU NATAL, a fim de que você possa, com legitimidade, festejar o seu nascimento na sua vida, pois será somente a partir deste momento que o VERDADEIRO NATAL terá lugar na história do seu viver.

No nome santo do Aniversariante desta data universal Eu lhe desejo um LEGÍTIMO E FELIZ NATAL!

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Deus é Amor


Diáconos são homens especialmente qualificados e escolhidos para servir a igreja sob a supervisão do pastor e presbíteros.O diácono é o oficial eleito pela igreja e ordenado pelo conselho da igreja, para; dedicar-se especialmente à: Arrecadação de ofertas para fins piedosos;· Cuida dos pobres, doentes e inválidos e viúvas;· Manutenção da ordem e reverencia nos lugares reservados ao serviço divino;· Exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas dependências. (I Tm. 3:8-12).· Alguns diáconos também podem Pregar a Palavra de Deus, claro! Se tiverem chamada para tal fim (I Co. 12:4-11).IntroduçãoA palavra "diácono" vem de uma palavra grega (diakonos) que é encontrada umas 30 vezes no NT. Palavras semelhantes são diakonia (ministério ou diaconato) e diakoneo (servir ou ministrar). "Diácono" quer dizer "atendente" ou "servente".
Palavra "Diácono" é empregada num sentido específico:Na primeira carta de Paulo a Timóteo 3:8, onde Paulo começa a especifica algumas das qualificações dos servos especiais, vocacionados e escolhidos pela igreja. É claro que ele não está falando sobre servos no sentido geral (todos os cristãos), porque as qualificações definem um grupo limitado de homens.§ Veja as qualificações desses servos segundo a Bíblia Sagrada:"Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerça o diaconato. Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo. O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa. Pois os que desempenharem bem o diaconato alcança para si mesma justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus" (1 Tm. 3:8-13).A Palavra de Deus traduz o termo “diácono” como serviço, ministério, assistência. Portanto, o diácono é aquele que, seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que veio especial para servir (Mt 20:28), tem o dom se servir às pessoas para a Glória de Deus.REQUISITOS BÁSICOS PARA O OFICIO DE DIÁCONO1. SER VOCACIONADO: O que faz válido um oficio de diácono é a vocação, de modo que ninguém pode executá-lo correta e ordenadamente sem haver sido chamado antes por Deus. A eleição do diácono é uma evidência de que Deus vocacionou aquele irmão para este oficio. De convicção desta vocação.2. SER DISCÍPULO DE JESUS CRISTO: Os diáconos eleitos pela igreja são escolhidos entre os discípulos de Jesus Cristo membro de Seu corpo (At. 6:1, 3).3. TER BOA REPUTAÇÃO: O diácono precisa e teve ter o reconhecimento perante a igreja e a sociedade onde vive te uma vida digna e transformada por Deus (Atos 6:3).4. SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS: Como todo bom cristão, o diácono precisa e necessita ser cheio do Espírito Santo, para desempenha as suas atividades dignamente, demonstrando sempre alegria (mesmo na tristeza), paz, amor longanimidade e mansidão ECT... (At. 6:3).5. SER UM CRISTÃO RESPEITÁVEL: O diácono deve ter um procedimento sério, digno de todo respeito e admiração por parte de todos na igreja e na comunidade ou rua onde mora. Se um homem sempre pronto para toda a boa obra (Rm 13:7).6. SER CHEIO DE SABEDORIA: Sabedoria concedida pelo Espírito Santo para saberem como resolver os problemas que existem e os que vão surgir (Mt 10:19-20).7. TER UMA SÓ PALAVRA: Não deve ser um difamador ou mexeriqueiro, não deve ser alguém que pense uma coisa e diga outra totalmente diferente, não deve ser uma pessoa que diz uma coisa para pessoa e algo diferente para outra ( Mt 5:33-37).8. DEVE CONSERVA O MINISTÉRIO DA FÉ COM A CONSCIÊNCIA LIMPA: O diácono deve conservar-se firme na revelação graciosa de Deus, com a consciência pura, sem contaminações com filosofias humanas, se um obreiro espiritual segundo o coração de Deus (II Tm 3:9).9. NÃO COBIÇOSOS DE SÓRDIDA GANÂNCIA: O diácono não pode ser alguém que lucra desonestamente. O lucro em si não é pecaminoso, contudo ele pode ser torna vergonhoso se sua obtenção passa a ser o nosso objetivo primário, em detrimento da glória de Deus (Mt 6:19, 33).10. SEJAM PRIMEIRAMENTE EXPERIMENTADOS: A conduta do diácono deve ser tão boa que ninguém tenha do que o acusar. Este reconhecimento deve ser por parte da igreja e também da sociedade.Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se (eles) se mostrarem irrepreensíveis, que exerçam o diaconato (I Tm 3:10).RECOMPENSAS PARA UM DIÁCONO FIELA honra concedida por Deus: "Se alguém me serve, siga-me, e, onde Eu estou ali estará também o meu servo. E, se alguém me serviu, o Pai o honrará" (João 12:26).O reconhecimento da igreja de Cristo e maior firmeza na fé: Pois os que desempenham bem o diaconato alcançam para si mesma justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus (I Timoteo 3:13).Lembrança graciosa de Deus: Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos (Hebreus 6:10).Com tudo, que os diáconos não se esqueçam que são “servos”, segundo o significado do título e não patrões. São para receberem instrução da igreja mais do que ditarem as regras à igreja. É para ajudarem os presbíteros e o seu pastor mais do que dizer-lhe o que deva fazer. Lembrem-se sempre que o ofício é subordinado aos presbíteros e seu pastor.
O QUE A IGREJA ESPERA DOS DIÁCONOS· Ser assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres prioriza o Reino de Deus (Mt. 6:33), esta nos cultos da igreja, sempre na hora certa.· Ser constante ofertante, e sempre devolver o dízimo, demonstrando assim exemplo para os demais irmãos da fé, pois o maior exemplo tem que partir dos obreiros da igreja (Tt. 1:7).· Ser irrepreensível na moral, e na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade de vida (I Pe.1:16).· Ser um bom liderado, pois, um bom liderado será sempre um bom líder como Jesus, nosso Supremo exemplo de vida (Jo. 13:15).· Ser carismático, amoroso e compreensível com todos os irmãos da fé.· Ser atencioso e sempre esta disponível para ajuda o próximo (IJo. 3:18).· Ser um diácono sigiloso com os problemas relacionados com os membros da igreja: Ex: quanto alguém pecar, evitar comentários para não difama a imagem da igreja e nem a dos irmãos (Rm. 15:1-3).· Ser um grande conhecedor da Bíblia a Palavra de Deus (I Tm. 4:13).QUANTO AS PROGRAMAÇÕES DA IGREJAQuando se falar sobre programações entende-se: cultos aos domingos, escola bíblica dominical, culto de libertação, culto de ensino da palavra e campanhas de oração na igreja, quaisquer atividades realizadas na igreja é uma obrigação santa do diácono esta sempre presente.O obreiro tem por obrigação e amor a obra de Deus e vocação, esta participando de todas as programações da sua igreja.E nunca faltar aos cultos da sua igreja, principalmente os cultos de domingo (salvo se for Pregar a Palavra de Deus em outra igreja), mas, ainda assim o seu pastor teve se comunicado, para sim o pastor falar aos irmãos a ausência do diácono.QUANTO AO CUIDADO DO DIÁCONO· Zelar pela boa aparência da sua igreja.· Procurar manter tudo organizado e em bom estado de uso para os cultos.· Ele deve saber de tudo o que a igreja possui, e as necessidades da sua igreja.· Impedir que alguém contribua para a desordem.FUNÇÕES:O diácono deve ser sempre o primeiro a chegar e o último a sair.As atividades é função dos diáconos e obreiros de Deus:· Abrir a igreja e organizá-la.· Esta sempre alegre e cheia do Espírito Santo para recepcionar os irmãos.· Orar ao Senhor, pedindo-lhe orientação e benções para o trabalho que será realizado.· Ficar à porta recepcionando os irmãos e visitantes que forem chegando, e sempre vigiando os carros no estacionamento da igreja.· Perdi e fazer sinal de silêncio às pessoas que chegarem conversando.· Permanecer à porta, posicionado de forma a ter uma boa visão da rua e do templo.· Recepcionar irmãos e visitantes que porventura chegarem atrasados.· Mostra exemplo de ordem, reverência na igreja.· Exorta os irmãos e visitantes quanto às conversas paralelas ou desordens, sempre com humildade e carinho e sempre na direção de Deus.· Acompanhar atento todos os atos do culto.· Recolher dízimos e ofertas e entrega para o departamento de tesouraria.· Trata bem os visitantes para que eles se sintam bastante à vontade.APÓS AS ATIVIDADES:· Recolhe hinários, pastas e papéis que ficarem sobre as cadeiras, deixando-os já prontos organizados para os próximos cultos ou trabalhos na igreja.· Apagar as luzes dentro e fora da igreja.· Fechar a igreja corretamente depois que todos saírem.CONCLUSÃOO diácono e um dos obreiros mais requisitados na obra de Deus, ou seja, se você for consagrado a pastor, mais sempre será um diácono, um evangelista sempre será um diácono, e assim sucessivamente. O diácono tem que ter em mente que a obra de Deus em sua vida e uma oportunidade única para glorifica o nome de seu Senhor Jesus Cristo.Que nos obreiros do Senhor, venhamos ter em nossas mentes e corações um amor à obra de Deus, seguindo assim o supremo exemplo de Jesus Cristo, que foi o maior obreiro que já existiu.

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para o homem”.(Colossenses 3:23).


“E eis que venho sem demora, e comigo está o garladão que tenho para retribui a cada um segundo as suas obras”.(Apocalipse 22:12).


"Pois os que desempenharem bem o diáconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus" (I Tm 3:13).

Sem Agnaldo Bueno (Fonte - Seminarista: Silvio Ribeiro)

terça-feira, dezembro 22, 2009



"Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo".

Sem. Agnaldo Bueno

sábado, dezembro 12, 2009

Subida do Monte Carmelo


Apresentação do Pe. M.T.L. PenidoA Subida do Monte Carmelo.


A vida mística, à qual João da Cruz nos convida a nos dispormos, êle a concebe como união de amor com Deus. A perfeição desta vida será a «união transformante», na qual a vontade da alma se acha transformada, pelo amor, na vontade de Deus: duas vontades num só e mesmo amor. Graça muito alta e rara. Mas os primeiros graus da união de amor são mais encontradiços entre os espirituais. Embora êles também sejam dons gratuitos de Deus, podemos e devemos nos dispor a recebê-los se fôr conforme ao divino beneplácito. Deus não põe sua graça na alma senão na medida da vontade e do amor dela. Por conseguinte, desejando a alma que Deus se dê todo a ela, deve entregar-se tôda a êle. Sem dúvida, é Deus que vem a nós; todavia, devemos nos pôr a caminho, procurá-lo, remover os obstáculos.A Subida ensina, de modo concreto, essa entrega e o caráter total que deve revestir. A obra enfeixa, pois, os princípios ascéticos de João da Cruz. Ascetismo implacável. Não admite complacência ou meia-medida. Exige a renúncia absoluta. Não por calúnia foi João da Cruz alcunhado o Doutor do Nada, e ficou célebre, entre os espirituais, esta sua frase : "Nada, nada, nada, até deixar a própria pele e o resto, por Cristo".(...)A preparação ascética - ou, como êle diz, a "purificação ativa" - à vida mística, João da Cruz concebe-a como exercício constante, puro, heróico até, das 3 virtudes teologais. Se queremos, com efeito, nos unir a Deus, o único meio de encontrá-lo será através da , da esperança e da caridade. Mais intensas essas virtudes, mais estreita a união. Donde a divisão da Subida em três livros, para ensinar nos a tríplice «purificação». Despida a inteligência, pela , de pensamentos que não são puramente Deus, poderá, ser elevada às coisas divinas; esvaziada a memória, pela esperança, de lembranças terrenas, poderá ser enchida de divinas notícias; desprendida a vontade de qualquer apego, pela caridade, poderá ser livremente movida pelo divino amor.


João da Cruz não aconselha apenas a depuração e pacificação das atividades naturais - sensações, imagens, lembranças, reflexões, desejos, - mas ainda de toda a atividade religiosa menos perfeita. Não se cansa de pedir a renúncia à religião gozadora: devoção sensível, apegos às graças extraordinárias (visões etc.). Só assim viverá o discípulo em pura , esperança e caridade. Na Subida o Santo pormenoriza, com férrea lógica, os meios práticos a empregar pela alma no seu esfôrço de desnudamento.


Sem Agnaldo Bueno / http://www.sophia.bem-vindo.net/

Oração à Nossa Senhora do Guadalupe (Pelo Papa João Paulo II)

Oh, Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que desse lugar manifestas tua clemência e tua compaixão a todos que solicitam teu amparo; escuta a oração que com filial confiança te dirigimos e a apresente a teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de Misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a ti, que vens ao encontro de nós pecadores, te consagramos neste dia todo nosso ser e todo nosso amor. Consagramos-te também nossa vida, nossos trabalhos, nossas alegrias, nossas enfermidades e nossas dores. Concede a paz, a justiça e a prosperidade a nossos povos. Tudo o que temos e somos colocamos sob teus cuidados, Senhora e Mãe nossa. Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho de plena fidelidade a Jesus Cristo em sua Igreja. Não nos soltes de tua mão amorosa. Virgem de Guadalupe, Mãe das Américas, te pedimos por todos os bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e às almas. Contempla esta imensa messe, e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o Povo de Deus, e envie abundantes vocações sacerdotais e religiosas, fortes na fé e zelosos dispensadoras dos mistérios de Deus. Concede aos nossos lares a graça de amar e respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Formoso Amor, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas, e abençoe a educação de nossos filhos. Esperança nossa, lança-nos um olhar compassivo ensina-nos a procurar continuamente a Jesus e, se cairmos, ajuda-nos a nos levantar, a nos voltarmos a Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da Penitência, que traz serenidade à nossa alma. Nós te suplicamos para que nos concedas um grande amor a todos os santos Sacramentos, que são as pegadas de teu Filho na terra. Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com nossos corações livres do mal e do ódio poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz, que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.


Nossa Senhora de Guadalupe


Em 1531, a Santíssima Virgem, apareceu na Colina Tepejac, México, ao neófito Juan Diego, piedoso e inculto indígena, e comunicou-lhe seu desejo de ele se dirigir ao bispo com o pedido de, naquele local, construir uma igreja. O Bispo, Dom João de Zumárraga prometeu sujeitar o ocorrido a um meticuloso exame, e retardou bastante a resposta definitiva. Pela segunda vez, a Santíssima Virgem apareceu a Juan Diego, renovando, e desta vez com insistência, o seu pedido anteriormente feito. Aflito e entre lágrimas o pobre homem novamente se apresentou ao prelado e suplicou, fosse atendida a insinuação da Mãe de Deus. Exigiu então o bispo que, como prova da veracidade do seu acerto, trouxesse um sinal convincente. Pela terceira vez a Santíssima Virgem se comunicou a Juan Diego, não mais na colina de Tepejac, mas no meio do caminho à Capital, aonde este se dirigia à procura de um sacerdote para ir junto à cabeceira de seu tio, prestes a morrer. Isto foi num inverno e num lugar inóspito e árido. Maria Santíssima assegurou-o do restabelecimento do enfermo. Juan Diego, em atitude de profunda devoção, estendeu aos pés da Santíssima Virgem seu manto, e este, imediatamente se encheu de belíssimas rosas. “É este o sinal - disse-lhe Maria Santíssima - que darei a quem tal pediu. Leva estas rosas ao Sr. Bispo”. A ordem foi cumprida e, no momento em que o piedoso índio espalhou as flores diante do prelado, apareceu sobre o tecido do manto, uma linda pintura de Nossa Senhora, reprodução fiel da primeira aparição na colina de Tepejac. O fato causou grande estupefação, e às centenas acorreram os fiéis ao palácio episcopal, e mais tarde em triunfo levada à grandiosa igreja que se construiu na colina indicada pela Santíssima Virgem.

Desde então, Guadalupe é o grande santuário nacional do México, visitado continuamente pelas multidões de fiéis, que a Maria Santíssima recorrem em todas as suas necessidades. A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se estendeu sobre toda a América Latina, e numerosas são as igrejas que trazem o seu nome.

A partir daí, a evangelização do México tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos astecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos. A santa é muito invocada entre aqueles que sofrem doenças nos olhos.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Deus é antes de tudo AMOR! (04 de janeiro de 1900)


«Nós não conhecemos a Deus! Deus é amor e nós não sabemos. Quando ele nos fere com um golpe doloroso, sentimos às vezes logo como um espanto; depois nós reconhecemos sua potência, nos inclinamos na frente dela, nós, porém, não pensamos ao seu amor.
E, portanto, se se pudesse dizer que alguma coisa precedeu em Deus, no qual tudo é eterno, eu diria que antes de ser poderoso, antes de ser sábio, antes de ser justo e bom, DEUS já era o Amor; e sem dúvida pode-se dizer, pois antes de ter agido sobre o nada, Ele não tinha mostrado a totalidade do seu poder, antes de ter criado o Anjo e o homem e formado os mundos, Ele não tinha dcscoberto toda sua maravilhosa sabedoria; antes de tcr formado as criaturas inferiores, às quais Ele pôde se inclinar, Ele não tinha manifestado toda a grandeza da sua Bondade; antes que existisse o mal, ele não tinha exercido a plenitude da sua Justiça. E ELE JÁ ERA O AMOR!
Nada em Deus existia antes do amor e o Amor estava antes de todas as coisas.
Quando minha alma contempla esses divinos mistérios, ela prostra-se em adoração. Ó Deus Amor!...
Se nós soubéssemos bem isto, se nós subíssemos sempre, sem hesitação e como por um essencial impulso, até vós, vós única fonte dos seres, a vós, única vida, único movimento! Nós talvez temos fé, mas nós cremos num Deus que é somente poder e justiça.
Nós não cremos em vós, vós, vós sois o amor! Não um amor fraco, impotente e mole, oh! Não...

Ó Deus Amor, eu sei que vós sentis a injúria, eu sei que vós sois capaz de vingá-Ia, eu sei que a justiça brilha em vossas obras, mas eu sei também que a misericórdia a domina.»



Sem. Agnaldo Bueno / Diário Intimo - nº 19
PADRES NÃO SÃO LEIGOS E LEIGOS NÃO SÃO PADRES.
(Por Papa Bento XVI / Fonte: Santa Sé)

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
AOS PRELADOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL
DOS BISPOS DO BRASIL DO REGIONAL NORDESTE 2
EM VISITA «AD LIMINA APOSTOLORUM»

Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009

Venerados Irmãos no Episcopado

Como o apóstolo Paulo nos primórdios da Igreja, viestes, amados Pastores das províncias eclesiásticas de Olinda e Recife, Paraíba, Maceió e Natal, visitar Pedro (cf. Gal 1, 18). Acolho e saúdo com afeto cada um de vós, a começar por Dom Antônio, Arcebispo de Maceió, a quem agradeço os sentimentos que manifestou em nome de todos fazendo-se intérprete também das alegrias, dificuldades e esperanças do povo de Deus peregrino no Regional Nordeste 2. Na pessoa de cada um de vós, abraço os presbíteros e os fiéis das vossas comunidades diocesanas.
Nos seus fiéis e nos seus ministros, a Igreja é sobre a Terra a comunidade sacerdotal organicamente estruturada como Corpo de Cristo, para desempenhar eficazmente, unida à sua Cabeça, a sua missão histórica de salvação. Assim no-lo ensina São Paulo: «Vós sois Corpo de Cristo e seus membros, cada um na parte que lhe toca» (1 Cor 12, 27). Com efeito, os membros não têm todos a mesma função: é isto que constitui a beleza e a vida do corpo (cf. 1 Cor 12, 14-17). É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos. Por essa razão é necessário evitar a secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos. Nessa perspectiva, portanto, os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja. Diversamente, os sacerdotes devem permanecer afastados de um engajamento pessoal na política, a fim de favorecerem a unidade e a comunhão de todos os fiéis e assim poderem ser uma referência para todos. É importante fazer crescer esta consciência nos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos, encorajando e vigiando para que cada um possa sentir-se motivado a agir segundo o seu próprio estado.
O aprofundamento harmônico, correto e claro da relação entre sacerdócio comum e ministerial constitui atualmente um dos pontos mais delicados do ser e da vida da Igreja. É que o número exíguo de presbíteros poderia levar as comunidades a resignarem-se a esta carência, talvez consolando-se com o fato de a mesma evidenciar melhor o papel dos fiéis leigos. Mas, não é a falta de presbíteros que justifica uma participação mais ativa e numerosa dos leigos. Na realidade, quanto mais os fiéis se tornam conscientes das suas responsabilidades na Igreja, tanto mais sobressaem a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote como pastor do conjunto da comunidade, como testemunha da autenticidade da fé e dispensador, em nome de Cristo-Cabeça, dos mistérios da salvação.
Sabemos que «a missão de salvação, confiada pelo Pai a seu Filho encarnado, é confiada aos Apóstolos e, por eles, aos seus sucessores; eles recebem o Espírito de Jesus para agirem em seu nome e na sua pessoa. Assim, o ministro ordenado é o laço sacramental que une a ação litúrgica àquilo que disseram e fizeram os Apóstolos e, por eles, ao que disse e fez o próprio Cristo, fonte e fundamento dos sacramentos» (
Catecismo da Igreja Católica, n. 1120). Por isso, a função do presbítero é essencial e insubstituível para o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, sobretudo da Eucaristia, memorial do Sacrifício supremo de Cristo, que dá o seu Corpo e o seu Sangue. Por isso urge pedir ao Senhor que envie operários à sua Messe; além disso, é preciso que os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão.
Amados Irmãos, tenho a certeza de que, na vossa solicitude pastoral e na vossa prudência, procurais com particular atenção assegurar às comunidades das vossas dioceses a presença de um ministro ordenado. Na situação atual em que muitos de vós sois obrigados a organizar a vida eclesial com poucos presbíteros, é importante evitar que uma tal situação seja considerada normal ou típica do futuro. Como lembrei ao primeiro grupo de Bispos brasileiros na semana passada, deveis concentrar esforços para despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis às vossas dioceses, ajudando-vos mutuamente para que todos disponham de presbíteros melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis.
Por outro lado, também aqueles que receberam as Ordens sacras são chamados a viver com coerência e em plenitude a graça e os compromissos do batismo, isto é, a oferecerem-se a si mesmos e toda sua vida em união com a oblação de Cristo. A celebração quotidiana do Sacrifício do Altar e a oração diária da Liturgia das Horas devem ser sempre acompanhadas pelo testemunho de toda existência que se faz dom a Deus e aos outros e torna-se assim orientação para os fiéis.
Ao longo dos meses que estão decorrendo, a Igreja tem diante dos olhos o exemplo do Santo Cura d’Ars, que convidava os fiéis a unirem suas vidas ao Sacrifício de Cristo e oferecia-se a si mesmo, exclamando: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!» (Le Curé d’Ars. Sa pensée – son cœur, coord. Bernard Nodet, 1966, pág. 104). Ele continua sendo um modelo atual para os vossos presbíteros, expressamente na vivência do celibato como exigência do dom total de si mesmos, expressão daquela caridade pastoral que o Concílio Vaticano II apresenta como centro unificador do ser e do agir sacerdotal. Quase contemporaneamente vivia no vosso amado Brasil, em São Paulo, Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que tive a alegria de canonizar a 11 de maio de 2007 : também ele deixou um «testemunho de fervoroso adorador da Eucaristia (…), [vivendo] em laus perene, em atitude constante de oração» (Homilia na sua canonização, n. 2). Deste modo ambos procuraram imitar Jesus Cristo, fazendo-se cada um deles não só sacerdote, mas também vítima e oblação como Jesus.
Amados Irmãos no Episcopado, já se manifestam numerosos sinais de esperança para o futuro das vossas Igrejas particulares, um futuro que Deus está preparando através do zelo e da fidelidade com que exerceis o vosso ministério episcopal. Quero certificar-vos do meu apoio fraterno ao mesmo tempo que peço as vossas orações para que me seja concedido confirmar a todos na fé apostólica (cf. Lc 22, 32). A bem-aventurada Virgem Maria interceda por todo o povo de Deus no Brasil, para que pastores e fiéis possam, com coragem e alegria, «anunciar abertamente o mistério do Evangelho» (cf. Ef 6, 19). Com esta oração, concedo a minha Bênção Apostólica a vós, aos presbíteros e a todos os fiéis das vossas dioceses: «A paz esteja com todos vós que estais em Cristo» (1 Ped 5, 14).
PAPA, Bento XVI. Apostolado Veritatis Splendor: PADRES NÃO SÃO LEIGOS E LEIGOS NÃO SÃO PADRES. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/6031. Desde 22/09/2009.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

São Vicente de Paulo - Um padre exemplo de Fidelidade.
São Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril de 1581; foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Morais. Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe.

Vicente nasceu na aldeia de Pooy, perto da cidade de Dax, sul da França. Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente era pastor de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade.
Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, tinha um buraco; ele colocou aí uma pequena imagem da Santíssima Virgem, onde diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigia-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir a missa e frequentar o catecismo.
O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido sua inteligência. O pai, que era bem ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que ele fosse padre e ser o arrimo da família.
Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade Dax, onde ele fez os estudos básicos. Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Tolusa. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600.
Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha. Ele foi atrás do devedor, encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato.
Na viagem o barco foi aprisionado por piratas turcos, e os passageiros acabaram levados para a Turquia. Em Tunis foram vendidos como escravos.Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou Vicente para seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana.
Ele tinha três esposas; uma era turca, que ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou e quis saber o significado do que ele cantava. Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo a fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois.Em um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aignes Nortes e de lá foram para Avinhão.
Nesta cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica. Padre Vicente e o renegado, ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo este de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia nesta cidade e freqüentou a Universidade, formando em Direito Canônico.
O renegado pediu para ser admitido em um Mosteiro e tornou-se monge.Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, padre Vicente foi o escolhido. Pelos serviços prestados o Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio, e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha. Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio e passou a morar em uma pensão, no mesmo quarto com um juiz.
Certo dia amanhecera doente; o empregado da farmácia que vai atendê-lo, precisando de um copo, vai apanhar em um armário, e viu alí um dinheiro, que era do juiz, e ficou com ele. Na volta do juiz, não encontrando seu dinheiro, quis que padre Vicente desse conta dele; como ele não sabia do acontecido, o juiz colocou-o para fora do quarto e coluniou-o de ladrão.Padre Vicente fica conhecendo o padre Berulle, que mais tarde foi nomeado Bispo de Paris, e indicou-o para vigário de Clichy, subúrbio de Paris. Paróquia pobre, a maioria de seus habitantes eram horticultores.
Padre Vicente se deu bem com eles; as missas eram bem participadas e instituiu a comunhão geral nos primeiros domingos o mês. Criou a Confraria do Rosário, para todos os dias visitar os doentes. Padre Vicente atendendo ao padre Berulle, deixa a paróquia e vai ser o preceptor dos filhos do general das Galeras.
Foi residir no Palácio dos Gondi, família rica e da alta nobreza. Eles tinham grandes propriedades e padre Vicente, em companhia da senhora De Gondi, visita uma destas propriedades; é chamado para atender um agonizante e assiste sua confissão. Este disse para a senhora De Gondi, que se não fosse a presença do sacerdote, ele iria morrer em grandes faltas e ia permanecer no fogo eterno.
Padre Vicente percebeu que o povo do campo estava abando
nado e na missa dominical concitou o povo a fazer a confissão geral. Teve que arranjar outros padres para ajudá-lo nas confissões, tantos eram os que queriam confessar.Padre Vicente esteve morando com a família Gondi 5 anos.
Simulou a necessidade de ir a Paris e Atendendo o chamado do padre Berulle, padre Vicente volta para morar em casa dos Gondi, onde fica mais 8 anos.Com o auxílio da senhora De Gondi, funda a Congregação das Missões e a Confraria da Caridade; a primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda daria assistência espiritual e corporal aos pobres, isto em 1618.
Em Folevile funda uma Confraria de Caridade para homens, em 23/10/1620. A Congregação das Missões surgiu espontaneamente. Padre Vicente conseguiu alguns colegas para pregações aos camponeses; exigia deles a simplicidade nas pregações, para o povo entender e rapidamente ela foi aumentando.
No princípio alugaram uma casa para sua moradia. Com o aumento mudaram para um velho Colégio.O número aumentava. Um cônego que dirigia um leprosário sem doentes ofereceu em doação os prédios do leprosário para residência dos padres. A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Instituição. Padre Vicente sempre preocupou com as crianças enjeitadas e abandonadas, com os velhos e com os pobres e doentes.
Durante sua vida criou grandes obras, que até hoje estão prestando serviços à humanidade.A primeira irmã de caridade foi uma camponesa de nome Margarida Nasseau, que, com a orientação de Luiza de Marilac, ele estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade. Elas eram 4 camponesas, hoje são centenas. Isto se deu em 29 de novembro de 1633. Padre Vicente criou tantas obras, que em pouco tempo não é possível enumerá-las; a história de sua vida é uma beleza.
A seu respeito existe biografias, que poderão serem estudadas por vocês. Padre Vicente tinha quase 80 anos quando faleceu, dia 27 de setembro de 1660. Em 16 de junho de 1737 foi canonizado pelo papa Clemente XII, e em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII. Seu corpo repousa na Capela da casa-mãe – São Lázaro, em Paris.

Sem. Agnaldo Bueno

terça-feira, dezembro 01, 2009

Palavra de Vida de dezembro de 2009

“Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5,16)

A luz se manifesta nas “boas obras”. Ela brilha através das boas obras praticadas pelos cristãos.
Você poderá contestar: mas os que praticam boas obras não são apenas os cristãos. Muita gente colabora com o progresso, constrói casas, promove a justiça…
Tem razão. Também o cristão certamente faz e deve fazer tudo isso, mas não é unicamente esta a sua função específica. Ele deve realizar boas obras com um espírito novo, aquele espírito que faz com que não seja mais ele a viver em si mesmo, mas Cristo nele.
Com efeito, o evangelista Mateus não pensa só em atos de caridade isolados (como visitar os presos, vestir os nus, ou cumprir todas as outras obras de misericórdia, atualizadas de acordo com as exigências de hoje), mas ele imagina que o cristão dê a sua adesão total à vontade de Deus, de modo a fazer de toda a sua vida uma boa obra.
Se o cristão age assim, ele é “transparente”: os elogios que receberá por suas ações não serão atribuídos a ele, mas a Cristo nele; desse modo Deus, por meio dele, se faz presente no mundo. A tarefa do cristão, portanto, é deixar transparecer essa luz que ele possui, é ser o “sinal” dessa presença de Deus entre os homens.

“Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.”

A boa obra do indivíduo que tem fé apresenta essa característica; assim também a comunidade cristã no meio do mundo deve ter a mesma função específica: revelar através de sua vida a presença de Deus, que se manifesta onde dois ou três estão unidos nos seu nome, presença essa prometida à Igreja até o final dos tempos.
A Igreja Primitiva dava grande destaque a essas palavras de Jesus. Principalmente nos momentos difíceis, quando os cristãos eram caluniados, ela os exortava a não reagir com a violência. O comportamento deles haveria de ser a melhor contestação contra as acusações que lhes eram dirigidas.
Lê-se na carta a Tito: “Exorta também os jovens a serem ponderados. Em tudo, mostra-te modelo de boas obras, pela integridade na doutrina, a seriedade, a palavra sadia e acima de críticas. Assim, os nossos adversários, não tendo nada a falar de nós, passarão a nos respeitar” (Tt 2,6-8).

“Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.”

Também nos dias de hoje, é a vida cristã colocada em prática que é a luz para levar os homens a Deus.
Vou contar-lhe um pequeno episódio.
Antonieta é uma jovem que está em outro país por motivos de trabalho. Empregou-se num escritório onde muitos de seu colegas não levam a sério o trabalho. Uma vez que ela é cristã e reconhece em cada próximo Jesus a ser servido, ajuda a todos e se mantém sempre calma e sorridente. Com frequência alguém se irrita, levanta a voz e descarrega tudo nela, zombando: “Já que você tem vontade de trabalhar, tome, pode digitar também o meu trabalho!”.
Ela não reclama e trabalha com afinco. Sabe que eles não são maus. Provavelmente cada um tem os seus problemas, as suas dificuldades.
Um dia o chefe do setor dirige-se a ela num momento em que os outros funcionários estão ausentes, e lhe pergunta: “Agora você tem de me dizer como é que faz para nunca perder a paciência e manter sempre esse sorriso.” Ela tenta se esquivar dizendo: “Procuro manter a calma e ver o lado bom das coisas”.
O chefe bate com a mão na mesa e exclama: “Não! Aqui, Deus tem algo a ver com isso, certamente; de outra forma isso seria impossível! E pensar que eu não acreditava em Deus!”.
Alguns dias depois, Antonieta é chamada à diretoria, onde lhe comunicam que ela será transferida a outro escritório “para que você possa transformá-lo – diz o diretor – do mesmo modo que transformou esse onde trabalha agora”.

“Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.”

Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em agosto de 1979.

domingo, novembro 22, 2009

Nos caminhos de D. Bosco -Domingos Sávio

Nos caminhos de Dom Bosco, muita gente trilhou. Alguns deles foram canonizados (santos), outros beatificados; outros, ainda, declarados "veneráveis" (etapa anterior à beatificação) ou "servos de Deus" (aqueles que tiveram sua causa introduzida oficilamente, no longo caminho que vai até a santidade).

São Domingos Sávio junto com a Bem-Aventurada Laura Vicuña (ilustração) S. DOMINGOS SAVIO - (1842-1857) Domingos nasceu no dia 02 de abril de 1842, em São João de Riva, perto de Chieri (Turim). Tinha sete anos quando, na Primeira Comunhão, traçou seu projeto de vida: "Confessar-me-ei com muita freqüência e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me der licença para isso. Quero santificar os dias festivos. Meus amigos serão Jesus e Maria. A morte, mas não pecados".

Aos doze anos, ao ser recebido por Dom Bosco no Oratório de Turim, pediu a ele que o ajudasse a "se tornar santo". Manso, sereno e alegre, colocava todo o empenho no cumprimento de seus deveres de estudante e em ajudar de todas as maneiras os colegas, ensinando a eles o Catecismo, assistindo os doentes, separando as brigas... Um dia, a um companheiro que acabava de chegar ao Oratório, ele disse: "Saiba que aqui nós fazemos a santidade consistir em estar muito alegres.

Procuramos apenas evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, e cumprir exatamente os nossos deveres". Fidelíssimo ao seu programa de trabalho, sustentado por uma intensa participação aos sacramentos e por uma filial devoção a Maria, alegre no sacrifício, foi enriquecido por Deus com dons e carismas. No dia 08 de dezembro de 1854, proclamado o dogma da Imaculada por Pio IX, Domingos se consagrou a Maria e começou a progredir rapidamente na santidade.

Em 1856 fundou com seus amigos a Companhia da Imaculada para uma ação apostólica de grupo. Mamãe Margarida, que havia se mudado para Turim, a fim de ajudar o filho sacerdote, disse-lhe um dia: "Você tem muitos jovens bons, mas nenhum deles supera o coração e a linda alma de Domingos Sávio".

E explicou: "Eu o vejo sempre em oração; fica na igreja, mesmo depois que os outros saem; todos os dias deixa por um momento o recreio para fazer uma visita ao SS.mo Sacramento... Na igreja ele se comporta como um anjo que mora no Paraíso". Morreu em Mondonio, no dia 09 de março de 1857.

Seus restos mortais são venerados na basílica de Maria Auxiliadora. Sua festa é celebrada no dia 06 de maio. Pio XI o definiu: "Pequeno, ou melhor, grande gigante do Espírito". É patrono dos Pequenos cantores.

PARA SABER MAIS SOBRE SÃO DOMINGOS SÁVIO - LIVROS:BOSCO, Terésio. "Domingos Sávio", São Paulo: Editora Salesiana. TONETO, Bernadette. "Domingos Sávio" (Série Heróis e Campeões), São Paulo: Editora Salesiana.

domingo, novembro 15, 2009

Padre exemplo de Fidelidade ao Sacerdocio e a Cristo.
São José Calazans

Conhecido também como Jose Calazanctius.

Nasceu em 11 de setembro de 1556 em Peralta, Barbastro, Aragon, Espanha, no castelo de seu pai.
Mais novo de cinco filhos de Dom Pedro Calazans e Donna Maria Gastónia. Sua mãe e um irmão morreram quando estava ainda na escola. Estudou em Estadilla, na Universidade de Lereda, em Valença, e em Alcala de Henares. Graduou-se em Leis canônicas e em Teologia.

Seu pai desejava que ele fosse um soldado, casasse e constituísse família. Mas uma doença muito grave em 1582 fez com que José examinasse seriamente sua vida, e sentisse uma chamada à vida religiosa.Ordenado em 17 de dezembro de 1583.

Pároco em Albarracin. Secretário do Bispo e confessor. Examinador e procurador. Notável pregador. Religioso muito zeloso implantou maior disciplina no clero da região.
Vigário Geral em Templo, Espanha. Depois de uma visão, doou grande parte de sua herança e renunciou ao restante e viajou para Roma em 1592.

Trabalhou com Ascanio, Cardeal de Colonha como conselheiro teológico e espiritual do cardeal e trabalhou diretamente com as vitimas da praga de 1595. Milagrosamente não contraiu a terrível doença.
Membro da Confraria para a Doutrina Cristã. Tentou colocar as crianças pobres e desabrigadas na escola. Os professores mal pagos se recusaram a trabalhar com estudantes novos sem aumento do salário. Assim em novembro de 1597 José e mais dois companheiros fundaram uma pequena escola para crianças pobres.

Em breve ele supervisionava diversos professores e centenas de alunos.Em 1602 eles reorganizaram o ensino na comunidade e mudaram para o Palácio de Torres com muito mais salas. Em 1621 a comunidade foi reconhecida como a Ordem religiosa “La Sciole Pio” e José se foi indicado como superior da Ordem: “Os Piaristas”
A comunidade encontrou muitos obstáculos: a amizade de José com o astrônomo Galileu o provocou certos problemas com alguns bispos da Igreja. Alguns governantes objetavam que educar os pobre poderia provocar agitação futura. Outras Ordens que trabalharam com os pobres ficaram receosas de serem absorvidas pelos Piaristas.
Mas o grupo continuava tendo a aprovação papal e continuava a fazer o seu extraordinário trabalho.
Já idoso, José viu sua Ordem ser quase extinta. Foi acusado de incompetente pelo Padre Mario Sozzi que foi escolhido como novo Superior. Quando Sozzi morreu em 1643 foi substituído pelo Padre Cherubino que seguiu o mesmo curso de Sozzi, quase acabando com a Ordem. Felizmente uma comissão papal examinou José e o liberou das acusações e o re instalou como a Superior da Ordem em 1645.
Mas os problemas continuaram, e em 1646 o Papa Inocêncio X dissolveu a Ordem e colocou os padres sob a jurisdição dos bispos locais.Os Piaristas se reorganizaram em 1656, oito anos após a morte de Jose.
Foram restaurados os trabalhos como Ordem Religiosa em 1669 e seu bom trabalho continua até os dias de hoje.São José Calazans faleceu no dia 25 de agosto de 1648, em Roma de causas naturais e foi enterrado em São Pantaleone, Roma.
Beatificado em 18 de agosto de 1748 Pelo Papa Benedito XIV e canonizado em 16 de junho de 1767 pelo Papa Clemente XIII.

É padroeiro das escolas de crianças, escolas para pobres e estudantes pobres.


Sem. Agnaldo Bueno

sexta-feira, novembro 13, 2009

SEMPRE TRABALHEI COM AMOR

Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem dos nossos alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude.

Ela sempre foi o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério sacerdotal; não apenas meu, mas da cara congregação salesiana.
Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportando os com firmeza e suavidade.
Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar o próprio mal humor.
Consideremos como nossos filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder.
Ponhamo-nos a seu seviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servirmos.
Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos dele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais se conseguirem uma verdadeira correção.
Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não e não tem proveito algum para quem as merece.

São João Bosco – Dom Bosco (1815-1888), citado em: "Liturgia das Horas-vol III", págs.1225-1226, Ed.Vozes/Paulinas/Paulus/Ave-Maria, 1996. (http://www.editorasalesiana.com.br/).

Sem Agnaldo Bueno

terça-feira, novembro 10, 2009

Um dia de liberdade - ação de Dom Bosco

Em 1845, na estrada para Stupinigi, fora aberta uma nova prisão em Turim: a Generala.

Era um reformatório de rapazes, com capacidade para trezentos. Dom Bosco freqüentava-a regularmente. Procurava fazer-se amigo daqueles pobres rapazes, condenado (quase sempre) por roubo ou vadiagem.
Dividiam-se em três categorias: “vigiados especiais” que, à noite, eram trancados em celas; “vigiados simples”, levados adiante apenas com os meios normais de uma prisão; “periclitantes”, que ali se achavam só porque alguém, já cansado deles, os confiara à polícia. Passavam o tempo em trabalhos agrícolas ou em oficinas internas.
Na Quaresma de 1855, Dom Bosco deu a todos um caprichado curso de catecismo, seguido de três dias de Exercícios Espirituais (nada menos), concluídos com uma confissão deveras geral.
Dom Bosco ficou tão impressionado pela boa vontade geral que lhes prometeu “alguma coisa excepcional”.

Foi ao diretor e propôs-lhe organizar para os rapazes (abatidos pela reclusão) um belo passeio a Stupinigi.
– Está mesmo falando sério, reverendo? – exclamo o homenzinho espantado.
– Com a maior seriedade do mundo.
– E não sabe que eu sou responsável por aqueles que fugirem?
– Ninguém fugirá. Dou-lhes a minha palavra.
– Ouça. Não vamos gastar saliva à-toa. Se quer essa licença, dirija-se ao Ministro.
Dom Bosco foi ter com Rattazzi e lhe expôs com tranqüilidade o seu projeto.
– Pois não – lhe disse o Ministro. – Um passeio fará muito bem a esses jovens detentos.

Darei as ordens necessárias para que, ao longo do caminho, se distribuam guarda à paisana em número suficiente.
– Isso não – interveio decidido Dom Bosco. – É a única condição que eu ponho: que nenhum guarda nos “proteja”. E vossa Excelência deve dar-me sua palavra de honra. O risco é meu: se alguém fugir, por-me-á na cadeia a mim.
Ambos riram. Depois Rattazzi ficou sério:
– Dom Bosco, entenda. Sem guardas, não trará de volta ninguém.
– E eu, ao contrário, lhe garanto que vou trazer de vota todos. Vamos apostar?
Rattazzi pensou um pouco.
– Está bem. Aceito. Confio no senhor. Mas confio também nos guardas: em caso de fuga, não levarão muito tempo para recapturar esses frangotes.
Dom Bosco voltou à Generala e anunciou o passeio. Uma explosão de alegria. Numa brecha de silêncio, Dom Bosco continuou:
– Dei minha palavra: todos se comportarão bem, e nada de fugas. O Ministro também deu a sua: nada de guardas, nem fardados, nem à paisana. Agora chegou a vez da palavra de vocês: basta que um fuja e minha honra se vai. Não deixarão mais pôr os pés aqui dentro. Posso confiar?
Cochicharam lá algum tempo entre si. Depois os maiores disseram:
– Damos a nossa palavra! Voltaremos todos! Nos portaremos bem!
O dia seguinte foi dia de sol tépido, primaveril.
E lá se foram para Stupinigi, pelos caminhos dos campos. Pulavam, corriam, gritavam. Dom Bosco seguia em meio à pequena tropa, brincando e contando estórias. À frente de todos, o burro. Com as provisões.
Em Stupinigi, Dom Bosco celebrou a santa Missa. Depois, houve almoço ao ar livre, seguido de animadas partidas à margem do rio Sangone. Visitaram o parque e o castelo real. Houve merenda e, ao pôr-do-sol, o retorno. O burro estava livre e Dom Bosco cansado. Os rapazes fizeram-no montar e, puxando as rédeas e cantando, chegaram. O diretor apressou-se em contá-los. Estavam todos.
Houve um adeus triste no portão do cárcere: Dom Bosco se despediu de um por um e voltou para casa com um aperto no coração: só pudera libertá-los por um dia.
O Ministro, ao contrário, ao saber de tudo, ficou exultante como de um triunfo.
– Por que é que o senhor consegue fazer essas coisas e nós não? – perguntou a Dom Bosco um dia.
– Porque o Estado manda e castiga. E é só isso o que pode fazer. Eu, ao contrário, quero bem a esses rapazes. E como sacerdote tenho uma força moral que Vossa Excelência não pode entender.


BOSCO, Terésio. Dom Bosco: uma nova biografia.
São Paulo: Editora Salesiana. 6.ed. 2002. p319-321.

domingo, novembro 08, 2009

"Ao ver a presença da Mãe "Maria" aos pés daquela cruz, ao qual estava sendo crucificado o seu amado Filho, sinto sua presente aqui ao meu lado também, pois creio que ali aos pés da cruz, o próprio Cristo nos deixou Maria como mãe e mestra de todos nós. Mãe, mesmo ali aos pés da cruz, entendeu que tudo era plano de Deus, a vontade de Deus se realizava para nossa salvação. Suas lagrimas nos ensina que o amor é maior que toda dor. Obrigado Mãe

Sem. Agnaldo Bueno

quinta-feira, novembro 05, 2009

Carta de um neo-sacerdote à sua mãe


Além dos parabéns, posso presenteá-la com algo mais este ano no seu aniversário.

Em primeiro lugar celebrarei a missa pela senhora e suas intenções.

Em segundo lugar, tenho um presente especial que a senhora deve guardar até o fim da vida.

Quando o Bispo, na ordenação sacerdotal, acabou de ungir minhas mãos, o cerimoniário me encaminhou até à senhora para que desatasse a fita que as envolvia.

Guarde bem esta fita.

Quando a senhora deixar esta vida, esta fita deve ser enrolada nas suas mãos.

É assim que a senhora vai se apresentar diante de Deus: como mãe de um padre.

Peça-lhe então misericórdia pelos seus pecados não em razão de seus méritos, mas ao menos por ter dado ao mundo um sacerdote.

A fita nos une, a nós e a Jesus Cristo!

Que belo sinal!

Que coisa bonita!

Nem eu mereço ser sacerdote nem a senhora ser mãe de um sacerdote.

Mas Deus assim o dispôs.

Bendito seja Deus e sua Mãe Santíssima que tanto nos tem protegido!Consola-me muito que a senhora reza, todos os dias, o Terço por mim, pelos padres meus colegas e pelas vocações sacerdotais.Peço-lhe a bênção maternal e envio-lhe minha bênção sacerdotal.
Uma história muito triste que se repete com freqüência.

Jesus chama, mas, às vezes o jovem, bom, puro, não tem força para deixar tudo por amor àquele que o ama tanto. Certo dia, aproximou-se de Jesus um jovem perguntando o que devia fazer para ganhar o Céu. O Mestre lhe disse que observasse os Mandamentos da Lei de Deus.
O jovem, desejando alguma coisa mais elevada, diz a Jesus que já observava os Mandamentos desde pequeno. E era verdade. Nosso Senhor então lançou sobre aquele jovem um olhar profundo e perscrutador e manifestou-lhe um amor todo especial, como nos conta o Evangelho, e lhe fez um convite, dizendo que só lhe faltava uma coisa: se ele quisesse ser perfeito, que se desfizesse de tudo o que possuía e depois o seguisse.
Mas aquele jovem, até então desejoso da perfeição, entusiasmado, interessado nos ensinamentos do Salvador, se entristece e se afasta decepcionado. Por que?
O Evangelho nos responde: tinha seu coração posto nas riquezas. Não teve generosidade para deixar este apego e seguir a Jesus. Afastou-se triste, e nunca mais o Evangelho fala deste jovem.História triste e que se repete com freqüência.
Deus continua lançando Seus olhos sobre muitos jovens, continua dando a muitos provas de um amor especial, chamando a muitos. Nosso Senhor convida, mas não força. Como fez com o jovem do Evangelho, faz com os outros jovens: chama, mas põe uma condição: “se você quiser” ... Jesus deixa livre ao jovem para aceitar ou não seu convite, para responder como um S. Pedro, deixando tudo, ou como este jovem, que se afasta contristado por não querer deixar algum apego.
A resposta é livre, mas o jovem arca com as conseqüências de sua resposta.Ah! Meu Deus!Quantos jovens, entusiasmados pelas coisas da religião, pelo catecismo, pelas nossas passeatas, procissões... quando escutam o chamado, perdem seu entusiasmo, desanimam, às vezes chegam a deixar a freqüência dos sacramentos. E por que isto? Jesus lhes pede um pouco mais, ou melhor, quer dar-lhes mais alguma coisa.
Quer dar -lhes o que não dá a outros: quer fazê-los seus ministros, seus representantes. E lhes falta a generosidade para corresponder a esta graça. Estão, como o jovem rico do Evangelho, apegados aos bens terrenos ou a alguma pessoa, ou acorrentados por algum vício. E para seguirem a Nosso Senhor, terão que desapegar seu coração destes bens, terão que deixar de lado qualquer outro amor que não for o amor de Deus, terão que fazer violência contra seus vícios e maus hábitos.
No fundo eles querem seguir a Nosso Senhor, mas têm o coração dividido entre dois amores. E, por não quererem abraçar um tipo de vida que eles sabem é melhor, como o jovem rico, afastam-se entristecidos.Esta recusa ao chamado de Deus tem suas conseqüências: estes jovens põem em perigo a própria salvação, como nos dizem Santos como Sto. Afonso, S. João Bosco e S. João Maria Vianney, já que se afastam de muitas graças que Deus lhes concederia se correspondessem ao seu chamado.
Caros jovens, esta história deve fazer-nos refletir. Qual é a situação de nosso coração? Temos nós também algum apego, algum amor que quer dividir o nosso coração. Nosso Senhor não quer nosso coração dividido. Ele o quer todo para si. Aos casados, Deus permite que dividam o coração com a esposa, com os filhos, evitando sempre, é claro, colocar estes amores acima do amor de Deus.
Mas a nós, a quem ele chama para a vida consagrada, ele não tolera divisões. Quer nosso amor na íntegra.E nós, vamos recusar este apelo de Nosso Senhor? Oh! Não! Sejamos generosos, façamos como fizeram os Apóstolos, os Santos, todos os bons padres na história da Igreja.
Que Nossa Senhora nos dê forças para cortarmos radicalmente com qualquer apego que estiver dividindo nosso coração.

Intenções de Sua Santidade para o mês de NOVEMBRO DE 2009


Intenção Geral:

A fim de que todos os homens e as mulheres do mundo, especialmente os que têm responsabilidade nos campos político e econômico, não deixem em segundo plano seu empenho na salvaguarda da criação.


Intenção Missionária:

A fim de que os fiéis das diversas religiões, com o testemunho de vida e mediante um diálogo fraterno, dêem uma clara demonstração de que o nome de Deus é porta-voz de paz.

segunda-feira, novembro 02, 2009

O NASCER PARA O ALÉM...
Há quem morra todos os dias. Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.

Morre um dia, mas nasce outro. Morre a semente, mas nasce a flor. Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus. Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão. Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida. Essa gente empurrando a vida. Gritando, perdendo-se.

Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.

De retroceder no tempo e segurar a vida.

Ausência: - porque não há formas para se tocar. Presença: - porque se pode sentir. Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.

Esse céu azul e misterioso. Ah! Aqueles que já partiram! Aqueles que viveram entre nós.Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.

Foram para o além deixando este vazio inconsolável. Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer. Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, oruído de seus passos e o som de suas vozes.A lembrança dos dias alegres. Daquela mão nos amparando.

Daquela lágrima que vimos correr.Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever novamente aquele rosto.Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias. Essa prece que diz tudo. Esse soluço que morre na garganta...

E... Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.

Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós. Esta lembrança dos que já foram para a eternidade. Meu Deus!Que ausência tão cheia de presença! Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Texto: Padre Juca Adaptação: Sandra Zilio
HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.

É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.

No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa.

Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.

Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.

O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação:

sábado, outubro 31, 2009


Sorria...


Sorri quando a dor te torturar

E a saudade atormentar

Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar

Quando nada mais restar

Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz

E sentires uma cruz

Nos teus ombros cansados doloridos

Sorri vai mentindo a sua dor

E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor

Que és feliz


terça-feira, outubro 27, 2009

segunda-feira, outubro 26, 2009

Sagrado Coração de Jesus, fonte inesgotável de Amor.

“Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de Coração...” (MT 11, 18)

A devoção ao Coração de Jesus tem um sólido fundamento na Sagrada Escritura. Jesus apresenta-se em si mesmo como mestre, manso e humilde de Coração. Pode dizer-se que a devoção ao Sagrado Coração e a tradução, em termos cultuais, do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas aas graças cristãs voltaram para aquele que foi atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do Sacramento admirável de toda a Igreja.
Nosso SENHOR PEDIU A santa Margarida Maria que fosse instituído o excelente costume da comunhão reparadora das primeiras sextas-feiras de cada mês, sumamente vinculada ao símbolo que o Coração representa, a está devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Em primeiro lugar, simbolizando o Infinito Amor de Deus pelo gênero humano: “O Sagrado Coração de Jesus faz parte de Sua adorável Pessoa. Entre os elementos integrantes da Pessoa de Cristo, nenhum há, tão apropriado como o Coração, para ser objeto de culto especial. Porque simboliza a Obra do Amor Infinito leva ao extremo, em nosso obséquio, pelo Verbo feito homem, no mistério da Encarnação e Redenção. Portanto , o culto tributado ao Sagrado Coração de Jesus é culto tributado a Jesus Cristo na qualidade de amante do homem”.
Quando adoramos o Coração de Jesus, n`Ele por Ele adoramos tanto amor incriado do Verbo Divino como o seu amor humano e os seus demais afetos e virtudes, já que um e outro amor moveu o nosso Redentor e Salvador a imolar-se por nós e por toda a Santa Igreja, sua Esposa.
O peito de Jesus Cristo foi aberto por amor a cada um e nós, bebamos da fonte do Coração de Jesus, bebamos do Infinito Amor de Deus, pois o peito de Cristo é inesgotável de Misericórdia por nós. O Coração de Jesus é aberto em cada Santa Missa, permanecemos no amor, dentro do Coração de Jesus, e seremos firme no Amor até a volta de Jesus. Se queres entrar no reino dos céus, crê na fonte inesgotável de Amor que jorra do Seu Sagrado Coração.
Peçamos ao Santíssimo Sagrado Coração de Jesus que concede, a cada um de nós, uma confiança ilimitado na sua Infinita Misericórdia.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio e espero em vós.

Seminarista Silas S. Alves - Amigo de Betânia
Paróquia São Cristovão