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sexta-feira, março 25, 2011

Anunciação do Senhor

Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:
"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).
Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.
Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:
"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".


Fonte:http://www.cancaonova.com
ORACIÓN A SAN JOSÉ, POR EL PAPA LEÓN XIII

A Vos, bienaventurado José, acudimos en nuestra tribulación, y después de implorar el auxilio de vuestra Santísima Esposa, solicitamos también confiadamente vuestro patrocinio. Por aquella caridad que con la Inmaculada Virgen María, Madre de Dios, os tuvo unido y por el paterno amor con que abrazasteis al Niño Jesús, humildemente os suplicamos que volváis benigno los ojos a la herencia que, con su sangre, adquirió Jesucristo, y con vuestro poder y auxilio socorráis nuestras necesidades.
Proteged, oh providentísimo Custodio de la Divina Familia, la escogida descendencia de Jesucristo; apartad de nosotros toda mancha de error y de corrupción; asistidnos propicio desde el cielo, fortísimo libertador nuestro, en esta lucha con el poder de las tinieblas; y como en otro tiempo librasteis al Niño Jesús de inminente peligro de la vida, así ahora defended la Iglesia santa de Dios de las asechanzas de sus enemigos y de toda adversidad, y a cada uno de nosotros protegednos con perpetuo patrocinio para que a ejemplo vuestro y sostenidos por vuestro auxilio, podamos santamente vivir, piadosamente morir, y alcanzar en los cielos la eterna bienaventuranza. Amén.

Fonte: http://caballerodelainmaculada.blogspot.com/

quinta-feira, março 24, 2011

1 - (provavelmente no mês de maio de 1890 depois do Retiro no Mosteiro da Visitação de Romans).

DE DEUS E PARA DEUS

Dia 14 de novembro de 2003 Jubileu de Ouro Sacerdotal

«Eu sou de Deus, pois sou obra das suas mãos.

Quero ser verdadeiramente a obra de Deus reconquistando todas as perfeições santas que Ele me tinha doado quando me criou e que o pecado apagou em mim. Quero pois trabalhar sem parar para o meu aperfeiçoamento.Sou de Deus, assim como cada obra pertence a quem a fez.

Para ser verdadeiramente de Deus, é preciso que me desapegue de tudo aquilo que me impede de o servir bem, e é preciso que minha vontade não pertença a nenhuma criatura. Não só isto, é preciso que minha vontade não me pertença, mas que eu me submeta de coração à vontade do divino mestre.

Sou realmente para Deus, porque em direção d'Ele e em direção da sua infinita perfeição propendem todos meus desejos e todas as minhas aspirações; mas não sou para Ele senão que na medida em que eu o terei fielmente servido e amado, do contrário serei para o inferno.

Para ser inteiramente de Deus na minha morte, é preciso que eu comece a ser totalmente para ele nesta vida. As criaturas foram colocadas por Deus ao meu serviço para me aproximar d'Ele; devo pois só usar das criaturas que me conduzem a este fim e abster-me das outras.

Sobre as criaturas completamente indiferentes, farei o que a obediência mandará.»

Fonte: Diário Intimo - pág. 15 - Nº 01
Cardeal Piacenza pede adoração eucarística pelas vocações

Cada diocese precisa de uma capela de adoração dedicada a rezar pelos sacerdotes

O cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, afirma que não se pode subestimar o valor da adoração eucarística, e recomenda que cada diocese tenha uma capela ou santuário para a adoração eucarística, dedicada à oração pelas vocações consagradas e pela santificação do clero.

Isto foi afirmado em uma nota enviada, no último dia 4 de março, a Dom Dominique Rey, bispo de Toulon (França). Este bispo está promovendo uma conferência internacional sobre a adoração eucarística, que será realizada de 20 a 24 de junho, no ‘Salesianum' de Roma.

"Não podemos subestimar a importância de adorar o Senhor no Santíssimo Sacramento, sabendo que o culto é o maior ato do povo de Deus", escreve o cardeal.

A este respeito, acrescenta que a adoração eucarística é "um meio eficaz para promover a santificação do clero, a reparação dos pecados e as vocações ao sacerdócio e à vida religiosa".

"Com coragem, devemos pedir ao Senhor que envie novos operários para a sua messe", diz o cardeal Piacenza.

Acrescenta a recomendação de que "em cada diocese haja pelo menos uma igreja, capela ou santuário dedicado à adoração perpétua da Eucaristia, pela intenção específica de promover novas vocações e pela santificação do clero".

"Um renovado sentido da devoção a Cristo na Eucaristia - conclui o cardeal Piacenza - só pode enriquecer cada aspecto da vida e da missão da Igreja no mundo."

Fonte: Zenit

sábado, março 19, 2011

A VIDA DE SÃO JOSÉ

José nasceu provavelmente em Belém, o pai se chamava Jacó (Mt 1,16) e parece que ele fosse o terceiro de seis irmãos. A tradição nos passa a figura do jovem José como um rapaz de muito talento e de temperamento humilde, manso e devoto.

José era um carpinteiro que morava em Nazaré. Com a idade de mais ou menos 30 anos foi convocado pelos sacerdotes do templo, com outros solteiros da tribo de David, para se casar. Quando chegaram ao templo, os sacerdotes colocaram sobre cada um dos pretendentes um ramo e comunicaram que a Virgem Maria de Nazaré teria se casado com aquele em que o ramo se desenvolvesse e começasse a germinar.

Maria, com a idade de 14 anos, foi dada em casamento a José, todavia ela continuou a morar na casa da familia em Nazaré da Galileia ainda por um ano, que era o tempo pedido pelos Ebreus, entre o período do casamento e a entrada na casa do esposo. Foi alí, naquele lugar, que recebeu o anúncio do Anjo e aceitou: "Eis-me, sou a serva do Senhor, aconteça a mim aquilo que disseste" (Lc 1,38).

Como o Anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida (Lc 1,39), pediu a José para acompanhá-la a casa da sua prima que estava nos seus últimos três meses di gravidez. Tiveram que enfrentar uma longa viagem de 150 km porque Isabel morava a Ain Karim na Judéia. Maria ficou com ela até o nascimento de João Batista.

Maria, voltando da Judéia, colocou o seu esposo diante a uma maternidade que ela não podia explicar. Muito inquieto José combateu contra a angústia do suspeito e meditou até de deixá-la fugir secretamente (Mt 1,18) para não condená-la em público, porque era um esposo justo. Na verdade, denunciando Maria como adultera a lei previa que fosse lapidada e o filho do pecado morresse con ela (Levitino 20,10); Deuteronomio 22,22-24).

José estava para atuar esta idéia quando um Anjo apareceu em sonho a fim de dissipar os seus temores: "José, filho de David, não temer de casar com Maria, tua esposa, porque aquele que foi generado nela, vem do Espirito Santo" (Mt 1,20). Todos os turbamentos sumiram e não só, antecipou a cerimonia da festa de ingresso na sua casa con a esposa.

Com ordem de um edito de César Augusto que ordenava o censimento de toda a terra (Lc 2,1), José e Maria partiram para a cidade de origem da dinastia, Belém. A viagem foi muito cansativa, seja pelas condições desastrosas, seja pelo estado de Maria já próxima à maternidade.

Belém naqueles dias era cheia de estrangeiros e José procurou em todas as locandas, um lugar para a sua esposa mas as esperanças de encontrar uma boa acolhença foram frustradas. Maria deu a luz ao seu filho em uma gruta na periferia de Belém (Lc 2,7) e alguns pastores correram para visitá-la e ajudá-la.

A lei de Moisés prescrivia que a mulher depois do parto fosse considerada impura, e ficasse 40 dias segregada se tivesse partorido um macho, e 80 dias se uma femea, e depois deveria se apresentar ao templo para purificar-se legalmente e fazer uma oferta que para os pobres era limitada a duas rolas e dois pombos. Se o menino era primogenito, ele pertencia pela lei ao Dio Jahvé. Vindo o tempo da purificação, eles vão ao templo para oferecer o primogenito ao Senhor. No templo encontraram o profeta Simeão que anunciou a Maria: "e também a ti uma espada traspassarà a alma" (Lc 2,35).

Chegaram depois os Magos do oriente (Mt 2,2) que procuravam pelo recém nascido Rei dos Judeus. Vindo ao conhecimento disto, Herodes teve um grande medo e procurou com todos os meios de saber onde estava a criança para poder eliminá-la. Os Magos entanto encontraram o menino, estiveram em adoração e ofereceram os dons dando tranquilidade à Santa Familia.

Depois que eles partiram, um Anjo do Senhor, que apareceu a José, o convidou a fugir: "Levanta-te, pega o menino e a sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que não te aviso quando voltar; porque Herodes está procurando o menino para matá-lo. (Mt 2,13).

José foi logo embora com a familia (Mt 2,14) para uma viagem de mais ou menos 500 km. A maior parte do caminho foi pelo deserto, infestado da numerosas serpentes e muito perigoso por causa dos brigantes. A S. Familia teve assim que viver a penosa experiencia de prófugos longe da própria terra, para que acontecesse, quanto tinha dito o Senhor por meio do Profeta (Os XI,1): "Eu chamei o filho meu do Egito" (Mt 2,13-15).

No mês de Janeiro do ano 4 a.C., imediatamente depois da morte de Herodes, um Anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e lhe disse: "Levanta-te, pega o menino e sua mãe e vai na terra de Israel; na verdade morreram aqueles que procuravam matar o menino" (Mt 2,19). José obedeceu às palavras do Anjo e partiram mas quando chegou a eles a notícia que o sucessor de Herodes era o filho Archelao teve medo de ir embora. Avisado em sonho, foi embora da Galileia e foi morar em uma cidade chamada Nazaré, porque assim aconteceria quanto foi dito pelos profetas: "Ele serà chamado Nazareno" (Mc 2,19-23).

La S. Familia, como cada ano, foi a Jerusalém para a festa da Pascoa. Passado os dias de festa, retornando a casa, acreditavam que o pequeno Jesus de 12 anos fosse na comitiva. Mas quando souberam que não era com eles, iniciaram a procurá-lo desesperadamente e depois de três dias, o encontraram no templo, sentado no meio dos mestres, enquanto os escutava. Ao verem ele, ficaram perplexos e sua mãe lhe disse: "Filho, porque nos fez isto? Eis, teu pai e eu, angustiados te estavamos procurando". (Lc 2,41-48).

Passaram outros vinte anos de trabalho e de sacrifício para José, sempre perto a sua esposa e morreu pouco antes que seu filho iniciasse a predicação. Não viu a paixão de Jesus no Golgota provavelmente porque não teria podido suportar a atroz dor da crocificação do Filho tanto amado.

Fonte: Net
Tempo de oração


Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

Uma das práticas pedidas para realizarmos na Quaresma é a oração. Escutamos isso desde a Quarta-feira de Cinzas. Entramos neste tempo de deserto para o encontro com o Senhor, para aprender a não cair na tentação e buscar uma vida de verdadeira conversão. Somos convidados por Jesus a experimentar a delicadeza do silêncio, a buscá-Lo pela oração.

Necessitamos de orar sem cessar. Somos chamados a viver uma vida de oração. O tempo da Quaresma, portanto, quer nos ajudar a reavivar a nossa vida orante, retomando a nossa iniciação cristã, que supõe também a iniciação à oração. Como estamos neste tempo de reavivar o dom da vida cristã, da vida batismal, supõe-se também retomar com mais afinco a vida de oração.

Somente quem faz o salutar silêncio conseguirá ouvir a voz de Deus, ouvir o que o Senhor tem a falar a cada um de nós, buscando os dons do Santo Espírito para discernir sobre o que é fundamental na nossa intimidade com o Ressuscitado, que está presente no meio de nós.

Os quarenta dias dedicados à incessante oração, ao jejum, à penitência, à esmola, a uma boa confissão sacramental, a viver refletindo os acontecimentos da salvação na via-sacra e a nossa responsabilidade social com a Campanha da Fraternidade, conhecido como tempo quaresmal, é um tempo favorável de conversão, entendida principalmente como uma mudança de mente e coração, não se centrando nas coisas do mundo tal como se apresentam, mas na presença de Deus no mundo. Por isso, estar em retiro, rezar nestes dias quaresmais é se colocar no silêncio da presença do Senhor. Nesse sentido, não percamos o zelo, a alegria de ser chamados pelo Senhor. Deixemos que nossa juventude espiritual se renove para preservar a alegria de caminhar com Cristo até o fim, de chegar até o fim da corrida, sempre com o entusiasmo de ser chamados por Cristo para este grande serviço de viver e de anunciar o Evangelho da Salvação.

Neste tempo de deserto, de oração, de silêncio e de recolhimento devemos estar atentos à nossa vida espiritual, ao nosso ser com Cristo. Nesse sentido, somos convidados incessantemente a orar e meditar sobre a Palavra de Deus. Nessa época de utilitarismo, passar um tempo em silêncio e meditação não é tempo perdido, ao contrário, é um tempo de saborear a presença de Deus pela meditação da Palavra, que nos levará a aprofundar a nossa vida cristã, e com isso faremos uma inserção maior e mais proveitosa na vida em Cristo. Assim, estaremos ouvindo a voz da Igreja que nos chama à conversão e, consequentemente, à missão.

Estar com Cristo é tomar consciência da importância da oração na sua vida para aprender a dedicar-se com generosidade ao Serviço de Deus. Assim, para chegar à intimidade e ao Serviço do Senhor precisamos do silêncio de todo o próprio ser, o que requer zonas de silêncio efetivo e disciplina pessoal, que favoreçam o contato com Deus. No catecismo da Igreja, uma parte é dedicada justamente à iniciação à oração. Sabemos como necessitamos dessa respiração, que é rezar! Essa dimensão orante faz parte de nossa iniciação cristã!

Nossa vida, neste tempo favorável de penitência e de conversão, deve ser um oásis de oração e de recolhimento. Uma maneira de ouvir a voz de Deus é a recitação diária do Rosário, prece eficaz que propõe à nossa meditação os mistérios da vida do Senhor Jesus.

Mesmo que tenhamos que trabalhar nas mais variadas atividades, sempre devemos aproveitar neste tempo santo o silêncio de nosso labor, para que, fazendo um bom exame de consciência, trilhemos o itinerário da conversão e da mudança radical de vida.

Assim, nossa oração e nosso retiro quaresmal produzirão frutos abundantes, oferecendo os auxílios oportunos para realizarem tudo o que o Senhor espera de cada um de nós, para bem da inteira Comunidade cristã.

Rezemos, assim, por todos os que sofrem as privações dos desastres naturais, particularmente nas intenções do povo japonês que, além da nossa oração, necessita do nosso gesto concreto de solidariedade e de partilha.

Que, matriculados na escola de Jesus, aprendamos a vencer as tentações do ser, do poder, do orgulho, da autossuficiência. Eis o tempo favorável, eis o dia da Salvação! Aproximemo-nos do Senhor e, consequentemente, estaremos mais próximos de nossos irmãos.

Fonte: Zenit

sexta-feira, março 18, 2011

                                   

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O que é um Padre?

O padre vive como Jesus na comunidade.
Em nossa família, geralmente o pai ajuda a dar o bem estar da família, sustentando-a, educando-a e providenciando a saúde; enfim, é ele que costuma a se preocupar para que sua família cresça espiritualmente, moralmente, fisicamente e socialmente.

Na comunidade paroquial, cabe ao padre orientar o povo. A função do padre é ouvir, reunir e orientar as famílias, atender os doentes, administrar os sacramentos, transmitir a Palavra (para maior glória de Deus e formação do homem cristão). As três grandes missões do padre são:

1.Pregar a Palavra.

2.Celebrar os sacramentos.

3.Governar o povo de Deus.

O povo encarrega-se pela Palavra de Deus. O sacerdote tem o dever de ensinar o Evangelho ao povo, convidando-o para a conversão e santidade.

O padre administra os sacramentos, em especial a Eucaristia, que é o alimento espiritual do cristão. Pelo Batismo, introduz o homem no rebanho que forma o povo de Deus; pela Penitência (Confissão dos Pecados), reconcilia o pecador com Deus; pela Unção dos Enfermos, procura levar alívio e consolo aos doentes; pela celebração da missa, oferece sacramentalmente o sacrifício de Cristo; pelo Matrimônio, confere a união dos esposos em um lar cristão; pela Confirmação (Crisma), confirma o Batismo.

O padre distribui a Palavra e a Eucaristia, que é o Corpo e o Sangue de Cristo que fortifica o homem no amor e na paz: alimenta-o espiritualmente e pelo seu exemplo nos leva a tornar-nos mais fraternos e mais irmãos.

Fonte:http://www.universocatolico.com.br

domingo, março 13, 2011

sacerdócio é vocação “full-time”

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de março de 2011 (ZENIT.org) - O sacerdócio não é uma profissão que se realiza apenas durante uma parte do dia, mas uma vocação em tempo integral e perene.

Esta foi a ideia destacada pelo Papa Bento XVI ontem de manhã, durante o tradicional encontro com os sacerdotes da diocese de Roma no início da Quaresma, realizado no Vaticano.

"Padre não se é em tempo parcial, mas sempre, com toda a alma e com todo o nosso coração", disse ele, segundo a Rádio Vaticano.

"Este ser com Cristo e ser embaixadores de Cristo, este ser para os outros é uma missão que permeia nosso ser e deve penetrar na totalidade do nosso ser", acrescentou.

Fidelidade e serviço

O Pontífice deu uma profunda lectio divina, inspirada no capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos, no qual São Paulo fala aos anciãos de Éfeso, e insistiu no significado do serviço e da fidelidade que devem motivar o sacerdote.

O serviço, disse ele, requer uma humildade que não é uma exibição de "falsa modéstia", mas amor pela vontade de Deus, que é preciso anunciar sem "criar a ideia de que o cristianismo é um pacote enorme de coisas para aprender".

O sacerdote, de fato, "não prega um cristianismo à la carte, de acordo com seus próprios gostos, pregando um Evangelho segundo suas próprias ideias favoritas, segundo suas próprias ideias teológicas".

"Ele não deixa de anunciar toda, toda a vontade de Deus, também a vontade incômoda, também os temas que pessoalmente não agradam tanto."

Conversão e vida espiritual

Na Quaresma que acaba de começar, o Papa também falou da conversão, entendida principalmente como uma mudança de mente e coração, não se centrando nas coisas do mundo, tal como se apresentam, mas na presença de Deus no mundo.

"Não percamos o zelo, a alegria de ser chamados pelo Senhor", exortou.

"Deixemos que nossa juventude espiritual se renove", acrescentou ele, pedindo para preservar "a alegria de caminhar com Cristo até o fim, de ‘chegar até o fim da corrida', sempre com o entusiasmo de ser chamados por Cristo para este grande serviço".

Igualmente, exortou a estar "atentos também à nossa vida espiritual, ao nosso ser com Cristo".

"Orar e meditar sobre a Palavra de Deus não é tempo perdido para o cuidado das almas - disse ele -, mas sim a condição para que possamos estar realmente em contato com o Senhor e, assim, falar em primeira mão do Senhor para os outros."

"Apesar das dificuldades que a Igreja enfrenta, continuou, não devemos perder a esperança."

"A verdade é mais forte que a mentira, o amor é mais forte que o ódio, Deus é mais forte do que todas as forças adversas."

"É com esta alegria, com esta certeza interior, que começamos o nosso caminho (...), nas consolações de Deus e nas perseguições do mundo."

Disponibilidade

Em sua saudação ao Papa, o cardeal Agostino Vallini, vigário geral da diocese de Roma, recordou o 60º aniversário de sacerdócio do Pontífice, que será comemorado em 19 de junho.

O purpurado sublinhou que as qualidades sacerdotais de Bento XVI mais apreciadas pelo clero são "a fidelidade, humilde e alegre, sem fissuras, ao Senhor Jesus; a disponibilidade total para servir a Igreja lá onde a Providência o chamou, até o peso formidável do supremo pontificado; o amor à Palavra de Deus e à Liturgia, e a alegria de viver o tempo segundo o ritmo do ano litúrgico; o exercício da inteligência e a paixão pela busca da verdade, para propô-la e defendê-la sem medo; a doçura no trato e a magnanimidade do coração; a serenidade da alma totalmente entregue a Cristo".

Por ocasião da audiência, o Papa também se encontrou com o sacerdote paquistanês Shahzad Niamat, em nome dos sacerdotes, religiosos e seminaristas do Paquistão presentes em Roma.

"Nós explicamos ao Papa a situação dos cristãos no Paquistão, onde dar testemunho da fé às vezes pode levar à morte - disse o padre à agência vaticana Fides. O Santo Padre mostrou-se muito preocupado, manifestou sua solidariedade, seu apoio e nos assegurou suas orações."

"Nós também agradecemos ao Papa por suas palavras e seus recentes apelos dirigidos ao ministro Shahbaz Bhatti, por Asia Bibi, pela lei sobre a blasfêmia", acrescentou, sublinhando que o Pontífice "nos mostrou sua esperança de que as coisas possam mudar e de que no Paquistão possa haver o pleno respeito pela dignidade humana e pela liberdade religiosa".
 
Fonte: Zenit

sexta-feira, março 11, 2011

Queridos Irmãos Sacerdotes.

Desde a sexta-feira passada estou em casa, continuando a recuperação da saúde. Farei ainda alguns exames. Ainda não se sabe exatamente a causa que desencadeou a arritmia do coração. O mais provável, o conjunto de fatores. O mais provável é uma cicatriz no coração que porto há dezoito anos. Dentro de quinze dias devo reassumir plenamente as atividades pastorais. A vida é frágil. Deus é grande, bondoso e misericordioso.

Agradeço vossas orações e manifestações de solidariedade.

Ao mesmo tempo, informo que o Pe. Augusto recebeu alta da Santa Casa na segunda-feira passada e continua a recuperação na residência episcopal. Ele melhora rapidamente, graças a Deus. Nos próximos dias deverá ser visto pelo médico plástico para fazer, se for preciso, alguma correção na orelha esquerda. Estamos celebrando a Eucaristia juntos na capela da residência. Hoje anunciou que lhe está voltando apetite... Bom sinal.


Abraço sincero a todos.

+ João Wilk

quarta-feira, março 09, 2011

São Domingos Sávio: o mais jovem santo não mártir da Igreja


Falecendo com apenas 15 anos, aliou inocência e pureza angélicas à sabedoria de homem maduro, alcançando a heroicidade das virtudes

Plinio Maria Solimeo

O primeiro e mais abalizado biógrafo de São Domingos Sávio foi seu diretor espiritual e mestre, o grande São João Bosco. Dele extraímos os dados para este artigo.

Filho de Carlos Sávio e Brígida Agagliate, Domingos Sávio nasceu em Riva, vila de Castelnuovo de Asti, em 2 de abril de 1842.

Desde pequeno foi dotado “de uma índole doce e de um coração formado para a piedade, aprendeu com extraordinária facilidade as orações da manhã e da noite, que rezava já quando tinha apenas quatro anos de idade”.

São João Bosco observa São Domingos Sávio em êxtase

Certo dia, durante um almoço em sua casa oferecido a um visitante, não tendo este rezado antes de começar a comer, Domingos pegou seu prato e retirou-se a um canto. Seu pai perguntou-lhe depois por que fizera isso. Ele respondeu: “Não me atrevo a pôr-me à mesa com uma pessoa que começa a comer como o fazem os bichos”.

Quando tinha cinco anos, ia à igreja com sua mãe; sua atitude devota chamava a atenção de todos. Se o templo estava ainda fechado, ajoelhava-se junto à porta, e aí ficava orando até que fosse aberto, não lhe importando se chovia ou nevava, se fazia calor ou frio.

Nessa idade, aprendeu a ajudar a Missa, o que fazia com muita devoção, apesar da dificuldade que tinha para transportar o enorme missal.

Seu programa de vida: “Antes morrer que pecar”

Chegado o tempo de aprender as primeiras letras, “como estava dotado de muito engenho, e era muito diligente no cumprimento de seus deveres, fez em breve tempo notáveis progressos nos estudos”.

Evitava todos os meninos arruaceiros e só estabelecia amizade com os de boa conduta.

Domingos confessava-se freqüentemente. Tão logo soube distinguir entre “o pão celestial e o terreno”, foi admitido à Primeira Comunhão, aos sete anos, quando na época a idade mínima para tal era 12 anos.

Pode-se perceber a maturidade do menino nos propósitos que deixou registrados nesse dia:

“Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade:

1o. Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permita;

2o. Quero santificar os dias de festa;

3o. Meus amigos serão Jesus e Maria;

4o. Antes morrer que pecar.

Este último propósito, feito por um menino de tão tenra idade, mostra a que ponto haviam chegado sua precoce maturidade e sua virtude. Tornou-se ele seu programa de vida. Quantos meninos de 7 anos, hoje em dia, teriam semelhante propósito, sobretudo depois de terem sido massacrados por aulas da chamada “educação sexual”?

Calado, sofre injustiça por amor de Deus

Vista da pitoresca cidade de Mondonio, onde morreu São Domingos Sávio

Terminado o primário em Mondonio, para onde se havia mudado, Domingos tinha que ir até Castelnuovo duas vezes por dia, ida e volta, o que representava uma caminhada de quase 20 quilômetros diários. Para um menino de 10 anos, e franzino de compleição, era um esforço grande. Mas, movido pelo desejo de estudar para abraçar o sacerdócio, fazia alegremente o sacrifício.

Domingos, por sua inteligência e aplicação, obteve sempre o primeiro lugar na classe, além de outras distinções por seu bom comportamento e pelo cumprimento dos deveres.

Determinado dia, alguns colegas seus encheram de pedras a estufa da classe. Era uma grave falta de disciplina, que merecia como penalidade a expulsão dos infratores. Estes, porém, acusaram Domingos Sávio de ter sido o autor do ato. O mestre, um sacerdote, embora duvidando, teve que ceder ante as evidências que lhe apresentavam. Chamou Domingos, mandou-o ajoelhar-se na frente da classe, e diante de todos os seus colegas passou-lhe um pito, dizendo que só não o expulsava por ter sido sua primeira falta. Domingos abaixou a cabeça e nada disse.

No dia seguinte, descobriu-se a verdade. O sacerdote chamou então Domingos e perguntou-lhe por que não se havia justificado. Ele disse que queria imitar Nosso Senhor, que foi acusado injustamente e não se defendeu. Além do mais, sabia que sua defesa poderia ter causado a expulsão de outros alunos. Como seria sua primeira falta, sabia que seria perdoado.

Domingos Sávio: outro São Luís Gonzaga

Em 1854, Dom Bosco foi procurado por D. Cugliero, professor de Domingos, “para falar-me de um seu aluno, digno de particular atenção por seu engenho e piedade: — ‘Aqui nesta casa (o Oratório de Dom Bosco) é possível que tenhas jovens que o igualem, mas dificilmente haverá quem o supere em talento e virtude. Observa-o, e verás que é um São Luís’”.

Nessa ocasião Dom Bosco tomou conhecimento da existência de Domingos Sávio, que contava 12 anos. Ele assim o descreve: “Era Domingos algo débil e delicado de compleição, de aspecto grave e ao mesmo tempo doce, com um não sei quê de agradável seriedade. Era afável e de aprazível condição, de humor sempre igual. Guardava constantemente na classe e fora dela, na igreja e em todas partes, tal compostura, que o mestre sentia a mais agradável impressão somente com o vê-lo e falar-lhe”.

Conhecendo melhor o novo discípulo ao longo dos anos, afirmou ainda sobre ele Dom Bosco: “Todas as virtudes que vimos brotar e crescer nele, nas diversas etapas de sua vida, aumentaram sempre maravilhosamente e cresceram juntas, sem que uma o fizesse em detrimento de outra”. Era impressionante ver a seriedade com que cumpria com os menores deveres. “No ordinário, começou a fazer-se extraordinário. [...] Aqui teve começo aquela vida exemplaríssima, aquele contínuo progresso de virtude em virtude, e aquela exatidão no cumprimento de seus deveres, que dificilmente se pode avantajar”.

Declaração de guerra: morte ao pecado mortal

A devoção do pequeno Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854, ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição pelo Bem-aventurado Papa Pio IX, ante o altar da Virgem, ele renovou seus propósitos da Primeira Comunhão e fez esta oração: “Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado”.

Domingos costumava dizer: “Quero declarar guerra de morte ao pecado mortal”

Esse horror ao pecado era muito vivo em Domingos, que costumava dizer: “Quero declarar guerra de morte ao pecado mortal”.

Mas não era só ao pecado mortal. Dizia: “Quero pedir muito, muito, à Santíssima Virgem e ao Senhor que me mandem antes a morte que deixar-me cair em um pecado venial contra a modéstia”.

Isso não se obtém sem uma pureza angélica. Essa virtude terá sido obtida à custa de muita oração e vigilância? Ou, conforme declarou São João Rua, seu condiscípulo no Oratório, no processo de beatificação: “Tenho a convicção de que Domingos, por singular privilégio, não estava sujeito a tentações contra a castidade”.

Desejo intensíssimo de santidade

Seis meses após a entrada de Domingos Sávio no Oratório, Dom Bosco fez aos alunos uma preleção sobre o dever que todos têm de serem santos, e a facilidade que há nisso, caso se busque em todas as coisas a vontade de Deus com toda simplicidade. Isso inflamou beneficamente Domingos Sávio, que foi procurá-lo e disse: “Quero dizer-vos que sinto um desejo e uma necessidade de fazer-me santo. Nunca teria imaginado que alguém pode chegar a ser santo com tanta facilidade; mas agora que vi que alguém pode muito bem chegar a ser santo estando sempre alegre, quero absolutamente e tenho absoluta necessidade de ser santo”.

Procedendo como experimentado diretor espiritual, Dom Bosco relata: “A primeira coisa que lhe aconselhei, para chegar a ser santo, foi que trabalhasse em ganhar almas para Deus, pois não há coisa mais santa nesta vida do que cooperar com Deus na salvação das almas, pelas quais Jesus Cristo derramou até a última gota de seu preciosíssimo sangue”.

Domingos transformou esse conselho em programa de vida, tornou-se um batalhador. “Não deixava passar ocasião de dar bons conselhos e avisar a quem dissesse ou fizesse coisa contrária à santa lei de Deus”. Exclamava: “Quão feliz seria se pudesse ganhar para Deus todos os meus companheiros!”. Dizia também que gostaria muito de reunir as crianças para ensinar-lhes o catecismo. Tinha presente quantas crianças, ao chegar à idade da razão, corrompem-se moralmente e perdem suas almas. A esse propósito, observou: “Quantos pobres meninos se condenam talvez eternamente por não haver quem os instrua na fé!”

Zelo pela conversão da Inglaterra

Seu zelo ia muito além. Não se restringia à sua vida espiritual, seus horizontes eram largos. Várias vezes disse a D. Bosco: “Quantas almas esperam nossos auxílios na Inglaterra! Oh! Se eu tivesse forças e virtude, quisera ir agora mesmo, e com sermões e bom exemplo, convertê-las todas a Deus”. Ele teve mesmo uma visão a esse respeito, e pediu que Dom Bosco a comunicasse ao Papa, quando fosse a Roma.

Afirma São João Rua: “Era verdadeiramente admirável que em um jovenzinho de sua idade reinasse tanto zelo pela glória de Deus, até o ponto de sentir horror e mesmo sofrer fisicamente quando ouvia alguém blasfemar, ou via de qualquer modo ofender-se a majestade de Deus”.

Outro condiscípulo mostra seu amor combativo pela fé, contra as heresias: “Naqueles tempos, mais de uma vez encontrei emissários protestantes vindos expressamente ao Oratório para semear seus erros. E um dos mais solícitos para impedi-los nessa ação era o jovenzinho Domingos Sávio”.

“Sua oração predileta – afirma Dom Bosco – era a coroa ao Sagrado Coração de Jesus para reparar as injúrias que recebe dos hereges, infiéis e maus cristãos”.

Enfim, muita coisa poder-se-ia ainda dizer sobre São Domingos Sávio, que ultrapassaria os limites deste artigo. Ele faleceu santamente no dia 9 de março de 1857 aos 15 anos de idade. E Dom Bosco tinha tanta certeza de sua santidade e futura canonização, que, num epitáfio que lhe escreveu, diz: “[...] Os que, havendo experimentado os efeitos de sua celestial proteção, gratos e ansiosos, esperam a palavra do oráculo infalível de nossa Santa Mãe a Igreja”.

Fonte: Net

terça-feira, março 08, 2011

Sacerdote deve se converter à sua própria identidade


Carta do cardeal Mauro Piacenza aos sacerdotes para a Quaresma

ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 (ZENIT.org) - O sacerdote deve ser um “pedaço vivente do Evangelho que todos possam ler e acolher”, e para isso deve fazer a experiência profunda da “conversão à sua própria identidade”.

É o que afirma o cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, em uma carta dirigida aos sacerdotes por ocasião da Quaresma.

“Devemos nos converter naquilo que somos”, escreve o purpurado. “A identidade, recebida sacramentalmente e acolhida por nossa humanidade ferida, pede-nos o progressivo moldar de nosso coração, de nossa mente, de nossas atitudes, de tudo quanto somos, à imagem de Cristo Bom Pastor, que foi impressa sacramentalmente em nós”. “É na eucaristia que o sacerdote redescobre a própria identidade”.

Segundo o cardeal, “um mundo descristianizado precisa de uma nova evangelização, mas uma nova evangelização exige sacerdotes ‘novos’, mas não no sentido de impulso superficial de uma efêmera moda passageira, mas com um coração profundamente renovado por cada Santa Missa”.

Importante é sobretudo “a conversão do ruído ao silêncio, da preocupação com ‘fazer’ para o ‘estar’ com Jesus”. Mas também a conversão à comunhão, que se realiza “redescobrindo o que realmente significa: comunhão com Deus e com a Igreja e, nela, com os irmãos. A comunhão eclesial se caracteriza fundamentalmente pela consciência renovada e experimentada de viver e anunciar a mesma doutrina, a mesma tradição, a mesma história de santidade e, portanto, a mesma Igreja”.

“Estamos chamados a viver a Quaresma com um profundo sentido eclesial, redescobrindo a beleza de estar em uma comunidade de êxodo, que inclui toda a Ordem sacerdotal e todo nosso povo, que olha os próprios pastores como um modelo de segura referência e espera deles um renovado e luminoso testemunho.”

A Igreja e o mundo têm necessidade de “sacerdotes serenamente penitentes diante do Santíssimo Sacramento, capazes de levar a luz da sabedoria evangélica e eclesial às circunstâncias contemporâneas, que parecem desafiar nossa fé, que se tornem na realidade autênticos profetas, capazes, por sua vez, de lançar ao mundo o único desafio autêntico: o desafio do Evangelho, que chama à conversão”.

“Às vezes – concluiu – o cansaço é verdadeiramente grande e vivenciamos ser poucos, em relação às necessidades da Igreja. Mas, se não nos convertemos, seremos cada vez menos, porque só um sacerdote renovado, convertido, ‘novo’, converte-se em instrumento eficaz, através do qual o Espírito chama novos sacerdotes.”
 
Fonte: Zenit
QUARESMA

Quaresma com as cores da caridade

Eis-nos de novo na Quaresma que nos prepara e conduz à celebração da Páscoa da Ressurreição. É um tempo litúrgico muito precioso e importante para cuidar da qualidade da nossa vida espiritual; tempo especial de recolhimento e de oração para discernir a presença de Deus na nossa vida, para aferir a verdade e a autenticidade das nossas opções, dos nossos comportamentos, do nosso estilo de vida à luz da Palavra de Deus e dos desafios do nosso tempo.

Hoje corremos o risco de nos deixar seduzir pelo estilo consumista, na busca de um bem estar meramente material, que um autor descreve de modo acutilante: “O consumismo converteu-se na ‘nova religião’ do homem moderno. A meta absoluta consiste em possuir e gozar: eis a sua doutrina. Para isso é necessário trabalhar e ganhar dinheiro: eis a sua ética e os seus valores. As grandes superfícies são as novas catedrais: eis os seus lugares de culto. Os praticantes acodem à sua compra semanal: eis o preceito de fim de semana. Vivem com devoção intensa as grandes festas (Natal, Ano Novo, férias, casamentos, dia do pai, da mãe, dos namorados...)... Temos de tudo e carecemos de paz e de alegria interior” ( J. A. Pagola).

Neste horizonte cultural, o Santo Padre na sua mensagem de Quaresma convida-nos a reavivar – a viver de novo ou mais intensamente – a graça do nosso baptismo, a vida nova em Cristo, nestes termos: “deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo, no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo”.

Quaresma com as cores da caridade

O percurso pastoral da nossa Diocese neste ano é orientado à vivência e ao testemunho da caridade. “A caridade transformará o mundo, porque Deus é Amor” (Bento XVI). Queremos pois, que o percurso quaresmal ajude a embelezar a nossa existência pessoal e a vida das nossas comunidades com as cores da caridade. Estas cores brilham para nós no rosto de Cristo, nos sentimentos do seu coração terno, compassivo e misericordioso; e hão-de brilhar em nós, no nosso ser e no nosso agir, na medida em que nos revestirmos dos sentimentos de Cristo.

Através das práticas tradicionais da oração, do jejum e da esmola, a Quaresma educa-nos a viver a beleza e a riqueza da caridade como relação fraterna, doação, partilha e serviço de amor concreto a quem necessita de ajuda.

Momento especial de oração comunitária será certamente a peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima, no dia 10 de Abril, sob o lema: “Com Maria e os Pastorinhos, aprendemos o serviço humilde da caridade”. Apelo à participação de todos os fiéis, incluindo os sacerdotes, os religiosos e as religiosas.

Avivar a chama da caridade: o Retiro popular

A oração é um ir à fonte da caridade onde recebemos a luz, a coragem e a força de amar. Como nos anos anteriores, oferecemos o Retiro do Povo de Deus com o título “Avivar a chama da caridade”, sob a forma de leitura orante da Palavra de Deus. É um meio maravilhoso e importantíssimo para ler e meditar os Evangelhos, compreender o grande amor que Jesus nos mostra e comunica na sua vida, paixão e morte. A finalidade deste retiro é ajudar a formar em nós “um coração que vê onde há necessidade de amor e actua em consequência” (Bento XVI).

A caridade em nós dilata-se na medida em que compreendemos como Jesus amou e tratou os pequenos, os frágeis, os pobres, os sofredores, os marginalizados, os inimigos e na medida em que nos deixamos contagiar pelo testemunho dos que procuraram dar corpo à caridade nas mais variadas situações: “os santos da caridade”.

Doação e partilha: Fundo Social Solidário e Voluntariado

O jejum e a esmola educam-nos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação, do amor e da partilha com o próximo em necessidade. Nesta lógica, a renúncia quaresmal dos cristãos da nossa Diocese será destinada ao Fundo Social Solidário instituído pela Conferência Episcopal Portuguesa. Este Fundo é de carácter emergente em ordem a responder às situações de carência mais graves neste momento de crise socioeconómica. Implica todos os cristãos e é responsabilidade de todas as comunidades.

Nesta mesma lógica apelo a que o tempo da Quaresma seja também de sensibilização e proposta de percursos de voluntariado, adequados à idade e à condição das pessoas, para “oferecer à comunidade um tempo de gratuidade ao serviço dos outros”, particularmente dos mais abandonados e esquecidos.

Neste Ano Europeu do Voluntariado, faço votos de que o ano de 2011 “constitua uma oportunidade para os cidadãos, nomeadamente os cristãos, com especial referência aos mais novos, a serem expressão do amor gratuito de Deus pelos últimos” (Nota Pastoral da Conferencia Episcopal).

Aproveito também esta ocasião para incentivar os jovens das nossas comunidades a participar nas próximas Jornadas Mundiais da Juventude, no mês de Agosto, em Madrid, que contribuirão para abrirem o seu coração às dimensões universais do amor.

Confiemos à Virgem Mãe o caminho da nossa conversão quaresmal: que Ela nos ajude a abrir o coração ao Senhor e a seguir as Suas inspirações e os Seus apelos no serviço humilde da caridade.

Leiria, 4 de Março de 2011
† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima
 
Fonte: Zenit

domingo, março 06, 2011

Intenções do Papa para o mês de Março 2011


Intenção Geral:

Para que as nações da América Latina possam caminhar na fidelidade ao Evangelho, e progredir na justiça social e na paz.


Missionária:

A fim de que o Espírito Santo infunda luz e força nas comunidades cristãs e nos fiéis perseguidos ou discriminados por causa do Evangelho em muitas regiões do mundo.