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domingo, novembro 22, 2009

Nos caminhos de D. Bosco -Domingos Sávio

Nos caminhos de Dom Bosco, muita gente trilhou. Alguns deles foram canonizados (santos), outros beatificados; outros, ainda, declarados "veneráveis" (etapa anterior à beatificação) ou "servos de Deus" (aqueles que tiveram sua causa introduzida oficilamente, no longo caminho que vai até a santidade).

São Domingos Sávio junto com a Bem-Aventurada Laura Vicuña (ilustração) S. DOMINGOS SAVIO - (1842-1857) Domingos nasceu no dia 02 de abril de 1842, em São João de Riva, perto de Chieri (Turim). Tinha sete anos quando, na Primeira Comunhão, traçou seu projeto de vida: "Confessar-me-ei com muita freqüência e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me der licença para isso. Quero santificar os dias festivos. Meus amigos serão Jesus e Maria. A morte, mas não pecados".

Aos doze anos, ao ser recebido por Dom Bosco no Oratório de Turim, pediu a ele que o ajudasse a "se tornar santo". Manso, sereno e alegre, colocava todo o empenho no cumprimento de seus deveres de estudante e em ajudar de todas as maneiras os colegas, ensinando a eles o Catecismo, assistindo os doentes, separando as brigas... Um dia, a um companheiro que acabava de chegar ao Oratório, ele disse: "Saiba que aqui nós fazemos a santidade consistir em estar muito alegres.

Procuramos apenas evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, e cumprir exatamente os nossos deveres". Fidelíssimo ao seu programa de trabalho, sustentado por uma intensa participação aos sacramentos e por uma filial devoção a Maria, alegre no sacrifício, foi enriquecido por Deus com dons e carismas. No dia 08 de dezembro de 1854, proclamado o dogma da Imaculada por Pio IX, Domingos se consagrou a Maria e começou a progredir rapidamente na santidade.

Em 1856 fundou com seus amigos a Companhia da Imaculada para uma ação apostólica de grupo. Mamãe Margarida, que havia se mudado para Turim, a fim de ajudar o filho sacerdote, disse-lhe um dia: "Você tem muitos jovens bons, mas nenhum deles supera o coração e a linda alma de Domingos Sávio".

E explicou: "Eu o vejo sempre em oração; fica na igreja, mesmo depois que os outros saem; todos os dias deixa por um momento o recreio para fazer uma visita ao SS.mo Sacramento... Na igreja ele se comporta como um anjo que mora no Paraíso". Morreu em Mondonio, no dia 09 de março de 1857.

Seus restos mortais são venerados na basílica de Maria Auxiliadora. Sua festa é celebrada no dia 06 de maio. Pio XI o definiu: "Pequeno, ou melhor, grande gigante do Espírito". É patrono dos Pequenos cantores.

PARA SABER MAIS SOBRE SÃO DOMINGOS SÁVIO - LIVROS:BOSCO, Terésio. "Domingos Sávio", São Paulo: Editora Salesiana. TONETO, Bernadette. "Domingos Sávio" (Série Heróis e Campeões), São Paulo: Editora Salesiana.

domingo, novembro 15, 2009

Padre exemplo de Fidelidade ao Sacerdocio e a Cristo.
São José Calazans

Conhecido também como Jose Calazanctius.

Nasceu em 11 de setembro de 1556 em Peralta, Barbastro, Aragon, Espanha, no castelo de seu pai.
Mais novo de cinco filhos de Dom Pedro Calazans e Donna Maria Gastónia. Sua mãe e um irmão morreram quando estava ainda na escola. Estudou em Estadilla, na Universidade de Lereda, em Valença, e em Alcala de Henares. Graduou-se em Leis canônicas e em Teologia.

Seu pai desejava que ele fosse um soldado, casasse e constituísse família. Mas uma doença muito grave em 1582 fez com que José examinasse seriamente sua vida, e sentisse uma chamada à vida religiosa.Ordenado em 17 de dezembro de 1583.

Pároco em Albarracin. Secretário do Bispo e confessor. Examinador e procurador. Notável pregador. Religioso muito zeloso implantou maior disciplina no clero da região.
Vigário Geral em Templo, Espanha. Depois de uma visão, doou grande parte de sua herança e renunciou ao restante e viajou para Roma em 1592.

Trabalhou com Ascanio, Cardeal de Colonha como conselheiro teológico e espiritual do cardeal e trabalhou diretamente com as vitimas da praga de 1595. Milagrosamente não contraiu a terrível doença.
Membro da Confraria para a Doutrina Cristã. Tentou colocar as crianças pobres e desabrigadas na escola. Os professores mal pagos se recusaram a trabalhar com estudantes novos sem aumento do salário. Assim em novembro de 1597 José e mais dois companheiros fundaram uma pequena escola para crianças pobres.

Em breve ele supervisionava diversos professores e centenas de alunos.Em 1602 eles reorganizaram o ensino na comunidade e mudaram para o Palácio de Torres com muito mais salas. Em 1621 a comunidade foi reconhecida como a Ordem religiosa “La Sciole Pio” e José se foi indicado como superior da Ordem: “Os Piaristas”
A comunidade encontrou muitos obstáculos: a amizade de José com o astrônomo Galileu o provocou certos problemas com alguns bispos da Igreja. Alguns governantes objetavam que educar os pobre poderia provocar agitação futura. Outras Ordens que trabalharam com os pobres ficaram receosas de serem absorvidas pelos Piaristas.
Mas o grupo continuava tendo a aprovação papal e continuava a fazer o seu extraordinário trabalho.
Já idoso, José viu sua Ordem ser quase extinta. Foi acusado de incompetente pelo Padre Mario Sozzi que foi escolhido como novo Superior. Quando Sozzi morreu em 1643 foi substituído pelo Padre Cherubino que seguiu o mesmo curso de Sozzi, quase acabando com a Ordem. Felizmente uma comissão papal examinou José e o liberou das acusações e o re instalou como a Superior da Ordem em 1645.
Mas os problemas continuaram, e em 1646 o Papa Inocêncio X dissolveu a Ordem e colocou os padres sob a jurisdição dos bispos locais.Os Piaristas se reorganizaram em 1656, oito anos após a morte de Jose.
Foram restaurados os trabalhos como Ordem Religiosa em 1669 e seu bom trabalho continua até os dias de hoje.São José Calazans faleceu no dia 25 de agosto de 1648, em Roma de causas naturais e foi enterrado em São Pantaleone, Roma.
Beatificado em 18 de agosto de 1748 Pelo Papa Benedito XIV e canonizado em 16 de junho de 1767 pelo Papa Clemente XIII.

É padroeiro das escolas de crianças, escolas para pobres e estudantes pobres.


Sem. Agnaldo Bueno

sexta-feira, novembro 13, 2009

SEMPRE TRABALHEI COM AMOR

Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem dos nossos alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude.

Ela sempre foi o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério sacerdotal; não apenas meu, mas da cara congregação salesiana.
Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportando os com firmeza e suavidade.
Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar o próprio mal humor.
Consideremos como nossos filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder.
Ponhamo-nos a seu seviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servirmos.
Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos dele a ser mansos e humildes de coração.
Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada.
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais se conseguirem uma verdadeira correção.
Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não e não tem proveito algum para quem as merece.

São João Bosco – Dom Bosco (1815-1888), citado em: "Liturgia das Horas-vol III", págs.1225-1226, Ed.Vozes/Paulinas/Paulus/Ave-Maria, 1996. (http://www.editorasalesiana.com.br/).

Sem Agnaldo Bueno

terça-feira, novembro 10, 2009

Um dia de liberdade - ação de Dom Bosco

Em 1845, na estrada para Stupinigi, fora aberta uma nova prisão em Turim: a Generala.

Era um reformatório de rapazes, com capacidade para trezentos. Dom Bosco freqüentava-a regularmente. Procurava fazer-se amigo daqueles pobres rapazes, condenado (quase sempre) por roubo ou vadiagem.
Dividiam-se em três categorias: “vigiados especiais” que, à noite, eram trancados em celas; “vigiados simples”, levados adiante apenas com os meios normais de uma prisão; “periclitantes”, que ali se achavam só porque alguém, já cansado deles, os confiara à polícia. Passavam o tempo em trabalhos agrícolas ou em oficinas internas.
Na Quaresma de 1855, Dom Bosco deu a todos um caprichado curso de catecismo, seguido de três dias de Exercícios Espirituais (nada menos), concluídos com uma confissão deveras geral.
Dom Bosco ficou tão impressionado pela boa vontade geral que lhes prometeu “alguma coisa excepcional”.

Foi ao diretor e propôs-lhe organizar para os rapazes (abatidos pela reclusão) um belo passeio a Stupinigi.
– Está mesmo falando sério, reverendo? – exclamo o homenzinho espantado.
– Com a maior seriedade do mundo.
– E não sabe que eu sou responsável por aqueles que fugirem?
– Ninguém fugirá. Dou-lhes a minha palavra.
– Ouça. Não vamos gastar saliva à-toa. Se quer essa licença, dirija-se ao Ministro.
Dom Bosco foi ter com Rattazzi e lhe expôs com tranqüilidade o seu projeto.
– Pois não – lhe disse o Ministro. – Um passeio fará muito bem a esses jovens detentos.

Darei as ordens necessárias para que, ao longo do caminho, se distribuam guarda à paisana em número suficiente.
– Isso não – interveio decidido Dom Bosco. – É a única condição que eu ponho: que nenhum guarda nos “proteja”. E vossa Excelência deve dar-me sua palavra de honra. O risco é meu: se alguém fugir, por-me-á na cadeia a mim.
Ambos riram. Depois Rattazzi ficou sério:
– Dom Bosco, entenda. Sem guardas, não trará de volta ninguém.
– E eu, ao contrário, lhe garanto que vou trazer de vota todos. Vamos apostar?
Rattazzi pensou um pouco.
– Está bem. Aceito. Confio no senhor. Mas confio também nos guardas: em caso de fuga, não levarão muito tempo para recapturar esses frangotes.
Dom Bosco voltou à Generala e anunciou o passeio. Uma explosão de alegria. Numa brecha de silêncio, Dom Bosco continuou:
– Dei minha palavra: todos se comportarão bem, e nada de fugas. O Ministro também deu a sua: nada de guardas, nem fardados, nem à paisana. Agora chegou a vez da palavra de vocês: basta que um fuja e minha honra se vai. Não deixarão mais pôr os pés aqui dentro. Posso confiar?
Cochicharam lá algum tempo entre si. Depois os maiores disseram:
– Damos a nossa palavra! Voltaremos todos! Nos portaremos bem!
O dia seguinte foi dia de sol tépido, primaveril.
E lá se foram para Stupinigi, pelos caminhos dos campos. Pulavam, corriam, gritavam. Dom Bosco seguia em meio à pequena tropa, brincando e contando estórias. À frente de todos, o burro. Com as provisões.
Em Stupinigi, Dom Bosco celebrou a santa Missa. Depois, houve almoço ao ar livre, seguido de animadas partidas à margem do rio Sangone. Visitaram o parque e o castelo real. Houve merenda e, ao pôr-do-sol, o retorno. O burro estava livre e Dom Bosco cansado. Os rapazes fizeram-no montar e, puxando as rédeas e cantando, chegaram. O diretor apressou-se em contá-los. Estavam todos.
Houve um adeus triste no portão do cárcere: Dom Bosco se despediu de um por um e voltou para casa com um aperto no coração: só pudera libertá-los por um dia.
O Ministro, ao contrário, ao saber de tudo, ficou exultante como de um triunfo.
– Por que é que o senhor consegue fazer essas coisas e nós não? – perguntou a Dom Bosco um dia.
– Porque o Estado manda e castiga. E é só isso o que pode fazer. Eu, ao contrário, quero bem a esses rapazes. E como sacerdote tenho uma força moral que Vossa Excelência não pode entender.


BOSCO, Terésio. Dom Bosco: uma nova biografia.
São Paulo: Editora Salesiana. 6.ed. 2002. p319-321.

domingo, novembro 08, 2009

"Ao ver a presença da Mãe "Maria" aos pés daquela cruz, ao qual estava sendo crucificado o seu amado Filho, sinto sua presente aqui ao meu lado também, pois creio que ali aos pés da cruz, o próprio Cristo nos deixou Maria como mãe e mestra de todos nós. Mãe, mesmo ali aos pés da cruz, entendeu que tudo era plano de Deus, a vontade de Deus se realizava para nossa salvação. Suas lagrimas nos ensina que o amor é maior que toda dor. Obrigado Mãe

Sem. Agnaldo Bueno

quinta-feira, novembro 05, 2009

Carta de um neo-sacerdote à sua mãe


Além dos parabéns, posso presenteá-la com algo mais este ano no seu aniversário.

Em primeiro lugar celebrarei a missa pela senhora e suas intenções.

Em segundo lugar, tenho um presente especial que a senhora deve guardar até o fim da vida.

Quando o Bispo, na ordenação sacerdotal, acabou de ungir minhas mãos, o cerimoniário me encaminhou até à senhora para que desatasse a fita que as envolvia.

Guarde bem esta fita.

Quando a senhora deixar esta vida, esta fita deve ser enrolada nas suas mãos.

É assim que a senhora vai se apresentar diante de Deus: como mãe de um padre.

Peça-lhe então misericórdia pelos seus pecados não em razão de seus méritos, mas ao menos por ter dado ao mundo um sacerdote.

A fita nos une, a nós e a Jesus Cristo!

Que belo sinal!

Que coisa bonita!

Nem eu mereço ser sacerdote nem a senhora ser mãe de um sacerdote.

Mas Deus assim o dispôs.

Bendito seja Deus e sua Mãe Santíssima que tanto nos tem protegido!Consola-me muito que a senhora reza, todos os dias, o Terço por mim, pelos padres meus colegas e pelas vocações sacerdotais.Peço-lhe a bênção maternal e envio-lhe minha bênção sacerdotal.
Uma história muito triste que se repete com freqüência.

Jesus chama, mas, às vezes o jovem, bom, puro, não tem força para deixar tudo por amor àquele que o ama tanto. Certo dia, aproximou-se de Jesus um jovem perguntando o que devia fazer para ganhar o Céu. O Mestre lhe disse que observasse os Mandamentos da Lei de Deus.
O jovem, desejando alguma coisa mais elevada, diz a Jesus que já observava os Mandamentos desde pequeno. E era verdade. Nosso Senhor então lançou sobre aquele jovem um olhar profundo e perscrutador e manifestou-lhe um amor todo especial, como nos conta o Evangelho, e lhe fez um convite, dizendo que só lhe faltava uma coisa: se ele quisesse ser perfeito, que se desfizesse de tudo o que possuía e depois o seguisse.
Mas aquele jovem, até então desejoso da perfeição, entusiasmado, interessado nos ensinamentos do Salvador, se entristece e se afasta decepcionado. Por que?
O Evangelho nos responde: tinha seu coração posto nas riquezas. Não teve generosidade para deixar este apego e seguir a Jesus. Afastou-se triste, e nunca mais o Evangelho fala deste jovem.História triste e que se repete com freqüência.
Deus continua lançando Seus olhos sobre muitos jovens, continua dando a muitos provas de um amor especial, chamando a muitos. Nosso Senhor convida, mas não força. Como fez com o jovem do Evangelho, faz com os outros jovens: chama, mas põe uma condição: “se você quiser” ... Jesus deixa livre ao jovem para aceitar ou não seu convite, para responder como um S. Pedro, deixando tudo, ou como este jovem, que se afasta contristado por não querer deixar algum apego.
A resposta é livre, mas o jovem arca com as conseqüências de sua resposta.Ah! Meu Deus!Quantos jovens, entusiasmados pelas coisas da religião, pelo catecismo, pelas nossas passeatas, procissões... quando escutam o chamado, perdem seu entusiasmo, desanimam, às vezes chegam a deixar a freqüência dos sacramentos. E por que isto? Jesus lhes pede um pouco mais, ou melhor, quer dar-lhes mais alguma coisa.
Quer dar -lhes o que não dá a outros: quer fazê-los seus ministros, seus representantes. E lhes falta a generosidade para corresponder a esta graça. Estão, como o jovem rico do Evangelho, apegados aos bens terrenos ou a alguma pessoa, ou acorrentados por algum vício. E para seguirem a Nosso Senhor, terão que desapegar seu coração destes bens, terão que deixar de lado qualquer outro amor que não for o amor de Deus, terão que fazer violência contra seus vícios e maus hábitos.
No fundo eles querem seguir a Nosso Senhor, mas têm o coração dividido entre dois amores. E, por não quererem abraçar um tipo de vida que eles sabem é melhor, como o jovem rico, afastam-se entristecidos.Esta recusa ao chamado de Deus tem suas conseqüências: estes jovens põem em perigo a própria salvação, como nos dizem Santos como Sto. Afonso, S. João Bosco e S. João Maria Vianney, já que se afastam de muitas graças que Deus lhes concederia se correspondessem ao seu chamado.
Caros jovens, esta história deve fazer-nos refletir. Qual é a situação de nosso coração? Temos nós também algum apego, algum amor que quer dividir o nosso coração. Nosso Senhor não quer nosso coração dividido. Ele o quer todo para si. Aos casados, Deus permite que dividam o coração com a esposa, com os filhos, evitando sempre, é claro, colocar estes amores acima do amor de Deus.
Mas a nós, a quem ele chama para a vida consagrada, ele não tolera divisões. Quer nosso amor na íntegra.E nós, vamos recusar este apelo de Nosso Senhor? Oh! Não! Sejamos generosos, façamos como fizeram os Apóstolos, os Santos, todos os bons padres na história da Igreja.
Que Nossa Senhora nos dê forças para cortarmos radicalmente com qualquer apego que estiver dividindo nosso coração.

Intenções de Sua Santidade para o mês de NOVEMBRO DE 2009


Intenção Geral:

A fim de que todos os homens e as mulheres do mundo, especialmente os que têm responsabilidade nos campos político e econômico, não deixem em segundo plano seu empenho na salvaguarda da criação.


Intenção Missionária:

A fim de que os fiéis das diversas religiões, com o testemunho de vida e mediante um diálogo fraterno, dêem uma clara demonstração de que o nome de Deus é porta-voz de paz.

segunda-feira, novembro 02, 2009

O NASCER PARA O ALÉM...
Há quem morra todos os dias. Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.

Morre um dia, mas nasce outro. Morre a semente, mas nasce a flor. Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus. Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão. Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida. Essa gente empurrando a vida. Gritando, perdendo-se.

Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.

De retroceder no tempo e segurar a vida.

Ausência: - porque não há formas para se tocar. Presença: - porque se pode sentir. Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.

Esse céu azul e misterioso. Ah! Aqueles que já partiram! Aqueles que viveram entre nós.Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.

Foram para o além deixando este vazio inconsolável. Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer. Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, oruído de seus passos e o som de suas vozes.A lembrança dos dias alegres. Daquela mão nos amparando.

Daquela lágrima que vimos correr.Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever novamente aquele rosto.Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias. Essa prece que diz tudo. Esse soluço que morre na garganta...

E... Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.

Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós. Esta lembrança dos que já foram para a eternidade. Meu Deus!Que ausência tão cheia de presença! Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Texto: Padre Juca Adaptação: Sandra Zilio
HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.

É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.

No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa.

Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.

Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.

O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação: