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quarta-feira, setembro 28, 2011




"Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência"


Santa Rosa de Lima

sexta-feira, setembro 23, 2011



                 “É preciso amar, amar e nada mais”.
                                                    (Padre Pio)

  • Palavra de Vida – outubro de 2011‏

  “Segue-me!” (Mt 9,9) 


Enquanto saía de Cafarnaum, Jesus viu um cobrador de impostos chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos. Mateus estava exercendo um trabalho que o tornava odioso aos olhos do povo e que o igualava aos agiotas e exploradores que se enriquecem às custas dos outros. Os escribas e os fariseus o colocavam no mesmo nível dos pecadores públicos, tanto que censuravam Jesus por ser “amigo de publicanos e de pecadores” e por comer junto com eles (cf.
Mt 11,19; 9,10-11).
Contrariando toda convenção social, Jesus chamou Mateus a segui-lo e aceitou o
convite para almoçar em sua casa, da mesma forma como fez mais tarde com Zaqueu, chefe dos
cobradores de impostos de Jericó. Quando pediram que Jesus explicasse essa atitude, Ele disse
que veio para curar os doentes e não os que têm saúde, e que veio chamar não os justos, mas os
pecadores. Também dessa vez o seu convite era dirigido justamente a um deles:
 “Segue-me.”
 Jesus já havia feito esse chamado a André, Pedro, Tiago e João, às margens do lago. O
mesmo convite Ele dirigiu depois, com palavras diferentes, a Paulo, na estrada de Damasco.
Mas Jesus não de se limitou àqueles chamados; no decorrer dos séculos Ele sempre
atraiu a si homens e mulheres de todos os povos e nações. E continua a fazê-lo ainda hoje: Ele se
apresenta na nossa vida, encontra-nos em lugares diferentes, de modos diferentes, e nos faz ouvir
novamente o seu convite a segui-lo.
Jesus nos chama a estar com Ele porque deseja estabelecer um relacionamento pessoal; e
ao mesmo tempo nos convida a colaborar com Ele no grande projeto de uma nova humanidade.
Ele não se importa com as nossas fraquezas, os nossos pecados, as nossas misérias. Ele
nos ama e nos escolhe tais como nós somos. É o seu amor que vai nos transformar e dar forças
para responder-lhe e a coragem para segui-lo, como aconteceu com Mateus.
E para cada um de nós Ele tem um amor particular, um projeto de vida e um chamado
especiais. É algo que se percebe no coração por meio de uma inspiração do Espírito Santo ou
através de determinadas circunstâncias, ou por um conselho ou indicação de alguém que nos
quer bem... Embora se manifestando nos modos mais diferentes, a mesma palavra continua
ecoando:
 “Segue-me!”
 Lembro-me de quando também eu percebi esse chamado de Deus.
Foi numa gelada manhã de inverno, em Trento, Itália. Minha mãe pediu à minha irmã
caçula que fosse buscar o leite, a dois quilômetros de casa. Mas fazia frio demais e ela não
teve coragem. Também minha outra irmã se recusou a ir. Então eu me adiantei: “Mamãe, eu
vou!” Dizendo isso, peguei a garrafa e saí. A meio caminho acontece um fato especial: tenho a
impressão de que o Céu como que se abrisse e que Deus me convidasse a segui-lo. “Entrega-te
inteiramente a mim”, é o que percebo no coração.
Era o chamado explícito, ao qual eu quis responder imediatamente. Falei sobre isso com
o meu confessor, o qual permitiu que eu me doasse a Deus para sempre. Era o dia 7 de dezembro
de 1943. Nunca serei capaz de descrever o que me passou no coração naquele dia: eu tinha
desposado Deus. Dele eu podia esperar tudo.
 “Segue-me!”
 Essa palavra não se refere apenas ao momento no qual decidimos a nossa opção de vida.
Dia após dia Jesus continua a dirigi-la a nós. “Segue-me!”, é o que Ele parece sugerir-nos diante
 dos mais simples deveres do dia a dia; “Segue-me!” – naquela provação a ser abraçada, naquela
tentação a ser superada, naquele serviço a ser feito...
Como podemos responder concretamente ao seu apelo?
Fazendo o que Deus quer de nós no momento presente, pois cada instante contém sempre
uma graça especial.
O nosso empenho para este mês, portanto, será entregar-nos à vontade de Deus com
decisão; doar-nos ao irmão e à irmã que devemos amar; doar-nos ao trabalho, ao estudo, à
oração, ao repouso, à atividade que devemos desempenhar.
Será aprender a escutar no profundo do coração a voz de Deus que fala também com a
voz da consciência, dispostos a sacrificar tudo para atuar aquilo que Ele deseja de nós em cada
momento, e que essa voz nos revelará.
“Faze que te amemos, ó Deus, não só cada dia mais – porque podem ser pouquíssimos os
dias que nos restam –; mas faze que te amemos em cada momento presente com todo o coração,
a alma e as forças, naquilo que é a tua vontade”.
Este é o melhor sistema para seguir Jesus.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada em junho de 2005

segunda-feira, setembro 19, 2011


Contos Sacerdotais


Com Deus tudo é possível

Pe. Hung Phuoc Lam, OP
Saigón (Vietnam)
“Eu te batizo no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Estas são as palavras que todo ministro usa ao batizar. Mas para mim tem um significado muito especial, porque eu batizei o meu próprio pai.
Nasci numa família pagã-católica. Meu pai venerava aos seus antepassados e minha mãe era católica; minha tia era budista, mas mesmo assim fui batizado quando era bebê. Meu pai era muito severo e proibia minha mãe de ir à Igreja – e portanto também estava proibido para mim -. Talvez a razão era que, numa ocasião, seu taxi quebrou e teve que deixa-lo diante da Igreja para consertá-lo e então veio o sacerdote e o repreendeu. Desde então se encheu de prejuízos contra os sacerdotes e contra a Igreja e o resultado inevitável era esta proibição aos membros da minha família.
Também houve outro incidente relacionado com isso. Aqui quando chove, diluvia. Um dia, durante um forte aguaceiro, ele e sua família se refugiaram numa igreja, mas uma freira os expulsou porque não queria que sujassem o templo. Desde então a fé na Igreja perdeu todo o valor para ele.
Só posso dizer que esta situação era muito triste. Eu segui confiando em Deus e rezando. Pedia-lhe que mudasse o coração do meu pai, custasse o que custasse. Não exclui meu próprio chamado. E foi assim como ele quis responder.
Deus me chamou à ordem dominicana. Tinha 26 anos. Meu pai não aceitou minha vocação. Foi então quando entendi as palavras do Evangelho: “Não vim trazer a paz, mas sim a espada” (Mt. 10, 35-36). De fato, não sabia que responder quando meu pai me disse: “te proíbo ser católico e agora queres ser sacerdote católico! Não percebes como são os sacerdotes e as freiras?” Tomou uma atitude indiferente em relação a mim e quase me abandonou. De todos os modos, eu seguia adiante, em silêncio, confiando em Deus. E todos os dias rezei por ele com minha mãe.
Dias, meses e anos passaram. Deus mudou meu pai e o fez de verdade. Ele aceitou minha vocação quando presenciou a profissão dos meus primeiros votos. Logo fiz meus votos finais na ordem dominicana. Participou na celebração e gradualmente foram desaparecendo seus preconceitos contra a Igreja. Antes da minha Ordenação lhe disse que gostaria muito que deixasse a minha mãe ir à Igreja. Ele aceitou e minha mãe exultava de felicidade; depois de 33 anos poderia finalmente praticar sua fé. Foi uma grande alegria o dia da minha Ordenação, pois a paz regressou a minha família. Recebi aquilo que pensava ter perdido. Na minha Ordenação meu pai reconheceu: “Fui derrotado por Deus; não lhe posso tirar meu filho. Meu filho é um sacerdote. Está decidido; é um fato”.
Quatro anos depois algo maravilhoso sucedeu. Meu pai expressou o desejo de ser cristão e lhe batizei em 2006. Batizei a muita gente, mas jamais me esquecerei o momento em que batizei a meu pai.
Deus derrotou meu pai. O Senhor fez grandes coisas por minha família: eu era um jovem normal numa família pagã e agora sou sacerdote: meu pai passou de perseguir a fé a ser um bom pai católico.
Tudo isso foi obra de Deus. Tudo para sua glória. Deu-me mais do que eu lhe pedi durante mais de 20 anos de oração silenciosa e perseverante. Ele, com seu poder, fez milagres em coisas normais. Senti-me muito inspirado pelo exemplo de oração silenciosa e perseverante de Santa Mônica. Deus me usou como instrumento para sua glória e para a salvação dos demais. Com Deus tudo é possível.
Tradução ao português: Pe. Anderson Alves

sábado, setembro 17, 2011


Evangelho (Lucas 8,4-15)

Sábado, 17 de Setembro de 2011
24ª Semana Comum



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 4reuniu-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola: 5“O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram.
6Outra parte caiu sobre pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. 7Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. 8Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um”.
Dizendo isso, Jesus exclamou: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
9Os discípulos lhe perguntaram o significado dessa parábola. Jesus respondeu: 10“A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam”.
11A parábola quer dizer o seguinte: A semente é a Palavra de Deus. 12Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram, mas, depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e não se salvem.
13Os que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás.14Aquilo que caiu entre os espinhos são os que ouvem, mas, com o passar do tempo são sufocados pelas preocupações, pela riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. 15E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, setembro 16, 2011

quinta-feira, setembro 15, 2011


Contos Sacerdotais


Gerados pelo Batismo

Pe. José Rodrigo Kópez Cepeda, MSpS
Guadalajara (México)
Visitando minha cidade natal, cedi ao pedido da minha mãe de ir a ver uma amiga sua internada no hospital. Estando no quarto da enferma, se aproximou de mim uma enfermeira e me perguntou se eu poderia ver a um ancião sacerdote que estava muito grave. Sem indagar mais me despedi da amiga da minha mãe e me dirigi à terapia intensiva, onde estava meu irmão no sacerdócio.
Ao entrar foi muito grande minha surpresa pois aquele ancião sacerdote, certamente em estado muito grave, era o sacerdote que me tinha batizado. Estava inconsciente. Apresentei-me à pessoa que cuidava dele que começou a chorar quando eu lhe disse que tinha sido batizado por aquele sacerdote.
E então me disse: “Padre… o senhor pároco soube da sua Ordenação sacerdotal lá na Espanha e dizia que não queria morrer sem ver seu filho sacerdote, pois ele lhe havia gerado à fé pela água do batismo”. E ali estava eu ungindo e apresentando ao Senhor a esse servo fiel que me tinha presenteado a graça que agora me permitia de abençoá-lo.
Este fato marcou minha vida sacerdotal, pois eu também estou chamado a gerar à vida de fé a muitos pelo batismo e ainda mais por minha forma de viver a fé. Não sei quantos dos que eu batizei tenha chamado Deus a servir-lhe, mas desde então, cava vez que apresento um menino na pia batismal faço um pedido no meu interior: “Que o dia de amanha, Senhor, um desses me ajude a ir ao teu encontro”.

quarta-feira, setembro 14, 2011


 O que é a Lectio Divina?

A Lectio Divina vem do latim e tem como significado, “leitura divina”, “leitura espiritual” ou ainda “leitura orante da Bíblia”, é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir desta oração, conscientes do plano de Deus e a sua vontade, pode-se produzir os frutos espirituais necessários para a salvação. A Lectio Divina é deixar-se envolver pelo plano da Salvação de Deus. Os princípios da Lectio Divina foram expressos por volta do ano 220 e praticados por monges católicos, especialmente as regras monásticas dos santos: Pacômio, Agostinho, Basílio e Bento. Santa Terezinha Do Menino Jesus dizia, em período de aridez espiritual, que quando os livros espirituais não lhe diziam mais nada, ela busca no Evangelho o alimento de sua alma.
A Lectio Divina tradicionalmente é uma oração individual, porém, pode-se fazê-la em grupo. O importante é rezar com a Palavra de Deus lembrando o que dizem os bispos no Concílio Vaticano II, relembrando a mais antiga tradição católica, que conhecer a Sagrada Escritura é conhecer o próprio Cristo. Monges diziam que a Lectio Divina é a escada espiritual dos monges, mas é também de todo o cristão. O Papa Bento XVI fez a seguinte observação num discurso de 2005: “Eu gostaria, em especial recordar e recomendar a antiga tradição da Lectio Divina, a leitura assídua da Sagrada Escritura, acompanhada da oração que traz um diálogo íntimo em que a leitura, se escuta Deus que fala e, rezando, responde-lhe com confiança a abertura do coração”.
O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum 25, ratificou e promoveu com todo o peso de sua autoridade, a restauração da Lectio Divina, que teve um período de esquecimento por vários séculos na Igreja. O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela freqüente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo” (São Jerônimo, Comm. In Is., prol).
A prática cristã ancestral de Oração Centrante tem suas raízes e é alimentada pela oração de escuta da Palavra de Deus na Sagrada Escritura, especialmente nos Evangelhos e Salmos. Por isso, faço este convite a você que ainda não faz a Lectio Divina para ter este profundo alimento espiritual e quem faz   desejo os votos de perseverança. A Lectio Divina possui os seguintes passos: comece invocando o Espírito Santo fazendo esta oração: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. – Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da terra. Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém”. A Lectio possui quatro passos: 1- Lectio (Leitura); 2- Meditatio (Meditação); 3- Oratio (Oração) e 4- Contemplatio (Contemplação).
Quanto à leitura, Leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Sagrada Escritura (aconselha-se que nas primeiras vezes utilize-se os textos dos Evangelhos). Leia o texto quantas vezes forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes desta perícope: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. É importante que identificar tudo com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. A leitura é o estudo assíduo das Escrituras, feito com aplicação de espírito. À leitura, eu escuto: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece como que um cacho de uva. A alma, depois de o examinar com cuidado, diz em si mesma:Pode haver aqui algum bem, voltarei ao meu coração e tentarei, se possível, entender encontrar esta pureza. Pois é preciosa e desejável tal coisa, cujos possuidores são ditos bem-aventurados, e à qual se compromete a visão de Deus, que é a vida eterna, e que é louvada por tantos testemunhos da Sagrada Escritura. Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece como que um cacho de uva. A alma, depois de o examinar com cuidado, diz em si mesma: Pode haver aqui algum bem, voltarei ao meu coração e tentarei, se possível, entender encontrar esta pureza. Pois é preciosa e desejável tal coisa, cujos possuidores são ditos bem-aventurados, e à qual se compromete a visão de Deus, que é a vida eterna, e que é louvada por tantos testemunhos da Sagrada Escritura.
Quanto à Meditatio, começa, então, diligente meditação. Ela não se detém no exterior, não pára na superfície, apóia o pé mais profundamente, penetra no interior, perscruta cada aspecto. Considera atenta que não se disse: Bem-aventurados os puros de corpo, mas, sim, “os puros de coração”. Pois não basta ter as mãos inocentes de más obras, se não estivermos, no espírito, purificados de pensamentos depravados. Isso o profeta confirma por sua autoridade, ao dizer: Quem subirá o monte do Senhor? Ou quem estará de pé no seu santuário? Aquele que for inocente nas mãos e de coração puro (Sl 24,3-4). Depois de ter refletido sobre esses pontos e outros semelhantes no que toca à pureza do coração, a meditação começa a pensar no prêmio: Como seria glorioso e deleitável ver a face desejada do Senhor, mais bela do que a de todos os homens (Sl 45,3), não mais tendo a aparência como que o revestiu sua mão, mas envergando a estola da imortalidade, e coroado com o diadema que seu Pai lhe deu no dia da ressurreição e de glória, o dia que o Senhor fez (Sl 118,24).
Quanto à Oratio, toda boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus após havê-lo escutado. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. Não se preocupe em preparar palavras, fale o que vai no coração depois da meditação: se for louvor, louve; se for pedido de perdão, peça perdão; se for necessidade de maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperança. Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão esta oração da qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade. Vendo, pois, a alma que não pode por si mesma atingir a desejada doçura de conhecimento e da experiência, e que quanto mais se aproxima do fundo do coração (Sl 64,7), tanto mais distante é Deus (cf. Sl 64,8), ela se humilha e se refugia na oração. E diz: Senhor, que não és contemplado senão pelos corações puros, eu procuro, pela leitura e pela meditação, qual é, e como poder ser adquirida a verdadeira doçura do coração, a fim de por ela conhecer-te, ao menos um pouco.
Quanto ao último passo à Contemplatio, Desta etapa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus. Se ele o conduzirá à contemplação, louvado seja Deus! Se ele lhe dará apenas a tranqüilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para você será um momento de esforço para ficar na presença de Deus, louvado seja Deus!
Portanto, diante deste patrimônio da nossa Igreja que é este método de Oração da Lectio Divina, desejo a todos que ao lerem este artigo comecem a tomar gosto pela Leitura Orante da Palavra de Deus, pois, nós sabemos que a oração é um dos alimentos da alma que obtemos forças para enfrentar tantas adversidades em nossa caminhada. Que Deus os abençõe nesta nova etapa espiritual.
Pe. Jair Cardoso Alves Neto (Arquidiocese de Cuiabá).

terça-feira, setembro 13, 2011


Contos Sacerdotais

Confessei o Diabo

Pe. Manuel Julián Quiceno Zapata
Cartago(Colômbia)
Do que vivi antes da confissão, recordo o seguinte…
Como pároco duma pequena aldeia, frequentemente, cada domingo, saia pelas ruas e aproveitava para cumprimentar as pessoas, deixando-lhes uma catequese escrita, especialmente àqueles que por diversas razoes não iam à igreja.
Naquela paroquia dedicada a São José, muitos tinham um costume que cumpriam sem faltas todo domingo, como se fosse um dever. Isto era tomar “umas geladas” – assim chamavam eles à cerveja –. Portanto, era fácil saber onde encontrar este tipo de “fiéis” e entre eles estava também ele.
Certo dia, ao terminar meu percurso, se aproxima uma senhora para perguntar-me se tinha reconhecido ao “diabo”. Segundo ela, eu o havia cumprimentado e ele tinha recebido uma das minhas mensagens que eu repartia. Eu não havia visto ao “diabo”, ou pelo menos não recordo haver visto a nenhuma nem a nenhum parecido com ele.
Noutra ocasião necessitava ir ao vilarejo vizinho para ajudar a um irmão sacerdote, mas o carro da paróquia não funcionava e por isso necessitava de alguém que me levasse.
Que grande surpresa quando, ao perguntar a algumas pessoas quem poderia me ajudar com esse serviço, imediatamente um menino me disse: “Padre, se o senhor quiser chamo o ‘diabo’ para que o leve”. Não se imaginam o que pensei naquele momento. Parecia uma brincadeira, mas logo aceitei a proposta e esse dia o vi pela primeira vez…
Por um bom tempo, guardei silencio, pois era a primeira vez que fazia uma viagem assim. Ademais pensei: de que posso falar com o diabo? Ao pouco tempo o falei, mas parecia mais uma entrevista do que um diálogo. Esse dia, ao terminar a viagem e sem dizer nada, deixei no seu carro um escapulário da Virgem do Carmo.
Dai adiante, o via em todas as partes; já o reconhecia e, ainda que sempre o convidava à Missa, ele sempre me dizia “agora não, algum outro dia o farei, tenho minhas razões”.
O tempo passou e certo dia um menino que esperava na porta da igreja me disse que alguém necessitava urgentemente e que não queria ir-se antes de falar comigo. O menino me explicou que se tratava de um enfermo grave. Então, rapidamente busquei tudo o necessário para a visita.
Como fiquei assombrado quando, ao chegar naquele lugar, descobri que o enfermo grave que há vários dias esperava o sacerdote se chamava Ramón, aquele a quem chamavam “o diabo”; um homem do campo que havia vivido situações humanas muito difíceis. Não recordava quando nem por que lhe haviam começado a chamar assim, mas ele se tinha acostumado. Agora, prostrado numa cama, padecia de um terrível câncer e se aproximava o seu final.
Recordo muito bem o que ele me disse aquele dia: “Padre, lembra-se de mim? Sou aquele a quem chamam ‘o diabo’, mas minha alma não a deixarei a ele, mas pertence a Deus! Por favor, pode me confessar?”
Foi um momento muito especial, mas ainda quando vi o que apertava nas suas mãos enquanto se confessava: um escapulário; precisamente aquele que eu havia deixado no seu carro. Agora ele o portava no seu viagem à eternidade. Logo, naquela casa também pude ver uma folha sobre a confissão, uma daquelas que eu mesmo lhe havia dado algum domingo ao meio-dia.
E esse dia todo o vilarejo comentava e também eu o pensava: “confessei o diabo!”
http://www.presbiteros.com.br

segunda-feira, setembro 05, 2011


                MESMO ASSIM


As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM. 

Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM. 

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM. 

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM. 

Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM. 

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM. 

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.

Madre Tereza de Calcutá

sábado, setembro 03, 2011

Ama-me por amor somente


       Ama-me por amor somente

"Ama-me por amor somente
 Não digas:
"Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso,
ou modo de falar
honesto e brando.
Amo-a porque
se sente minh'alma em
comunhão constantemente
com a sua"

Porque pode mudar isso tudo,
em si mesmo,
ao perpassar do tempo,
ou para ti unicamente.

Nem me ames
pelo pranto
que a bondade
de tuas mãos enxuga,
pois se em mim secar,
por teu conforto
esta vontade de chorar,
teu amor pode ter fim!

Ama-me por amor do Amor,
E assim me hás de querer por
toda a eternidade".

Madre Teresa de Calcutá
PAPA: EVANGELIZAÇÃO ESTÁ OFFLINE LIGADA À UNIDADE ECLESIAL

Católicos e Ortodoxos refletem Juntos Sobre a nova Evangelização

Salónica, sexta-feira, 2 de setembro de 2011 ( ZENIT.org ) - "O Destino da Evangelização está offline certamente Ligado AO Testemunho de Unidade da Igreja": ESTA E a Mensagem Que o Papa Bento XVI enviou, Por meio do cardeal Kurt Koch , Presidente do Pontifício conselho Pará a Promoção da Unidade dos Cristãos, AO Simpósio Católico-Ortodoxo Que está offline Sendo realizado ESTA Semana los Salonica (Grécia).
Este Simpósio 12 º, Opaco terminação Hoje, e promovido Pelo Instituto Franciscano de Espiritualidade da Pontifícia Universidade Antonianum e Pelo Departamento de Teologia da Faculdade Teológica Ortodoxa da Universidade Aristóteles, de Tessalônica.
O tema - "O Testemunho da Igreja não Contemporâneo mundo" - constitui UMA das principais preocupações Atuais do Papa, Segundo reconhece elementos MESMO los carta SUA.
A Evangelização "Hoje Precisa de hum renovado vigor los muitas das regioes Que foram como Primeiras los acolher uma luz e experimentam Que OS Efeitos de hum secularismo Capaz de empobrecer o Homem los SUA Dimensão Mais profunda".
"Na Realidade, assistimos, não Contemporâneo Mundo, um contraditórios Fenômenos: por hum Lado, EXISTE UMA generalizada Distração e also UMA insensibilidade Frente à transcendência; Por Outro, ha numerosos Sinais Que evidenciam uma permanência, no Coração de muitos, de nostalgia profunda UMA de Deus, Que si manifestações de muitas Formas Diferentes e Opaco Colocasia muitos Homens e Mulheres de Atitude los sincera Busca ".
O Papa Afirma Que A Situação Atual Apresenta um "Católicos e Ortodoxos OS Mesmos Desafios", acrescentando Que "o Destino da Evangelização está offline certamente Ligado AO Testemunho de Unidade dado Pela Igreja".
Como evangelizadores, "devemos oferecer EAo Fiéis de Cristo nao uma imagem de Homens Divididos e separados Pelas Lutas Que nao servem parágrafo Construir nada, Mas uma de Homens Adultos nd Fé, capazes de encontrar-SE ALÉM Muito reais das tensões, Graças à Busca Comum , sincera e desinteressada da Verdade ", Conclui, Citando um Evangelii Nuntiandi , de Paulo VI.
O 12 º Simpósio Intercristão parágrafo o Diálogo Ecuménico QUIS, Segundo SEUS organizadores, sublinhar uma importancia, par a Vida dos cristãos, de hum Maior aprofundamento nd Relação Entre uma Ação Missionária EO Caminho Rumo à Unidade Visível da Igreja, em Linha com o congresso Ecuménico de Edimburgo (1910), do qua Acaba de serviços comemorado o centenário.
Ainda Que Este congresso nao Faça Parte oficial do Diálogo Ecuménico, Busca Aumentar o Conhecimento empreendedorismo como Diversas Tradições espirituais e teológicas. O Primeiro Encontro FOI realizado Em 1992, EM Creta, EO Último los 2009, in Roma, Sobre a Figura de Santo Agostinho.