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terça-feira, agosto 31, 2010

"A oração faz nos ter um coração puro. E um coração puro é capaz de ver a Deus. Se descobrirmos Deus, seremos capazes de amar, de amar não com palavras, mas com obras".

Madre Tereza de Calcuta

terça-feira, agosto 24, 2010

ORAÇÃO DO PRESBÍTERO

O presbítero vive da Palavra que sai da boca de Deus (cf. Mt 4,4; Dt 8,3), se faz servo desta Palavra (cf. At 6,4) e se torna seu anunciador no meio da comunidade do Senhor; tudo isso, porém, só é possível e fecundo se o presbítero é um homem de oração. Ninguém nega que a oração seja importante e essencial na vida do presbítero, no entanto na prática se deve constatar – e são os próprios presbíteros que o confessam pessoalmente – que muitas vezes a oração não é prioridade na vida presbiteral e que nem sempre ela é feita na sua forma autenticamente cristã.

O presbítero, já observamos, estando absorvido por múltiplas atividades e serviços, corre o risco de não reservar à oração o tempo devido, de não vivê-la como fonte do seu sentir e do seu agir. Pelo contrário, às vezes é tentado a utilizá-la de forma funcional, de transformá-la em algo que serve imediatamente ao seu agir: medita em vista da homilia ou de uma conferência, pesquisa na Escritura e nos Padres para aumentar a própria bagagem intelectual que deve ser comunicada no próximo encontro, ora pensando nos projetos pastorais, sem porém colocar estes projetos diante de Deus para fazer um discernimento em obediência a ele...

É verdade que os presbíteros hoje oram pouco, mas tendo tido com freqüência a oportunidade de escutá-los penso que sobretudo eles oram mal, sem reconhecer ou viver o estatuto da oração cristã. E o estatuto da oração cristã requer que antes de falar com Deus, antes de "pensar" Deus ou de desenvolver pensamentos sobre Deus e os seus mistérios, a pessoa que deseja orar deve se esforçar em escutar Deus! É a escuta a forma essencial e fundamental da oração cristã, e isto vale sobretudo para o presbítero, porque o que ele pode anunciar e testemunhar depende daquilo que escuta. Quem é chamado a presidir a comunidade do Senhor deve antes de tudo pedir a Deus um "coração que escuta", um lev shomea(1Rs 3,9), e como "sentinela" do povo de Deus deve estar sempre à escuta da Palavra proveniente da boca do Senhor, para comunicá-la à sua comunidade (cf. Ez 3,16-21). O exercício da escuta de Deus, é claro, na sua Palavra santa, mas não somente, também na profundeza do coração do homem, onde o Pai habita, Cristo fala e o Espírito ora.

Por isso, o ato de escutar é o primeiro exercício da oração cristã; se, ao contrário, a oração é feita apenas falando com Deus, termina-se por viver a oração com um sentimento de frustração e se chega a acusar o próprio Deus de fazer silêncio conosco, quando ao contrário dever-se-ia admitir que somos nós os surdos, somos nós quem não escutamos! Porque muitos, quando confessam estar em crise e de ter graves dificuldades na oração, se precipitam dizendo: "Porque Deus faz silêncio comigo? Porque não me diz nada?", e não se perguntam ao contrário se não seriam eles a estar surdos? Se o presbítero é um homem assíduo na escuta de Deus, se é verdadeiramente o servo do Senhor que escuta como discípulo iniciado (cf. 10

Is 50,4), então também será capaz de escutar o irmão, de escutar o "mundo". Muitas vezes as pessoas reclamam do fato que os presbíteros não têm mais tempo de escutar; pois bem, por traz desta lamúria nem sempre justa e pertinente se esconde porém também um apelo, uma necessidade que não pode deixar de nos interrogar. Sim, no fundo, quem tem um coração que escuta a Deus, também possui um coração para a escuta dos homens!

Além disso, a escuta é essencial para a realização do discernimento, o ato que na oração deveria unir a vontade de Deus – manifestada no coração pelo Espírito Santo – com o nosso pensamento. O termo que em hebraico define a oração, tefillah – , significa literalmente "juízo": a oração é a possibilidade de julgar com Deus, de realizar um discernimento sobre a própria vida, sobre a relação com os outros, sobre o próprio relacionamento com as criaturas. É assim que se ordena e se aprofunda a própria interioridade, que se mede o próprio caminho humano, o próprio amadurecimento como crescimento interior adequado à própria idade e à própria situação... Quem é chamado a presidir a Igreja de Deus, a edificá-la com o seu serviço apostólico, a organizá-la e a governá-la, deve ter entre os carismas necessário para o seu ministério sobretudo o discernimento. Capacidade que deve ser invocada e pedida a Deus, e que, ao mesmo tempo, deve ser afinada e exercitada sempre e de novo através da escuta. Nunca será demais recomendá-lo!

Ao lado desta escuta que faz do orante uma sentinela está a escuta dos irmãos, como se disse um pouco atrás, a escuta dos homens que deve, por sua vez, inspirar a oração, deve fazer chegar até Deus " súplicas, orações, intercessões, ação de graças por todas as pessoas" (1Tim 2,1). É da escuta dos homens que nasce a oração como intercessão. De fato, interceder significa "dar um passo entre", ou seja, indica um comprometimento ativo, uma ação para colocar em comunicação Deus e os homens, sobretudo aqueles que não sabem que estão nesta comunicação ou não querem estar: é assim que o presbítero se torna ministro da compaixão! Na intercessão o presbítero exercita mais do que nunca o seu ministério de pastor: "pois ele vela [sobre a comunidade] como quem há de prestar contas" (Heb 13,17) e, consciente de tal responsabilidade, ele deve apresentar a Deus as ovelhas que conhece e sabe chamar pelo nome (cf. Jo 10,2-4), e as multidões pelas quais sente compaixão (cf. Mc 6,34; 8,2). Esta é uma tarefa grave, mas que o pastor sabe que deve realizar para que, de forma autêntica e radical, possa assumir a responsabilidade por aqueles que lhe foram confiados.

Seja-me permitido aqui recordar o que eu, que por minha vez sou pastor de uma comunidade, sinto como um dever absoluto todas as noites antes de me deitar: recordar diante de Deus os irmãos e as irmãs que foram confiados à minha condução pelo Senhor, para invocar sobre eles "graça 11

sobre graça" (Jo 1,16) e a misericórdia da qual necessitam, mas também para abrir o meu coração às suas necessidades e examinar diante de Deus o meu serviço para com eles, a minha relação com eles. A intercessão do presbítero em favor dos que lhe foram confiados e por todos os homens é na verdade um cadinho de comunhão, um lugar de purificação das relações, um instrumento para assumir as responsabilidades pastorais, uma ocasião de luta contra o cinismo que ameaça, sobretudo com o passar dos anos, o "cuidado pastoral" do próprio presbítero. À imagem de Cristo intercessor diante do Pai (cf. Heb 7,25), o pastor da comunidade do Senhor deve invocar de Deus misericórdia; e se na pregação se coloca do lado de Deus para anunciar à Igreja a sua vontade muitas vezes exigente diante da não escuta de um "povo de dura cerviz" (cf. Ex 32,9; 33,3; etc.), de uma "raça de rebeldes" (cf. Ex 2,5-8; 3,9; etc.), na intercessão deve se colocar do lado do povo para recordar a Deus o seu amor fiel, a sua compaixão que nunca se extingue!

Colocado entre esta escuta e esta intercessão, o presbítero não esquecerá por outro lado a adoração, o louvor, a ação de graças, cujo cume está, sem dúvida, na liturgia eucarística. A adoração é um ato extremamente elementar e simples, mas talvez o mais esquecido dentro da oração. Ela consiste no estar diante de Deus, em oferecer-lhe a própria presença, o próprio ser corpo e espírito, e fazer isto com simplicidade e gratuidade até poder dizer ao Senhor: "Eu estou diante de ti, tu és o Senhor vivente e presente". Desta consciência se vê brotar o louvor e a ação de graças, o canto do Magnificat que deve ser entoado não apenas todas as tardes nas vésperas, mas que deve ser elevado mais vezes durante o dia, quase como um cantus firmus que testemunha a nossa abertura à comunhão com o Senhor. Tal comunhão deve ser constantemente renovada através da oração, que é verdadeiramente cristã quando se torna uma memoria Dei, uma consciência da presença de Deus na nossa vida. Quando o presbítero, mesmo com timidez chega a pensar: "Cristo e eu vivemos juntos" (cf. Gal 2,20), então esta oração contínua começa a habitá-lo...

É verdade, a oração é uma obra difícil e cansativa, uma tarefa que nunca chega a termo, um esforço que deve ser renovado até a hora da própria morte, uma arte que deve ser sempre aprendida. Mesmo antes da morte dever-se-á pedir ao Senhor que nos ensine a orar (cf. Lc 11,1). Mas, se a nossa tentativa de orar for perseverante e cotidiana, a oração realizará muito mais do que o que vemos e percebemos... Se para cada cristão a oração é eloqüência da fé, isto vale certamente também para o presbítero, mas com uma particularidade: para ele a oração é eloqüência de seu ministério!

Diác. Aganldo Bueno

segunda-feira, agosto 23, 2010

Rezar é aprender a desejar


CIDADE DO VATICANO, domingo, 22 de agosto de 2010 (ZENIT.org) - "Aprender a rezar é aprender a desejar e, dessa forma, aprender a viver": este é o conselho dado por Bento XVI na mensagem enviada, por meio do seu secretário de Estado, ao Meeting pela amizade entre os povos, inaugurado hoje na cidade italiana de Rimini.

A missiva ao multitudinário encontro convocado pelo movimento Comunhão e Libertação, que reúne durante a semana mais de meio milhão de pessoas, comenta o tema escolhido para esta 31ª edição: "Essa natureza que nos leva a desejar coisas grandes no coração".

"Recorda-nos que no fundo da natureza de todo homem - comenta a mensagem pontifícia, lida neste domingo durante a Missa inaugural - se encontra a irreprimível inquietude que o leva a buscar algo que possa satisfazer seu anelo."

"Todo homem intui que precisamente na realização dos desejos mais profundos do seu coração pode encontrar a possibilidade de realizar-se, de encontrar seu cumprimento, de converter-se verdadeiramente em si próprio", acrescenta o texto.

"O homem sabe que não pode responder por si só às suas próprias necessidades. Por mais que acredite ser autossuficiente, experimenta que não é suficiente para ele mesmo. Tem necessidade de abrir-se ao outro, a algo ou a alguém que possa dar-lhe o que lhe falta. Em outras palavras, deve sair de si mesmo rumo àquilo que possa saciar a amplidão do seu desejo", acrescenta.

Pois bem, afirma a mensagem, "o homem se vê tentado frequentemente pelas coisas pequenas, que oferecem uma satisfação e um prazer 'baratos', que satisfazem por um momento e são tão fáceis de alcançar quanto ilusórias, em última instância".

No entanto, "só Deus basta. Só Ele sacia a fome profunda do homem. Quem encontrou Deus, encontrou tudo. As coisas finitas podem oferecer faíscas de satisfação ou de alegria, mas só o infinito pode preencher o coração humano", afirma, citando Santo Agostinho de Hipona: "Nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em ti".

"No fundo - sublinha -, o homem só precisa de uma coisa que abrange tudo, mas antes deve aprender a reconhecer, inclusive por meio dos seus desejos e anelos superficiais, aquilo de que precisa verdadeiramente, isto é, o que realmente quer, o que é capaz de satisfazer a capacidade do seu coração."

O desejo de "coisas grandes" deve se transformar em oração", assegura o Pontífice, "expressão do desejo" de Deus frente ao qual "Deus responde abrindo nosso coração a Ele".

"Temos de purificar nossos desejos e esperanças para poder acolher a doçura de Deus."

"Rezar diante de Deus é um caminho, uma escada: é um processo de purificação dos nossos pensamentos, dos nossos desejos. Podemos pedir tudo a Deus. Tudo o que é bom. A bondade e a potência de Deus não têm um limite entre coisas grandes e pequenas, materiais e espirituais, terrenas e celestiais."

"No diálogo com Ele, colocando nossas vidas diante dos seus olhos, aprendemos a desejar as coisas boas, em definitivo, o próprio Deus", afirma.

A mensagem conclui recordando que há cinco anos faleceu o sacerdote italiano Luigi Giussani (1922 - 2005), fundador de Comunhão e Libertação e amigo pessoal de Joseph Ratzinger, que o apresenta como mestre de jovens na hora de despertar neles o amor a Cristo.

Diác. Agnaldo Bueno /Fonte: Zenit

quarta-feira, agosto 18, 2010

Vida consagrada

No primeiro domingo deste mês vocacional rezamos pelos nossos padres. Domingo passado agradecemos a vida e o dom da paternidade, colocando nossos pais, vivos e os que estão na glória de Deus, diante do altar. O terceiro domingo é dedicado a todos os consagrados: freiras, freis, irmãos e irmãs que dão a sua vida pelo Evangelho na contemplação ou na ação pastoral, segundo os conselhos evangélicos. A vida consagrada é um desdobramento da vida batismal, na esteira dos Conselhos Evangélicos da pobreza, da obediência e da castidade.

Toda a nossa existência de fiéis cristãos deveria ter como destaque a nossa vida batismal, pois nela somos incorporados a Cristo, nela somos libertos do pecado e assim regenerados pelo Espirito Santo. Nela nos tornamos participantes da vida trinitária. Portanto, a nossa consagração começa no batismo, pois este é fonte de responsabilidade e de deveres, tal como servir aos outros na comunhão da Igreja.

A vida consagrada em que se professa os três votos mencionados é uma resposta a esta consagração batismal dentro de um chamado a um carisma especial na Igreja. É uma resposta radical ao extraordinário amor de Deus sobre nossas vidas. É um ir além, numa vida comprometida com a implantação do Reino de Deus entre os homens e entre as mulheres.

O cristão sempre é chamado a jogar suas redes em águas mais profundas, ao se provocar pelo estímulo a uma nova vida, mais radicalizada e mais enraizada em Deus. Corre-se o risco para Deus, e descobre-se que só Deus basta para nossa vida.

No processo da consagração ouve-se a voz de Deus que chama. A Igreja reconhece este chamado e o autentica ao autorizar a existência dos Institutos de Vida Consagrada, que tanto bem fizeram e fazem ao Povo de Deus e a toda população, através da entrega da própria vida pelo irmão, e, além dos vários serviços de missão, evangelização, catequese, também nos diversos organismos de caridade, educacionais, do cuidado com a saúde, no desvelo com a terceira idade e de promoção humana existentes.

Deus chama homens e mulheres, através da vida consagrada, para um missão de amor em favor dos homens, e, principalmente, pelos preferidos: os pobres.

A riqueza da Igreja, já nos dizia o mártir São Lourenço, celebrado nesta semana, não está nos seus edifícios que são do Povo de Deus ou no propalado, cobiçado e imaginado poder financeiro, mas nos pobres, nos que sofrem, nos que a Igreja acolhe, educa, cuida e apresenta como o seu inexorável tesouro que jamais a traça comerá.

Os religiosos e consagrados são um dom precioso da Igreja e do mundo, este tão carente, tão sedento de Deus e de sua palavra, mas também de testemunhos.

Porém, antes mesmo do serviço que os religiosos prestam às pessoas, a sua mais importante missão é o «ser», quer dizer, o testemunho de vida em comunidade, doada diariamente com alegria e generosidade. São os «sinais escatológicos» do Reino de Deus. Nestes últimos tempos, ao lado de antigas tradições de consagrados juntaram-se muitas outras novas experiências de grupos de pessoas que atualizam dentro das atuais realidades e, muitas vezes, como sinais de contradição: o chamado de Deus para essa consagração radical. Dentro dos vários estilos de carismas encontramos o equilíbrio entre a vida de ação e contemplação, de oração, de trabalho – presentes em cada pessoa, em cada instituto e na própria estrutura eclesial.

No mundo do descartável, do prazer sem limites, na opulência do dinheiro e do ter, da autossuficiência, sentimo-nos atraídos, através da vida consagrada, a uma outra proposta de seguimento mais sublime de Jesus Cristo através da dedicação a Deus pelos conselhos evangélicos e, desta forma, são um doce e eloquente sinal de Deus neste mundo.

Neste dia de oração pela Vocação à Vida Religiosa quero enviar um afetuoso abraço de encorajamento na sua vocação e na sua missão a todos os consagrados que trabalham no âmbito de nossa Arquidiocese, que fazem a diferença do rosto de Cristo e da Igreja no Rio de Janeiro. Agradecemos a Deus por nos proporcionar tantas vocações na vida consagrada, e pedimos-Lhe que estes continuem a ser um sinal de graça perene no mundo, na construção da justiça e do amor.

Por isso, agradecidos a Deus pela vocação consagrada, peçamos novas e autênticas vocações para este serviço e que a Trindade ilumine todos os que continuam dando passos para que o Reino de Justiça e de Paz se estabeleça entre nós pelo testemunho dos que deixam tudo para trás, por amor, para ser totalmente de Jesus e da Igreja. Que Deus guarde, abençoe e proteja os consagrados!

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

Divulgação: Diác. Agnaldo Bueno

Bento XVI: “Deus tem um lugar para nós para sempre”



Papa recorda que o céu não é um lugar físico



CASTEL GANDOLFO, segunda-feira, 16 de agosto de 2010 (Fonte -ZENIT.org) - "Deus é tão grande que também tem lugar para nós", em "corpo e alma", afirmou ontem o Papa Bento XVI, explicando o significado da festa da Assunção.

O Pontífice presidiu, pela manhã, a Missa na paróquia pontifícia de Castel Gandolfo, onde se encontra para seu descanso de verão anual.

Durante a homilia, quis aprofundar no sentido desta festa, que se celebra desde o século IV, apesar de que foi somente em 1º de novembro de 1950 que Pio XII definiu solenemente o dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu.

Maria, explicou o Papa, "se insere até tal ponto no mistério de Cristo, que é partícipe da Ressurreição do seu Filho completamente já no final da sua vida terrena; vive o que nós esperamos no final dos tempos".

"Todos nós hoje somos bem conscientes de que, com o termo 'céu', não nos referimos a um lugar qualquer do universo, a uma estrela ou a algo parecido", mas sim "a algo muito maior e difícil de definir com nossos limitados termos humanos".

"Com este termo, 'céu', queremos afirmar que Deus, o Deus que quis ficar perto de nós e não nos abandona nem sequer na morte e muito além dela, tem um lugar para nós e nos dá a eternidade; queremos afirmar que em Deus há um lugar para nós", explicou o Papa aos presentes.

Esta realidade tem um pálido reflexo na memória que as pessoas guardam dos seus seres queridos: "Poderíamos dizer que neles continua vivendo uma parte dessa pessoa, mas é como uma sombra, porque também esta sobrevivência no coração dos próprios entes queridos está determinada a acabar".

"Deus, no entanto, não passa nunca e todos nós existimos por razão do seu amor. Existimos porque Ele nos ama, porque Ele pensou em nós e nos chamou à vida. Existimos nos pensamentos e no amor de Deus."

"É o seu amor que vence a morte e nos dá a eternidade, e é esse amor que chamamos de 'céu': Deus é tão grande que também tem lugar para nós", acrescentou.

Mas, além disso, esclareceu, não somente a alma está destinada à eternidade, mas também o corpo.

Deus "conhece e ama todo o homem, o que somos. E Deus acolhe em sua eternidade o que agora, em nossa vida, feita de sofrimento e amor, de esperança, de alegria e tristeza, cresce e chega a ser. Todo o homem, toda a sua vida, é tomada por Deus e, purificada nele, recebe a eternidade".

Portanto, afirmou o cristianismo "não anuncia somente certa salvação da alma em um impreciso além, no qual tudo o que neste mundo nos foi querido seria apagado, mas que promete a vida eterna, 'a vida do mundo futuro': nada do que é precioso e querido se arruinará, e sim encontrará plenitude em Deus".

"Oremos ao Senhor para que nos faça compreender quão preciosa é toda a nossa vida aos seus olhos", concluiu o Papa.

Diác. Agnaldo Bueno

quinta-feira, agosto 12, 2010

Santo Afonso Maria de Ligório, diz:

"Não vos glorieis de coisa alguma que houverdes feito, muito mais do que vos fizeram os santos.Por isso eu aconselho a todos que façam a Leitura Espiritual sobre as vidas dos santos, porque, por ela, ao menos se abaterá a nossa soberba, vendo as grandes coisas que fizeram por Deus; e nos envergonharemos do muito pouco que temos trabalhado e trabalhamos por Nosso Senhor Jesus Cristo".

terça-feira, agosto 10, 2010



Mãe do Padre, Mãe de Cristo

Ser Mãe de um Sacerdote

É ser um facho de luz,

É ser boa e é ser forte

Como a Mãe de Jesus.


Ao seu filho pequenino,

Com amor e suavidade,

A Mãe indica o caminho

Da virtude e da bondade.


O seu filho vai crescendo

E começa a estudar,

Na Mãe cresce a esperança

De um dia ver no altar.


E vai tentando compreender

O mistério que encerra

Avocação de seu filho,

Mais do céu do que da terra.


Até que, enfim, chega o dia

Da feliz ordenação.

Ei-la que chora e que ri,

É profunda a comoção.


E numa prece, baixinho

Ela agradece ao Senhor

Ter escolhido o seu filho

Para espalhar seu Amor.


Vós sois benditas, ó Mães,

Pois sentis bem fundo isto

Que ser Mãe de um Sacerdote

É ser a Mãe de outro Cristo.


Olhai bem para os tesouros

Que ele tem em suas mãos:

É despenseiro de Deus

De graças para os irmãos.


Se a solidão vier

Porque o filho está ausente,

Como a Virgem, vós o destes

Para ser de toda a gente.


Mas, porque é de toda a gente

Não pode ser de ninguém.

É por isso que este filho

Ainda é mais vosso, Mãe.


Na vida há luta, há tristeza,

E por vezes sofrimentos.

O Padre não desanima

Porque a mãe lhe dá alento.


E a vida torna-se leve,

Há sempre muita alegria,

Mãe e filho compreendem-se

Como Jesus e Maria.


Estão sempre para todos,

Sem se cansar de sorrir,

Vivem em grande união,

A sua vida é servir.


A Mãe está para o seu filho

Em constante doação

Animando-o com ternura

A cumprir sua missão.


E não deixa de rezar

Pelo filho Sacerdote

Para que seja fiel

Sempre, sempre até a morte.


Eis porque é mais feliz

O Padre que tem sua Mãe,

Ela o ampara e aconselha;

Não pode haver maior bem.


M. J. B.


Revista Jesus Vive e é o Senhor Ano IX

nº 89 / novembros de 1985


Diác. Agnaldo Bueno

sábado, agosto 07, 2010


Padres Exemplos de Fidelidade à Vocação

São Luis Alberto Hurtado Cruchaga, S.J.


Pe. Alberto Hurtado, jesuíta chileno do século XX, viveu num mundo de crises, guerras, opressões. Viveu dramas familiares. Teve de trabalhar para estudar e não lhe foi fácil deixar a Mãe viúva amparada para entra no Noviciado da Companhia. Sua obra mais conhecida foi em favor dos sem-teto, dos moradores de rua. Para eles, com seus alunos e ex-alunos, com suas mãos e uma velha camioneta criou o "Hogar de Cristo", até hoje levado por leigos e leigas e que tem feito milagres no Chile. Acreditou na educação, na Universidade. Fundou "Mensaje", revista de cultura também política e social, que continua se publicando. Foi o toque de graça para o ingresso de muitos na vida consagrada religiosa e sacerdotal e na militância laica da Igreja. Morreu ainda jovem, sofrendo um doloroso câncer com admirável ânimo e paciência. Já declarado bem aventurado, agora tivemos a alegria do anúncio de sua próxima canonização. Santificou-o o Espírito de Jesus, que sua liberdade aceitou e agradeceu. A Igreja de Deus, que tanto amou, compreendeu e serviu, agora vai reconhecer, em testemunho ao mundo inteiro, a obra que o Senhor Jesus e ele fizeram em sua vida santa de cristão para valer.

Diác. Agnaldo Bueno / Google

quinta-feira, agosto 05, 2010

Padres Exemplos de Fidelidade à Vocação

São Francisco de Sales

São Francisco de Sales nasceu em 21 de agosto de 1567, em Thorens, na Sabóia. Era de família aristocrática e tinha seis irmãos. Estudou retórica, filosofia e teologia em Paris, com padres jesuítas, entre 1583 e 1588. Durante este período sofreu profunda tentação e encontrou refúgio em Nossa Senhora, a quem se consagrou, fazendo votos de castidade. Em 1588 foi estudar direito em Pádua, onde se doutorou em 1592.

A família esperava que em seu regresso ele se tornasse político e se casasse com uma nobre herdeira da região, mas o jovem revelou seu interesse pela vida eclesiástica. Apesar das contrariedades familiares, São Francisco de Sales recebe o sacerdócio através de Claude de Granier, bispo de Genebra, em 18 de dezembro de 1593.

Por causa da Reforma, o episcopado de Genebra tinha sido transferido para Annecy. Lá, São Francisco de Sales se dedicou a pregar e ouvir confissões. Em 1594 ofereceu-se para evangelizar Le Chablais. Arriscando a própria vida, viajou por toda a região fazendo pregações e acabou por converter diversos calvinistas. Foi enviado a Roma, contrariado, por Claude de Granier, que o escolhera seu coadjutor. O Papa Clemente VIII confirmou a escolha.

Em 1602, com a morte de Claude de Granier, Francisco de Sales foi consagrado bispo de Genebra. Ele instituiu instruções para a catequese de fiéis, visitou as paróquias da diocese, criou regras para o clero e reformou as comunidades religiosas. Amava profundamente os pobres, e levava uma vida simples e modesta para poder ajudar os mais necessitados. Confessava, aconselhava os fiéis e pregava sem cessar. Ainda encontrou tempo para publicar diverso livros:

- Controvérsias, panfletos para a conversão dos habitantes de Le Chablis. Na primeira parte defende a autoridade da Igreja, e nas outras partes apresenta as regras da fé que não eram seguidas pelos hereges.

Filotéia: Introdução à Vida Devota, um trabalho para guiar as almas do mundo ao caminho da devoção. Na primeira parte, ensina a alma a se libertar do gosto e da tendência do pecado; na segunda, ensina a união com Deus através de orações e dos sacramentos; na terceira, exercita a união com Deus com a prática da virtude; na quarta, fortalece a alma contra a tentação; e, na última, ensina a perseverar.

-Tratado do Amor de Deus - Teotimo, composto por 12 livros.- Sermões, de antes e depois de sua consagração como bispo.

- Cartas, um conjunto de mais de 2.000 cartas.

Junto com Santa Francisca de Chantal, fundou em 1607 a Congregação das Visitandinas da Virgem, para mulheres jovens e viúvas que queriam a vida religiosa mas não tinham força ou vocação para a extrema austeridade das ordens. Entrou em contato com todos os eclesiásticos de sua época, especialmente São Vicente de Paula.

Em 1622 acompanhou a corte de Sabóia em uma viagem à França. Aqui, em 27 de dezembro, foi encontrado apoplético. Recebeu a 0extrema-unção e fez sua profissão-de-fé, repetindo constantemente "Seja feita a vontade de Deus. Jesus, meu Deus e meu tudo." Faleceu no dia seguinte, com apenas 56 anos de idade. Seu corpo foi transladado de volta para o Convento das Visitandinas de Annecy, mas seu coração foi mantido em Lyon. As freiras visitandinas, por causa da Revolução Francesa, levaram-lhe o coração para Veneza, onde é venerado até hoje. São Francisco de Sales foi beatificado em 1661 e canonizado em 1665 pelo Papa Alexandre VII, e Pio IX, atendendo ao pedido de muitos bispos, proclamou São Francisco de Sales Doutor da Igreja, em 1877. Em 1923, Pio XI o declara padroeiro da boa imprensa e dos jornalistas católicos.

Além da Congregação das Visitandinas, ele inspirou, mesmo após a morte, vários clérigos e várias congregações, as quais se formaram sob seu patronato: entre outras, os Missionários de São Francisco de Sales, de Annecy; a Ordem dos Salesianos, fundada em Turim, Itália, por Dom Bosco e devotado ao ensino cristão de crianças pobres; e a Oblatas de São Francisco de Sales, fundada em Troyes, França, pelo Padre Brisson.

Site: vida dos santos / Diác. Agnaldo Bueno

quarta-feira, agosto 04, 2010

Prece pelos Sacerdotes

Em cada manhã ao acordar, agradeço a Deus pela noite que me permitiu
um bom descanso para o nosso corpo e para nossa mente; louvo a Deus
pelo novo dia e peço a graça de viver santamente esse novo dia que
começa. Peço a Deus Pai inspirações para viver segundo a Sua vontade.
Numa manhã de quinta-feira quando me acordei, o meu primeiro
pensamento foi: hoje é o dia consagrado ao Precioso Sangue de Jesus.
Pouco a pouco, esse pensamento invadiu todo o meu ser. Jesus vivo
feito Homem aqui no meio de nós. Podemos encontrá-Lo em cada pessoa,
sem distinção de cor, idade, condição sócio-econômica... o fato é que
Jesus está. Jesus se encarnou no seio da Virgem Maria, se fez Homem
para habitar no meio de nós... E para que Jesus veio? Só para nos
salvar do pecado. Deus nos amou tanto, que deu seu único e querido
Filho, para a salvação de todos os homens. Mas, Jesus não foi
reconhecido, não foi aceito pelo povo de então; mataram-No. Há dois
mil anos, Jesus se imolou por nós, Jesus pagou todo o nosso pecado com
o seu precioso sangue derramado na Cruz no alto do Calvário. Jesus não
é passado; ainda hoje Jesus nasce ,morre e ressuscita em todos os
altares da terra, onde há uma Santa Missa.
Na Quinta-Feira Santa Jesus rezou a primeira Missa, instituiu a
Eucaristia. Jesus reuniu com seus apóstolos no cenáculo para a última
ceia; enquanto ceava, Ele tomou o pão deu graças, o partiu e deu aos
discípulos, dizendo: Tomai todos e comei, isto é o meu corpo que será
entregue por vós e por todos. Essas mesmas palavras, ainda hoje Jesus
pronunciadas na voz do sacerdote onde há uma Missa, na consagração o
Padre toma a hóstia e diz: isto é o meu corpo que será entregue por
vós e por todos... nesse momento o Padre deixa de ser ele mesmo e
incorpora Cristo e quem reza é Jesus na voz do Sacerdote... continua,
tomando o Cálice em suas mãos, Jesus dá graças novamente e diz aos
Apóstolos: tomai todos e bebei, esse é o cálice do meu sangue, sangue
da Nova e Eterna Aliança que será derramado por vós e por todos, fazei
isso em memória de Mim. Jesus diz: fazei isso... é um apelo de
Jesus... isto eu sinto na alma. Este sangue de Jesus continua
interruptamente sendo derramado em todos os altares do mundo onde há
uma Santa missa.
O sacerdote não é um homem qualquer; é o homem que Deus escolheu para
continuar a obra de Jesus, a missão salvífica de Jesus. Somente o
padre pode trazer Jesus até nós. Na Santa missa nós recebemos na
hóstia consagrada o corpo e sangue de Jesus. E somente o sacerdote
pode fazer essa transubstanciação do pão e do vinho em corpo e sangue
de Jesus.
Nós temos a obrigação de zelar pelos nossos sacerdotes, zelar pela sua
saúde, pelo seu bem estar; quando podemos fazer pouco, rezamos por
eles e devemos rezar com muita devoção. Pedi a Nossa Senhora, que é
Mãe de todos, amparo e proteção sem cessar.
Aos nossos sacerdotes, todos os padres: o meu amor, respeito e gratidão!
Marina Resena Zgoda - Curitiba-PR, 24/01/09
Diác. Agnaldo Bueno