Mãe do Padre, Mãe de Cristo
Ser Mãe de um Sacerdote
É ser um facho de luz,
É ser boa e é ser forte
Como a Mãe de Jesus.
Ao seu filho pequenino,
Com amor e suavidade,
A Mãe indica o caminho
Da virtude e da bondade.
O seu filho vai crescendo
E começa a estudar,
Na Mãe cresce a esperança
De um dia ver no altar.
E vai tentando compreender
O mistério que encerra
Avocação de seu filho,
Mais do céu do que da terra.
Até que, enfim, chega o dia
Da feliz ordenação.
Ei-la que chora e que ri,
É profunda a comoção.
E numa prece, baixinho
Ela agradece ao Senhor
Ter escolhido o seu filho
Para espalhar seu Amor.
Vós sois benditas, ó Mães,
Pois sentis bem fundo isto
Que ser Mãe de um Sacerdote
É ser a Mãe de outro Cristo.
Olhai bem para os tesouros
Que ele tem em suas mãos:
É despenseiro de Deus
De graças para os irmãos.
Se a solidão vier
Porque o filho está ausente,
Como a Virgem, vós o destes
Para ser de toda a gente.
Mas, porque é de toda a gente
Não pode ser de ninguém.
É por isso que este filho
Ainda é mais vosso, Mãe.
Na vida há luta, há tristeza,
E por vezes sofrimentos.
O Padre não desanima
Porque a mãe lhe dá alento.
E a vida torna-se leve,
Há sempre muita alegria,
Mãe e filho compreendem-se
Como Jesus e Maria.
Estão sempre para todos,
Sem se cansar de sorrir,
Vivem em grande união,
A sua vida é servir.
A Mãe está para o seu filho
Em constante doação
Animando-o com ternura
A cumprir sua missão.
E não deixa de rezar
Pelo filho Sacerdote
Para que seja fiel
Sempre, sempre até a morte.
Eis porque é mais feliz
O Padre que tem sua Mãe,
Ela o ampara e aconselha;
Não pode haver maior bem.
M. J. B.
Revista Jesus Vive e é o Senhor Ano IX
nº 89 / novembros de 1985
Diác. Agnaldo Bueno
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