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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Pensamento para reflexão

"A distração na oração não é falta,
mas sim fruto de nossa debilidade.
A oração mais mal feita
é a que não fazemos".

Sta.Teresa de Jesus

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Venerável Luisa Margaret Claret de la Touche

Ela nasceu no dia 15 de março de 1868, em uma família abastada, brilhante e pronto para as artes, no dia 20 de novembro de 1890 aos 22 anos entrou na Congregação da Visitação dos Romanos. Na sua Autobiografia percebemos como o Senhor tem guiado através de muitos meios esta simples alma e como ela jamais abandonou o Senhor e com uma confiança que, por vezes atingiu o heroísmo. Desde 1893 ele conheceu a experiência mística das Comunicação em 1902, que é definido de acordo com o dom de Deus, conhecido e adorado como Infinito Amor e uma missão para sacerdotes chamados por Cristo para dar a conhecer o seu amor e para pessoas simples para santificar e se imolar pelos filhos prediletos de Deus. Em I906 as congregações religiosas foram forçadas ao exílio e as Irmãs da Visitação dos romanos fugiram para a Itália. A partir de 1913 começou um doloroso período de sofrimento e humilhação para o Venerável Madre Luisa Margarida, mas, entretanto, o Obra do Amor Infinito colocou sua primeira raiz e escritos e divinamente foi se se espalhando pelo mundo. A resposta foi favorável para o surgimento da nova comunidade em Roma e foi, por isso, recomendado e aprovado a criação de uma casa religiosa, com o propósito específico de rezar para sacerdotes e para ser a raiz de profundas orações, imolações e trabalho pelos sacerdotes. Na seqüência das objeções da Visitação a fundação, referindo-se à vida contemplativa, alterou a sua designação, constituição e hábitos, e tornou-se "Betânia do Sagrado Coração."

"Deus Charitas est" - Deus é amor!

Esta é a mensagem para a humanidade de hoje, na necessidade de amor e de esperança. Este é também o título da primeira Encíclica do Papa Bento XVI doou à Igreja e ao mundo no Natal de 2005, seis meses depois, em 26 de Junho de 2006 o Papa ter declarado Venerável Madre Luisa Margaret Claret de la Touche, visitandina francesa que morreu na Itália em 1915 sendo fundadora da Obra do Amor Infinito, já se espalhou por todo o mundo, divididas em quatro ramos: a Aliança Sacerdotal, o Instituto das Irmãs da Betânia do Sagrado Coração, e os Amigos e as Amigas de Betânia do Sagrado Coração e o Instituto das Missionárias do Amor infinito. Uma mulher que chama fortemente a ler a história como um trabalho de amor e de emitir um convite específico para sacerdotes para tornar visível o seu ministério com amor e misericórdia de Deus chamou para o Coração de Cristo. Em seus escritos é uma síntese rica de viver o Evangelho, uma espiritualidade em sintonia com a renovação da Igreja, especialmente ensinar e a educar a comunhão. Na raiz de tudo: o amor infinito que é o próprio Deus, que atrai cada criatura, quer viva por causa da fé, amor e abandono. Para compreender o amor e enviá-la para todos os cristãos, mas a Venerável torna a missão dos sacerdotes, mostrando uma visão que havia oração: "Eu quero que os meus sacerdotes sejam semeadores de amor!" (Diário Íntimo, 25 junho 1902).

Oração para a beatificação

Ò Amore infinito, Pai, Filho e Espírito Santo que por intermédio de vossa humilde serva Madre Luisa Margarida, quisestes mostrar aos sacerdotes as riquezas da Vossa Misericórdia derramadas no Coração de Cristo, revelai-vos ao mundo, a fim de que toda criatura Vos AME, como Vós quereis ser amado, e, em Vós ame os irmãos todos. Glorificai a Vossa Serva Fiel, concedendo-nos as graças... que por Sua intercessão, Vos pedimos. Amém.



Os que receberem graças, por intercessão de Madre Luisa Margarida, pode comunicar-se: Betania del Sacro Cuore, Vische 10.030 (TO) Itália ou amorinfinito3@bol.com.com.br / http://obradoamorinfinito.blogspot.com/

sábado, janeiro 17, 2009

Cruz e Coração (07 de Junho de 1909)

<Pedi várias vezes a Nosso Senhor se quisesse dizer alguma coisa sobre estas palavras: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me!” (Lc 9,23) - Cada vez mostrou-me seu Coração.
Parece que não é tanto sua cruz que ele queira dar hoje aos seus padres, quanto mais seu Coração. Quer mostrá-lo a eles, o quer doar a eles, dizendo: quando conhecerão melhor o meu amor, quando me amarão mais, aceitarão e carregarão mais facilmente a minha cruz.
Ele quer que na obra nada tenha sabor de reforma, pois ele vem não num espírito de reforma, mas num espírito de amor.
Não quer que alguma coisa que será escrita ou pronunciada possa jogar sombras sobre seus consagrados. Cristo quer que, nesta obra de santificação dos padres,s seja usada uma infinita delicadeza.
Oxalá eu pudesse mostrar os eu Coração assim como eu o vejo, tão adoravelmente doce, tão tenro com as almas, com seus padres!
As intenções de Jesus, seus desejos, são tão simples! Sua vontade é a salvação das almas, o soerguimento do mundo, tirando-o daquela frieza atéia e daquele espírito de paganismo que o envolve. Nesta obra ele precisa de ajudantes e então chama os seus padres; abre a eles os tesouros do seu inexaurível amor. Diz a eles: vinde haurir deste meu coração a luz, a força, a vida.
Trata-se duma abundância de vida que Ele quer comunicar a seus padres, uma vida divina, sobrenatural para que eles possam comunicá-la por sua vez e vivificar as almas.
Jesus não gosta que, sob o pretexto de reparar alguma ofensa ou de corrigir certos defeitos, se fale sem respeito e sem delicadeza sobre aqueles que devem ser sal da terra e luz das inteligências, jogando em público as faltas deles.
Me parece que Nosso Senhor quer que eu diga que o espírito da obra deve ser um espírito de amor, de misericórdia, um espírito que levanta as almas em cima da terra, as desvia da visão da própria lama, lançando-as ao alto, ao AMOR INFINITO; um espírito que divinizará o sacerdote e o tornará, por meio do amor um outro Cristo.
A união com Cristo, por meio do amor, tornará o padre, santo, fonte misericordiosa, poderoso nas almas.
Esta obra deve mostrar ao padre o verdadeiro fim de sua vida, a sua verdadeira razão de ser e, deve ser, pra que possa cumprir a obra de Deus para a salvação do mundo!>


Diário Intimo nº 36 pag: 65 á 67

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Aliança sacerdotal dos Amigos do Sagrado Coração de Jesus


Estamos percorrendo toda a estrutura que compõe a espiritualidade da obra do Amor Infinito, após meditarmos sobre “Qual espiritualidade da obra” do amor infinito logo em seguida falamos sobre a Obra do amor infinito e seus ramos. Vamos agora nos atermos especificamente sobre seus ramos.
Nesta contribuição gostaria de voltar o olhar para a Aliança sacerdotal dos Amigos do Sagrado Coração de Jesus, é uma associação privada CONF (CDC, 299, 302, 32155) de bispos, padres e diáconos do clero diocesano ou religioso que se unem para realizar sua vocação na igreja, vivendo e difundido a mensagem de Deus – Amor Infinito, e oferecendo ao mundo um testemunho de comunhão e de humildade serviço.
Composta, esta associação por clérigos poderíamos fazer uma comparação, como seria este testemunho de comunhão e humildade serviço concebido no coração do Padre e do Diácono: logo que foi concebido no seio virginal de Maria, Jesus inspira sua mãe que se apresse a ir às montanhas a casa do Sacerdote Zacarias. Está desejoso de comunicar a João, ainda no seio materno, uma pureza sem mancha e a mais sublime santidade. Quem é este menino que o atrai tão poderosamente e a quem previne com tão amorosos favores? Que amor é este tão impetuoso que o coração de Jesus não pode conter e que quer espalhar-se com tão divina larguesa? Então o testemunho de comunhão e humildade serviço deve te como base, como princípio, o próprio amor que Jesus tem pelos seus sacerdotes, por este sacerdócio que Ele mesmo é o Pai.
Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, sacerdote único no qual e pelo qual somente todos os outros sacerdotes têm poder e dignidade, Jesus ama, com amor de eleição, aqueles que querem tornar particípes do seu sacerdócio. Ama-os; e o seu coração palpitante de amor reconhece, no filho de Izabel, o anel misterioso que deve unir o sacerdócio antigo, pronto a desaparecer, no novo sacerdócio que Ele vai fundar. É isso que une e reúne os sacerdotes e diáconos ao redor desta obra.
Com seu espírito e finalidades esta associação sacerdotal, distingue-se não tanto por obras exigidas, quanto pelo espírito que ela propõe e vivifica. As primícias do seu amor, Jesus dá-as aos seus sacerdotes na pessoa de João Batista. Qual deve ser a vossa consolação, sacerdote de Jesus, ao pensar que os primeiros movimentos do seu coração sagrado foram para vós! É a vós que Ele ama, já no seu precursor; vos a quem dotava com seus mais preciosos dons. Mas que estímulo também para vos fazer amar, para vos levar a dar a este adorável mestre os primeiros ardores de vossa juventude, os primeiros palpites de amor dos vossos corações!
Como João Batista, penso que Madre Luiza foi escolhida, gerada e iniciada neste amor indefectível. Madre Luiza imitou na concepção da palavra todos os sacerdotes, ou diáconos na premissa do amor infinito. Ao aprofundar e defender o conhecimento de Deus como amor infinito (I Jo 4,8.16), que se manifesta sobretudo através da humanidade de Cristo, cujo coração, manso e humilde (MT 11,29) é a fonte das virtudes sacerdotais. O diário íntimo de madre Luiza Margarida no nº 36 disse o seguinte: “parece que não é tanto sua cruz que Ele queria dar hoje aos seus padres, quanto mais seu coração. Quer mostrá-lo a eles, o quer doar a eles, dizendo: quando conhecerão melhor o meu amor, quando me amarão mais, aceitarão e carregarão mais facilmente a minha cruz. Ele quer que na obra nada tenha sabor de reforma, pois Ele vem não num espírito de reforma, mas num espírito de amor”.
Então isso os impele à aprofundar e difundir o conhecimento de Deus como Amor Infinito, e deve levá-os a propor uma espiritualidade baseada sobre a fé em Deus – Amor e sobre o abandono confiante e total à vontade divina.
Tudo isso aliado a vivência do seu batismo, poderia ajudar os presbíteros a viverem, a crescerem, no conhecimento da graça do sacerdócio ministerial, sendo assim os padres sentirão amados pelo próprio Senhor com sua especial graça de predileção e amor. (Jo 15,14: vós sois meus amigos (Jo 15,15)).
Assim a aliança sacerdotal vai ajudar os presbíteros que alicerçados sobre a fidelização ao Papa e à igreja, e obediência ao bispo, assim poderão ter e animar uma vida espiritual e pastoral com o espírito de misericórdia, a aliança sacerdotal não é fim em si mesma, mas é em função da unidade do presbítero e da universidade de sua missão, na igreja e no mundo.


“O amor infinito vivente no divino coração de Jesus, revela-vos ao mundo, para que todos vos ame como vós quereis ser amado”.



Anderson Ferreira da Silva – Paróquia Bom Jesus/ Consagrado

A OBRA DO AMOR INFINITO E SEUS RAMOS

O surgimento da obra do Amor infinito, baseado nas revelações particulares à serva de Deus Madre Luisa Margarida Claret de La Touche (1868 – 1915), leva-nos a fazermos uma pequena reflexão no sentido de perceber que Deus em sua grandeza infinita e sabedoria e misericórdia; suscitou nesta jovem simples e humilde, a sua vontade e seu grande amor por seus filhos prediletos; os sacerdotes. Poderíamos recordar um fato importante relatado em sua biografia que poderia passar despercebida, se não representasse toda ou quase toda promessa revelada à essa religiosa de poucas palavras ou quase nenhuma, o que nos faz acreditar e buscar a virtude da quietude, pois será necessário compreendê-la para absorver com frutos, os escritos da Madre.
Ao ser encorajada a fundar uma casa religiosa, com o fim específico de rezar pelos sacerdotes, começa assim a saga desta raiz escondida, que até em nossos dias, alimenta-se desta seiva produzida por ela. Surge então as irmãs de vida contemplativa da Betânia do Sagrado Coração, radicada na atualidade, na Itália e Argentina, ainda hoje adotando o carisma próprio, ou seja, vida baseada no silêncio e na oração, tudo regado com a virtude da acolhida fraterna e simples.
Ao ser propagada essa obra, surge também em conseqüência disto, mais três ramos ligados à primeira experiência da Madre Luiza Margarida, que assumido e vivenciando seu carisma, agora inserido e vivido de acordo com as necessidades e realidades de cada nação, Estado, e até mesmo cidades e pequenas comunidades. Até hoje é característico da vivência da espiritualidade da obra, alguns pequenos, porém valiosos grupos que assumem todos os compromissos desta espiritualidade: crer no amor, todos aqueles que querem viver essa espiritualidade devem fazer profissão de fé, no amor que é Deus, pois deduz-se que o nosso batismo, faz-nos perceber que a fé é nosso primeiro engajamento, com as renovações das promessas do batismo, temos que professar os atos de fé: que são “credes”? – “eu creio!” Então é necessário a perseverança para que essa crença no amor possa ser desenvolvida, alimentada e principalmente vivida em situações concretas de nossas vidas. O crer neste amor deverá ser alcançado com a oração, adoração, obras de caridades; também nos momentos de tentação, de sofrimento, esse amor será sempre a consolação que moverá esse caminhar que levará e revelará que todos os acontecimentos, sejam eles tristes ou alegres, deverão ser vividos no seio da igreja, pois é na igreja e com a igreja, que as comunidades, os pequenos grupos que vivem essa espiritualidade, testemunharão o chamado, de um viver cotidianamente todo esse ardor de coração e crença no amor infinito. Amar o amor, o amor é a resposta esperada por Deus, de todo aquele ou aquele ou aquela que cultiva a espiritualidade aqui referida. Para amar o amor é necessário reconhecer essa pertença à Deus; de toda essa obediência, pois o amor suscita fidelidade. Assim é um eterno abandonar-se ao amor à Deus, fazendo essa experiência amando o próximo, pois esta é a verdadeira resposta que o próprio Deus espera de nós. Vivemos em um mundo onde imperam o ódio, a violência, quem ama o amor é semeador de fé, amor e fraternidade. Difundir o amor, acredita-se que a obra do amor infinito é construída de células de amor, então independe se os seus simpatizantes, os consagrados e aqueles que estão se preparando para a consagração, são como que células que levam em si a característica da difusão do amor e a forma e a maneira de vivê-lo, sobretudo testemunhem com a vida a condição de ser canal condutor deste amor, só então cada membro da obra do amor infinito realiza sua vocação de amar o amor.
Todos tem em comum a prática do “ato de adoração e de doação ao amor infinito, pois é crendo no amor, que se descobre o amor da revelação, tudo isso nos acontecimentos da história e também na própria vida. Impulsionados por essa vivência do amor infinito, seremos capazes de dar uma resposta em cumprimento à chamada generosa da vontade do próprio Deus. Difundindo, com a vida o amor pela palavra e pelo testemunho do próprio batismo, acompanhando toda essa trajetória da Madre Luiza podemos compreender sua missão, ao nos reportarmos ao seu diário íntimo no nº 28, quando nosso Senhor Jesus Cristo lhe revela sua missão principal “Eu te darei almas de homens” e prosseguindo Jesus disse-lhe “tu te imolarás para o meu clero”. Surge destas perspectivas mais pessoas maravilhadas pela obra, que vai desembocar em mais três ramos que cultivam essa espiritualidade: Aliança sacerdotal, Amigos e amigos de Betânia, e por último, as missionárias de amor infinito.
A obra do amor infinito não é uma doutrina nova, ela é o evangelho vivido na sua expressão mais simples, ou seja conhecer e viver a vontade de Deus, que nos leva à busca dos quatro pilares que nos ajudam à aprofundar nas raízes da fé: silêncio, simplicidade, serenidade e sinceridade.
“O amor infinito vivente no divino “coração de Jesus”, revelai-os ao mundo, para que todos vos ame como vós quereis ser amado”.

Anderson Ferreira da Silva
Paróquia Bom Jesus/ Consagrado

Qual a Espiritualidade da Obra?



Muitas vezes fui questionado sobre a espiritualidade da obra do amor infinito, tantas vezes tentei mostrar a quem me questionava, o sentido, o valor e a necessidade de cultivar essa espiritualidade. Se acompanharmos o pensamento e a pedagogia desta espiritualidade, revelada à Madre Luisa Claret de La Touche, vamos penetrar em um grande mistério. É como já dizia um amigo sacerdote franciscano “mistério não é para ser entendido e sim vivido”.
Então essa monja visitandina que ao nascer na segunda metade do século XIX, falecida no começo do século XX. Foi instrumento deste grande mistério à nós propostos por Deus, o livro Sagrado Coração e o Sacerdócio, escrito pela Madre traça um perfil apuradíssimo quanto ao propósito de Deus ao suscitar nela a sua vontade, dividindo em quatro partes, seus escritos fazem brevemente um grande louvor a Jesus sacerdote eterno. Em poucas palavras cada uma de suas partes vão sendo subdivididas em capítulos, e em cada um deles a Madre vai transcrevendo as revelações particulares que Nosso Senhor Jesus Cristo quer nos mostrar e ao mesmo tempo ensinar.
Gostaria nesta pequena contribuição ater-me à segunda parte, ou seja, aquela que trata das virtudes sacerdotais do coração de Jesus, Jesus Cristo, divino modelo do sacerdócio,, todos sabemos que o sacerdote é um outro Cristo, é o ungido do Senhor. Ele passa como passava Jesus: fazendo o bem, consolando à dor, apontando as verdades, levando-nos, ao arrependimento e perdoando pecados, tudo isso sem olhar para trás, sem nada edificar de temporal neste mundo.
O Espírito de Oração, primeira virtude sacerdotal do coração de Jesus, imitando o próprio Jesus deve procurar um pouco mais profunda, uma penitência mais austera, uma oração mais fervorosa e mais constante. A doação, segunda virtude sacerdotal do coração de Jesus, o sacerdote ao doar-se aos irmãos, repete gestos de Jesus, ao receber o caráter indelével torna-se vítima santa oferecida ao Pai, pelos pecados do povo. Em conseqüência disto ele abandona laços de família, suas ambições, suas satisfações, tudo que é carnal e mundano. Terceira virtude sacerdotal do coração de Jesus, o zelo, e com esse desejo ardente da glória de Deus e da salvação dos homens, torna-o um grande apaixonado lutador contra o mal, contra erros de doutrina, erros de moral, falsas interpretações das sagradas escrituras; pela sua vida, exemplos, palavra, nota-se que o sacerdote é soldado de Cristo.
A quarta virtude sacerdotal do coração de Jesus é a mansidão a mansidão gera bondade e forma sublime e delicada que atrai a si muitos outros. A mansidão é temperada pelo zelo, pelo encanto evangélico, arrebata corações.
Chega-se à conclusão que todas as virtudes do coração de Jesus desembocam na maior de todas virtudes: A Humildade e obediência.
O maior rei, a maior majestade, o maior soberano, o detentor de todos os poderes, injuriado, desprezado, caluniado, torna-se o miserável do miseráveis.
Ele sempre mostra-se submisso ao Pai, Jesus sempre gloriou-se de fazer a vontade de seu Pai, sempre obedeceu as leis de Moisés, as observâncias do culto. O sacerdote deve ser manso e humilde de coração, como seu mestre, reconhecer sua fraqueza, saber reconhecer sua impotência diante de Deus, ser submisso a Santa Igreja, reconhecer a autoridade hierárquica, é preciso que o sacerdote sempre se revista de humildade, pois é ela que nos faz amar à Deus.
A espiritualidade da obra do amor infinito constitui-se na vigilância pela oração e na preocupação com os sacerdotes de todo o mundo, é característica de sua atuação a observância do silêncio, tanto silêncio na oração pelos sacerdotes, quanto silêncio àquilo que refere-se não querer ser envaidecida por sua prática. O apostolado desta obra só começa quando as pessoas se entregam verdadeiramente à Deus, o ponto alto da consagração à essa obra é o recomeçar sempre. É preciso estar na vigilância, na caridade.
O carisma desta obra é o sacerdote difundindo a misericórdia, semeando o amor, o padre não pode ser apóstolo se antes não for discípulo, pois toda a obra está baseada toda ela na humildade, então o que conta é a obediência.
Partindo deste princípio os consagrados e aqueles que buscam a consagração, reúnem-se sempre para rezar pelos sacerdotes e diáconos, pedindo que se for da vontade de Deus, que Ele acolha-às e nos ensine a sermos instrumentos da evangelização e intercessores dos sacerdotes e diáconos.
Pois quem é Filho da Igreja deve à Igreja, obediência, respeito, fidelidade e empenho em sua obra evangelizadora.
“O Amor infinito vivente no divino coração de Jesus, revelai-vos ao mundo a fim de que todos vos ame como vós quereis ser amado”.


Anderson Ferreira da Silva
Paróquia Bom Jesus / Anápolis-Go

A missão de Madre Luísa Margarida


Dia 06 festa do SAGRADO Coração de Jesus:

<Eu o adorava docemente consolada por sua presença e, rogando-o para nosso pequeno noviciado, eu lhe pedia de me doar algumas almas que eu pudesse formar para ele. Ele me respondeu: “Eu te darei almas de homens!”
Profundamente maravilhada por esta palavra da qual eu não compreendia o sentido, eu ficava em silêncio procurando comigo uma explicação.
E Jesus recomeçou: “Eu te darei almas de Padre!”
- Sempre mais maravilhada eu lhe digo: Meu Jesus, como fareis vós isto? Eu vivo aqui fechada.
- Nos, me respondeu ele, tu te imolarás para o meu clero. Eu quero te instruir ao longo desta oitava, escrevas tudo que eu te direi.
Eu não queria escrever mais, mas obedecerei a Jesus.
Ontem de tarde, Ele disse: o meu sacerdote é um outro Eu mesmo, eu o amo, mas precisa que seja santo. Há 19 séculos, 12 homens mudaram o mundo; eles não eram somente homens, eram sacerdotes, agora também 12 sacerdotes poderiam mudar o mundo.
O padre é um ser totalmente possuído pelo Cristo que se torna quase um Deus, mas é também homem e é preciso que o seja. É preciso que ele sinta as fraquezas, as lutas, as dores, as tentações, os temores, as revoltas do homem; é preciso que ele seja miserável para ser misericordioso; e preciso também que seja forte, que seja puro, que seja santo para ser santificador. É preciso que o meu sacerdote tenha um coração grande, tenro, ardente, forte para amar.
Quando deve amar o padre! Ele deve amar-me, a mim, seu mestre, seu irmão, seu amigo, seu consolador, como eu o amei, e eu o amei até à sua palavra. Ele tem que amar também minha Esposa, a sua, a Santa Igreja, e com que amor, com um amor apaixonado e ciumento, ciumento da sua glória, da sua pureza, da sua unidade, da sua fecundidade. Enfim ele deve amar as almas como seus filhos. Qual pai tem tantos filhos para amar como o padre!>>

Diário Intimo nº 28 – pag 54 á 56.