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sábado, outubro 30, 2010

Atravessando a cidade

Uma das expressões que o Evangelho de hoje utiliza parece-me de um grande valor significativo: Jesus estava “atravessando a cidade” de Jericó. Anos, decênios, séculos, milênios atrás, outro Jesus atravessou Jericó. Refiro-me a Josué. Sabe-se que a palavra Jesus é a transcrição grega da palavra Yeschowah, que significa “O Senhor (Javé) é o Salvador”. Os nomes de Jesus e de Josué são, portanto, o mesmo nome.

A narração da conquista de Jericó é grandiloquente. A arca do Senhor presidia aquela imponente procissão, sete sacerdotes tocavam as trombetas diante da arca e, diante dos sacerdotes, um exército em ordem de batalha. Durante seis dias, o Povo de Deus dava uma volta ao redor de Jericó; no sétimo dia, porém, sete voltas, toque de trombetas, gritos do povo e muralha ao chão. Jericó já estava derrotada! A Sagrada Escritura no diz que eles “tomaram a cidade e votaram-na ao interdito, passando a fio de espada tudo o que nela se encontrava, homens, mulheres, crianças, velhos e até mesmo os bois, as ovelhas e os jumentos” (Js 6,21). Barbaridade!

No Novo Testamento, o Novo Josué não tinha como objetivo destruir os muros de Jericó, o que Jesus queria era derrubar os muros do coração de Zaqueu que, por contraste, “era de baixa estatura” (Lc 19,3). Ademais, Zaqueu não pôs resistência ao chamado de Jesus. Zaqueu era uma dessas pessoas que podemos chamar “um homem de boa vontade”: ele queria ver a Jesus; rico como era, fez o esforço de subir a um sicômoro para ver a um profeta; quando Jesus o chamou, esse bom homem não só aceita com toda alegria que Jesus entre na sua casa, mas é tão generoso que ao descobrir o tesouro da amizade de Jesus, relativiza totalmente aquilo que ele tanto desejou e conquistou durante a sua vida, dinheiro. Jesus votou o coração de Zaqueu ao interdito, passando a fio de espada os vícios que nele se encontrava.

Deixemos que Jesus passe pelas nossas vidas. Ele não quer entrar na nossa cidade interior como entrou Josué em Jericó, mas à semelhança do que aconteceu com Zaqueu. Tanto é assim que se nós não deixarmos cair as muralhas do nosso coração, ele não entrará. Talvez em algum momento também nós, os cristãos, desejamos que Jesus atue à maneira antiga de pensar: forçando aos pobres mortais a dobrarem os joelhos diante dele, a reconhecerem que só há um Deus e que devem abandonar a sua vida de pecado; obrigando a que todos o sirvam; obrigando a que o mundo seja mais justo, mais solidário, mais fraterno; que ele não permita jamais um terremoto, um furacão ou uma enchente destruidora das melhores colheitas; que ele não deixe, por nada do mundo, que tenhamos enfermidades, guerras, matanças, fome, bombas atômicas, drogas etc. Gostaríamos que Deus fosse mais autoritário, mais forte, mais rigoroso, que resolvesse de uma vez por todas os graves problemas da humanidade. Até parece que gostaríamos que Deus suprimisse para sempre a nossa liberdade, a nossa capacidade de fazer o bem e fazer o mal, de que nos transformasse em meros robôs e que o mundo fosse uma espécie de jogo de videogame onde Deus, como é inteligente, sempre ganha a batalha. Mas… como seria triste! Nós, criaturas inteligentes e com uma capacidade enorme de amar, transformados em máquinas! Não! Deus não quis que fosse assim, não quis que fôssemos como pedras ou madeiras. Ele nos amou e o seu amor foi a causa da nossa existência. Deus nos fez à sua imagem e semelhança para que – inteligentes, criativos, com vontade e memória, cheios da sua graça – pudéssemos embelezar esse mundo e a vida dos nossos irmãos.

Permitamos, portanto, que Jesus passe ao seu estilo, com a sua mansidão, bondade e generosidade, contando conosco para que lhe ofereçamos um banquete e sejamos amáveis com os nossos semelhantes. Ele também quer escutar aquilo que queremos – voluntariamente e movidos por sua graça – dizer-lhe: “Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo” (Lc 19,8). A resposta de Jesus? É a mesma: “Hoje entrou a salvação nesta casa” (Lc 19,9). A partir desse momento, veremos de outra maneira a respiração da terra durante os seus imponentes vulcões; a confiança que Deus tem no ser humano ao fazê-lo livre; a grandeza da liberdade humana que pode dirigir-se tanto ao bem quanto ao mal. Ah, e não nos esqueçamos de que também é bom aceitar os limites da nossa inteligência humana à hora de tentar compreender os mistérios da natureza, da graça e da glória. Deus é sábio, entreguemo-nos a ele. Sem dúvida, quanto mais estivermos nas suas mãos, mais entenderemos quais são os seus planos para o mundo, para a humanidade e para a nossa própria vida. Somente quem está insertado na vida de Deus pode entender o que pode vir a ser a vida dos homens.

Pe. Françoá Costa

quarta-feira, outubro 27, 2010

OS DEZ MANDAMENTOS

Êxodo 20, 2-17

Deuteronómio 5, 6-21

Fórmula Catequética

Eu sou o Senhor teu Deus,
Que te tirei da terra do Egipto,
dessa casa da escravidão.

Não terás outros deuses perante Mim.
Não farás de ti nenhuma imagem esculpida,
nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo na terra
ou nas águas debaixo da terra.
Não te prostrarás diante delas
nem lhes prestarás culto porque eu,
o Senhor teu Deus, sou um Deus cios:
castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração
daqueles que Me ofendem;
mas uso de misericórdia até à milésima geração
com aqueles que Me amam
e guardam os meus mandamentos.

Eu sou o Senhor teu Deus,
que te fiz tirei da terra do Egipto dessa da casa da escravidão.

Não terás outros deuses diante de Mim...

Primeiro: Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.

Não invocarás em vão
o Nome do Senhor teu Deus,
porque o Senhor não deixa sem castigo
quem invocar o seu Nome em vão.

Não invocarás em vão o Nome do Senhor teu Deus...

Segundo: Não invocar o santo nome de Deus em vão.

Lembrar-te do dia do Sábado
para o santificar.
Durante seis dias trabalharás
e farás todos os trabalhos.
Mas o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus.
Não farás nele nenhum trabalho,
nem tu, nem teu filho ou tua filha,
nem o teu servo nem a tua serva,
nem o teu gado, nem o estrangeiro que vive em tua cidade.
Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra,
o mar e tudo o que eles contêm:
mas ao sétimo diz descansou.
Por isso o Senhor abençoou
o dia de sábado e o consagrou.

Guarda o dia do sábado para o santificar

Terceiro: Santificar os domingos e festas de guarda.

Honra pai mãe,
a fim de prolongares os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te vai dar.

Honra teu pai e tua mãe...

Quarto: Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

Não matarás.

Não matarás.

Quinto: Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).

Não cometerás adultério.

Não cometerás adultério.

Sexto: Guardar castidade nas palavras e nas obras.

Não roubarás.

Não roubarás.

Sétimo: Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

Oitavo: Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).

Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Nono: Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.

Não desejarás a mulher do próximo, nem o seu servo nem a sua serva,
o seu boi ou o seu jumento, nem nada que lhe pertença.

Não desejarás a mulher do teu próximo;

Não cobiçarás ... nada que pertença ao teu próximo.

Décimo: Não cobiçar as coisas alheias.

Estes dez mandamentos resumem-se em dois que são:

Amar a Deus sobre todas as coisas,
e ao próximo como a nós mesmos.

Fonte: vatican.va

Brasil: Irmã Dulce será beatificada


Cardeal Geraldo Agnelo fez o anúncio em Salvador


SALVADOR, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de Salvador (nordeste do Brasil), cardeal Geraldo Majella Agnelo, anunciou na manhã desta quarta-feira que a Irmã Dulce será beatificada em breve.

Segundo informa a arquidiocese, o pronunciamento foi feito na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. O cardeal informou que até o fim do ano encerra o processo e será conhecida a data da cerimônia de beatificação.

De acordo com o arcebispo, uma comissão científica da Santa Sé aprovou esta semana um milagre atribuído à religiosa, fato decisivo no processo de beatificação.

Segundo Dom Geraldo, a religiosa é exemplo para os cristãos e a sua história de vida é o que justifica a beatificação e o processo de canonização.

“Todo santo é um exemplo de Cristo, como foi o caso dela [Irmã Dulce]; aquela dedicação diuturna durante toda a vida aos pobres e sofredores.”

A causa da beatificação da religiosa brasileira foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo próprio Dom Geraldo Majella. Desde junho de 2001, o processo tramita na Congregação das Causas dos Santos.

Irmã Dulce, natural de Salvador, faleceu em 1992, aos 78 anos. Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, desenvolveu uma vasta obra assistencial em favor dos mais pobres, especialmente no campo da saúde. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Em 1991, já no leito de morte, recebeu a visita do Papa João Paulo II, em sua segunda viagem ao Brasil.

segunda-feira, outubro 25, 2010

A OBRA DO AMOR INFINITO, CONVIDA A TODOS OS AMIGOS E AMIGAS DE BATÂNIA A VISITA NA PARÓQUIA SANTISSIMA TRINDADE, NO BAIRRO JANDAIA, NO DIA O6 DE NOVEMBRO DO CORRENTE ANO, APARTIR DAS 14:30 HS.
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA...
PARA QUE SEJAMOS UM!
PARA SEMPRE...

Diác. Agnaldo Bueno

SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANA GALVÃO

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007.

Biografia

O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, bisneta do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas".
Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.
Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756. Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.
Estátua do frade em sua cidade natal, GuaratinguetáA 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.
Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.
Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado resultante. Em 1769-70 foi designado confessor de um Recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.

Fundação de Novo Recolhimento

Neste Recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo Recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.
Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação. Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.
Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.
Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".
Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade.


Diác. Agnaldo Bueno / http://www.saofreigalvao.com/

sábado, outubro 23, 2010

Meditação para o mês de Outubro de 2010

Fala-nos Madre Luísa Margarida...

Madre Luisa - O Amor Infinito (28 de outubro de 1901)

<... Fechada na minha alma com Ele sozinho, eu o adorava e esquecia tudo, e Ele, Jesus, o único Deus e Homem, com uma incomparável ternura, descobrindo-me a chaga de amor de seu sagrado lado, me disse: “como a mãe amamenta seu pequeno com sua própria substância, assim eu quero te alimentar com meu sangue e minha divindade.

E pousando meus lábios – meu Deus, como eu pude ousar? - Sim eu pousei meus lábios naquela chaga sangrenta e fiquei lá, alimentando-me de amor, numa indivisível paz.

Eu via, adorava, amava, via Deus, grande, imenso, altíssimo, e muito em baixo a pobre criatura pecadora, átomo, nada. E via o Amor, o Amor Infinito que em Jesus enchia o abismo e aproximava as distâncias.

E Jesus, o termo vivente desta aproximação, Jesus abraço vivente da divindade com a humanidade, Jesus de mim, eu de Jesus!>

Diário Intimo: nº 24 pag.: 44 - 45

Reflexões:

1 – Como esta a minha alma perante o grande Jesus Amor Infinito? Nos momentos de alegria e tristeza.

2 – Eu tenho adorado a Jesus Eucarístico? Tenho reconhecido o Amor de Deus por mim?

3 – Como está Jesus em mim e eu em Jesus? Como esta meu amor ao Amor Infinito? Como estou e o que estou a fazer pela Obra?

Diác. Agnaldo Bueno

domingo, outubro 17, 2010

Católicos celebram em São Pedro canonização de seis novos santos.


Entre eles a primeira australiana e uma espanhola

CIDADE DO VATICANO, domingo 17 de outubro de 2010 – Uma festa de fé e universalidade da Igreja foi vivida na manhã deste domingo com a canonização de seis novos santos provenientes da Itália, Espanha, Polônia, Canadá e Austrália.

Os fiéis balançavam as bandeiras dos respectivos países e se preparavam desde horas antes que começasse a cerimônia, lendo as biografias que se encontravam em diversos idiomas, no livro que serviu de guia para a celebração.

O Papa Bento XVI entrou às 10h no papamóvel para saudar e ver de perto os peregrinos. Em seguida, Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, leu uma breve biografia de cada um e solicitou ao pontífice a canonização dos beatos.

Depois, os postuladores chegaram com as relíquias, para colocá-las no altar, e o Papa apresentou oficialmente a fórmula de canonização.

A primeira leitura realizou-se em inglês. O salmo foi cantado em espanhol. A segunda leitura se fez em francês, como símbolo da universalidade da Igreja e dos diferentes lugares de procedência dos santos. Na apresentação das ofertas, participaram algumas pessoas que receberam o milagre sob intercessão dos novos santos.

Na missa estavam presente alguns bispos e sacerdotes que participam da assembleia do Sínodo dos Bispos para ao Oriente Médio.

Três fundadoras

Ao encerrar a cerimônia, ZENIT entrevistou na praça de São Pedro vários fiéis que participaram da canonização, movidos pela devoção particular a um desses seis novos santos.

Entre os fiéis estava Antonio Grau, proveniente de Murcia (Espanha), que veio com um grupo de 67 pessoas para a canonização de Cândida Maria de Jesús (1845 – 1912), fundadora da comunidade das Filhas de Jesus.

Antonio expressou “um agradecimento a Deus por nos ter permitido vir e poder participar ao vivo para ver como a fazem santa”.

Também foi canonizada a primeira australiana, Santa Mary MaKillop (1842 – 1909), fundadora das Irmãs de São José do Sagrado Coração, mais conhecidas como irmãs josefinas.

Na cerimônia participou o padre Pierre E. Koury, que viajou com um grupo de peregrinos da paróquia Nossa Senhora do Líbano, de imigrantes libaneses na Austrália.

“Todos esperávamos este momento. Foi um belo momento”, disse o sacerdote. A seu grupo, uniram-se alguns cristãos ortodoxos.

Foi canonizada ainda a Santa Guglia Salzano (1846 – 1929), nascida em Nápoles. Fundadora das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração.

ZENIT falou com um casal de catequistas napolitanos, Sandra e Rosário. “Nossos filhos frequentaram as escolas católicas do Sagrado Coração e permaneceu em nosso coração essa pertença à comunidade fundada pela nova santa”, disse Sandra.

Um sacerdote e um irmão porteiro

Centenas de peregrinos viajaram do Canadá para celebrar a canonização do primeiro homem nascido nessas terras: Santo André Bessette (1845 – 1937), pertencente aos irmãos da Santa Cruz, de Montreal.

Para George Cifa, que viajou a Roma com um grupo de 40 pessoas, é edificante “sua humildade”, porque ele “alcançou a santidade sendo um simples porteiro, mas fazendo tudo com o amor do Senhor”.

Por sua parte, Ewa Zaolluzna viajou da Polônia para a canonização de Stanisław Sołtys (1433 – 1489), o santo mais antigo deste grupo.

“Esta experiência me ajudará a aprofundar minha fé”, disse Ewa, que viajou 24 horas de ônibus com um grupo de 49 pessoas.

De princesa a religiosa contemplativa

Em um dos 50 ônibus que chegaram da arquidiocese de Camerino, no centro da Itália, estava o padre Vincenzo. Ele veio para participar da canonização de Camilla Battista Varano, que passou de ser uma princesa da corte de Varano para ser religiosa da ordem das Clarissas (1458 – 1524)

“Para nós foi um ato grandioso, porque desde 1939 não tínhamos uma canonização em nossa diocese”, disse o sacerdote.

Padre Vincenzo considera que a experiência de universalidade vivida na praça de São Pedro se pode resumir em uma frase: “ a santidade deve ser a condição normal do bom cristão”.

Diác. Agnaldo Bueno / Fonte: Zenit

sexta-feira, outubro 15, 2010

Um sacerdote feliz porque apaixonado

São João Maria Vianney na reflexão do Cardeal Giovanni Colombo
Por Eliana Versace

Há 50 anos, a 1 de agosto de 1959, o Papa João XXIII celebrou solenemente o centésimo aniversário da morte de João Maria Vianney ao promulgar uma encíclica, Sacerdotii Nostri Primordia, a segunda do seu pontificado, dirigida sobretudo aos sacerdotes, aos quais -seguindo as linhas traçadas pelos seus predecessores, desde Pio X até Pio XII- propunha como exemplo, devido à realização do seu ministério, a figura humilde do Santo Cura de Ars.

Entre os mais atentos leitores da segunda encíclica de João XXIII estava o futuro Arcebispo de Milão e Cardeal, Giovanni Colombo, que meditando o texto papal e comentando a experiência de Vianney, escreveu inúmeras notas, reflexões, sínteses e observações, dispersas numa miríade de apontamentos. O interesse que as vicissitudes do Cura de Ars tinham despertado nele compreensivelmente motivado pela experiência de 30 anos como educador e formador de sacerdotes, na direção dos seminários milaneses. E quando se tornou Arcebispo de Milão coube precisamente a ele consagrar na capital lombarda, em outubro de 1964, uma nova igreja intitulada ao Santo Cura de Ars, cumprindo a disposição do seu predecessor, Cardeal Giovanni Batista Montini, que deveria presidir àquele rito no dia por ele estabelecido, 21 de junho de 1963. contudo, exatamente naquele dia que o Cardeal Montini desejava reservar ao Cura de Ars, o conclave convocado dois dias antes elegeu-o Papa. Portanto, Paulo VI quis fazer dom pessoal do altar á nova igreja milanesa, erigida com a coleta de 2.065 sacerdotes diocesanos.

Em 1986, por ocasião da celebração do bicentenário do nascimento de Vianney, o Cardeal Colombo, que já há alguns anos tinha deixado o governo da arquidiocese ambrosiana, retomou os numerosos apontamentos de 1959 que a encíclica lhe sugeriu e que ampliou no decorrer dos anos -e inspirado também pela Carta que, em memória do Cura de Ars, João Paulo II dirigiu a todos os sacerdotes por ocasião da Quinta-feira Santa daquele ano- quis completá-los e enriquecê-los, predispondo um texto que foi publicado na revista “Studi Cattolici” (30, 1986, PP 659-664).

A atualidade das suas reflexões e uma singular perspectiva apresentada sobre Vianney, com a sagacidade e perspicácia que eram os traços característicos e inconfundíveis da personalidade do Cardeal Colombo,impelem-nos a deter o olhar no texto que o passar do tempo não deteriorou, conservado com cuidado meticuloso pelo fiel secretário, Mons. Francantonio Bernasconi e agora reproposto num fascículo de “I Quaderni Colombiani” -por ocasião ao Ano Sacerdotal extraordinário convocado por Bento XVI no 150º aniversário da morte do santo cura- juntamente com outro artigo de Colombo, também sobre Vianney, publicado no jornal “Avvenire” em 28 de outubro de 1986.

Em particular, é uma pergunta que determina a reflexão do Cardeal Colombo sobre o Cura de Ars: por que João XXIII em 1959 com a sua encíclica -cujo significado foi confirmado e atualizado por João Paulo II em 1986, à luz do Concílio- não achou nada “de melhor que indicar o exemplo de um sacerdote pequeno e feio, não sem qualquer inteligência mas certamente rico de dotes humanos, sem possibilidade de carreira, pároco de uma minúscula e insignificante aldeia francesa, de onde nunca se afastou em busca de novas e atraentes experiências?”. Parecia um paradoxo insensato, quase um engano, que aos sacerdotes do século XX, em contínuo confronto com desafios urgentes da modernidade, fosse proposto o exemplo do sacerdote do século XIX de uma paróquia perdida na zona rural. No fundo, qual era a sua grandeza? Perguntava-se insistentemente o Cardeal Colombo, recolhendo e repetindo as mesmas perguntas dos seus sacerdotes. Se parece compreensível a pergunta que movia a reflexão do cardeal, parece-nos surpreendente, à primeira vista, a resposta que ele se dava. A irresistível atração exercida pelo humilde pároco francês sobre multidões cada vez mais numerosas que procuravam a sua orientação, não era devida, segundo Colombo, aos seus dons carismáticos de profecia, interpretação dos corações, taumaturgia; “não foram as intervenções extraordinárias -milagrosas e divinas- que tornaram eficaz a ação pastoral do Cura de Ars”, notava o Cardeal. Nem impressionavam as sugestivas lutas noturnas com o diabólico “príncipe das trevas, o pérfido e ruidoso Grappin”, ou o “ascetismo de exceção” no qual alguém viu a peculiar característica da santidade do Cura de Ars.

Pois bem, ao contrário, João Maria Vianney era amado pelas pessoas e aproximava-as numerosas a si porque era um homem “perdidamente apaixonado”. E. Se o objeto supremo do seu amor era o Senhor Jesus, as modalidades com as quais expressava o seu sentimento insistente eram as comuns a todas as paixões humanas. Jesus -realçava o Cardeal- tornou-se “o seu pensamento dominante, a pulsação inflamada do seu coração, a lógica dos seus raciocínios, o suspiro das suas noites insones, a energia dos seus dias extenuantes, a suave presença das suas horas solitárias” e enfim, também “o abraço que o espera, com o rosto revelado”, depois da morte. O amor com que o Cura de Ars se vinculou para sempre a Cristo -segundo Colombo- foi como todos os amores humanos sinceros e profundos, “um amor totalitário, exclusivo, cioso”. Tão intenso que conduziu à feliz anulação de si mesmo para se doar completamente ao amado, perdendo-se na sua vontade, pronto a renunciar a tudo por ele, inclusive a própria identidade e -como de resto acontece com a esposa na união matrimonial- também ao próprio nome precedente. Chamava-se João Maria Vianney, com efeito notava o Cardeal Colombo mas, por amor, abandonou o seu nome para se tornar para todos só “o Cura de Ars”.

E para proteger o seu amor -acrescentava Colombo, com uma afirmação tão singular quão peremptória- tornou-se “um impetuoso”. É uma leitura certamente original a do Cardeal, que ao narrar a vida de Vianney, como uma insólita e sugestiva história de amor, pretendia indicar o seu exemplo não só aos sacerdotes, aos quais se dirigia mais diretamente, mas a todos os fiéis. “Quem não ama para sempre -observava o Cardeal- não ama verdadeiramente. Esta lei radical e sincera deve guiar também o amor humano”. Mas acrescentava uma inusual consideração: “quem não ama com ímpeto -escrevia- não ama seriamente”, porque todo amor puro, que aspira durar para sempre, é um amor impetuoso e a conquista, inclusive neste campo, é feita com ímpeto, superando o orgulho pessoal que reprime o sentimento e vencendo toda resistência que impede o arrebatamento amoroso. “Compreendemos bem -explicava Colombo ao falar de Vianney- ele é impetuoso ao exigir a si mesmo; impetuoso como uma enchente contra os obstáculos do amor que são os pecados; impetuoso contra o orgulho das almas relutantes a entregar-se ao amor; impetuoso, às vezes, inclusive na pregação”. Mas a ação deste seu ímpeto que muitas vezes, em algumas de suas expressões, assustava aqueles que se aproximavam dele, encontrava a sua única razão “no fogo do amor que lhe queimava o coração”.

Como todos os apaixonados que, quase impelido por uma voracidade insaciável, desejaria possuir tudo do seu amado e conhecê-lo, com ciosa curiosidade, cada seu instante foi vivido para amar Cristo, que transcende o tempo -como um eterno presente no qual nada do que passe se perde- o Cura de Ars ama com paixão obsessiva tudo o que Ele amou e ama. Doando-se tenazmente, sem descanso, ao que acredita e dedicando toda a vida a ela, que de Cristo é criatura e herança, o seu legado à história: a Igreja. E desse modo interpretando com a própria vida, aquela que talvez seja a mais bonita declaração de amor de todos os tempos, pronunciada exatamente por Jesus com palavras exigentes que interpelam e continuam a comover profundamente a nossa alma: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jô 15, 13).

Só assim, renunciando a si mesmo, abandonando-se ao amor divino e deixando-se levar pelo êxtase deste sentimento, Vianney torna-se um homem feliz, com “as veias do seu ser profundo cheias de sobre-humana felicidade”. É este o seu segredo, “a felicidade do apaixonado”, que nada mais teme porque se sente protegido e seguro nos braços do amado.

Não obstante a vida do santo cura não tenha sido livre daquelas dores e esforços que os desígnios divinos, de maneira diversa, reservam a cada um, como a querer provar a nossa fé, às vezes repetidamente e com medidas a nós desconhecidas. Ele foi sempre um homem feliz. Mas cada homem -comentava o Cardeal Colombo- que saiba “verdadeiramente, isto é, com todo o coração, para sempre, com ímpeto”, sem temores, infidelidade, dúvidas nem resistências, amar a Deus e todos, aqueles que a divina Providência, no seu misterioso projeto de salvação, colocará ao seu lado no decorrer da vida, tornar-se-á realmente um homem feliz.

“O amor -observava o Cardeal Colombo com uma rara delicadeza, quase poeticamente, sublimando assim a experiência do Cura de Ars e tornando exemplar para todos os fiéis a sua mensagem- é um caminho do coração em direção à pessoa amada”.

E exatamente na incomensurável capacidade de amar está a verdadeira grandeza de João Maria Vianney que, por amor a Jesus e inspirado por uma transbordante virtude de caridade, soube intuir e abraçar o irresistível desejo, escondido no coração de cada um, de ser acolhido, escutado, amado.

Fonte: L’Osservatore Romano (29 de agosto de 2009).

quinta-feira, outubro 14, 2010

domingo, outubro 10, 2010

A Eucaristia na vida do sacerdote

Dom Fernando Guimarães - Bispo Diocesano de Garanhuns

Carta Pastoral aos Padres e Seminaristas

Prezados Filhos e Irmãos queridos no Sacerdócio de Cristo,

“Com efeito, eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim’. Todas as vezes, pois, que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha. Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor” (1 Cor 11, 23-27).

Sem querer descer aos detalhes de uma exegese deste texto bíblico, podemos no entanto realçar como, desde a mais antiga narrativa da instituição da Eucaristia, aparecem unidos, em íntima correlação, alguns elementos que constituem um dos pilares da Igreja e da vida cristã. É sobre eles que quero refletir com vocês, queridos Padres e Seminaristas da Diocese de Garanhuns, neste dia solene em que comemoramos, com toda a Igreja Católica, a instituição da Eucaristia e do nosso Sacerdócio:

- inicialmente, a Eucaristia, instituída por Cristo para sua Igreja – pão que é seu corpo, cálice que é seu sangue, o sangue da nova Aliança – e que é sinal e atualização, no tempo, da sua morte redentora, como também anúncio profético da plenitude do Reino, na vinda definitiva do Senhor;

- em seguida, o mandato que ele nos deixou de renovar este gesto e este sinal, e que faz os apóstolos e seus sucessores capazes de agir in persona Christi Capitis et Pastoris, para reunir a comunidade de fé e para oferecer, com ela e por ela, o mesmo sacrifício do Cristo, confeccionando a Eucaristia;[1]

- enfim, a santidade, obra maravilhosa da graça com a colaboração efetiva do homem, à qual são chamados todos os discípulos de Cristo e que constitui uma exigência intrínseca para nos aproximar de ambos os Sacramentos.

Desejo tratar estes temas em três momentos distintos: a) inicialmente, desejo traçar um breve panorama do sentido teológico do Sacerdócio católico e da relação necessária que ele tem com a Eucaristia; b) em um segundo momento, desejo indicar alguns pontos concretos que podem ajudar a traduzir o pensamento teológico na vida sacerdotal de todos os dias; c) e, finalmente, como uma conclusão, procurarei apresentar uma rápida reflexão sobre a sacralidade da liturgia e do nosso Sacerdócio, indicações importantes, em um mundo secularizado, para a renovação da nossa espiritualidade sacerdotal.

1. SACERDÓCIO E EUCARISTIA:

MISTÉRIO DA PRESENÇA REAL DE CRISTO

O Catecismo da Igreja Católica (CIC, nn. 1536-1600) nos apresenta um excelente resumo da doutrina e da mais pura tradição da Igreja a propósito do Sacerdócio ministerial. Permitam-me recordá-lo:

“A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é portanto o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconado”.[2]

Este sacramento é destinado ao serviço da Igreja e tem sua identidade própria e característica: “No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja enquanto Cabeça de se Corpo, Pastor de seu rebanho, Sumo Sacerdote do sacrifício redentor, Mestre da Verdade. A Igreja o expressa dizendo que o sacerdote, em virtude do sacramento da Ordem, age ‘in persona Christi Capitis” (na pessoa de Cristo Cabeça)” [3] E o Catecismo prossegue, citando o Concílio Ecumênico Vaticano II: “Pelo ministério ordenado, especialmente dos Bispos e dos presbíteros, a presença de Cristo como chefe da Igreja se torna visível no meio da comunidade dos fiéis (cf. LG 21). Segundo a bela expressão de Sto. Inácio de Antioquia, o Bispo é ‘typos tou Patros’, como que a imagem viva de Deus Pai”. [4]

Este conteúdo essencial do sacramento da Ordem nos faz refletir sobre a relação que se estabelece entre o Sacerdote e Cristo. Com efeito, Cristo é o único Sacerdote da nova Aliança, não existindo mais uma multiplicidade de sacerdotes como no Antigo Testamento ou nas diversas expressões religiosas da antiguidade. Também porque, na nova Aliança, não existem mais sacrifícios numerosos e repetidos, mas um único sacrifício, como afirma a Carta aos Hebreus: “Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens vindouros. Ele atravessou uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não pertence a esta criação. Entrou uma vez por todas no Santuário, não com o sangue de bodes e de novilhos, mas com o próprio sangue, obtendo redenção eterna. De fato, se o sangue de bodes e de novilhos, e se a cinza da novilha, espalhada sobre os seres ritualmente impuros, os santifica purificando seus corpos, quanto mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem manche, há de purificar a nossa consciência das obras mortas para que prestemos culto ao Deus vivo” (Hb 9, 11-14).

Eis que reaparece o laço essencial e intrínseco entre o Sacerdócio ministerial e a Eucaristia, que reproduz, por assim dizer, o mesmo liame existente entre Cristo e o Sacramento de seu Corpo e de seu Sangue. É o que nos recorda o Catecismo da Igreja Católica, quando afirma: “O Sacrifício redentor de Cristo é único, realizado uma vez por todas. Não obstante, tornou-se presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo acontece com o único sacerdócio de Cristo tornou-se presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuir em nada a unicidade do sacerdócio de Cristo: ‘Por isso, somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são seus ministros’”. [5]

O Sacerdócio nasceu juntamente com a instituição da Eucaristia e ligado a ela. Não é por acaso que as palavras “fazei isto para em memória de mim”, são pronunciadas por Jesus imediatamente após as palavras da consagração eucarística. [6]

Através da ordenação sacerdotal, o Padre é ligado à Eucaristia de uma maneira toda especial e excepcional. Podemos dizer que os Sacerdotes existem pela e para a Eucaristia: de certo modo, nós somos responsáveis pela Eucaristia. É interessante relembrar aqui como Santo Tomás de Aquino, nas suas reflexões sobre o sacramento da Ordem, considera-o sempre em uma perspectiva eucarística: é o poder espiritual que diz respeito à Eucaristia e seu caráter sacramental consiste exatamente no poder sobre o corpo de Cristo. [7]

Uma segunda consequência nos vem desta reflexão, a propósito da relação entre Padres e fiéis. Trata-se da questão sempre atual da relação entre o Sacerdócio ministerial e aquele que o Concílio Vaticano II chama de “sacerdócio comum dos fiéis”.

O Catecismo da Igreja Católica explica-o assim: “Toda a comunidade dos fiéis é, como tal, sacerdotal. Os fiéis exercem seu sacerdócio batismal através de sua participação, cada qual segundo sua própria vocação, na missão de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei. É pelos sacramentos do Batismo e da Confirmação que os fiéis são ‘consagrados para ser … um sacerdócio santo’”. [8] Nesta definição, encontramos os elementos para estabelecer a relação Padre – Fiel: “Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da graça batismal, vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito, o sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum, refere-se ao desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e de conduzir sua Igreja. Por isso, é transmitido por um sacramento próprio, o sacramento da Ordem”. [9]

Temos, portanto, uma conjunção harmoniosa: como batizados, somos todos chamados à santidade, [10] a viver segundo o Espírito, a nos deixar transformar pela obra santificadora do amor. Não nos esqueçamos que as pessoas ordenadas são, antes de tudo, cristãos batizados que recebem, em seguida, uma ordem sacramental e uma configuração especial, que os põe a serviço da santificação mesma da comunidade dos batizados da qual eles próprios fazem parte: “Quanto a nós, a quem o Senhor, por sua benevolência e não por mérito nosso, estabeleceu neste cargo de que teremos difíceis contas a dar, devemos distinguir bem duas coisas: a primeira, somos cristãos, a segunda, somos bispos. Somos cristãos para nosso proveito; e somos bispos para vós. Como cristãos, atendemos ao proveito nosso; como bispos, somente ao vosso”. [11]

A graça sacramental específica da Ordem configura ontologicamente a pessoa do ministro ao Cristo Sacerdote, Mestre e Pastor, [12] “para servir de instrumento de Cristo à sua Igreja. Pela ordenação, a pessoa se habilita a agir como representante de Cristo, Cabeça da Igreja, em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei”. [13] Trata-se de um caráter espiritual indelével, que acompanhará por toda a eternidade a pessoa do ordenado, e o que habilita a agir “in persona Christi Capitis”, para a realização das três funções de ensinar, santificar e de governar a Igreja de Cristo. Mas esta graça não elimina sua fraqueza humana, sua possibilidade de erro, como não elimina seus eventuais pecados. [14]

A eficácia de suas ações sacramentais, porém, é garantida pelo fato de que ela não depende da santidade pessoal do sacerdote, mas se realiza ex opere operato, ou seja, ela é obra do próprio Cristo, que ele representa. Mas não se pode deixar de reconhecer que “enquanto nos sacramentos esta garantia é assegurada, de tal forma que mesmo o pecado do ministro não possa impedir o fruto da graça, há muitos outros atos em que a conduta humana do ministro deixa traços que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e que podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja”. [15] É o sentimento constante da Igreja, reafirmado no ensinamento do Concílio Ecumênico Vaticano II: “ainda que pela misericórdia de Deus a obra da salvação possa ser realizada por ministros indignos, todavia, por lei ordinária, prefere Deus manifestar as suas maravilhas por aqueles que, dóceis ao impulso e direção do Espírito Santo, pela sua íntima união com Cristo e santidade de vida, podem dizer com o Apóstolo: ‘já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim’ (Gal. 2, 20)”. [16]

A santificação do padre torna-se assim uma exigência lógica do seu caráter sacramental e do seu ministério, como ela é uma consequência necessária do seu batismo. O Servo de Deus João Paulo II recordava-o, na sua Carta aos Sacerdotes da Quinta-Feira Santa de 1986: “O padre encontra sempre, e de maneira imutável, a fonte de sua identidade no Cristo Sacerdote. Não é o mundo quem determina seu estatuto segundo as necessidades ou as concepções dos papéis sociais. O padre é marcado com o selo do Sacerdócio de Cristo para participar da sua função de único Mediador e Redentor. (…) Ele é ordenado para agir em nome de Cristo Cabeça, para fazer entrar os homens na vida nova inaugurada pelo Cristo, para fazê-los participantes de seus mistérios – Palavra, perdão, Pão de vida – para reuni-los no seu Corpo, para ajudá-los a se formar interiormente, a viver e a agir segundo o desígnio salvador de Deus. Em resumo, nossa identidade de padres revela-se na ação “criativa” do amor pelas almas, que comunica o Cristo Jesus”. [17]

O culto eucarístico do Sacerdote, seja na celebração da Santa Missa, seja na maneira como ele demonstra seu amor e cuidado pelo Augusto Sacramento, torna-se dessa forma um elemento importante de evangelização e de formação dos fiéis. Se é verdade que o padre exerce a sua missão principal e se manifesta em toda a sua plenitude quando celebra a Eucaristia, [18] tal manifestação é humanamente completa quanto ele deixa transparecer a profundidade e a sacralidade deste Mistério, para que somente o Mistério Eucarístico resplandeça, através do seu ministério, nos corações e nas consciências dos fiéis.

A íntima relação entre consagração sacerdotal e Eucaristia supera amplamente, portanto, a visão estreita de uma eclesiologia sócio-cêntrica, que reduz o padre a um papel de ativista filantrópico ou de mero representante da comunidade. O Sacerdote, chamado por Deus, é pelo Senhor configurado a Ele mesmo. É Deus quem consagra o seu eleito, para convertê-lo em Cristo, para “cristificá-lo”, dedicá-lo exclusivamente ao seu serviço, como a Eucaristia é pão consagrado para converter-se em Cristo.

Fonte: presbiteros

sexta-feira, outubro 08, 2010



“O Filho não pode fazer nada por sua conta” (Jo 5,19 e 30); “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Este “nada” que os discípulos partilham com Jesus exprime ao mesmo tempo a força e a fraqueza do ministério apostólico.”

Joseph card. Ratzinger

terça-feira, outubro 05, 2010

"Estou longe de praticar o que entendo, mas o desejo que tenho de praticar é suficiente para me dar a paz".
Santa Teresa de Jesus
Santa Teresinha do menino Jesus
Teresa de Lisieux (Alençon, 2 de janeiro de 1873 — Lisieux, 30 de Setembro de 1897) foi uma religiosa carmelita francesa e Doutora da Igreja. É conhecida como Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face ou, popularmente, Santa Teresinha.

Infância de Adolescência
Nascida Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), era filha de Louis Martin e Zélie Guérin. Quando nasceu, era muito franzina e doente e, desde o nascimento, exigia muitos cuidados.
A prematura morte da sua mãe, quando tinha apenas quatro anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição por quem seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.
Quase ao completar catorze anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o por vir.

Vida no Carmelo
Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção, a chorar, ao Papa Leão XIII, contra a vontade do então Bispo de Lisieux. Em Abril do ano seguinte é finalmente aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de Abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus.


Morreu em 30 de Setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”, e na iminência de sua morte disse às religiosas que estavam à sua volta: "Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!". No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux.


Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de Maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja em 1997.
Diác. Agnaldo Bueno / fonte: filmes religiosos

sábado, outubro 02, 2010

Anna Maria Adorni será beatificada em Parma neste domingo

Fundadora das Escravas de Maria Imaculada e do Instituto Bom Passtor
Por Carmn Elena Villa

ROMA, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - "Se existiu na vida uma pessoa feliz, essa sou eu", dizia muito segura de si a Madre Anna Maria Adorni (1805 - 1893), mesmo tendo sofrido com a morte de seu esposo e seus seis filhos.

Esta mulher, que aos 52 anos fundou a congregação das Escravas de Maria Imaculada e o Instituto Bom Pastor, será beatificada no próximo domingo em Parma, ao norte da Itália, numa cerimônia presidida por Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, em representação do Papa Bento XVI.

Em diálogo com ZENIT, o Pe. Guglielmo Camera, postulador para sua causa de beatificação, garantiu que a futura beata é modelo de "jovem cristã, esposa, mãe e fundadora".

"É muito original que só uma pessoa possa ser modelo para diversos estágios da vida", diz.

Nasceu e cresceu em Fivizzano, na província de Massa-Carrara, ao norte da Itália. Aos 15 anos, sofreu com a morte de seu pai. Queria ser monja capuchinha, mas se submeteu à vontade de sua mãe e casou-se em 1826 com Antonio Domenico Botti, a quem amou muito. Apenas três meses depois de casada, enfrentou a morte de sua mãe.

"Basta amar muito", dizia a futura beata sobre o matrimônio. "Todos os maridos seriam bons se as mulheres fossem sempre detalhistas e prestativas", dizia. Com Antonio Domenico ela teve seis filhos.

"Ela acreditava que os filhos eram um dom, verdadeiramente os formou para que fossem ao céu, no sentido da oração, fé, do passar deste mundo para a casa do Pai", disse seu postulador.

Uma dura prova

Seu marido morreu quando ela tinha 39 anos, após quatro meses de uma grande doença, durante a qual ela foi capaz de oferecer todos os cuidados. Ficou sozinha com quatro filhos (dois deles morreram ainda muito pequenos): Poldino, de 16, Alberto, de 7, Guido, de 4, e Celestina, de 3 meses.

Anna Maria sentiu o chamado a ser viúva consagrada, a dedicar-se às obras de caridade, especialmente aos presos: "Era muito comprometida com os presos, pessoas por quem ninguém se interessava", disse o Pe. Camera.

Depois vieram outros momentos de dor: morreram ainda sendo crianças, seus filhos Guido, Alberto e Celestina. Restou apenas Poldino, que, após ir para o mosteiro Beneditino, morreu aos 26 anos.

Após todos estes acontecimentos, Anna Maria não perdia a esperança. Muitas pessoas de fé ficavam admiradas por sua atitude e algumas a buscavam para pedir conselhos. Entre essas pessoas estava São João Bosco, o bispo Domenico Maria Villa e o beato Andrea Ferrari, arcebispo de Milão.

Várias mulheres quiseram seguir seu exemplo e assim nasceu a chamada Pia União de Damas Visitadoras da Prisão sob a Proteção dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, uma associação de mulheres voluntárias especializadas na pastoral carcerária.

Anna Maria alugou uma casa para as mulheres que saíam da prisão, para que pudessem ser reinseridas na sociedade. Também recebia nessa casa crianças órfãs em risco.

Em 1° de maio de 1857, junto a 8 companheiras, deu início à nova congregação, Escravas de Maria Imaculada de Parma. Dois anos mais tarde, pronunciou junto delas os votos de castidade, obediência e pobreza.

Essas mulheres se comprometeram a dedicar sua vida religiosa à recuperação das mulheres necessitadas, à proteção de quem estivesse em perigo, ao cuidado maternal de moradores de rua e órfãos. "Não apenas iam visitá-los, mas também se comprometiam a inseri-los na sociedade com um emprego. Elas os acolhiam para garantir assim, seu futuro", disse o Pe. Camara.

O bispo de Parma, Andrés Miotti, confirmou os estatutos desta comunidade em 28 de janeiro de 1893. Anna Maria morreu no dia 7 de fevereiro do mesmo ano, apenas 9 dias depois deste fato. "Ela vestiu o hábito religioso praticamente no leito de sua morte", comentou seu postulador.

A fama de santidade de Anna Maria começou a espalhar rapidamente. Foram registrados 57 supostos milagres que foram feitos graças à sua intercessão. Além disso, muitos falavam de milagres que a futura beata havia feito em vida: "O Senhor agiu em sua vida. Teve uma fé muito bela, porque ela confiava em seus confessores, nas mediações humanas, buscava entender o que o Senhor queria em cada instante; e esta fé a levou a muito alto. Creio que os milagres que fez foram devidos a esta fé", conclui o Pe. Guigliermo.

Diác. Agnaldo Bueno - Fonte: zenit

Papa pede que em outubro se reze pelas universidades católicas

Intenções de oração para o mês OUTUBRO - 2010
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI pediu orações dos cristãos, para o próximo mês de outubro, pelas universidades católicas e pela celebração do Dia Mundial das Missões, que será realizado em 24 de outubro.

Esta é a proposta que faz nas intenções de oração para o mês que vem, contidas na carta pontifícia dirigida ao Apostolado da Oração, iniciativa seguida por cerca de 50 milhões de pessoas nos cinco continentes.

O Bispo de Roma apresenta duas intenções: uma geral e outra missionária.

A intenção geral para outubro é: "Para que as Universidades Católicas se tornem sempre mais lugares onde, graças à luz do Evangelho, seja possível experimentar a harmônica unidade existente entre fé e razão".

Sua intenção missionária é: "Para que a celebração do Dia Mundial das Missões seja ocasião para compreender que a tarefa de anunciar Cristo é um serviço necessário e irrenunciável que a Igreja é chamada a realizar em favor da humanidade".

Fonte: Zenit