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segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Mulheres que frequentam Igreja são mais felizes


Mostram também maior resiliência diante de acontecimentos negativos

ARLINGTON, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo recente mostra que as mulheres que frequentam regularmente a Igreja são mais imunes aos altos e baixos da vida, e geralmente são mais felizes.

Alexander Ross, do Instituto de Ciências Psicológicas, é o autor da pesquisa, que teve como objetivo investigar o grau de felicidade das mulheres americanas nos últimos 36 anos.

Ross descobriu que ir regularmente à igreja é um fator significativo na felicidade das mulheres. Verificou-se, de fato, que uma inflexão desta frequência no período 1972-2008 teve um impacto direto sobre a felicidade das mulheres que participaram do estudo.

"A queda da frequência ao longo do tempo, um comportamento associado a uma menor felicidade geral, explica, em parte, o declínio da felicidade das mulheres", sublinhou Ross.

Mudanças sociais

Da mesma forma, as mulheres que afirmam frequentar regularmente a igreja parecem mais imunes aos elementos que causaram o declínio geral da felicidade.

"Dado que as mudanças que a nossa sociedade tem sofrido nas últimas décadas têm tido um impacto negativo sobre a felicidade das mulheres - disse Ross -, a análise permite concluir que as mulheres que frequentam a Igreja são menos sensíveis a este impacto."

O estudo, publicado no último volume da Interdisciplinary Journal of Research on Religion, também mostra uma diminuição na prática religiosa dos homens, no mesmo período, mas que não corresponde a um declínio significativo na felicidade masculina.

Ross explicou que isso poderia ser devido ao fato de que as mulheres mudaram seus hábitos sobre a prática religiosa ao longo dos anos, muito mais drasticamente do que os homens. Essa diminuição na frequência da participação nas igrejas nas mulheres também é mais consistente do que a os homens.

O especialista também destacou que, "embora as expectativas sobre os papéis entre homens e mulheres tenham mudado nas últimas décadas, pode-se dizer que mudaram mais radicalmente para as mulheres

"No contexto de uma maior sensação de desintegração social, talvez as mulheres tenham se beneficiado mais do que os homens da influência estabilizadora de uma visita regular à igreja."

"Santo Agostinho não ficaria surpreso com o que descobrimos, porque ele ensinou que o maior bem para a humanidade é Deus", concluiu Ross.

Fonte: Zenit

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Para que haja bons sacerdotes é preciso formar bons seminaristas


Conclusões do curso sobre a formação espiritual nos seminários


Adicionar legenda

ROMA, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Como obter resultados positivos na formação espiritual dos seminaristas? Como fazer para que os candidatos ao sacerdócio tenham maior clareza vocacional? O subjetivismo e a secularização representam um desafio para as novas gerações de sacerdotes?

Estas e outras questões foram discutidas durante a semana de estudo La formazione spirituale personale nei seminari (A formação espiritual pessoal nos seminários), realizada de 7 a 11 de fevereiro, no centro de formação sacerdotal da Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma.

O evento contou com a presença do cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica, da Santa Sé.

Reitores de seminários, diretores espirituais e outros formadores, provenientes de diversas dioceses, contextos culturais e eclesiais puderam compartilhar ideias sobre como formar melhor aqueles que serão os sacerdotes das próximas gerações.

Algumas intervenções

Dom Francesco Cavina, da secretaria de Estado do Vaticano, em sua palestra sobre as primícias eclesiais nos candidatos para o sacerdócio, referiu-se aos novos desafios que os seminários de hoje enfrentam: enquanto, antigamente, muitos sacerdotes cresciam em famílias grandes, num ambiente católico, e descobriam sua vocação muito cedo, agora pertencem a famílias pequenas, muitas vezes de pais divorciados, nas quais não necessariamente receberam uma educação católica, e que fizeram sua opção em uma idade já madura.

O prelado apresentou algumas estatísticas que mostram como, hoje, muitos dos novos seminaristas provêm de grupos de jovens paroquiais e diocesanos, movimentos eclesiais, ou jornadas mundiais da juventude.

Por sua parte, Enrique da Lama, da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, abordou o tema do acompanhamento espiritual, da necessidade da amizade, da consciência como esse sacrário interior da mente e do espírito.

Ele também se referiu ao tema da solidão em que o homem de hoje vive e alertou sobre o perigo de confundir a direção espiritual com uma consulta psicológica. Esclareceu que é essencial ver o homem em sua unidade biopsicoespiritual.

Da Lama disse que a direção espiritual deve centrar-se "no valor da amizade, no respeito à soberania da própria consciência e na ação do Espírito Santo", ao invés de limitar-se apenas a um simples acompanhamento ou aconselhamento esporádico.

Para Paul O' Callaghan, professor de teologia dogmática na Universidade da Santa Cruz, a vida espiritual do sacerdote é forjada especialmente no seminário.

Meios para a formação

Os oradores salientaram a necessidade de recorrer a documentos como a Pastores dabo vobis, do Papa João Paulo II, e a Carta aos seminaristas, de Bento XVI.

Os participantes tiveram a oportunidade de discutir a questão da relação com os superiores ou formadores, a quem decidiram chamar de "educadores", esclarecendo que quem forma é o Espírito Santo.

Disseram que o principal inimigo da vocação ao sacerdócio, mais que os pontos de discordância com as autoridades, é a vida dupla ou a hipocrisia.

Direção espiritual e fragilidade humana

O curso também abordou o tema da fragilidade emocional e psicológica, com duas intervenções: de Dom José María Yanguas, bispo de Cuenca (Espanha), e do psiquiatra Franco Poterzio.

Ambos se referiram à questão do desafio da imaturidade dos adolescentes e jovens (narcisistas, fracos, tristes e instáveis), que se prolonga em adultos inconstantes e dependentes. Estes são tópicos que devem ser abordados com frequência nos seminários.

A maneira de quebrar este círculo é procurar nos candidatos ao sacerdócio "a harmonia interna e externa do homem que integrou razão, vontade, sentimentos e instintos", sem descuidar da correção, quando necessário.

O último dia do curso foi dedicado ao tema da formação da plena maturidade espiritual; os assistentes e expositores puderam concluir que alguns meios para responder a este desafio são a oração e a caridade pastoral, que ajudam a construir personalidades "estruturadas em torno do sentido oblativo da vida, praticando constantemente as virtudes, através de critérios claros e com um coração felizmente centrado em Cristo".

Fonte: Zenit
Candidatos ao sacerdócio: fragilidade afetiva e direção espiritual

Entrevista com Dom José María Yanguas, bispo espanhol

ROMA, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - A formação nos seminários, com seus desafios e características atuais, a importância do acompanhamento espiritual e questões como a fragilidade física e afetiva estavam entre os temas discutidos durante o curso de La formazione spirituale nei seminari, realizado na Pontifícia Universidade da Santa Cruz, de Roma, de 7 a 11 de fevereiro.

O bispo de Cuenca (Espanha), José María Yanguas, interveio neste evento acadêmico sobre o tema da fragilidade afetiva. Sobre este assunto, ZENIT o entrevistou.

ZENIT: Quais devem ser os pilares da formação espiritual, hoje, nos seminários?

Dom José María Yanguas: O candidato ao sacerdócio deve procurar adquirir virtudes como a sinceridade e a simplicidade, com uma rejeição instintiva da vida dupla, de tudo o que é falso, inautêntico, artificial; o espírito de trabalho; o sentido da amizade, sincera e aberta, generosa e sacrificada, chave para viver o sacerdócio e dentro de uma comunidade; o espírito de serviço, necessário para quem escolhe doar-se de forma incansável a todos; o vigor do ânimo e a capacidade de sofrimento, esse "aguentar", poderíamos dizer, para não se curvar diante das dificuldades e obstáculos, para saber trabalhar a longo prazo, sem esperar o sucesso fácil e imediato e não se desanimar diante de possíveis fracassos.

Também é claro que o candidato ao sacerdócio deve ter a necessária formação teológica e moral, canônica, litúrgica e pastoral; possuir uma experiência viva do Deus que se revela a nós em Cristo, experiência que se cultiva no diálogo vital da oração pessoal, pública ou privada; sentido sobrenatural, que leve a julgar tudo à luz de Deus; bondade e senso de paternidade, que leva a tratar todos com sincera e madura cordialidade; otimismo sobrenatural, que infunda nos fiéis a alegria e a confiança.

Além disso, também é necessário o sentido de responsabilidade, criatividade e espírito de liderança, de quem se esforça, de mil maneiras, em oferecer a Palavra de Deus aos seus irmãos, em aproximá-los das fontes da graça, que são os sacramentos, em guiá-los pelos caminhos de uma vida autenticamente cristã. Estas não são as únicas "virtude" da formação sacerdotal, pelas quais você me pergunta, mas estas não deveriam faltar.

ZENIT: Qual deve ser o papel do diretor espiritual durante a formação dos seminaristas?

Dom José María Yanguas: É um trabalho que toca o mais íntimo e pessoal do sujeito. Esta tarefa, portanto, requer extrema delicadeza, de modo que os candidatos se sintam acolhidos, compreendidos, valorizados; requer humildade e sentido de Igreja, para não formá-los à própria imagem e semelhança; exige o respeito às peculiaridades de cada um, com a segurança de que não existem duas almas iguais e de que não existem receitas de indiscriminada aplicação universal; fortaleza para corrigir, quando for necessário; ciência moral e conhecimento da vida espiritual; atenção ao que Deus pode pedir aos diversos candidatos; esmero em facilitar a sua sinceridade; prudência para conduzi-los por um caminho inclinado; a paciência para acompanhar os ritmos de crescimento, às vezes tão diferentes, de cada um...

ZENIT: E no que diz respeito à fragilidade emocional, sobre a qual o senhor falou no evento acadêmico da Universidade de Santa Cruz?

Dom José María Yanguas: Este assunto não é algo específico da formação sacerdotal. A fragilidade, imaturidade, inconsistência de ânimo estão presentes em muitos dos nossos jovens e adolescentes. Essa fragilidade se manifesta como falta de harmonia entre as esferas intelectual, volitiva e afetiva da pessoa, criando instabilidade, mudanças frequentes de humor, comportamentos guiados pelos "caprichos", incumprimento dos compromissos adquiridos, desilusões após entusiasmos repentinos, estados depressivos sem nenhuma razão além das pequenas e inevitáveis falhas, incapacidade de manter-se ou resistir diante de obstáculos, dificuldade em tomar decisões verdadeiras. As pessoas afetivamente frágeis precisam ser o centro das atenções, ser reconhecidas e valorizadas, e facilmente confundem sentimento com amor verdadeiro.

ZENIT: É apenas uma questão de sentimentos?

Dom José María Yanguas: Claro que não. Esta é a inadequada integração do mundo afetivo na pessoa como um todo, enquanto a maturidade pessoal, no entanto, é o resultado de um desenvolvimento harmonioso das capacidades propriamente humanas. A imaturidade afetiva não é apenas uma questão da esfera dos sentimentos; supõe certamente imaturidade intelectual e volitiva.

Se o variado mundo dos sentimentos e emoções, muitas vezes confuso, prevalece sobre o intelecto e a vontade, necessariamente se cai no sentimentalismo, permitindo que sejam os sentimentos que decidam sobre a verdade ou o erro e que sejam eles o único motor dos nossos atos. A razão perde a capacidade de discernimento e a vontade se enfraquece. A vida da pessoa fica, então, em poder dos sentimentos, variáveis, mutáveis, muitas vezes superficiais, sendo que o comportamento precisa ser dirigido pela inteligência e governado pela vontade.

Se o sentimentalismo permeia a vida de piedade, esta correrá um sério risco quando os sentimentos, experiências e emoções que a sustentam não estiverem presentes. Acaba-se confundindo a vida de piedade com o sentimento.

ZENIT: Que características da época atual podem levar a essa fragilidade afetiva que atinge os homens do nosso tempo?

Dom José María Yanguas: Essa fragilidade é facilitada por um ambiente que nega as verdades absolutas, os valores fortes, os modelos de conduta; um ambiente cultural em que a distinção entre o bem e o mal é incerta, em que o verdadeiro é confundido com o útil ou prático. Isso torna impossível uma autêntica educação ou formação; não existem modelos, falta uma ideia clara do que significa ser humano.

ZENIT: Esse fator certamente é um desafio para a formação dos seminaristas de hoje...

Dom José María Yanguas: Exatamente. Portanto, é necessário propor aos candidatos ao sacerdócio, com força renovada, o modelo de Cristo Sacerdote, Bom Pastor; motivá-los com essa imagem, de modo que, à sua luz, tudo tenha sentido: tanto sua formação como a construção da própria personalidade.

(Carmen Elena Villa) /  fonte: Zenit

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Papa João XXIII – Exemplo de sacerdócio

Exercícios Espirituais (Martinengo, 19 a 25 de outubro de 1913)

“É a sétima vez que me recolho neste lugar santo e agradável para pensar na minha alma. O dever principal que se me impõe é sempre o mesmo: bendizer ao Senhor, que continua a amar-me, preservando-me de quedas graves e confundindo-me no meu nada. Apenas digo ao Senhor: eis-me aqui, disposto a tudo, para as alegrias e também para as dores. ‘Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro’( FL 1, 21). Pensava pedir que me aliviassem um pouco o peso das minhas ocupações, indicando as que correspondem melhor ao meu temperamento. Mas decidi não fazer nada. Os superiores sabem tudo e isso me basta; sobretudo, se não me perguntarem, evitarei mostrar-lhes as minhas preferências por uma ou outra espécie de ocupações. Continuemos em frente, como sempre me repete o meu padre espiritual, com a cabeça no saco da Providência Divina.

Talvez estes sete anos passados já só signifiquem a abundância por parte de Deus para comigo. Não poderiam, porventura, começar agora os sete anos de escassez? Merecê-los-ia, tendo em conta a minha falta de correspondência a tantas graças. Portanto, que venha de bom grado a escassez purificadora; que venham as amarguras, as humilhações e as dores. Aceitá-las-ei de boa vontade, como prenda da sinceridade dos meus sentimentos de amor a Jesus. Portanto, será para mim uma satisfação aceitar com santo prazer todas as ocasiões, grandes e pequenas, que eu tiver durante o dia de confundir-me, de mortificar o meu amor próprio, sem, de forma alguma, revoltar-me, contente (como o caracol que recolhe – e trabalha fechado em si mesmo – as gotas do orvalho caído do céu). Não me importa que me humilhem, desde que tudo seja para glória de Deus e para meu verdadeiro bem, para santificação do meu espírito. Procurarei viver neste contínuo sentimento da minha pequenez e indignidade, e quando alguma coisa me molestar, serei feliz em repetir”.

Beato Papa João XXIII
Diário da alma, 3ªp., pp.222-223

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Viver a fé cristã é ter relação familiar com Deus, diz cardeal

“Não estamos sozinhos neste mundo, abandonados à nossa sorte”

O cardeal Odilo Scherer afirma que viver a fé cristã “é, acima de tudo, viver uma relação familiar com Deus: de pai para filho e de filho para pai”.

Em artigo difundido na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo enfatiza que, para o cristianismo, como já era para o judaísmo, “Deus não é só uma ‘energia’, uma ‘força’ ou uma ‘ideia’.

É “um ser pessoal, um Tu, que se relaciona com o mundo e entrou em diálogo com o homem, falou e se manifestou a ele de muitos modos”.

Para o arcebispo de São Paulo, longe de ser “o grande ausente, Deus está presente e próximo de suas criaturas como supremo interessado no bem delas. Isso aparece em toda a Bíblia”.

Na concepção judaico-cristã – explica o cardeal –, “entra um elemento a mais, que se tornou manifesto, sobretudo, através de Jesus Cristo”.

“Deus é ‘pai’ e ama cada pessoa e a humanidade inteira com amor extremado e cheio de ternura; conhece a cada um e traz ‘tatuado’ na palma de sua mão o nome de cada pessoa.”

“Nosso Deus é como um pai que ama muitíssimo seus filhos, todos eles; também os que o abandonaram, ou fugiram de casa, como o filho pródigo...; ama também os que ainda não o conhecem e os que não querem saber de Deus.”

Neste sentido, viver a fé cristã é “viver uma relação familiar com Deus”. E, como ninguém é filho de Deus sozinho – prossegue o cardeal –, “a consequência imediata é que faz parte da expressão da fé cristã também a vivência fraterna de todos os filhos do pai do céu”.

Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis no cristianismo, com todas as suas implicações de respeito, solidariedade, compaixão, bondade, perdão, justiça. Um ‘Deus só para mim’ não seria o do cristianismo”, afirma.

Pensando bem nisso – considera Dom Odilo –, “como se torna simples e bonito o viver cristão!”

“Ser cristão, ou viver a nossa religião, é viver a dinâmica do encontro e da relação com o Tu, na condição de filhos de Deus; podemos relacionar-nos com Deus, como os filhos fazem com seu pai, com toda a simplicidade e confiança, como Jesus ensinou no Pai Nosso!”

A religião, neste caso, “deixa de ser, antes de tudo, um conjunto de doutrinas, preceitos morais e ritos cultuais; tudo isso também faz parte, mas vem depois, como consequência do dom maravilhoso e da descoberta desta graça incomensurável: somos filhos de Deus!”

“Deus é nosso Pai e nos ama com amor infinito! Enviou-nos seu Filho e o Espírito Santo, para manifestar-se a nós e envolver-nos com este amor inimaginável: ‘tanto Deus amou o mundo!’ Deus pensou em nosso bem e nos quer bem, muito mais que podemos imaginar! Não estamos sozinhos neste mundo, abandonados à nossa sorte!”

Segundo Dom Odilo, é por isso que se reza no 5º Domingo do Tempo Comum: “Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor!”.

“Somos a família de Deus! Isso mesmo: a família humana inteira, mesmo os que ainda não o conhecem ou até não querem fazer parte desta família de filhos e irmãos.”

Mas, de maneira especial – afirma o cardeal –, “a ‘família de Deus’ é formada por aqueles que o Filho congregou na sua Igreja, os ‘fiéis em Cristo’. Ser cristão é viver a alegria do dom; é deixar-se amar e responder ao amor. Com incansável amor!”

Fonte: Zenit - (Alexandre Ribeiro)

terça-feira, fevereiro 08, 2011


"Minha razão de ser é ser um nada, uma pena ao vento, um grão de areia levantada a partir do mar, mas essa espuma, este grão de areia,  e acima de tudo ser mensageira do Amor Infinito".



(Carta ao Pai, Mãe Margaret Louise A. Charrier, 27 de dezembro de 1908)  
 
Diác. Agnaldo Bueno

domingo, fevereiro 06, 2011

PADRES ANIVERSÁRIANTES DE FEVEREIRO


Pe. Luiz Virtuoso
Nascimento - 12/02/1949, Guarapuava - PR
Ordenação - 19/03/1988
Paróquia Imaculado Coração de Maria - Alexânia - GO


Pe. Oscar Vasconcelos de Souza Filho
Nascimento - 15/02/1954, Santos - SP
Ordenação - 04/03/1990
Paróquia N. Sra. Aparecida


 Pe. João Batista de A. Prado Ferraz Costa
Nascimento - 23/02/1962, Bocaina - SP
Ordenação - 26/05/1996
Anápolis - GO




Pe. Eli Ferreira Gomes
Nascimento - 11/02/1974, Corumbá de Goiás - GO
Ordenação - 19/08/2001



Pe. Erivelton da Silva Barros Teixeira
Nascimento - 27/02/1974 - Altos - PI
Ordenação - 15/06/2007
Paróquia Sagrado Coraçãode Jesus 

Pe. Samuel Alves de Campos (Arquidiocese de Palmas - TO)
Nascimento - 04/02/1978
Ordenação - 12/12/2009
Comunidade Nova Aliança - Anápolis - GO

Qual a Espiritualidade da Obra?

Muitas vezes fui questionado sobre a espiritualidade da obra do amor infinito, tantas vezes tentei mostrar a quem me questionava, o sentido, o valor e a necessidade de cultivar essa espiritualidade. Se acompanharmos o pensamento e a pedagogia desta espiritualidade, revelada à Madre Luisa Claret de La Touche, vamos penetrar em um grande mistério. É como já dizia um amigo sacerdote franciscano “mistério não é para ser entendido e sim vivido”.

Então essa monja visitandina que ao nascer na segunda metade do século XIX, falecida no começo do século XX. Foi instrumento deste grande mistério à nós propostos por Deus, o livro Sagrado Coração e o Sacerdócio, escrito pela Madre traça um perfil apuradíssimo quanto ao propósito de Deus ao suscitar nela a sua vontade, dividindo em quatro partes, seus escritos fazem brevemente um grande louvor a Jesus sacerdote eterno. Em poucas palavras cada uma de suas partes vão sendo subdivididas em capítulos, e em cada um deles a Madre vai transcrevendo as revelações particulares que Nosso Senhor Jesus Cristo quer nos mostrar e ao mesmo tempo ensinar.

Gostaria nesta pequena contribuição ater-me à segunda parte, ou seja, aquela que trata das virtudes sacerdotais do coração de Jesus, Jesus Cristo, divino modelo do sacerdócio,, todos sabemos que o sacerdote é um outro Cristo, é o ungido do Senhor. Ele passa como passava Jesus: fazendo o bem, consolando à dor, apontando as verdades, levando-nos, ao arrependimento e perdoando pecados, tudo isso sem olhar para trás, sem nada edificar de temporal neste mundo.

O Espírito de Oração, primeira virtude sacerdotal do coração de Jesus, imitando o próprio Jesus deve procurar um pouco mais profunda, uma penitência mais austera, uma oração mais fervorosa e mais constante. A doação, segunda virtude sacerdotal do coração de Jesus, o sacerdote ao doar-se aos irmãos, repete gestos de Jesus, ao receber o caráter indelével torna-se vítima santa oferecida ao Pai, pelos pecados do povo. Em conseqüência disto ele abandona laços de família, suas ambições, suas satisfações, tudo que é carnal e mundano. Terceira virtude sacerdotal do coração de Jesus, o zelo, e com esse desejo ardente da glória de Deus e da salvação dos homens, torna-o um grande apaixonado lutador contra o mal, contra erros de doutrina, erros de moral, falsas interpretações das sagradas escrituras; pela sua vida, exemplos, palavra, nota-se que o sacerdote é soldado de Cristo.

A quarta virtude sacerdotal do coração de Jesus é a mansidão a mansidão gera bondade e forma sublime e delicada que atrai a si muitos outros. A mansidão é temperada pelo zelo, pelo encanto evangélico, arrebata corações.

Chega-se à conclusão que todas as virtudes do coração de Jesus desembocam na maior de todas virtudes: A Humildade e obediência.

O maior rei, a maior majestade, o maior soberano, o detentor de todos os poderes, injuriado, desprezado, caluniado, torna-se o miserável do miseráveis.

Ele sempre mostra-se submisso ao Pai, Jesus sempre gloriou-se de fazer a vontade de seu Pai, sempre obedeceu as leis de Moisés, as observâncias do culto. O sacerdote deve ser manso e humilde de coração, como seu mestre, reconhecer sua fraqueza, saber reconhecer sua impotência diante de Deus, ser submisso a Santa Igreja, reconhecer a autoridade hierárquica, é preciso que o sacerdote sempre se revista de humildade, pois é ela que nos faz amar à Deus.

A espiritualidade da obra do amor infinito constitui-se na vigilância pela oração e na preocupação com os sacerdotes de todo o mundo, é característica de sua atuação a observância do silêncio, tanto silêncio na oração pelos sacerdotes, quanto silêncio àquilo que refere-se não querer ser envaidecida por sua prática. O apostolado desta obra só começa quando as pessoas se entregam verdadeiramente à Deus, o ponto alto da consagração à essa obra é o recomeçar sempre. É preciso estar na vigilância, na caridade.

O carisma desta obra é o sacerdote difundindo a misericórdia, semeando o amor, o padre não pode ser apóstolo se antes não for discípulo, pois toda a obra está baseada toda ela na humildade, então o que conta é a obediência.

Partindo deste princípio os consagrados e aqueles que buscam a consagração, reúnem-se sempre para rezar pelos sacerdotes e diáconos, pedindo que se for da vontade de Deus, que Ele acolha-às e nos ensine a sermos instrumentos da evangelização e intercessores dos sacerdotes e diáconos.

Pois quem é Filho da Igreja deve à Igreja, obediência, respeito, fidelidade e empenho em sua obra evangelizadora.

“O Amor infinito vivente no divino coração de Jesus, revelai-vos ao mundo a fim de que todos vos ame como vós quereis ser amado”.


Diác. Anderson Ferreira da Silva
Paróquia Catedral Bom Jesus

terça-feira, fevereiro 01, 2011

NOTA DE FALECIMENTO

A Obra do Amor Infinito, esta de luto pela morte do nosso querido amigo de Betânia, o senhor Sato, esposo da senhora Rosa Sato, ex-coordenadora geral da Obra na diocese de Anápolis, ocorrido no dia 29 de janeiro do corrente mês. Nós amigos e amigas de betânia estamos rezando pela alma do nosso querido e amavél amigo, o qual sempre com sua alegria e disposição, esteve ao lado da sua esposa em todos os encontros e formações. Tenha a certeza que o Amor Infinito de Deus, receberá a graça da perseverança e da constância na fé. Convido a todos que rezem pelo descanço da alma do nosso amigo. Para que sejamos um!!! Para sempre!


Obs: Convidamos a todos para a missa de 7ª dia na Catedral Bom Jesus, na sexta-feira as 19 horas.
Intenções do Santo Padre – Fevereiro

Intenção Geral



A FAMÍLIA, FUNDAMENTO DA SOCIEDADE

Para que a identidade da família seja respeitada por todos e para que seja reconhecida a sua insubstituível contribuição em prol de toda a sociedade.

A importância da família

A família é o fundamento indispensável da sociedade de todos os povos e um bem insubstituível para os filhos, dignos de nascer para a vida como fruto do amor e da doação total e generosa dos pais. A família ocupa um lugar primário na educação e no crescimento harmonioso da pessoa humana. É uma verdadeira escola de humanidade e valores perenes.

Ninguém deu o ser a si mesmo. Recebemos a vida de outros, vida que cresce e amadurece com as verdades e os valores que aprendemos na relação e comunhão com os outros. Neste sentido, a família, fundada no matrimónio indissolúvel entre um homem e uma mulher, expressa esta dimensão relacional, filial e comunitária e é ambiente próprio, onde a pessoa humana pode nascer com dignidade e desenvolver-se de uma maneira integral.

Aquele que nasceu e cresceu num ambiente familiar são tem todas as garantias de vir a ser um cidadão útil à sociedade, já que a família está na raiz mesma de uma vida digna e realizada. Por isso, se a família, como célula básica da sociedade, se debilita, toda a sociedade fica mais fraca. E a família debilitar-se-á quando não tem estabilidade nas suas relações afectivas. Neste caso, não só não será capaz de dar uma educação baseada nos valores humanos e evangélicos, como não poderá ajudar a sociedade.

A família é o lugar onde se aprende a viver o amor incondicional, imagem do amor de Deus. Por isso, ela constitui um desafio difícil mas, ao mesmo tempo, aliciante, que faz dela um lugar de excelência de aprendizagem e preparação para a vida.

Sobre esta importância da família, afirma o Concílio Vaticano II: «A família é a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade» (Gravissimum educationis, 3).


A crise da família

Em todos os tempos houve crises nas famílias, mas a que actualmente atravessa é certamente das mais graves dos últimos tempos. Com efeito, constatamos, particularmente na cultura ocidental, uma crise de identidade da família. A que é que, hoje em dia, podemos chamar «família»?

Além do «modelo tradicional», existem famílias monoparentais (viver só com o pai ou a mãe), famílias fruto de «uniões de facto» (infelizmente tão comuns), viver com a mãe e segundo marido, etc. Hoje em dia até se pode ter pais homossexuais. O baixo nível de natalidade, que se verifica em tantos países ocidentais, é outro indicador da falta de confiança na vida, na sociedade e na família. Por isso nos interrogamos: Qual o papel do pai e da mãe? Que educação se deve dar às crianças? Como definir, hoje, a família? Para a maioria das pessoas, baseia-se na relação entre um homem e uma mulher, mas há quem defenda outros modelos, como acabamos de referir.

Sobre esta crise, declarou o Papa Bento XVI, no Encontro Mundial das Famílias, na cidade do México, em Janeiro de 2009: «O trabalho educativo da família vê-se dificultado por um enganado conceito de liberdade, no qual o capricho e os impulsos subjectivos do indivíduo se exaltam até se deixar cada um encerrado na prisão do seu próprio eu».

Como superar a crise?

O mais importante para superar a crise que a família atravessa consiste em ter bem claro o papel da família. Sobre este papel, afirmou o Papa actual, na Assembleia do Pontifício Conselho da Família, em 13 de Maio de 2006: «A família, fundamentada no matrimónio, constitui um “património da humanidade”, uma instituição social fundamental; é a célula vital e o pilar da sociedade, e isto diz respeito a todos os crentes e não-crentes. Trata-se de uma realidade que todos os Estados devem ter na máxima consideração porque, como João Paulo II gostava de reiterar, “o futuro da humanidade passa pela família” (Familiaris consortio, 86)».

É necessário que se promovam, nos Estados, medidas legislativas e administrativas que apoiem as famílias nos seus direitos inalienáveis, necessários para realizar a extraordinária missão da família.

Pede-se às famílias cristãs que dêem o exemplo que se lhes pede, tanto no amor mútuo de homem e mulher, como no amor aos filhos e na educação dos mesmos, a fim de serem membros úteis da sociedade. Este testemunho é necessário hoje mais do que nunca, dados os problemas com que a família se debate.

Oremos intensamente este mês, juntamente com o Papa, por este problema tão delicado e fundamental. Perguntemo-nos o que já fazemos e o que podemos ainda fazer para apoiar a família. Invoquemos a inspiração da Sagrada Família de Nazaré, que representa o modelo familiar de simplicidade, trabalho, unidade… onde Deus Se sente em sua casa.


Intenção Missionária

DOENÇA E TESTEMUNHO CRISTÃO

Para que, nas terras de missão em que o mais urgente é a luta contra a doença, as comunidades cristãs saibam testemunhar a presença de Cristo junto dos que sofrem.

Se é verdade que existem doenças em todo o mundo, também é verdade que nos territórios tradicionalmente chamados terras de Missão, as doenças têm uma maior incidência, sobretudo em África, por várias razões, como sejam a falta de higiene, a escassez de água e outras e também por falta de assistência, já que escasseiam médicos e enfermeiros. Existem ainda os grandes lobis internacionais que impedem que haja ajudas por outros canais que não sejam os deles, já que isso lhes estragaria o negócio. Isto aplica-se sobretudo ao caso da sida, mas também se pode dizer da malária e tuberculose, que infelizmente se tornaram endémicas, sobretudo em países africanos.

É certo que, sobretudo em África, não existe outra instituição que faça tanto pelos doentes e abandonados como a Igreja Católica em inúmeras obras, como hospitais, hospícios e tantas outras formas de ajuda. Mas é necessário que todo este apoio se multiplique ainda mais, na quantidade e qualidade.

No tratamento da doença não bastam os remédios materiais que ataquem essa doença, é também necessário ser uma presença amiga junto do doente, sobretudo tratando-se de doenças terminais ou pelo menos graves. Esta proximidade não deve traduzir-se em falsas consolações do género de dizer à pessoa doente que foi Deus que lhe mandou a doença, ou que agora está a sofrer, mas que no Céu não se sofre. É certo que no Céu não se sofre, mas trata-se de levar uma palavra amiga a quem está a sofrer na terra.

E a consolação daquele que sofre, no caso de ser cristão, consistirá em dizer-lhe que não está só no seu sofrimento, que Cristo é solidário com ele, que Deus está a sofrer com ele, que aquele que sofre tem um lugar especial no coração de Deus. Com efeito, a experiência da doença, vivida a partir da fé, torna-nos capazes de descobrir a misericórdia de Deus que está perto de nós para nos dar a sua consolação.

Na presença da doença, sobretudo de doenças mais graves, sentimo-nos desarmados e não encontramos as palavras adequadas e é nestas ocasiões que o silêncio respeitoso e compassivo é a melhor atitude que podemos ter.

Oremos neste mês para que em África e em todo o mundo o serviço aos doentes seja vivido, da parte dos cristãos, como fruto da sua união com o Coração de Jesus. Esta intenção de oração recorda-nos a relação privilegiada que Cristo tinha com os doentes, que se encontra no coração mesmo do Evangelho.

Fonte: http://www.apostoladodaoracao.pt/