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sexta-feira, julho 31, 2009

Significado do Logotipo do Ano Sacerdotal


Trata-se da iconografia do Sagrado Coração de Jesus, em referência à Jornada Anual pela Santificação dos Sacerdotes, que sempre coincide, desde a sua instituição, com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Portanto, chama a atenção direta ao tema da santidade específica à qual o ministro sagrado é chamado.

O Coração, que irradia raios de luz, refere-se à frase do Santo Cura d’Ars, que define o sacerdócio como sendo o “amor do Coração de Jesus”.

A estola, que se vê na imagem do Senhor, significa o Seu ser “Sumo e Eterno Sacerdote”, e evoca o fato de que todo presbítero é constituído como um prolongamento do Único Sacerdote, na história e para as gerações futuras.Os braços abertos simbolizam a postura típica e própria do sacerdote em atitude de oração e de meditação.

As chagas nas mãos e no lado de Cristo, tal como se encontram na imagem do logotipo, recordam o único sacrifício redentor e evocam a satisfação vicária e a doação total de si mesmo, próprias do sacerdócio.
A postura de acolhida parece dizer: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso”. Trata-se de um convite consolador a todos os sacerdotes, que se fadigam no exercício quotidiano da caridade pastoral às vezes, em terrenos mais áridos e difíceis e, ao mesmo tempo, representa um exemplo, para que cada sacerdote tenha a mesma atitude diante dos que lhe estão próximos e também dos mais distantes.

Sem. Agnaldo Bueno / http://basteli.blogspot.com/

quinta-feira, julho 30, 2009



Ano sacerdotal


«Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote».

Para festejar o 150o aniversário da morte de São João Maria Vianney, Cura d’Ars, proclamado Santo Patrono dos padres do mundo inteiro.
Sejam eles diocesanos...


ou religiosos…

Seja seu rosto conhecido por todos dentre nós ou não…

Sejam eles

bispos,

arcebispos,

cardeais,

ou papa…

Todos têm em comum de serem configurados a Cristo,

Quem deu sua vidapor amor a nós.

Eles são a voz de Cristo:

Proclamam a Palavra de Deuse a comentam.

Anunciam o Reino, evangelizam e gritam aos homens o amor do Pai por eles .

Eles são as mãos de Cristo.

Mesmo o bispo,a quem devemobediência…

Eles dão oSacramento aos enfermos.


Pela sua voz e pelas suas mãos, o Cristo se faz presente no pão, que se torna seu Corpo, eno vinho, que se torna seu Sangue.

Privilégio inaudito,missão sublime!

Eles são o Coração de Cristo:dão o perdão de Deus pelo Sacramento da reconciliação…a todos, sendoeles mesmos pecadores.


Acompanham espiritualmente e nos ajudama rezar.

Instrumentos vivos escolhidos pelo Senhor para dizer seu Amoraos homens.
Representam sacramentalmente Jesus Cristo, o grande Sacerdote perfeito, do qual eles são um ícone.


Celebram a Santa Missa cada dia, para a glória de Deus e a salvação dos homens.


Eles fazem uma ligaçãoentre a Terra e o Céu.


Homens de oração e de adoração, eles se oferecem por nós e nos oferecem ao Pai.
Batizam em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


São presença de Jesus Cristo no meio de nós e de nossas alegrias,em nossas provações... e em nossas dores.


Com uma total disponibilidade de coração e de espírito,seu celibato é um tesouro para nós.Eles são pais de todos.

Irmãos e amigos de todos...


A Virgem Maria,Mãe dos sacerdotes e da Igreja, Nossa Senhorada Eucaristia,os ama com amor especial.

Ao longo deste Ano Sacerdotal:


- rezemos pelos nossos padres;
- digamos a eles e mostremos a eles nosso reconhecimento e nossa afeição;
- peçamos incessantemente ao Senhor, por intercessão de São João Maria Vianney, padres,padres santos,muitos padres santos!


«O sacerdote é o amor do Coração de Jesus!»
São João Maria Vianney


Sem. Agnaldo Bueno

quarta-feira, julho 29, 2009


Oração pela Paz


Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.

Onde há ódio, que eu leve o amor.

Onde há ofensa, que eu leve o perdão.

Onde há discórdia, que eu leve a união

.Onde há dúvida, que eu leve a fé.

Onde há erro, que eu leve a verdade.

Onde há desespero, que eu leve a esperança.

Onde há tristeza, que eu leve a alegria.

Onde há trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,Fazei que eu procure maisconsolar que ser consolado;compreender que ser compreendido;amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe,é perdoando que se é perdoado,é morrendo que se vive para a vida eterna.


São Francisco de Assis

quinta-feira, julho 23, 2009

SOFRIMENTO, ORAÇÃO E DESAPEGO
Santa Catarina de Sena / Carta 187
1-Saudação e Objetivo

Em Nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimos filhos em Jesus Cristo, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos escrevo no Seu precioso sangue, desejosa de vos ver como soldados sem nenhum temor servil.

2- Valor do Sofrimento na Vida Cristã

De fato, nosso Salvador quer que tenhamos medo dele, não das pessoas deste mundo. Cristo disse: ”Não temais aqueles que podem matar o corpo, mas a Mim, que posso enviar ao inferno a alma e o corpo”(cfr. Mt 10,28). Por isso eu quero que vos afogueis no sangue do Filho de Deus, inflamados no fogo da divina caridade. É onde se perde todo temor servil, restando na pessoa apenas o temor reverencial. E que podem fazer o mundo, o demônio e seus servidores contra quem atingiu o amor sem medida pelo sofrimento? Nada! Eles apenas nos fornecem a ocasião para provarmos nossa virtude. Realmente, a virtude é posta à prova pelo que lhe é contrário. A pessoa deve até alegrar-se e rejubilar-se, deve procurar sofrer sempre com Cristo crucuficado, deve aniquilar-se por Ele, deve humilhar-se. Deve deleitar-se na dor e na Cruz. E ao desejar o sofrimento, encontrará alegria. Mas se procurar a alegria, achará a dor.
A melhor coisa é, portanto, afogar-se no sangue e eliminar nossas perversas vontades mediante um amor livre pelo Criador, sem termos nenhuma compaixão de nós mesmos. Só então aquela alegria estará em vós. E deveis esperar os sofrimentos sem nenhuma angústia. Por nenhuma ordem, que nos for dada, deveremos nos queixar. Pelo contrário, devemos até nos alegrar. De fato, nenhuma ordem humana será capaz de nos afastar de Deus. Tais ordens até serão aptas a nos dar a virtude da paciência, tornando-nos solícitos em abraçar a árvore da Cruz, em procurar a visão invisível que jamais nos será tirada. Se assim decidimos, a caridade amorosa jamais nos será tomada. Que doce coisa sermos perseguidos por causa de Cristo crucuficado! Quero que vos alegreis quando a cruz vos é dada, qualquer que seja o modo! Não escolhamos o modo. Que ele seja escolhido por quem nos faz sofrer. Julgai-vos até indgnos de sofrer perseguição por Cristo crucificado.

3- Perseverai na Oração e no Amor Mútuo

Ficai sabendo, meus bondosos filhos em Jesus Cristo, que foi essa a senda percorrida pelos santos que imitaram Jesus Cristo. Não existe outra que nos conduz a vida! Quero, pois, que com empenho vos esforceis por trilhar essa senda, feliz e reta. Perseverai na oração com boa vontade, sempre que o Espírito vos oferecer ocasião. Não haja desprezo ou fuga em vós, também com perigo de vida. Não deixeis a oração para poupar e agradar o próprio corpo. O que o demônio mais deseja ver em nós, para nos afastar da oração, é que tenhamos cuidados com o corpo e tibieza espiritual. Por motivo algum tais coisas devem afastar-nos da prece. Recordando-nos de que Deus é bondoso e reconhecendo nossos defeitos, afastemos as tentações do diabo e toda autocompaixão. Escondei-vos nas chagas de Cristo crucificado, nada voa amedronte. Por Cristo crucificado vós tudo podeis. Ele estará convosco e vos fortalecerá.

4 –Sede Obedientes e Desapegados. Conclusão.

Sede obedientes até a morte no que vos for imposto, por mais grave que seja. Não desprezeis o prêmio por causa da dificuldade ou de alguma tentação do diabo querendo enganar-vos, sob pretexto de virtude, sugerindo-vos: ”Isto sera a alegria de minha vida e faria aumentar a virtude em mim”. Não acrediteis no diabo, mas sim em Deus, o qual vos dará de outro modo o que esperais dessa consolação. Vós sabeis que nenhuma folha cai de uma árvore sem a providência divina. Desse modo, tudo o que o diabo ou as pessoas fazem para nós, por providência divina colabora para a nossa salvação e progresso na perfeição. Portanto, acolhei tudo com respeito e despojai-vos dos bens materiais não necessários. Revesti-vos de Cristo crucificado, inebriai-vos no seu sangue. Nele encontrareis a alegria e a paz completa.
Nada mais acrescento. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Jesus doce, Jesus amor.

Fonte: Catarina de Sena, Santa, 1347 -1380. Cartas Completas
Para citar este artigo:
SENA, Santa Catarina de. Apostolado Veritatis Splendor: SOFRIMENTO, ORAÇÃO E DESAPEGO . Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5675. Desde 08/04/2009.

quinta-feira, julho 16, 2009

"Tenha sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...Mas o que é importante não muda... a tua força e convicção não tem idade. O teu espírito é como qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida."

Madre Teresa de Calcutá


O CURA D’ARS, SÃO JOÃO VIANNEY

São João Maria Vianney


De 19 de junho desse ano a 19 de junho de 2010, a Igreja católica propõe um ANO SACERDOTAL, um ano de oração pelos padres e um ano de conscientização de seu valor e missão. Esse ANO se insere nos 150 anos de morte de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars.
Recordar São João Vianney é recordar a comovente simplicidade de um padre cujo único e glorioso título é “O Cura de Ars”, o vigário da pequena Ars. Servindo-se de um paradoxo profundamente cristão, em uníssono com uma palavra de Santo Agostinho, ele dizia aos seus paroquianos: “Nós devemos nutrir um grande amor por todos os homens, pelos bons e pelos maus. Quem tem o amor não pode dizer que alguém faça o mal, porque o amor perdoa tudo”. Esse foi seu segredo e é esse segredo que ele passa a quem é cristão: ser rigoroso com o pecado, nunca com o pecador.
João Maria Vianney nasceu em Dardilly, França,.em 8 de maio de 1786, filho do casal Mateus e de Maria Béluse, que deram aos filhos uma formação cristã sólida e pródiga em obras de caridade.
Eram tempos da Revolução Francesa (1789) e o novo pároco de Dardilly tinha prestado juramento à Constituição Civil do Clero. Para os Vianney, segui-lo era rejeitar a autoridade do papa e ingressaram no círculo de um padre “refratário” (que não prestou o juramento). Não pôde fazer a primeira comunhão na igreja, porque estava fechada ao culto, mas em uma clareira onde o padre se havia escondido, aos 13 anos. No dia da Crisma acrescentou o Batista a seu nome: João Batista Maria Vianney.
Dois aspectos marcaram profundamente a vida de João Maria: a educação cristã da família e o testemunho corajoso do padre refratário. Pouco a pouco amadureceu nele a idéia de tornar-se padre. Escolha confirmada aos 20 anos de idade. Mas, não tinha um mínimo de instrução e por isso não foi aceito no Seminário de Lyon. Mas foi acolhido na casa paroquial de Écully, cujo pároco, Pe. Balley, pacientemente lhe deu a primeira instrução. Foi um homem santo que percebeu a interioridade do jovem: “É um jovem que reza. A graça de Deus fará o resto”.
Ordenado presbítero em 13 de agosto de 1815, com 29 anos, foi nomeado coadjutor do Pe. Balley, com este competindo na vida de oração, penitência, abnegação e jejum. Foram dois anos preciosos para complementar sua formação cultural e com a graça de ser jovem sacerdote junto a um velho e sábio sacerdote, morto em 1817. Nesses anos não tinha a faculdade de ouvir confissões, pois julgavam-no incapaz de dirigir consciências.
Em 1818 foi nomeado cura (pároco em 1821) da pequena Ars-en-Dombes, com pouco mais de 250 moradores, mais assíduos à taberna e aos bailes que à igreja.
A Eucaristia, a catequese e a confissão formam o núcleo de todo seu trabalho e da vida cristã. Gosta de ter a igreja arrumada, paramentos e toalhas limpos e bem passados. Nada é bastante para agradar a Deus. Diferente de tantos padres de seu tempo, Pe. Vianney dá uma enorme importância à instrução dominical, à homilia. Numa linguagem moderna, diríamos que o Cura d’Ars iguala a Liturgia da Palavra com a Liturgia Eucarística: “Nosso Senhor, que é a própria Verdade, não dá menos importância à sua palavra do que ao seu corpo. Não sei se é mais prejudicial ter distrações durante a Missa do que durante as instruções, eu não vejo diferença. Durante a Missa, deixamos perder os méritos da Morte e Paixão de Nosso Senhor, e durante as instruções deixamos perder sua palavra que é ele mesmo”.
Foram necessários 10 anos para que o povo aprendesse o caminho da igreja paroquial.
Aprendeu atraído por aquele padre pobre entre os pobres, capaz de tirar não só o manto, mas também toda a vestimenta, para dar aos pobres. Muitas vezes voltou para casa descalço.
Pe. João foi um homem marcado pelas doenças: agripnia, distúrbios pulmonares, pleuropulmonite na base do pulmão direito, nevralgias faciais, dor de dente, enterocolite, hérnias, reumatismos, etc. Tudo isso lhe dava forças para trabalhar, amar e expiar os pecados do mundo. Recompensava seu corpo com uma refeição diária com batatas cozidas dias antes, três horas de sono deitado numa táboa de madeira, mortificações corporais. Possuía uma receita para as dificuldades, calúnias, críticas, dores, humilhações: Não tenho outro recurso contra essa tentação de desespero que me jogar aos pés do Tabernáculo como um cãozinho aos pés do seu dono”.
Seu grande ministério foi o das Confissões, geralmente 17 horas diárias, interrompidas às 11 horas para uma pequena catequese ao povo. Tinha o dom de ler as consciências, curava as almas, e também os corpos. Era misericordioso nas penitências dadas aos pecadores: uma breve oração, pois, dizia, “a penitência maior fica ao meu encargo”. Vivia uma visão bíblica e singela da misericórdia divina: “Deus perdoa o pecador mais depressa do que uma mãe salva o filho do fogo”.
Expulsava os demônios, mas suportava o feio diabo que o atormentava de todos os modos durante as poucas horas que dedicava ao sono. Dava-lhe o nome de Grappin (Gancho). O demônio tinha prazer em perturbar suas poucas horas de sono. Fazia tanta arruaça que os vizinhos, sem saber quem era, diziam que “nosso vigário é muito barulhento!”. Depois compreenderam o que acontecia.
Pe. João Maria ouvia uma média anual de 80 mil confissões. As multidões que de toda a França e de outras nações européias acorriam a Ars escandalizavam a intelectualidade francesa, ciosa de seu racionalismo e de seu desprezo pela Igreja católica. Chegaram a dizer que o humilde “Pe. João Vianney perturbou o século XIX”.
Era tal a multidão que acorria a Ars que o Governo francês, anti-cristão, teve de se conformar e construir uma ferrovia ligando Lyon a Ars. O bispo nomeou-o “Cônego Honorário: Vianney vendeu a murça por 50 francos, para uma obra de caridade. Rejeitou as distinções, pois dizia ser muito ridículo apresentar-se diante de Deus com essas bugigangas e dele ouvir: “Já foi recompensado!”
Para atender as jovens carentes instituiu a Casa da Providência e, em seguida, outra, para os jovens, depois confiadas às Irmãs Filhas de São José. Tinha consciência da importância da instrução, ele que dela fora privado. Criou instituições para os famintos, pobres e sofredores. Construiu nova igreja paroquial. Estimulou as missões paroquiais e diocesanas. Ars tornou-se centro de irradiação missionária.
Achava-se tão indigno de ser vigário que por duas vezes tentou fugir de Ars (1843 e 1853), pois desejava ingressar num mosteiro: o povo conseguiu alcançá-lo e trazer de volta…

Sem. Agnaldo Bueno / By admin

quarta-feira, julho 08, 2009

Caritas in veritate, um documento social profundamente teológico

Caritas in veritate é um documento social, a primeira encíclica sobre a situação do mundo na época da globalização. Mas é também um documento profundamente teológico. Os últimos decénios tornaram-se testemunhas da ruptura de continuidade da mensagem cultural. A linguagem cristã para muitos deixou de ser um portador evidente de conteúdos que trata seriamente. Pelo contrario esta encíclica contém uma síntese dos pensamentos do Papa e das experiencias da Igreja, uma síntese que é verdadeiramente universal e reflecte sobre situações muito diferentes, crescidas em contextos muitas vezes contrastantes dos respectivos países, continentes, nações; reflecte sobre as condições dos mecanismos económicos e da força, mas também das dificuldades e fraquezas, das organizações internacionais no período da globalização.A nova encíclica é um elemento, uma força, não só para superar a crise, mas para seguir em frente no caminho do desenvolvimento para o bem de cada um e de todos. Mas é também um desafio. Assinada a 29 de Junho de 2009 a encíclica tem como titulo “O amor na verdade” e já na introdução o Papa afirma que “a caridade na verdade”, da qual Jesus Cristo que fez testemunha com a sua vida terra e sobretudo com a sua morte e ressurreição, “é a principal força propulsiva para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira” Ela dá verdadeira substancia á relação pessoal com Deus e com o próximo; é o principio não só das micro - relações: relações amistosas, familiares, de pequeno grupo, mas também das macro - relações: relações sociais, económicas, politicas.A carta do Santo Padre aos participantes do G8 está fundada no facto de que a encíclica contém uma análise coerente dos mecanismos sócio –económicos , culturais e políticos do mundo da época da globalização e procura inspirar as mudanças muito profundas a nível internacional, encoraja a reflectir sobre a urgente necessidade de uma nova autoridade politica mundial e de uma profunda e eficaz reforma da ONU. Exorta a reflectir também sobre o repensamento do papel dos mass media na época da globalização e sobre as novas possibilidades tecnológicas. É claro que os grande grupos de interesse desejariam conservar o seu status quo para continuar a armazenar grandes lucros á custa da maioria da população mundial. Por isso não lhes será fácil aceitar este documento que exige a coragem de empreender ações concretas sobre os problemas novos sublinhados por Bento XVI. Na encíclica , encontra-se uma ampla lista. Só um exemplo: João Paulo II na Centesimus annus, sublinhou a necessidade de um sistema com três sujeitos isto é, o mercado, o Estado e a sociedade civil. “Ma época da globalização, deve - se modificar a maneira de assegurar uma forma concreta e profunda de democracia económica. A solidariedade sentir-se todos responsáveis de todos não pode ser delegada apenas ao Estado.O problema crucial será a capacidade de compreender de maneira responsável a voz do Papa e da Igreja sobre o papel da dignidade da pessoa humana. De cada um e de todos. E de afirmar que a questão social se tornou radical mente questão antropológica, no sentido que ela implica a própria maneira não só de conceber, mas também de manipular a vida, cada vez mais colocada pelas biotecnologias nas mãos do homem. As biotecnologias, mas também o mercado, também o lugar e as regras das grandes empresas internacionais; o significado da cultura das populações e das nações. Muito depende da frescura intelectual necessária para avaliar os comportamentos culturais, o papel do estado na época da globalização, da educação, do fenómeno das migrações, sobre a transformação do trabalho e do desemprego e as consequências que produz nas pessoas dos trabalhadores, das famílias, da vida da sociedade civil como tal. O testo fala muito da nova situação do mundo sindical, da arquitectura económica e financeira internacional. Mas o fundamento de qualquer avaliação é a abertura ao Absoluto. Como salienta Bento XVI na conclusão da sua encíclica, “só um humanismo aberto ao Absoluto pode guiar-nos na promoção e realização de formas de vida social e civil no âmbito das estruturas, das instituições, da cultura, do ethos preservando-nos do risco de cairmos prisioneiros das modas do momento. É a consciência do Amor indestrutível de Deus que nos sustenta no fadigoso e exaltante compromisso a favor da justiça, do desenvolvimento dos povos, por entre êxitos e fracassos, na busca incessante de ordenamentos rectos para as realidades humanas. O amor de Deus chama-nos a sair daquilo que é limitado e não definitivo, dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos, ainda que não se realize imediatamente e aquilo que conseguimos actuar nós e as autoridades políticas e os operadores económicos seja sempre menos de quanto anelamos.
Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior".

Sem: Agnaldo Bueno - http://www.radiovaticana.org/

terça-feira, julho 07, 2009

"Podemos olhar para uma simples folha e imaginar

a grandeza que há por trás da simplicidade da folha".

Sem. Agnaldo Bueno

sábado, julho 04, 2009

Intenções de Sua Santidade para o mês de JULHO DE 2009



Intenção Geral:


A fim de que os cristãos no Oriente Médio possam viver sua fé em plena liberdade e ser instrumento de reconciliação e de paz.



Intenção Missionária:


A fim de que a Igreja seja germe e núcleo de uma humanidade reconciliada e reunificada na única família de Deus, graças ao testemunho de todos os fiéis em cada país do mundo.

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha"