1 - (provavelmente no mês de maio de 1890 depois do Retiro no Mosteiro da Visitação de Romans).
Dia 14 de novembro de 2003 Jubileu de Ouro Sacerdotal
«Eu sou de Deus, pois sou obra das suas mãos.
Quero ser verdadeiramente a obra de Deus reconquistando todas as perfeições santas que Ele me tinha doado quando me criou e que o pecado apagou em mim. Quero pois trabalhar sem parar para o meu aperfeiçoamento.Sou de Deus, assim como cada obra pertence a quem a fez.
Para ser verdadeiramente de Deus, é preciso que me desapegue de tudo aquilo que me impede de o servir bem, e é preciso que minha vontade não pertença a nenhuma criatura. Não só isto, é preciso que minha vontade não me pertença, mas que eu me submeta de coração à vontade do divino mestre.
Sou realmente para Deus, porque em direção d'Ele e em direção da sua infinita perfeição propendem todos meus desejos e todas as minhas aspirações; mas não sou para Ele senão que na medida em que eu o terei fielmente servido e amado, do contrário serei para o inferno.
Para ser inteiramente de Deus na minha morte, é preciso que eu comece a ser totalmente para ele nesta vida. As criaturas foram colocadas por Deus ao meu serviço para me aproximar d'Ele; devo pois só usar das criaturas que me conduzem a este fim e abster-me das outras.
Sobre as criaturas completamente indiferentes, farei o que a obediência mandará.»
Fonte: Diário Intimo - pág. 15 - Nº 01
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