"Deus é inacessível. Não repares, portanto, no que as tuas faculdades podem compreender, nem teus sentidos experimentar, para que não te satisfaças com menos e assim perderes a presteza necessária para chegar a ele".
Somos um movimento que consagra-se ao Amor Infinito, revelado a Serva de Deus Luísa Margarida Claret de La Touche. Estamos presentes nos grupos,movimentos e comunidades. No Brasil, Italia, Colômbia, Irlanda, Alemanha,França, Estados Unidos, Inglaterra, Iugoslávia, Portugal, Africa e Argentina. A Obra Abrange três pontos: 1 - Adoração que é consagração e entrega total de si mesmo. 2 - Realizar a obra da Salvação das Almas por meio dos Sacerdotes. 3 - Maria é Mãe da Obra:é Mãe da Igreja.
SEJAM MUITO BEM VINDOS.
SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS, NOSSO IDEAL MAIOR É A SANTIDADE, BUSCAMOS NA SIMPLICIDADE CORRESPONDER AO CHAMADO DE JESUS AMOR INFINITO, REZANDO E SANTIFICANDO PELOS SACERDOTES. FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM DESTE MOVIMENTO, AO QUAL ESTAMOS SEMPRE DE BRAÇOS ABERTOS PARA VOS ACOLHER.
SINTA-SE EM CASA, DEIXE SEU RECADO, SUA OPINIÃO, E UNIDOS ESTAREMOS PELA ORAÇÃO.
SEJAMOS SEMPRE UM PELO OUTRO. PARA QUE SEJAMOS UM...PARA SEMPRE!
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Veja, leia e comente...
Obrigado a todos os amigos e amigas de Portugal que a cada dia nos visita... deixe seu recado e suas sugestões. Deus é amor
Thanks to all the friends of the United States every day for the visit ... leave your messageand your suggestions. God is love
A bhuíochas leis na cairde na hÉireann a thugann cuairt orainn gach lá ... do theachtaireacht a fhágáil agus do mholtaí. Is grá é Dia
Gracias a todos los amigos de España que nos visitan cada día ... deje su mensaje y sus sugerencias. Dios es amor
Merci à tous les amis de la France pour nous rendre visite chaque jour ... laissez votre message et vos suggestions. Dieu est amour
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quinta-feira, maio 27, 2010
quarta-feira, maio 26, 2010
São Felipe Néri
São Felipe Néri viveu na Itália no século XVI. Fundou não propriamente uma ordem religiosa, mas uma obra que se chamava Oratório: grupos de padres que moravam juntos. Não faziam os três votos – de pobreza, obediência e castidade — mas sujeitavam-se a um certo regulamento comum.
Era grande orador sacro e exímio teólogo. Conhecia soberbamente a doutrina católica.
Essa obra que São Felipe Néri fundou espalhou-se pela Europa, tendo sido muito perseguida. Por quê? Boa parte do clero do tempo dele antipatizava com a excelente orientação espiritual que o Santo proporcionava aos sacerdotes, e, através deles, aos jovens que procuravam os padres chamados oratorianos.
Uma das grandes figuras do Oratório, em dias próximos aos nossos, foi o famoso Padre Faber, inglês convertido do anglicanismo, que lutou magnificamente contra os protestantes. Foi também um grande propagador da obra de São Luís Maria Grignion de Montfort.
Qual era a acusação que lançavam contra São Felipe Néri? Diziam que ele tinha fundado uma seita! Vê-se, assim, que nada de novo acontece neste mundo...
* * *
Esse quadro apresenta São Felipe Néri já idoso, barba inteiramente branca, sobrancelhas negras, com a fisionomia de um homem que lutou muito e que ainda está no combate. Está olhando atento e desconfiado para um adversário não visível para nós. Dir-se-ia que ele está percebendo formar-se uma trama a certa distância, e que está pensando na argumentação e na rasteira que empregará contra o inimigo.
O caráter de luta é manifesto, não tanto pelo olhar — de muita vigilância e pugnacidade — quanto pelo formato contorcido das sobrancelhas. Assim como um batalhador fica marcado pelas características da guerra, dir-se-ia que, de tanto franzir as sobrancelhas, elas ficaram com o traçado de suas profundas preocupações. Mas, se o olhar é vigilante, toda a atitude do rosto é plácida. É a firmeza do guerreiro católico dotado de coragem.
Era grande orador sacro e exímio teólogo. Conhecia soberbamente a doutrina católica.
Essa obra que São Felipe Néri fundou espalhou-se pela Europa, tendo sido muito perseguida. Por quê? Boa parte do clero do tempo dele antipatizava com a excelente orientação espiritual que o Santo proporcionava aos sacerdotes, e, através deles, aos jovens que procuravam os padres chamados oratorianos.
Uma das grandes figuras do Oratório, em dias próximos aos nossos, foi o famoso Padre Faber, inglês convertido do anglicanismo, que lutou magnificamente contra os protestantes. Foi também um grande propagador da obra de São Luís Maria Grignion de Montfort.
Qual era a acusação que lançavam contra São Felipe Néri? Diziam que ele tinha fundado uma seita! Vê-se, assim, que nada de novo acontece neste mundo...
* * *
Esse quadro apresenta São Felipe Néri já idoso, barba inteiramente branca, sobrancelhas negras, com a fisionomia de um homem que lutou muito e que ainda está no combate. Está olhando atento e desconfiado para um adversário não visível para nós. Dir-se-ia que ele está percebendo formar-se uma trama a certa distância, e que está pensando na argumentação e na rasteira que empregará contra o inimigo.
O caráter de luta é manifesto, não tanto pelo olhar — de muita vigilância e pugnacidade — quanto pelo formato contorcido das sobrancelhas. Assim como um batalhador fica marcado pelas características da guerra, dir-se-ia que, de tanto franzir as sobrancelhas, elas ficaram com o traçado de suas profundas preocupações. Mas, se o olhar é vigilante, toda a atitude do rosto é plácida. É a firmeza do guerreiro católico dotado de coragem.
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira para sócios e cooperadores da TFP em 17 de janeiro de 1986. Sem revisão do autor.
Diác. Agnaldo Bueno
sexta-feira, maio 21, 2010
quinta-feira, maio 20, 2010
quarta-feira, maio 19, 2010
O Espírito Santo é a água Viva que rega nosso coração, a cada dia, para que possamos produzir Seus frutos. Quais são estes frutos?Os frutos do Espírito Santo são: a caridade, a alegria, a paz, a paciência, a afabilidade, a bondade, a fidelidade, a brandura e a temperança..
Vamos conhecê-los um pouco mais?
Vamos conhecê-los um pouco mais?
Caridade é o próprio amor. "O amor é paciente, é bondoso. não tem inveja, não é orgulhoso. não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor..." (I Cr 13, 4-5ss).
Alegria: é verdadeira e não passageira. "A vossa tristeza se há de tornar em alegria" (Jo 16, 20b).
Alegria: é verdadeira e não passageira. "A vossa tristeza se há de tornar em alegria" (Jo 16, 20b).
Paz: que só Jesus pode oferecer: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá."(Jo 14, 27ss).
paciência: é uma conseqüência do fruto da paz e tem íntima ligação com a Fé, a alegria e a paz.
Afabilidade: ou gentileza, é o fruto do Espírito Santo com o qual ajudamos nossos irmãos, como o bom samaritano.
Bondade: "Comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é a bondade..." (Ef 5, 9ss).
Fé: "Tende Fé em Deus. Em verdade vos declaro. Todo o que disser a este monte: levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar em seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre" (Mc 11, 22-23).
Fé: "Tende Fé em Deus. Em verdade vos declaro. Todo o que disser a este monte: levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar em seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre" (Mc 11, 22-23).
Brandura: também chamada mansidão: "Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5, 5).
Temperança: é o equilíbrio que recebemos do Espírito Santo para evitarmos exageros e agirmos de acordo com a Vontade de Deus.
Como possuir estes frutos?
Estes frutos só se desenvolvem em nosso coração quando não colocamos obstáculos para que isso aconteça. Caso contrário, eles se tornam verdadeiras "pragas", capazes de destruir nossa "árvore". Essas "pragas" são nossos medos, ressentimentos, amarguras, rejeições, falta de perdão, mágoas, etc.
Se deixamos que estas "pragas" tomem conta de nossa vida e de nosso coração, colheremos outros tipos de fruto. Os frutos da carne: "fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes" (cf. Gl 5, 19).
Se deixamos que estas "pragas" tomem conta de nossa vida e de nosso coração, colheremos outros tipos de fruto. Os frutos da carne: "fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes" (cf. Gl 5, 19).
Podemos escolher quais destes frutos queremos colher em nossa vida: os frutos do Espírito Santo ou os frutos da carne!
Diác. Agnaldo Bueno
domingo, maio 16, 2010
Homilia da Missa de Encerramento do XVI CEN
Irmãos e irmãs,
Encerrando nosso congresso eucarístico, na solenidade da Ascensão do Senhor, louvamos a Deus e lhe damos graças, com profunda adoração e imensa alegria espiritual. Ao mesmo tempo, pedimos seu auxílio e sua bênção para a grande missão que nos espera neste querido Brasil.
O congresso manifestou uma vez mais, que a Eucaristia é fonte e cenro da vida da Igreja e de cada cristão. Neste dias, ao participar da Eucaristia e da adoração eucarística, de modo mais intenso, pedimos a Cristo que desenvolvesse, em cada um de nós, a consciência de sermos seus discípulos, para sermos também seus missionários. De fato, a Eucaristia é força do discípulo e nossa atuação na sociedade humana.
O papa Bento XVI lembra-nos, então, que a Eucaristia tem tudo a ver com o domingo, o Dia do Senhor, e que os fiéis, portanto, não deixem de participar fervorosamente da Missa aos domingos. Realmente, no centro do domingo está sempre a Santa Missa, a Eucaristia. Um domingo sem Missa não é um domingo completo. É preciso renovar nos fieis a consciência da observância deste dia santificado, que inclui a participação na Missa.
Neste contexto, é bom recordar que na história do Brasil ocorreu um exemplo extraordinário da importância do domingo e da Missa dominical. Trata-se do testemunho dos beatos mártires de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, mortos pelos protestantes calvinistas em 1645m e beatificados pelo sempre lembrado e amado papa João Paulo II. Como sabemos, são dois grupos de mártires, que foram mortos no mesmo ano de 1645. O primeiro grupo foi a comunidade católica de Cunhaú, que com seu sacerdote, o padre André Soveral, foi massacrada enquanto participava da Missa dominical na sua igreja. Era o povo católico do lugar. Gente simples, mas religiosa. Foram mortos homens, mulheres, crianças, jovens e velhos, famílias inteiras, enfim, todos que participavam da Missa naquele dia de domingo. Foram mortos por serem católicos e professaram sua fé antes de morrer. O outro grupo foi morto barbaramente, também por serem católicos, poucos meses depois em Uruaçu, com seu sacerdote, padre Ambrósio Francisco Ferro. Neste grupo se destacou um leigo chamado Mateus Moreira, a quem arrancaram o coração pelas costas, enquanto ele gritava em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Esses mártires, caros irmãos e irmãs, são uma das maiores glórias da Igreja no Brasil. O seu martírio, reconhecido pela Igreja, contém grande força de evangelização. Deveríamos torná-los mais conhecidos e venerados, porque nos ajudariam amar e valorizar o domingo e a Missa dominical.
Voltando ao tema do congresso, “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”, é preciso que, diante de Cristo na Eucaristia, nos deixemos por Ele novamente enviar em missão. A própria festa da Ascensão do Senhor, que a Igreja hoje celebra, nos fala da missão. Os Evangelhos relatam que, quarenta dias depois de sua ressureição, Jesus reuniu seus discípulos, deu-lhes as últimas instruções e depois subiu ao céu, onde o Pai o fez assentar-se para sempre à sua direita, cheio de glória e poder. Nos últimos momentos com seus discípulos, antes de sua Ascensão, Ele os enviou em missão ao mundo inteiro, dizendo: “Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura. Fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mc 16,15 e Mt 28,19). Eis a missão da qual Jesus encarregou sua Igreja. E Ele acrescentou: “Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Em consequência, através dos séculos, até nossos dias, a Igreja sente-se impulsionada a esta missão. Contudo, nos tempos atuais manifesta-se uma nova urgência missionária. Os últimos papas não se cansaram de falar deste tema e procuraram renovar a consciência missionária na Igreja de hoje. João Paulo II falou de uma nova evangelização “com novo ardor, novos métodos e novas expressões”. Esta nova missão terá como destinatários, de um lado, as pessoas e os povos que ainda não são cristãos, mas também, de outro lado, os batizados que se afastaram da participação na vida de suas comunidades ou passaram a outras crenças ou mesmo à descrença total. A Igreja tem consciência de que não podemos nos limitar a acolher e atender as pessoas que vêm mais ou que nunca vieram a nossas Igrejas. Bento XVI disse, com razão, que “não basta conservar as comunidades que temos, ainda que isto seja importante”.
Em Aparecida, há três anos, os bispos refletiram de modo amplo e aprofundado esta urgência missionária e chegaram à conclusão que para sermos bons missionários deveríamos ser bons discípulos. Só o bom discípulo, aquele que escuta constantemente a Palavra de Jesus Cristo e o segue na prática da vida, pode tornar-se um bom missionário. Ora, o discípulo se forma no encontro pessoal e comunitário com Cristo, como os Evangelhos, nos mostram ao falar dos primeiros discípulos de Jesus
Ora, meus caros irmãos e irmãs, foi isto também que se propôs como objetivo este Congresso Eucarístico, que ora encerramos: renovar em todos os católicos do Brasil a identidade de discípulos e discípulas de Jesus e a partir desta experiência e prática continuada tornarem-se seus missionários. E quem serão os destinatários da missão? Em princípio, todos. A vontade de Deus é que todos se salvem. Ora, é pela fé e pelo Batismo que se ingressa no caminho da salvação. Mas, como as pessoas podem ter fé se ninguém lhes anuncia o Evangelho? A fé nasce da pregação, disse São Paulo. Por isso, todos os seres humanos têm o direito de ouvir o Evangelho. Às vezes, ouve-s dizer que o importante não é a quantidade, mas a qualidade de nossas comunidades. Errado! comunidades sejam sempre mais qualificadas, vivas e coerentes na fé. Mas, isso não basta. Urge levar o Evangelho a todos que não basta conservar as comunidades que temos, ainda que isto seja importante ( cf. disc. Dos bispos alemães em 2005)
Neste Ano Sacerdotal, é bom recordar também quanto os nossos padres são indispensáveis e insubstituíveis neste novo empenho missionário. É claro que todos os cristãos devem ser missionários, mas os padres têm um papel especial, pois são os pastores das comunidades locais. São os padres que devem fazer a missão nos território de sua paróquia. Para isso, precisam reunir sua comunidade e escolher um bom grupo de leigos e leigas e formá-los para sair com eles em missão, visitando as famílias da paróquia.
Caros padres, a Igreja espera muito de cada um dos senhores para essa missão urgente. Mas, podem também ter a certeza de que a missão os ajudará também a sentirem-se mais padres e a entenderem melhor sua identidade e a serem mais felizes no ministério. A missão precisa de todos vocês, padres. Sem vocês, pouco ou nada acontecerá. E vocês têm muitos modelos em quem se inspirar. A Igreja no Brasil já tem uma bela lista de padres santos e beatos. Lembremos o beato Padre Anchieta, missionário do Brasil; o beato Padre Inácio de Azevedo martirizado em viagem ao Brasil no início da colonização brasileira; os três santos mártires do Rio Grane do Sul, que compartilhamos com o Paraguai, mas morreram mártires em território brasileiros que são os santos Roque Gonzalez, Afonso Rodriguez e João Del Castilho; depois temos o Santo Frei Galvão; os dois beatos mártires do grupo de mártires do Rio Grande do Norte, já citados, isto é, o Beato Padre André Soreval e o Beato Padre Ambrósio Francisco Ferro, temos ainda o Beato mártir Padre Manuel Gómez Gonçalves (do Rio Grande do Sul); o Beato Padre Mariano (de São Paulo) e o Beato Padre Eustáquio (de Belo Horizonte). Os padres do Brasil podem mostrar ao mundo e à Igreja, com santo orgulho, esses seus colegas santos e beatos. Que eles também ajudem cada padre de hoje a viver com fidelidade sua vocação e missão.
Desta missão, os destinatários são todos, mas os pobres deverão ser os destinatários prediletos. O papa Bento XVI, na sua visita ao Brasil por ocasião da Conferência de Aparecida, reuniu-se com os bispos brasileiros na Catedral da Sé de São Paulo. Ali, ao estimular os bispos para a missão, sublinhou que devemos com especial amor aos pobres e visitá-los lá onde vivem, para levá-los a Jesus Cristo. Disse Bento XVI: “Neste esforço evangelizador, a comunidade eclesial se destaca pelas iniciativas pastorais, ao enviar, sobretudo entre as casas das periferias urbanas e do interior, seus missionários, leigos ou religiosos. [...]. O povo pobre das periferias urbanas ou do campo precisa sentir a proximidade da Igreja, seja no socorro das suas necessidades mais urgentes, como também na defesa dos seus direitos e na promoção comum de uma sociedade fundamentada na justiça e na paz. Os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho” (n. 22).
Irmãos e irmãs, ao encerrar este magnífico congresso, recordemos também o seu lema: “Fica conosco, Senhor”. Sim; pedimos ardentemente; “Fica conosco, Senhor!”, porque, a partir da Eucaristia deste congresso, queremos decididamente ir em missão. Mas ao mesmo tempo, temos a consciência de que nada podemos ser sem Jesus Cristo. Ele mesmo o disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Por esta razão, pedimos com os discípulos de Emaús: “Fica conosco, Senhor, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc, 24, 29).
Estas palavras têm uma ressonância especial hoje em dia, quando a Igreja está sofrendo uma crise difícil. Também a Igreja, caminhando na penumbra da noite, anseia pela luz da manhã e suplica: “Fica conosco, Senhor”. A Igreja, por outro lado, sabe que sua súplica é ouvida, pois Jesus mesmo, no momento da Ascensão ao Céu, prometeu: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (MT 28, 20). Prometeu também enviar-nos Seu Espírito Santo. De fato, dez dias depois da Ascensão, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é derramado sobre os Apóstolos, que estavam em Jerusalém, reunidos em oração, com Maria, no Cenáculo. Dali, eles partem decididamente em missão. A partir de então, através dos séculos, o Espírito Santo será o motor e a luz da missão da Igreja. Nós também precisamos deste Pentecostes para a missão no Brasil. No próximo domingo é Pentecostes. Não percamos este momento. Reunidos em oração com Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, que acompanhou de perto nosso congresso. Peçamos a Deus que envie como renovado vigor sobre todos nós o seu Espírito Santo, para que Ele nos transforme em missionários decididos de Jesus Cristo.
Irmãos e irmãs, queremos partir daqui esperançosos, felizes, decididos e entusiastas para a missão que nos espera. Queremos louvar e agradecer a Cristo pelos dias e horas deste congresso, em que pudemos sentir de perto a presença do Senhor e o calor de sua acolhida. Somos seus discípulos e discípulas, Ele quer contar conosco. Cada um e cada uma de nós, segundo seu estado de vida e profissão, fará sua parte nessa missão. Então, a Igreja no Brasil será florescente e tantos que dela se afastaram, irão reencontrar seu lugar à mesa do Senhor, na Igreja que um dia, no passado, os recebeu e os batizou. A estes, de modo especial, queremos revisitar e ajudá-los a superar os impasses que os afastaram. A eles todos enviamos daqui nossa saudação de irmãos e nosso testemunho de amor.
Tudo na Igreja se ordena para a Eucaristia e da Eucaristia. Parte novamente para o labor apostólico, a fim de buscar e conduzir tantos outros a esta mesa da verdadeira vida, à mesa do Senhor. Portanto, esta Santa Missa, cuja celebração agora vamos continuar, não constitui propriamente um encerramento, mas um ponto alto de nossa missão, uma expressão intensa de nossa fé em Jesus Cristo e um novo impulso para anunciá-lo a todos. Amém.
Cardeal Dom Cláudio Hummes Arcebispo Emérito de São Paulo
Encerrando nosso congresso eucarístico, na solenidade da Ascensão do Senhor, louvamos a Deus e lhe damos graças, com profunda adoração e imensa alegria espiritual. Ao mesmo tempo, pedimos seu auxílio e sua bênção para a grande missão que nos espera neste querido Brasil.
O congresso manifestou uma vez mais, que a Eucaristia é fonte e cenro da vida da Igreja e de cada cristão. Neste dias, ao participar da Eucaristia e da adoração eucarística, de modo mais intenso, pedimos a Cristo que desenvolvesse, em cada um de nós, a consciência de sermos seus discípulos, para sermos também seus missionários. De fato, a Eucaristia é força do discípulo e nossa atuação na sociedade humana.
O papa Bento XVI lembra-nos, então, que a Eucaristia tem tudo a ver com o domingo, o Dia do Senhor, e que os fiéis, portanto, não deixem de participar fervorosamente da Missa aos domingos. Realmente, no centro do domingo está sempre a Santa Missa, a Eucaristia. Um domingo sem Missa não é um domingo completo. É preciso renovar nos fieis a consciência da observância deste dia santificado, que inclui a participação na Missa.
Neste contexto, é bom recordar que na história do Brasil ocorreu um exemplo extraordinário da importância do domingo e da Missa dominical. Trata-se do testemunho dos beatos mártires de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, mortos pelos protestantes calvinistas em 1645m e beatificados pelo sempre lembrado e amado papa João Paulo II. Como sabemos, são dois grupos de mártires, que foram mortos no mesmo ano de 1645. O primeiro grupo foi a comunidade católica de Cunhaú, que com seu sacerdote, o padre André Soveral, foi massacrada enquanto participava da Missa dominical na sua igreja. Era o povo católico do lugar. Gente simples, mas religiosa. Foram mortos homens, mulheres, crianças, jovens e velhos, famílias inteiras, enfim, todos que participavam da Missa naquele dia de domingo. Foram mortos por serem católicos e professaram sua fé antes de morrer. O outro grupo foi morto barbaramente, também por serem católicos, poucos meses depois em Uruaçu, com seu sacerdote, padre Ambrósio Francisco Ferro. Neste grupo se destacou um leigo chamado Mateus Moreira, a quem arrancaram o coração pelas costas, enquanto ele gritava em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Esses mártires, caros irmãos e irmãs, são uma das maiores glórias da Igreja no Brasil. O seu martírio, reconhecido pela Igreja, contém grande força de evangelização. Deveríamos torná-los mais conhecidos e venerados, porque nos ajudariam amar e valorizar o domingo e a Missa dominical.
Voltando ao tema do congresso, “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários”, é preciso que, diante de Cristo na Eucaristia, nos deixemos por Ele novamente enviar em missão. A própria festa da Ascensão do Senhor, que a Igreja hoje celebra, nos fala da missão. Os Evangelhos relatam que, quarenta dias depois de sua ressureição, Jesus reuniu seus discípulos, deu-lhes as últimas instruções e depois subiu ao céu, onde o Pai o fez assentar-se para sempre à sua direita, cheio de glória e poder. Nos últimos momentos com seus discípulos, antes de sua Ascensão, Ele os enviou em missão ao mundo inteiro, dizendo: “Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura. Fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mc 16,15 e Mt 28,19). Eis a missão da qual Jesus encarregou sua Igreja. E Ele acrescentou: “Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Em consequência, através dos séculos, até nossos dias, a Igreja sente-se impulsionada a esta missão. Contudo, nos tempos atuais manifesta-se uma nova urgência missionária. Os últimos papas não se cansaram de falar deste tema e procuraram renovar a consciência missionária na Igreja de hoje. João Paulo II falou de uma nova evangelização “com novo ardor, novos métodos e novas expressões”. Esta nova missão terá como destinatários, de um lado, as pessoas e os povos que ainda não são cristãos, mas também, de outro lado, os batizados que se afastaram da participação na vida de suas comunidades ou passaram a outras crenças ou mesmo à descrença total. A Igreja tem consciência de que não podemos nos limitar a acolher e atender as pessoas que vêm mais ou que nunca vieram a nossas Igrejas. Bento XVI disse, com razão, que “não basta conservar as comunidades que temos, ainda que isto seja importante”.
Em Aparecida, há três anos, os bispos refletiram de modo amplo e aprofundado esta urgência missionária e chegaram à conclusão que para sermos bons missionários deveríamos ser bons discípulos. Só o bom discípulo, aquele que escuta constantemente a Palavra de Jesus Cristo e o segue na prática da vida, pode tornar-se um bom missionário. Ora, o discípulo se forma no encontro pessoal e comunitário com Cristo, como os Evangelhos, nos mostram ao falar dos primeiros discípulos de Jesus
Ora, meus caros irmãos e irmãs, foi isto também que se propôs como objetivo este Congresso Eucarístico, que ora encerramos: renovar em todos os católicos do Brasil a identidade de discípulos e discípulas de Jesus e a partir desta experiência e prática continuada tornarem-se seus missionários. E quem serão os destinatários da missão? Em princípio, todos. A vontade de Deus é que todos se salvem. Ora, é pela fé e pelo Batismo que se ingressa no caminho da salvação. Mas, como as pessoas podem ter fé se ninguém lhes anuncia o Evangelho? A fé nasce da pregação, disse São Paulo. Por isso, todos os seres humanos têm o direito de ouvir o Evangelho. Às vezes, ouve-s dizer que o importante não é a quantidade, mas a qualidade de nossas comunidades. Errado! comunidades sejam sempre mais qualificadas, vivas e coerentes na fé. Mas, isso não basta. Urge levar o Evangelho a todos que não basta conservar as comunidades que temos, ainda que isto seja importante ( cf. disc. Dos bispos alemães em 2005)
Neste Ano Sacerdotal, é bom recordar também quanto os nossos padres são indispensáveis e insubstituíveis neste novo empenho missionário. É claro que todos os cristãos devem ser missionários, mas os padres têm um papel especial, pois são os pastores das comunidades locais. São os padres que devem fazer a missão nos território de sua paróquia. Para isso, precisam reunir sua comunidade e escolher um bom grupo de leigos e leigas e formá-los para sair com eles em missão, visitando as famílias da paróquia.
Caros padres, a Igreja espera muito de cada um dos senhores para essa missão urgente. Mas, podem também ter a certeza de que a missão os ajudará também a sentirem-se mais padres e a entenderem melhor sua identidade e a serem mais felizes no ministério. A missão precisa de todos vocês, padres. Sem vocês, pouco ou nada acontecerá. E vocês têm muitos modelos em quem se inspirar. A Igreja no Brasil já tem uma bela lista de padres santos e beatos. Lembremos o beato Padre Anchieta, missionário do Brasil; o beato Padre Inácio de Azevedo martirizado em viagem ao Brasil no início da colonização brasileira; os três santos mártires do Rio Grane do Sul, que compartilhamos com o Paraguai, mas morreram mártires em território brasileiros que são os santos Roque Gonzalez, Afonso Rodriguez e João Del Castilho; depois temos o Santo Frei Galvão; os dois beatos mártires do grupo de mártires do Rio Grande do Norte, já citados, isto é, o Beato Padre André Soreval e o Beato Padre Ambrósio Francisco Ferro, temos ainda o Beato mártir Padre Manuel Gómez Gonçalves (do Rio Grande do Sul); o Beato Padre Mariano (de São Paulo) e o Beato Padre Eustáquio (de Belo Horizonte). Os padres do Brasil podem mostrar ao mundo e à Igreja, com santo orgulho, esses seus colegas santos e beatos. Que eles também ajudem cada padre de hoje a viver com fidelidade sua vocação e missão.
Desta missão, os destinatários são todos, mas os pobres deverão ser os destinatários prediletos. O papa Bento XVI, na sua visita ao Brasil por ocasião da Conferência de Aparecida, reuniu-se com os bispos brasileiros na Catedral da Sé de São Paulo. Ali, ao estimular os bispos para a missão, sublinhou que devemos com especial amor aos pobres e visitá-los lá onde vivem, para levá-los a Jesus Cristo. Disse Bento XVI: “Neste esforço evangelizador, a comunidade eclesial se destaca pelas iniciativas pastorais, ao enviar, sobretudo entre as casas das periferias urbanas e do interior, seus missionários, leigos ou religiosos. [...]. O povo pobre das periferias urbanas ou do campo precisa sentir a proximidade da Igreja, seja no socorro das suas necessidades mais urgentes, como também na defesa dos seus direitos e na promoção comum de uma sociedade fundamentada na justiça e na paz. Os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho” (n. 22).
Irmãos e irmãs, ao encerrar este magnífico congresso, recordemos também o seu lema: “Fica conosco, Senhor”. Sim; pedimos ardentemente; “Fica conosco, Senhor!”, porque, a partir da Eucaristia deste congresso, queremos decididamente ir em missão. Mas ao mesmo tempo, temos a consciência de que nada podemos ser sem Jesus Cristo. Ele mesmo o disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Por esta razão, pedimos com os discípulos de Emaús: “Fica conosco, Senhor, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc, 24, 29).
Estas palavras têm uma ressonância especial hoje em dia, quando a Igreja está sofrendo uma crise difícil. Também a Igreja, caminhando na penumbra da noite, anseia pela luz da manhã e suplica: “Fica conosco, Senhor”. A Igreja, por outro lado, sabe que sua súplica é ouvida, pois Jesus mesmo, no momento da Ascensão ao Céu, prometeu: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (MT 28, 20). Prometeu também enviar-nos Seu Espírito Santo. De fato, dez dias depois da Ascensão, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é derramado sobre os Apóstolos, que estavam em Jerusalém, reunidos em oração, com Maria, no Cenáculo. Dali, eles partem decididamente em missão. A partir de então, através dos séculos, o Espírito Santo será o motor e a luz da missão da Igreja. Nós também precisamos deste Pentecostes para a missão no Brasil. No próximo domingo é Pentecostes. Não percamos este momento. Reunidos em oração com Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, que acompanhou de perto nosso congresso. Peçamos a Deus que envie como renovado vigor sobre todos nós o seu Espírito Santo, para que Ele nos transforme em missionários decididos de Jesus Cristo.
Irmãos e irmãs, queremos partir daqui esperançosos, felizes, decididos e entusiastas para a missão que nos espera. Queremos louvar e agradecer a Cristo pelos dias e horas deste congresso, em que pudemos sentir de perto a presença do Senhor e o calor de sua acolhida. Somos seus discípulos e discípulas, Ele quer contar conosco. Cada um e cada uma de nós, segundo seu estado de vida e profissão, fará sua parte nessa missão. Então, a Igreja no Brasil será florescente e tantos que dela se afastaram, irão reencontrar seu lugar à mesa do Senhor, na Igreja que um dia, no passado, os recebeu e os batizou. A estes, de modo especial, queremos revisitar e ajudá-los a superar os impasses que os afastaram. A eles todos enviamos daqui nossa saudação de irmãos e nosso testemunho de amor.
Tudo na Igreja se ordena para a Eucaristia e da Eucaristia. Parte novamente para o labor apostólico, a fim de buscar e conduzir tantos outros a esta mesa da verdadeira vida, à mesa do Senhor. Portanto, esta Santa Missa, cuja celebração agora vamos continuar, não constitui propriamente um encerramento, mas um ponto alto de nossa missão, uma expressão intensa de nossa fé em Jesus Cristo e um novo impulso para anunciá-lo a todos. Amém.
Cardeal Dom Cláudio Hummes Arcebispo Emérito de São Paulo
Prefeito da Congregação para o Clero
quarta-feira, maio 12, 2010
Primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Maio de 1917.
Nossa Senhora aparece resplandecente aos pastorinhos, em 1917.
Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:
Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!” Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.
Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:
Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!” Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.
Diác. Agnaldo Bueno
Segunda Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Junho de 1917.
Jacinta, Lúcia e Francisco: os três pastorinhosvidentes de Fátima
Antes da segunda aparição, os pastorinhos notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente um relâmpago. Era o reflexo de uma luz que se aproximava. Além dos pastorinhos, havia, também, cerca de 50 pessoas. Mas essas pessoas não viam Nossa Senhora.
Lúcia começou a falar com Nossa Senhora.Lúcia: “Vossemecê que me quer? ”Nossa Senhora: “Quero que venhais aqui no dia treze do mês que vem. Que Rezeis o Terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero”
Lúcia pediu a cura de uma pessoa doente, e Nossa Senhora lhe disse:Nossa Senhora: “Se se converter, curar-se-á durante o ano.”
Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu”.
Nossa Senhora: “Sim. A Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu, ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação. E serão queridas de DEUS estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono”.
Lúcia: “Fico cá sozinha?”
Nossa Senhora: “Não filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus”.
Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que Nossa Senhora abriu as mãos e iluminou os pastorinhos, pela segunda vez, com o reflexo dessa luz imensa. Nela eles sentiram-se como que envolvidos por Deus. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos, que pareciam estar cravados nele. Os três pastorinhos compreenderam que era o Imaculado Coração de Maria, ofendido pelos pecados da humanidade, que queriam ser reparados.
Nossa Senhora, envolta ainda na luz que dEla irradiava, elevou-se sem esforço, suavemente, até desaparecer.
Diác. Agnaldo Bueno
Terceira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Julho de 1917.
Representação da visão do inferno, descrita por Nossa Senhora aos pastorinhos durante a terceira aparição
Uma nuvenzinha pairou sobre a azinheira. O sol se ofuscou. Uma brisa fresca soprou sobre a terra, apesar de ser o auge do verão. Os pastorinhos viram o reflexo da luz – como nas aparições anteriores – e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a arvorezinha chamada azinheira.
Então, Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: Vossemecê que me quer?
Nossa Senhora: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vêm, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
Lúcia: Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, e para fazer um milagre, com que todos acreditem que vossemecê nos aparece.
Nossa Senhora: Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre, que todos hão de ver para acreditarem.
Lúcia fez alguns pedidos de conversões, de curas e de outras graças.
Nossa Senhora responde recomendando sempre a reza do Terço, que assim alcançariam as graças durante o ano.
Depois acrescentou:
Nossa Senhora: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, e em especial sempre que fizerdes algum sacrifício:
Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos meses anteriores.
“O reflexo de luz (que delas saía) pareceu penetrar na terra. E vimos como que um grande mar de fogo. E, mergulhados nesse fogo, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados – semelhanteao cair das fagulhas nos grandes incêndios – sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa.
A visão durou apenas um momento, durante o qual Lúcia soltou um
Lúcia: “Ai!”
Assustados, e como a pedir socorro, as três crianças levantaram os olhos para Nossa Senhora, que lhes disse, com bondade e tristeza:
Nossa Senhora: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.
Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz.
A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome, e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedir isso, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados. O Santo Padre terá muito que sofrer. Várias nações serão aniquiladas.Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé. Isto não digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo.
E, passados uns instantes, Nossa Senhora disse aos pastorinhos:
Nossa Senhora: Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”.
Lúcia: “Vossemecê não me quer mais nada? “
Nossa Senhora: Não, hoje não te quero mais nada”.
E, como de costume, Nossa Senhora começou a elevar-se até desaparecer no céu. Ouviu-se, então, uma espécie de novo trovão, indicando que a aparição tinha terminado.
Diác. Agnaldo Bueno
Quarta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 15 de Agosto de 1917.
Quarta aparição: Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandouchamar Jacinta às pressasLúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.
Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”
E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores:Nossa Senhora: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer. Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.
Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”
E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores:Nossa Senhora: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer. Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.
Diác. Agnaldo Bueno
Quinta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Setembro de 1917.
Nossa Senhora de Fátima confiou três segredos à Lúcia, que continuou A servindo até o fim de sua vida.
Como das outras vezes uma série de fenômenos atmosféricos foram observados pelas pessoas que tinham ido à Cova da Iria. Calculou-se que estavam presentes entre 15 e 20 mil pessoas.
O súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do sol até o ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas ou flocos de neve, que desapareciam antes de pousarem na terra.
E desta vez, foi notado um globo luminoso, que se movia, lenta e majestosamente pelo céu de um para outro. E que, no final da aparição, moveu-se em sentido contrário.
Os três pastorinhos notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Nossa Senhora: “Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente comos vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda, trazei-a só durante o dia”.
Lúcia: “Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: cura de alguns doentes, de um surdo-mudo”
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei, outros não. Em Outubro farei um milagre para que todos acreditem.
E, começando a elevar-se, desapareceu como de costume.
Diác. Agnaldo Bueno
Sexta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Outubro.
A multidão assistiu, impressionada, aoextraordinário Milagre do Sol.
Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaramo reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E, tomando um aspecto mais triste, disse:
Nossa Senhora: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou:
Lúcia: “Olhem para o sol!”
A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.
Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.
Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.
Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.
Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.
Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaramo reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E, tomando um aspecto mais triste, disse:
Nossa Senhora: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou:
Lúcia: “Olhem para o sol!”
A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.
Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.
Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.
Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.
Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.
Diác. Agnaldo Bueno
Hoje em dia está na moda as novas seitas protestantes adicionarem o adjetivo "apostólica" ao seus nomes. Como por exemplo: Igreja Nova Apostólica, Igreja Evangélica Apostólica das Águas Vivas, Igreja Apostólica Ministério Comunidade Cristã, Igreja Apostólica do Avivamento, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Cristã, Igreja Apostólica Ministério Resgate, Igreja Apostólica Batista Viva e etc.
Mas será que toda igreja é apostólica? Será que toda igreja tem que ser apostólica? Será toda "igreja" pode adotar para si o adjetivo "apostólica", sem detrimento de seu real significado?
O Ensinamento da Igreja Católica
O Catecismo da Igreja Católica ensina:
§861 "Para que a missão a eles [aos apóstolos] confiada fosse continuada após sua morte [de Jesus], confiaram a seus cooperadores imediatos, como que por testamento, o múnus de completar e confirmar a obra iniciada por eles, recomendando-lhes que atendessem a todo o rebanho no qual o Espírito Santo os instituíra para apascentar a Igreja de Deus. Constituíram, pois, tais varões e administraram-lhes, depois, a ordenação a fim de que, quando eles morressem outros homens íntegros assumissem seu ministério."
§862 "Assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu singularmente a Pedro, o primeiro dos apóstolos, a ser transmitido a seus sucessores, da mesma forma permanece todos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido para sempre pela sagrada ordem dos Bispos." Eis por que a Igreja ensina que "os bispos, por instituição divina, sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja, de sorte quem os ouve, ouve a Cristo, e quem os despreza, despreza a (aquele por quem Cristo foi enviado".
Os protestantes em contrapartida alegam que nunca houve sucessão apostólica, e que a Igreja Apostólica é simplesmente aquela fiel á doutrina bíblica. Afirmam ainda que a reunião dos fiéis constitui a Igreja.
§862 "Assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu singularmente a Pedro, o primeiro dos apóstolos, a ser transmitido a seus sucessores, da mesma forma permanece todos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido para sempre pela sagrada ordem dos Bispos." Eis por que a Igreja ensina que "os bispos, por instituição divina, sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja, de sorte quem os ouve, ouve a Cristo, e quem os despreza, despreza a (aquele por quem Cristo foi enviado".
Os protestantes em contrapartida alegam que nunca houve sucessão apostólica, e que a Igreja Apostólica é simplesmente aquela fiel á doutrina bíblica. Afirmam ainda que a reunião dos fiéis constitui a Igreja.
O que ensina a Bíblia?
A Bíblia ensina que Nosso Senhor Jesus Cristo, deu o governo da Igreja aos Santos Apóstolos: "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10, 16). Aqui vemos o testemunho da autoridade dos apóstolos sobre toda a Igreja dada pelo próprio Cristo.
A Bíblia dá testemunho de que os apóstolos claramente escolheram sucessores que, por sua vez, possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar. A substituição de Judas Iscariotes por Matias (cf. At 1,15-26) e a transmissão da autoridade apostólica de Paulo a Timóteo e Tito (cf. 2 Tm 1,6; Tt 1,5) são exemplos de sucessão apostólica.
Além destes exemplos claros há também os implícitos como o caso de Apolo. Apolo era um Judeu natural de Alexandria que conhece o verdadeiro Evangelho em Éfeso (cf. At 18,24-28). A Bíblia diz que Apolo foi levado aos discípulos de Cristo que se encontravam em Corinto (cf. At 19,1).
São Paulo ao escrever sua primeira carta aos cristãos de Corinto faz menção de Apolo, vejam:
"Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: ?Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo, eu, de Cefas; eu, de Cristo" (1Cor 1,11-12).
Bem, sabemos de onde surgiu Apolo e que ele foi enviado a Corinto, mas o que ele está fazendo na Igreja de Corinto?
São Paulo continua: "Pois quem é Apolo E quem é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer" (1 Cor 3,5-6).
Notaram? São Paulo fundou a Igreja em Corinto, mas quem cuidava desta Igreja era Apolo, era ele que no dizer no Apóstolo, regava, isto é cuidava da Igreja. Apolo era então o Bispo de Corinto, instituído pelos apóstolos.
Apesar das palavras do apóstolo serem claras, isso explica porque os cristãos dissensores de Corinto, ao criar um partido, escolheram o nome de Apolo, que era o líder daquela comunidade, isto é, o Bispo.
O episcopado de Apolo fica ainda mais claro, nas seguintes palavras de São Paulo:
"Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas (Pedro), o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus" (1Cor 3,21-22; 4,1).
Veja como São Paulo coloca o ministério de Apolo em igualdade com o seu próprio. Ver também (1Cor 4,6).
Vimos que a Sagrada Escritura ao contrário do que ensinam os "entendedores da Bíblia" não nega a existência da Sucessão dos Apóstolos, como meio de perpertuar de forma segura o ministério dos Apóstolos, ao contrário, ela confirma isso.
O que diz a história da Igreja?
Se estamos falando a verdade, devemos obrigatoriamente encontrar na história da Igreja, provas de que a Sucessão Apostólica realmente existia. Caso contrário estaremos somente especulando sobre o que realmente existia na Igreja primitiva, como faz atualmente o protestantismo.
Vamos ver agora se encontramos na história da Igreja alguma prova da existência da sucessão dos apóstolos:
Clemente de Roma, o 4º Bispo de Roma na sucessão de São Pedro, em sua primeira carta aos Coríntios (90 D.C) escreve:
"42. Os apóstolos receberam do Senhor Jesus Cristo o Evangelho que nos pregaram. Jesus Cristo foi enviado por Deus. Cristo, portanto vem de Deus, e os apóstolos vêm de Cristo. As duas coisas, em ordem, provêm da vontade de Deus. Eles receberam instruções e, repletos de certeza, por causa da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, fortificados pela palavra de Deus e com plena certeza dada pelo Espírito Santo, saíram anunciando que o Reino de Deus estava para chegar. Pregavam pelos campos e cidades, e aí produziam suas primícias, provando-as pelo Espírito, a fim de instituir com elas bispos e diáconos dos futuros fiéis. Isso não era algo novo: desde há muito tempo, a Escritura falava dos bispos e dos diáconos. Com efeito, em algum lugar está escrito: ?Estabelecerei seus bispos na justiça e seus diáconos na fé" (Is 60,17)"
"44. Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal. Por esse motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião da morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério."
Vejam que desde o início do Cristianismo já se sabia que os Bispos da Igreja são os sucessores dos Apóstolos. Temos uma prova clara de que a Sucessão dos Apóstolos tinha como objetivo perpetuar o ministério dos Apóstolos, já que a Igreja deveria permanecer ainda na terra durante séculos.
Portanto, ninguém pode ser intitular Bispo, se não tiver recebido as sagradas ordens através da legítima sucessão dos Apóstolos; e ninguém pode se intitular pastor da Igreja se não tiver recebido a sagrada ordem pelas mãos de um legítimo Bispo.
A Igreja Apostólica é como um Rio, que possui sua nascente na sucessão dos Apóstolos. É do Colégio dos Apóstolos que a Igreja possui a sua origem, segundo designo do próprio Cristo.
A Sucessão dos Apóstolos foi algo tão real na vida da Igreja, que muitas destas sucessões foram registradas por alguns historiadores como Hegesipo e Eusébio de Cesaréia.
Veremos algumas das sucessões dos apóstolos registradas pelo Bispo Eusébio de Cesaréia (Séc IV), historiador da Igreja, em sua obra ?A História Eclesiástica? (HE):
Sucessão Apostólica em Roma
"No atinente a seus outros companheiros, Paulo testemunha ter sido Clemente enviado às Gálias (2Tm 4,10); quanto a Lino, cuja presença junto dele em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo (2Tm 4,21), depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado" (HE III,4,8).
"A Vespasiano, depois de ter reinado 10 anos, sucedeu Tito, seu filho, como imperador. No segundo ano de seu reinado, o bispo Lino, depois de ter exercido durante doze anos o ministério da Igreja de Roma, transmitiu-o a Anacleto." (HE III,13)
"No décimo segundo ano do mesmo império [de Domiciano, irmão de Tito], Anacleto que foi bispo da Igreja de Roma durante doze anos, foi substituído por Clemente, que o Apóstolo [Paulo], na carta aos Filipenses, informa ter sido seu colaborador, nesses termos: 'Em companhia de Clemente e dos demais auxiliadores meus, cujos nomes estão no livro da vida'" (Fl 4,3)
"Relativamente aos bispos de Roma, no terceiro ano do reinado do supracitado imperador [Trajano], Clemente terminou a vida, passando seu múnus a Evaristo. No total, durante nove anos exercera o magistério da palavra de Deus." (HE III,34)
"Cerca do duodécimo ano do reinado de Trajano (...) Evaristo completado seu oitavo ano, Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo." (HE IV,1)
"No terceiro ano do mesmo governo [do imperador Aélio Adriano, sucessor de Trajano], Alexandre, bispo de Roma morreu, tendo completado o décimo ano de sua administração. Teve Xisto como sucessor." (HE IV,4).
"Ao atingir o império de Adriano já o duodécimo ano, Xisto, tendo completado o décimo ao de episcopado em Roma, teve Telésforo por sucessor, o sétimo depois dos apóstolos." (HE IV,5,5)
"Tendo ele [Aélio Adriano] cumprido sua incumbência, após vinte e um anos de reinado, sucedeu-lhe no governo do império romano Antonino, o Pio. No primeiro ano deste, Telésforo deixou a presente vida, no undécio ano de seu múnus e coube a Higino a herança do episcopado em Roma." (HE IV,10)
"Tendo Higino falecido após o quarto ano de episcopado, Pio tomou em mãos o ministério em Roma." (HE IV,11,6)
"E na cidade de Roma, tendo morrido Pio no décimo quinto ano de episcopado, Aniceto presidiu aos fiéis desta cidade." (HE IV,11,7)
"Já atingira o oitavo ano o império de que tratamos [Antonino Vero], quando Sotero sucedeu a Aniceto, que completara onze anos de episcopado na Igreja de Roma."(HE IV,19)
"Sotero, bispo da Igreja de Roma, chegou ao termo de sua vida no decurso do oitavo ano de episcopado. Sucedeu-lhe Eleutério, o décimo segundo a contar dos Apóstolos, no décimo sétimo ano do imperador Antonino Vero" (HE V,Introdução,1)
"No décimo ano do império de Cômodo, Vítor sucedeu a Eleutério, que havia exercido o episcopado durante treze anos.(...)" (HE V,22)
Sucessão Apostólica em Jerusalém
"Após o martírio de Tiago e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor ' havia um grande número deles ainda vivos ' reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José." (HE III,11)
"Por sua vez, tendo Simeão morrido segundo relatamos, um judeu, chamado Justo, ocupou em Jerusalém a sé episcopal. Havia um grande número de circuncisos que acreditavam em Cristo e ele era deste número." (HE III,35)
"Certifiquei-me, contudo, por documentos escritos, que, até o assédio dos judeus sob Adriano, sucederam-se em Jerusalém quinze bispos. Diz-se que eram todos hebreus por origem e terem acolhido genuinamente o conhecimento de Cristo. Em conseqüência, aqueles que ali podiam decidir, julgaram-nos dignos do múnus episcopal. Com efeito, a Igreja toda de Jerusalém se compunha então de hebreus fiéis. Assim sucedeu desde o tempo dos apóstolos até o cerco que sofreram então, quando os judeus se contrapuseram aos romanos e foram aniquilados em fortes guerras.
Uma vez que terminaram nessa ocasião os bispos oriundos da circuncisão, convém levantar agora sua lista, desde o primeiro. Com efeito, o primeiro foi Tiago, denominado irmão do Senhor, depois dele, o segundo foi Simeão; o terceiro, Justo; o quarto, Zaqueu; o quinto, Tobias; o sexto, Benjamim; o sétimo, João; o oitavo, Matias; o nono Filipe; o décimo, Sêneca, o undécimo, Justo; o duodécimo, Levi; o décimo terceiro, Efrém; o décimo quarto, José; finalmente, o décimo quinto, Judas.
Estes foram os bispos da cidade de Jerusalém, desde os apóstolos até o tempo a que nos referimos. Todos dentre os circuncisos." (HE IV, 5,2-4)
"[Durante a perseguição aos Judeus sob o imperador Adriano] a cidade [de Jerusalém] foi reduzida a ser totalmente desertada pelo povo e a perder seus habitantes de outrora. Foi povoada uma raça estrangeira. A cidade romana que a substitui recebeu outro nome, e foi denominada Aélia, em honra do imperador Aélio Adriano. A Igreja da cidade foi composta também de gentios, e após os da circuncisão o primeiro dos bispos a receber a múnus foi Marcos." (HE IV,6,4)
"Nesta época [do imperador Cômodo, sucessor de Antonino Vero], era famoso o bispo da Igreja de Jerusalém Narciso, até hoje muito conhecido. Foi o décimo quinto sucessor, após a guerra judaica, sob Adriano. Mostramos que, desde então, a Igreja local constava de gentios, substitutos dos membros da circuncisão e que Marcos foi o seu primeiro bispo proveniente dos gentios.
Depois dele, as listas dos sucessivos bispos desta região registram Cassiano; em seguida Públio, depois Máximo; após estes, Juliano, e em seguida Caio; depois dele Símaco, outro Caio, e ainda Juliano, após Capitão, a seguir Valente e Doliguiano; por fim Narciso, o trigésimo a contar dos apóstolos, na sucessão regular dos bispos." (HE V,12)
A Sucessão Apostólica em Antioquia
"Evódio foi o primeiro bispo estabelecido em Antioquia; depois ilustrou-se o segundo, Inácio, nessa mesma ocasião." (HE III,22)
"Após [Inácio], Heros foi seu sucessor no episcopado em Antioquia" (HE III,36,15)
"É sabido que, na Igreja de Antioquia, Teófilo foi sexto bispo a contar dos apóstolos, pois Cornélio foi instalado como quarto depois de Heros, nesta cidade, e após, em quinto lugar, Eros recebeu o episcopado." (HE IV,20).
A Sucessão Apostólica em Alexandria
"No quarto ano de Domiciano, Aniano, o primeiro bispo da Igreja de Alexandria, após vinte e dois anos completos de episcopado, morreu. Seu sucessor, como segundo bispo, foi Abíblio" (HE III,14)
"Nerva [imperador, sucessor de Domiciano] reinou pouco mais de um ano e Trajano lhe sucedeu. No decurso de seu primeiro ano, Abílio, tendo dirigido por treze anos a Igreja de Alexandria, foi substituído por Cerdão. Se contarmos desde o primeiro, Aniano, este foi o terceiro chefe. Nesta ocasião, Clemente estava à frente da Igreja de Roma, e foi o terceiro a ocupar a sé episcopal, depois de Paulo e de Pedro. Lino foi o primeiro, e em seguida Anacleto." (HE III,21)
"Cerca do duodécimo ano do reinado de Trajano, bispo de Alexandria, de que falamos um pouco mais acima [Cerdão], deixou a presente vida. Primo foi o quarto, depois dos apóstolos, a assumir o múnus da Igreja de Alexandria." (HE IV,1)
"No terceiro ano do mesmo governo [do imperador Aélio Adriano, sucessor de Trajano] (...) na Igreja de Alexandria, Primo morreu no décimo ano em que presidia e sucedeu-lhe Justo." (HE IV,4).
"Decorridos um ano e alguns meses [depois do duodécimo ano do império de Adriano], Eumenes teve a presidência na Igreja de Alexandria, em sexto lugar. Seu predecessor [Justo] permaneceu durante onze anos." (HE IV,5,5)
"[durante o tempo de imperador Antonino], em Alexandria, Marcos foi nomeado pastor, depois que Eumenes completou treze anos; e tendo Marcos morrido após dez anos de ministério, Celadião assumiu o múnus da Igreja de Alexandria." (HE IV,11,6).
"Já atingira o oitavo ano o império de que tratamos [Antonino Vero] (...) Na Igreja de Alexandria, depois que Celadião a presidira durante catorze anos, Agripino assumiu a sucessão" (HE IV,19).
"Depois que Antonino esteve dezenove anos no governo, Cômodo obteve o poder. No primeiro ano de seu reinado, Juliano assumiu o episcopado das Igrejas de Alexandria, depois de ter Agripino desempenhado suas funções durante doze anos." (HE V,9)
"No décimo ano do império de Cômodo, (...) tendo Juliano completado o décimo ano de seu múnus, Demétrio tomou em mãos o ministério das comunidades de Alexandria (...)" (HE V,22)
Sucessão apostólica em outras localidades
"Não é fácil dizer quantos discípulos houve e quais se tornaram verdadeiramente zelosos a ponto de serem considerados capazes, depois de comprovados, de apascentar as Igrejas fundadas pelos apóstolos, exceto aquelas cujos nomes é possível recolher dos escritos de Paulo.
(...)Relata-se ter sido Timóteo o primeiro a exercer o episcopado na Igreja de Éfeso (1Tm 1,3), enquanto o primeiro nas Igrejas de Creta foi Tito (Tt 1,5)" (HE III,4,3-5).
"Acrescente-se que acerca do areopagita, de nome Dionísio, do qual afirma Lucas nos Atos que, em seguida ao discurso de Paulo aos atenienses no Areópago, foi o primeiro a crer (At 17,34), outro Dionísio, um ancião, pastor da Igreja de Corinto, assevera que ele se tornou o primeiro bispo da Igreja de Atenas" (HE III, 4,10).
"Policarpo, não somente foi discípulo dos apóstolos e conviveu com muitos dos que haviam visto o Senhor, mas ainda foi estabelecido pelos apóstolos bispo da Igreja de Esmirna, na Ásia. Nós o vimos na infância." (Melitão de Sardes em apologia ao imperador Vero, conforme HE IV,14,3).
"(..)Havendo Potino consumado sua vida aos 90 anos em companhia dos mártires da Gália, Ireneu recebeu a sucessão no episcopado da comunidade cristã de Lião, que era dirigida por Potino. Tivemos notícia de que na juventude ele [Ireneu] foi ouvinte de Policarpo" (HE V,5,8)
Enfim, citamos estes poucos casos porque apresentar todos os testemunhos dos antigos sobre a sucessão dos apóstolos seria demasiadamente trabalhoso. Os exemplos aqui transcritos já são suficientes para provar a existência da sucessão dos apóstolos na história da Igreja de Cristo.
"Não é fácil dizer quantos discípulos houve e quais se tornaram verdadeiramente zelosos a ponto de serem considerados capazes, depois de comprovados, de apascentar as Igrejas fundadas pelos apóstolos, exceto aquelas cujos nomes é possível recolher dos escritos de Paulo.
(...)Relata-se ter sido Timóteo o primeiro a exercer o episcopado na Igreja de Éfeso (1Tm 1,3), enquanto o primeiro nas Igrejas de Creta foi Tito (Tt 1,5)" (HE III,4,3-5).
"Acrescente-se que acerca do areopagita, de nome Dionísio, do qual afirma Lucas nos Atos que, em seguida ao discurso de Paulo aos atenienses no Areópago, foi o primeiro a crer (At 17,34), outro Dionísio, um ancião, pastor da Igreja de Corinto, assevera que ele se tornou o primeiro bispo da Igreja de Atenas" (HE III, 4,10).
"Policarpo, não somente foi discípulo dos apóstolos e conviveu com muitos dos que haviam visto o Senhor, mas ainda foi estabelecido pelos apóstolos bispo da Igreja de Esmirna, na Ásia. Nós o vimos na infância." (Melitão de Sardes em apologia ao imperador Vero, conforme HE IV,14,3).
"(..)Havendo Potino consumado sua vida aos 90 anos em companhia dos mártires da Gália, Ireneu recebeu a sucessão no episcopado da comunidade cristã de Lião, que era dirigida por Potino. Tivemos notícia de que na juventude ele [Ireneu] foi ouvinte de Policarpo" (HE V,5,8)
Enfim, citamos estes poucos casos porque apresentar todos os testemunhos dos antigos sobre a sucessão dos apóstolos seria demasiadamente trabalhoso. Os exemplos aqui transcritos já são suficientes para provar a existência da sucessão dos apóstolos na história da Igreja de Cristo.
Conclusão
Jesus revestiu aos apóstolos da Sua autoridade. A Bíblia em local algum indica que esta autoridade dentro da Igreja iria cessar com a morte dos apóstolos e em lugar algum diz que uma vez morto o último apóstolo, a Palavra de Deus escrita tornar-se-ia a autoridade final.
Não há fidelidade à Bíblia, sem fidelidade à Igreja de Cristo. A Igreja sempre foi "a coluna e o fundamento da verdade" (cf. 1Tm 3,15) para os cristãos. Quem conhece a memória cristã sabe, que a Bíblia demorou séculos para ser discernida pela Igreja, e que os ensinamentos sucessores dos apóstolos eram recebidos como ensinamentos dos próprios apóstolos:
"Impossível enumerar nominalmente todos os que então, desde a primeira sucessão dos Apóstolos, tornaram-se pastores ou evangelistas nas Igrejas pelo mundo. Nominalmente confiamos a um escrito apenas a lembrança daqueles cujas obras agora representam a tradição da doutrina apostólica" (HE III,37,4).
É exatamente através da sucessão apostólica, que podemos identificar onde está a Igreja de Cristo. O colégio dos apóstolos é o que faz visível a Igreja Espiritual. Sem o ministério dos apóstolos não há Igreja; e a perpetuação deste ministério está no ministério dos sucessores dos apóstolos. Como vimos é isto que ensina a Bíblia e é este o testemunho da história do Cristianismo. E em conformidade com toda a Verdade, este é o ensinamento do Santo Padre o Papa João Paulo II, legítimo sucessão de São Pedro (príncipe e líder dos Apóstolos, cf. Lc 22,31s e Mt. 16,18-19):
"28. Por último, a Igreja é apostólica enquanto? continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo, graças àqueles que lhes sucedem no ofício pastoral: o Colégio dos Bispos, assistido pelos presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro, Pastor supremo da Igreja?. Para suceder aos Apóstolos na missão pastoral é necessário o sacramento da Ordem, graças a uma série ininterrupta, desde as origens, de Ordenações episcopais válidas. Esta sucessão é essencial, para que exista a Igreja em sentido próprio e pleno."
(Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA)
Diác. Agnaldo Bueno
http://www.veritatis.com.br
quinta-feira, maio 06, 2010
Aumenta a 1.166 bilhão o número de católicos no mundo
A Livraria Editora Vaticano acaba de publicar uma nova edição do Anuário Estatístico da Igreja, no qual se recolhem dados estatísticos entre os quais consta que no ano 2008 os católicos do mundo chegaram a ser 1.166 bilhão.
O anuário faz um balanço entre o ano 2000 e 2008. Ao longo destes nove anos, a presença de católicos no mundo passou que 1.045 no ano 2000 a 1.166 bilhão em 2008, com uma variação relativa de 11,54 por cento.
Lendo os dados de forma diferenciada se observa que na África se registra um aumento de 33 por cento, enquanto na Europa a situação se mantém substancialmente estável (+ 1,17 por cento); na Ásia o aumento é de 15,61 por cento, na Oceania +11,39) e na América + 10,93.
A Livraria Editora Vaticano acaba de publicar uma nova edição do Anuário Estatístico da Igreja, no qual se recolhem dados estatísticos entre os quais consta que no ano 2008 os católicos do mundo chegaram a ser 1.166 bilhão.
O anuário faz um balanço entre o ano 2000 e 2008. Ao longo destes nove anos, a presença de católicos no mundo passou que 1.045 no ano 2000 a 1.166 bilhão em 2008, com uma variação relativa de 11,54 por cento.
Lendo os dados de forma diferenciada se observa que na África se registra um aumento de 33 por cento, enquanto na Europa a situação se mantém substancialmente estável (+ 1,17 por cento); na Ásia o aumento é de 15,61 por cento, na Oceania +11,39) e na América + 10,93.
Não obstante, os católicos europeus passaram de 26,81 por cento em 2000 a 24,31 por cento em 2008. Na América e Oceania os números se mantêm estáveis e na Ásia aumentam ligeiramente.
Já o número de bispos no mundo passou-se de 4 541 em 2000 a 5 002 em 2008, com um aumento de 10,15 por cento.
A população sacerdotal, tanto diocesana como religiosa, mostra um ligeiro crescimento ao longo destes nove anos (com um aumento de 0,98 por cento em nível mundial), passando de 405 178 em 2000 a 409 166 em 2008. Se na África e Ásia estas cifras aumentam (respectivamente 33,1 e 23,8 por cento), na América o número de padres se mantém estável, enquanto na Europa e Oceania diminui um 7 e 4 por cento.
Os sacerdotes diocesanos aumentam 3,10 por cento, passando de 265 781 em 2000 a 274 007 em 2008. Em contraste, os sacerdotes religiosos se encontram em constante diminuição (-3,04 por cento), chegando a ser 135 159 em 2008. Os sacerdotes diminuem claramente na Europa: se em 2000 os sacerdotes europeus representavam mais de 51 por cento do total mundial, em 2008 decrescem aos 47 por cento.
Entretanto, se na Ásia e África juntas supunham em 2000 17,5 por cento do total de padres, em 2008 a percentagem era de 21,9 por cento. América aumentou ligeiramente sua percentagem chegando a aproximadamente 30 por cento.
Quanto aos religiosos não-sacerdotes, se em 2000 eram 55 057, em 2008 desceram a 54 641. Comparando os dados como continentes, na Europa se percebe uma nítida diminuição (-16,57 por cento) e na Oceania (-22,06 por cento), mantendo-se estavelmente na América e aumentando na Ásia (+32,00 por cento) e na África (+10,47 por cento).
As religiosas são quase o dobro que os sacerdotes e 14 vezes os religiosos, mas atualmente estão diminuindo. Os seus números passaram de 800 000 em 2000 a 740 000 em 2008.
Já o número de bispos no mundo passou-se de 4 541 em 2000 a 5 002 em 2008, com um aumento de 10,15 por cento.
A população sacerdotal, tanto diocesana como religiosa, mostra um ligeiro crescimento ao longo destes nove anos (com um aumento de 0,98 por cento em nível mundial), passando de 405 178 em 2000 a 409 166 em 2008. Se na África e Ásia estas cifras aumentam (respectivamente 33,1 e 23,8 por cento), na América o número de padres se mantém estável, enquanto na Europa e Oceania diminui um 7 e 4 por cento.
Os sacerdotes diocesanos aumentam 3,10 por cento, passando de 265 781 em 2000 a 274 007 em 2008. Em contraste, os sacerdotes religiosos se encontram em constante diminuição (-3,04 por cento), chegando a ser 135 159 em 2008. Os sacerdotes diminuem claramente na Europa: se em 2000 os sacerdotes europeus representavam mais de 51 por cento do total mundial, em 2008 decrescem aos 47 por cento.
Entretanto, se na Ásia e África juntas supunham em 2000 17,5 por cento do total de padres, em 2008 a percentagem era de 21,9 por cento. América aumentou ligeiramente sua percentagem chegando a aproximadamente 30 por cento.
Quanto aos religiosos não-sacerdotes, se em 2000 eram 55 057, em 2008 desceram a 54 641. Comparando os dados como continentes, na Europa se percebe uma nítida diminuição (-16,57 por cento) e na Oceania (-22,06 por cento), mantendo-se estavelmente na América e aumentando na Ásia (+32,00 por cento) e na África (+10,47 por cento).
As religiosas são quase o dobro que os sacerdotes e 14 vezes os religiosos, mas atualmente estão diminuindo. Os seus números passaram de 800 000 em 2000 a 740 000 em 2008.
Quanto à sua distribuição geográfica, 41 por cento reside na Europa enquanto na América vive 27,47 por cento, na Ásia 21,77 por cento e na Oceania 1,28 por cento. Em termos gerais, as religiosas aumentaram nos continentes mais dinâmicos, África (+21 por cento) e Ásia (+16 por cento).
O Anuário Estatístico da Igreja também recolhe a evolução do número de estudantes de filosofia e de teologia nos seminários diocesanos e religiosos. Em nível global eles aumentaram, passando de 110 583 em 2000 a mais de 117 024 em 2008. Enquanto na África e na Ásia os candidatos ao sacerdócio aumentam, na Europa o número diminui.
O Anuário Estatístico da Igreja também recolhe a evolução do número de estudantes de filosofia e de teologia nos seminários diocesanos e religiosos. Em nível global eles aumentaram, passando de 110 583 em 2000 a mais de 117 024 em 2008. Enquanto na África e na Ásia os candidatos ao sacerdócio aumentam, na Europa o número diminui.
Diác. Agnaldo Bueno
Fonte: ACI Digital
Fonte: ACI Digital
domingo, maio 02, 2010
Transcrito do Livro Os Mistérios de Maria, Página 48, de Antônio Cardigos, Editora Rei dos Livros:
O rosto da Mãe Corria-se a volta à Itália em bicicleta. Na etapa da montanha, os ciclistas escalavam o monte com muita dificuldade. De repente, Bartali saiu do pelotão e, pedalando, pedalando, mantém a fuga e chega isolado a cortar a meta.Fazem-se muitas perguntas, inúmeros comentários sobre a proeza.
O próprio Bartali acabou por explicar o sucesso: Foi muito simples, estava cansado, como todos os meus companheiros. Levantei então a cabeça e olhando a linha do horizonte, divisei a saliência de uma pedra que parecia desenhar o rosto de minha mãe. Veio-me à cabeça a sua preocupação pelos meus irmãos mais novos. Eles precisavam que eu ganhasse aquela etapa. O prêmio dos Alpes era muito importante para lhes pagar os estudos.
Foi como se eu tivesse tomado uma injeção de energia. Se soubessem como as minhas pernas começaram a pedalar?! Vamos, tenho que ganhar! disse para comigo próprio.Quando cortei a meta no meio dos aplausos, senti que aquela etapa tinha sido ganha pela minha mãe.Se ganhamos o Céu, é a nossa mãe do Céu que o ganha para nós.
Não o ganhamos sem Ela. Ela puxa-nos para cima, e tem pressa de que o ganhemos. Nas várias etapas da nossa vida, sobretudo se são de montanha, reconheçamos o rosto de Maria, nossa mãe e causa da nossa esperança. Digamos-lhe muitas vezes, ao longo do dia: Minha Mãe, minha confiança.
Diác. Agnaldo Bueno
http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/texto055.shtmlsábado, maio 01, 2010
Iniciando o mês de Maio, mês de Maria
O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria. Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, meditações e reflexões, tendo como foco Nossa Senhora.
AVE MARIA
A mais popular dentre as orações marianas, a Ave Maria tem o seu texto dividido em três partes: a primeira corresponde à saudação do anjo Gabriel à Maria, por ocasião da Anunciação de Jesus. A segunda, traduz a saudação de Isabel, quando visitada por Nossa Senhora. E a última, acrescentada pela Igreja, como forma de afirmação da devoção mariana.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém
Diác. Agnaldo Bueno
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