SÃO BENTO
Hoje a Igreja está celebrando a memória de São Bento. O Patriarca dos Monges do Ocidente, nasceu por volta do ano 480 na província de Núrsia - Itália, era de uma família de alta nobreza e com uma sólida formação familiar cristã, mas renunciou os estudos superiores, escandalizado com a vida imoral que encontrou em Roma. Seu lema "ora et labora" ("reza e trabalha"), não perdeu ainda hoje a sua importância e eficácia como desafio e modelo de santidade perfeita. Durante a vida, construiu mosteiros, curou doentes, ressuscitou mortos, enfrentou tiranos e fundou a Ordem Beneditina. Iluminado por tantas graças, Bento tinha o Dom da profecia. Era sua capacidade de anunciar, com indiscutível precisão, acontecimentos futuros. A graça da compunção e o Dom das lágrimas fazia de bento um homem compassivo e profundamente orante. Como que associado ao Dom da profecia, as lágrimas lhe desciam os olhos diante das revelações que Deus o permitia receber. De sua morte, sabe-se que morreu consciente, pois sabia a hora de sua chamada e, inclusive seis dias antes, mandou preparar o seu túmulo. Doente e com o corpo abatido pelas severas penitências, dirigiu-se à Celebração Eucarística, comungou e, morreu de pé, sustentado por seus discípulos (isso por volta do ano 543). Mesmo depois de morto ainda realizou, por meio de seus filhos espirituais, uma obra civilizadora e evangelizadora colossal. O Papa Pio XII chamou-lhe, a justo título, Pai da Europa.
São Bento servia-se do sinal da cruz para fazer milagres e vencer as tentações. Daí, veio o costume muito antigo, de representá-lo com uma cruz na mão. São Bento, rogai por nós!
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