“O Conselho evangélico da obediência, assumido com espírito de fé e amor no seguimento de Cristo obediente até à morte, obriga à submissão da vontade aos legítimos Superiores, que fazem as vezes de Deus quando ordenam de acordo com as próprias constituições”.
Cânon 601
“Jesus mesmo é aquele que o Pai consagrou e enviou de maneira eminente”. (cf. Jp.10,36)
“Cristo, «subsistindo na natureza de Deus, não julgou o ser igual a Deus um bem a que não devesse nunca renunciar; mas despojou-se a si mesmo, tomando a natureza de servo e tornando-se semelhante aos homens; e, reconhecido como homem por todo o seu exterior, humilhou-se, fazendo-se obediente até à morte e à morte de cruz»”. (PDV - 71)
“Este cânon especifica que a obediência evangélica obriga a submeter a vontade aos superiores legítimos, como representantes de Deus, quando mandam segundo as constituições.
É uma resposta ao individualismo que destrói a comunhão entre os homens. No entanto, há a obrigação de obedecer somente quando os legítimos superiores mandam de acordo com as constituições. Em caso contrário, o súdito tem a obrigação de desobedecer”. (Ibid)
«Assim como pela desobediência de um só homem todos foram constituídos pecadores, assim também, pela obediência de um só todos serão constituídos justos». (Rom 5, 19)
“O conselho evangélico da obediência é o chamamento que promana desta obediência de Cristo «até à morte». Os que acolhem tal chamamento, expresso pela palavra «segue-me», decidem-se — como diz o Concilio Vaticano II — a seguir Cristo, «que redimiu e santificou os homens pela sua obediência até à morte de Cruz». (Perfectae Caritatis ) Ao porem em prática o conselho evangélico da obediência, eles atingem a essência profunda de toda a economia da Redenção. Ao cumprirem este conselho, demonstram o desejo de obter uma participação especial na obediência daquele «um só», por cuja obediência «todos serão constituídos justos”.
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